Endócrino: DM e Obesidade Flashcards

1
Q

Neurônios são dependentes de insulina?

A

Não.

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2
Q

Diante de um déficit extremo de glicose, qual o “combustível” alternativo dos neurônios?

A

Corpos cetônicos

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3
Q

O que é glicogenogênese?

A

Síntese de Glicogênio hepático e muscular com a glicose que não é utilizada na glicólise.

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4
Q

Como é feito o anabolismo dos lipídeos?

A

Excesso de glicose no hepatócito, leva a formação de ácidos graxos (Lipogênese), que são transportados aos adipócitos e se tornam triglicerídeos (esterificação)

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5
Q

O que é a gliconeogênese?

A

Síntese hepática de glicose a partir dos catabolismo de vários tecidos: lactato dos músculos, glicerol do adiposo, proteólise celular

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6
Q

Quando ocorre a gliconeogênese?

A

Na medida em que o glicogênio hepático se esgota

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7
Q

Como ocorre o catabolismo dos lipídeos?

A

Os TG são clivados, liberando ácidos graxos livres (lipólise).
Os ácidos graxos se tornam os principais substratos energéticos para a maioria das células do corpo, em especial miócitos (beta oxidação).
Se liberação excessiva = uma parte será aproveitada para produção de corpos cetônicos

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8
Q

Principais anticorpos encontrados no DM1?

A

Anti-ilhota (ICA) = 80%
Anti-GAD = 70%
Anti-IA-2 = 60%

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9
Q

Dois fatores que causam a hiperglicemia na DM2:

A

Resistência à insulina e Déficit secretório das células beta

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10
Q

Qual é o marcador laboratorial da destruição completa das ilhotas pancreáticas?

A

Peptídeo C indetectável ou < 0,1 ng/dl

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11
Q

O que é o Peptídeo C?

A

Molécula que liga as cadeias A e B de pró-insulina.

É clivado na liberação de insulina e liberado junto com a mesma.

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12
Q

O que é metabolismo intermediário?

A

Síntese e degradação de macromoléculas (anabolismo e catabolismo)

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13
Q

O que causa a DM gestacional?

A

Hormónio lactogênio placentário (aumenta resistência à insulina)

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14
Q

No estado interprandial predomina o ….. ?

A

CATABOLISMO

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15
Q

Critérios diagnósticos para DM:

A
Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl (8 horas)
ou
TOTG 75g - 2h ≥ 200mg/dl
Ou
HbA1c ≥ 6,5%
(Dois testes anormais na mesma amostra ou em duas amostras diferentes)
Ou
Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dl + sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, perda de peso)
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16
Q

Condições que podem diminuir “falsamente” o valor a HbA1c:

A

Anemia hemolítica
Estados hemorrágicos
Hipervitaminoses C e E

(diminuem sobrevida das hemácias)

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17
Q

Condições que podem aumentar “falsamente” o valor da HbA1c:

A
Anemia carencial (ferro, B12, folato)
Gravidez tardia (deficiência de ferro)
Aumento de triglicerídeos, Bilirrubinas e ureia
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18
Q

Se o resultado for discrepante entre os testes (diagnóstico) ?

A

Repetir o de maior valor,
Alterado = DM
Normal = repetir em 3-6 meses

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19
Q

Se o primeiro exame vier alterado (ex:glicemia de jejum) e o segundo não ?

A

Reavaliar em 3-6 meses

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20
Q

Critérios para risco aumentado de diabetes (Pré-diabetes):

A
  • Glicemia de jejum 100-125 mg/dl
  • TOTG 75g (2h) 140-199 mg/dl
  • HbA1c 5,7-6,4 %
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21
Q

Rastreio para DM

A

3 em 3 anos
Pct com IMC ≥ 25 + fator de risco
OU
Idade ≥ 45 anos

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22
Q

Alvo do tratamento de DM:

A

HbA1c <7% (idoso 8%)
Glicemia capilar pré-prandial 80-130 mg/dl (DM1)
Glicemia capilar pós-prandial <180 mg/dl (DM1)

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23
Q

Como tratar o paciente pré-diabético?

A

Mudança no estilo de vida (dieta, atividade física, cessar tabagismo)

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24
Q

Qual anti-hipertensivo de escolha no paciente com DM2?

A

Sem albuminúria: IECA, BRA, tiazídicos e BCC

Com albuminúria: IECA e BRA (nefroproteção)

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25
Por que os betabloqueadores podem dificultar o controle glicêmico na DM2?
Pois bloqueiam os receptores B1- adrenérgicos das ilhotas pancreáticas, reduzindo a secreção de insulina
26
Por que os betabloqueadores associados à sulfonilureias podem contribuir para hipoglicemia no DM?
Pois bloqueiam os receptores B2-adrenérgicos que promovem gliconeogênese nos hepatócitos
27
Quais são as duas fases de secreção endógena de insulina?
1ª fase - pico pós-prandial | 2ª fase - pico basal
28
Qual a importância da insulina basal?
Evitar gliconegogênese e a cetose de jejum
29
Quais são as insulinas ultrarrápidas?
Asparte, Lispro, e Glulisina | início 5 min; pico 1 hora; duração 4 horas
30
Qual é a insulina de ação intermediária? "lenta"
insulina NPH | início 2hrs; pico 6 hrs; duração 12 hrs
31
Quais São as insulinas de longa duração (lentas)?
``` Glargina 100 (início 2 hrs e duração 24hrs) - SEM PICO Detemir ```
32
insulinas de ação ultralongas?
Glargina 300 | Degludeca
33
Em que momento deve ser aplicada a insulina regular?
30 minutos antes das refeições (para que o pico coincida com a absorção do alimento)
34
Tratamento do DM1:
Insulinoterapia 0,5-1,0 UI/kg/dia | pós-prandial e basal
35
Por que a Glargina pode ser usada em qualquer horário?
Porque ela não faz pico
36
Como é feito o esquema de insulinoterapia intensivo clássico? (múltiplas doses)
- Insulina 0,5-1,0 UI/kg/dia - 1/2 dose rápida + 1/2 dose lenta - 1x Glargina ou 2x NPH (12/12) Lispro/aspart na hora da refeição ou Regular 30 min antes (6 hrs café da manhã; 12 hrs almoço; 18 hrs jantar)
37
Como é feito o esquema de duas aplicações de insulina? (pico e duração)
insulina 0.5-1,0 UI/kg/dia 2/3 total = 70% NPH + 30% Regular (café da manhã 6h) 1/3 total = 50% NPH + 50% Regular (jantar 18h)
38
Como é feito o controle glicêmico no esquema de duas aplicações de insulina?
1- Pré-café = NPH da noite (18h) 2- Pré-almoço = Regular da manhã (6h) 3- Pré-jantar = NPH da manhã (6h) 4- Pré-sono = Regular da noite (18h)
39
Qual é o alvo glicêmico em pacientes com doenças graves (ex: UTI)?
140-180 mg/dl | citocinas pró-inflamatórias aumentam a resitência à insulina
40
Quais os fatores prejudiciais da hiperglicemia no paciente hospitalizado?
Maior risco de infecção, baixa cicatrização, distúrbios HE, e maior mortalidade
41
O que é o fenômeno do alvorecer?
Fenômeno fisiológico relacionado ao pico circadiano de hormônios contra-insulínicos, tornando a manhã desprotegida.
42
Qual a conduta no fenômeno do alvorecer?
Atrasar a dose de NPH, para atingir um pico mais tardio
43
O que é o efeito Somogy?
É um fenômeno fisiológico relacionado à hiperglicemia em rebote à hipoglicemia da madrugada (causada pelo pico da NPH da noite)
44
Qual a conduta no Efeito Somogy?
Diminuir NPH noturna ou lanchar à noite
45
Quais são os 5 grupos principais de medicamentos antidiabéticos?
- Drogas que reduzem resistência à insulina - Drogas que estimulam a secreção de insulia - Drogas que reduzem a absorção intestinal de glicose - Drogas incretinomiméticas - Drogas que levam à glicosúria (SGLT2i)
46
Qual o mecanismo de ação das biguanidas?
Aumento de ação da insulina no hepatócito, bloqueando glicogenólise e gliconeogênese
47
Quando evitar as biguanidas?
Insuficiência renal ou hepática | metabolismo hepático e excreção renal
48
Principais efeitos adversos das biguanidas?
intolerância gástrica e acidose lática (raro) | Queda de vitamina B12
49
Contraindicações formais ao uso da metformina (biguanida)
- Creatinina > 1,5 homens >1,4 mulheres - TFG <30 ml/min - ICC - Outras hepatopatias - Instabilidade hemodinâmica
50
Mecanismo de ação das Glitazonas?
Aumenta efeito insulínico na captação e utilização da glicose, principalmente no mùsculo
51
Desvantagens das glitazonas?
Ganho de peso Retenção hidrossalina Aumento no risco de fraturas
52
Contraindicação das glitazonas?
``` ICC grave (III e IV de NYHA) Insuficiência hepática ```
53
Por que as biguanidas promovem redução de peso?
Pois não estimulam a secreção de insulina e por pequeno efeito anorexígeno
54
Quais são medicações que reduzem a resistência à insulina?
Biguanidas (Metformina) | Glitazonas (pioglitazona)
55
Quais são as medicações que aumentam a secreção de insulina?
Sulfonilureias (Glibenclamida; Glicazida) | Glinidas (Repaglinida; Nateglinida)
56
Medicações que reduzem a absorção intestinal de glicose?
Acarbose
57
Medicações incretinomiméticas?
Inibidores da DPP4 (Gliptinas) | Análogos do GLP-1 (Liraglutida; exenatida)
58
Medicações que reduzem reabsorção tubular de glicose?
Inibidores do SGLT1 - glifozinas (Dapaglifozina; Empaglifozina)
59
Quais são os efeitos adversos da sulfonilureia?
Ganho de peso (efeito anabólico da insulina) e hipoglicemia iatrogênica
60
Efeito adverso das glinidas?
Hipoglicemia iatrogênica em pacientes que vão ficar em jejum
61
Diferença de mecanismos da sulfonilureia e das glinidas?
- Sulfinilureias = aumentam secreção BASAL | - Glinidas = aumentam pico rápido de insulina PÓS-PRANDIAL
62
Mecanismo de ação da acarbose?
Inibe alfaglucosidade, impedindo digestao dos carboidratos em monossacarídeos, retardando sua absorção. Reduz hiperglicemia pós-prandial.
63
Efetos adversos da acarbose?
Diarreia e flatulência
64
Vantagem do GLP-1?
Perda de peso (supressão do apetite devido a retardo no esvaziamento gástrico)
65
Drogas que trazem benefício cardiovascular?
Metformina Liraglutida Empaglifozina
66
Mecanismo de ação dos incretinomiméticos:
Aumentam secreção de insulina apenas quando a glicose é absorvida a partir de uma refeição.
67
Efeitos adversos dos SGLT2i?
Candidíase, ITU, piúria
68
Por que não se deve usar sulfonilureias em pacientes com insuficiência renal?
Pois possui eliminação renal, fazendo com que a medicação seja eliminada mais lentamente, aumentando risco de hipoglicemia
69
Vantagens dos SGLT2i?
Perda de peso Redução da PA Baixa incidência de hipoglicemia (Benefícios cardiovascular e renal)
70
Como os SGLT2i agem na HAS?
Através na diminuição da reabaorção tubular de glicose, aumentando a glicosúria e funcionado como "diurético"
71
Medicação de primeira escolha no DM2?
Metformina
72
Se após o início do tratamento com metformina, e avaliação após 3-6 meses com HbA1c >7%, qual o próximo passo?
Associar 2°/3° droga
73
Se após o uso de 3 drogas, a glicemia ainda não está controlada no DM2, qual a conduta? (HbA1c >7%)l
``` Insulina basal: NPH noturna (bed time) Progredindo para NPH 2x / Regular 3x (ao dia) ```
74
Quando iniciar o tratamento de DM2 com insulina?
``` Glicemia de jejum >= 300 HbA1c > 10% Gravidez Estresse (cirurgia, infecção) Doença hepática ou renal avançada ```
75
Não usar metformina quando ClCr menor que...?
30
76
Quando são contraindicados os análogos de GLP1 e SGLTi?
Quando ClCr < 20-30 ml/min
77
Qual o principal fator desencadeante de crises hiperglicêmicas?
Infecção
78
Fisiopatologia da CAD?
Ausência de insulina levando a um aumento exagerado do estado catabólico. Lipólise leva a um aumento de ácidos graxos na circulação, que serão transformados em corpos cetônicos Além disso, a neoglicogenese leva a hiperglicemia.
79
Quais as consequências deletérias da CAD?
Aumento da osmolaridade Espoliação hidroeletrolítica Acidose metabólica (anion-gap elevado)
80
Manifestações clínicas da CAD?
- Sintomas GI (dor abdominal, náusea, vômito) - Dispneia (hiperventila p compensar acidose - kussmaul) - Rebaixamento de consciência (desidratação neuronal) - Poliúria, polidpsia, emagrecimento, desidratação - Hálito cetônico (nem sempre)
81
Diagnóstico de CAD?
Glicemia > 250 mg/dL Cetonúria (3+/4+) ou cetonemia pH < 7,30 e HCO3 < 15 mEq/L
82
Tratamento da CAD?
"VIP" Volume Insulinoterapia Potássio
83
Como é feita a reposição de volume na CAD?
1 litro de SF 0,9% na primeira hora ou 15-20ml/kg se criança Manter SF 0,9% se Na baixo Manter SF 0,45% se Na normal ou alto
84
Insulinoterapia na CAD?
- 0,1 UI/kg em bolus + 0,1 UI/kg/h - Objetivo reduzir glicemia 50-75 mg/dL/h evitando edema celular com queda brusca de osmolaridade - Após alcançar 250 mg/dL, associar 50% de SG 5% + 50% de SF 0,9% (Ver potássio antes)
85
Como é feita a reposição de potássio na CAD?
K > 5,2 não repor K 3,3-5,2 20-30 mEq/L (01 amp KCl no soro) K < 3,3 repor K e ADIAR INSULINA (AVALIAR A CADA 2 HORAS)
86
Quando consideramos a CAD compensada?
pH > 7,30 HCO3 > 18 Glicemia < 200
87
Por que não suspender a insulina ao compensar a glicemia na CAD?
Porque a glicemia compensa antes que a acidose. Provavelmente o paciente ainda estará em acidose
88
Complicações na CAD?
- Trombose (desidratação e inflamação) - Edema cerebral (volume x insulina - diminui osmolaridade plasmática rapidamente) - Hipocalemia grave (insulina estimula entrada de potássio na célula) - Mucormicose (ou zogomicose)
89
Tto da mucormicose ?
Anfotericina B + debridamento cirúrgico
90
Quais fatores favorecem a saída de potássio da célula na CAD?
Queda do pH Queda dos níveis de insulina Aumento da osmolaridade
91
Como é calculado o ânion-gap?
AG= Na - Cl - HCO3 | Valor médio é 10
92
Porque o ânion-gap está elevado na CAD?
Devido aos cetoânions (acetoacetato e beta-hidroxibutirato) AG vai refletir indiretamente a cetonemia
93
Quais são os "paradoxos eletrolíticos" na CAD?
1- potássio e fosfato séricos não refletem as perdas corporais (encontram-se normais ou ligeiramente aumentados, embora as células estejam depletadas) - desfeito com adm de insulina (importante repor K junto) 2- presença de hiponatremia com hiperosmolaridade (dilui o sódio plasmático) Deve ser calculado o sódio corrigido (cai 1,6 para cada 100mg/dl na glicemia)
94
Por que o DM2 não costuma fazer cetose?
Pois ainda produz insulina (maioria) impedindo a ação exagerada dos hormônios contra-insulínicos
95
Quais são as consequências deletérias do EHH?
Hiperosmolaridade (glicemia>600) | Espoliação hidroeletrolítica
96
Diagnóstico de EHH:
``` Hiperglicemia extrema (>600) Hiperosmolaridade acentuada (>320) Ausência de acidose e cetose importantes (pH > 7,30, HCO3 > 18 mEq/L, cetonúria < +2) ```
97
Cálculo da osmolaridade efetiva?
Osm = 2 x Na + Gli / 18 | Normal é até 295 Acima de 320 pode entrar em coma (desidratação dos neurônios)
98
Tratamento do EHH?
VIP Volume Insulina Potássio
99
Faixa etária mais acometica pelo EHH?
Idosos (maioria com comorbidades, sequela de ave, etc)
100
Clínica de EHH?
``` Apenas em DM2 Sintomas da doença de base Rebaixamento do nível de consciência Podem estar oligúricos (já perderam tanto líquido) Sem sintomas GI e sem taquidispneia ```
101
Fisiopatologia do EHH:
Paciente em hiperglicemia, com ingesta insuficiente de fluidos, permitindo que a osmolaridade aumente a tal ponto, que causa desorientação, dificultando ainda mais a ingesta de água. ("Ciclo vicioso")
102
Como a nefropatia diabética contribui para quadros de hipoglicemia?
Prejuízo na depuração de insulina (feita pelos rins), aumentando sua ação.
103
Diagnóstico de hipoglicemia?
Tríade de Whiple Glicemia < 54 Sintomas (adrenétgicos e neuroglicopênicos) Reversão com glicose
104
Tratamento hospitalar da hipoglicemia?
Glicose hipertônica 50% 20g EV (04 ampolas)
105
Quais são as complicações microvasculares do DM?
Retinopatia Nefropatia Neuropatia
106
Tipos de nefropatia diabética?
- Excreção de albumina moderadamente aumentada (MICROALBUMINÚRIA) - Excreção muito aumentada (MACROALBUMINÚRIA)
107
Rastreamento de complicações microvasculares no DM?
A partir de 5 anos do diagnóstico em DM1 | No momento do diagnóstico em DM2
108
Periodicidade de rastreamento de retinopatia diabetica?
Fundoscopia anual
109
Fases da retinopatia diabética não proliferativa:
- PRECOCE = fraqueza dos vasos e aumento da permeabilidade vascular com edema retiniano: microaneurismas (pontos vermelhos); exaudatos "duros" (nódulos amarelados) ``` - AVANÇADA = isquemia retiniana localizada: Hemorragia em chama de vela Manchas algodonosas (maculas brancas - microinfartos retinianos) Veias tortuosas ("em rosário") ```
110
Características da Retinopatia diabética proliferativa:
Forma mais grave, com isquemia de grande massa do tecido retiniano. Hipóxia levando a liberação de fatores angiogênicos (IGF-1 E VEGF), levando a formação de NEOVASOS
111
Qual o problema causado pelos neovasos na RDP?
Nascem na camada superficial da retina e infiltram o corpo vítreo, provocando aderências vitreorretinianas, podendo causar: - Hemorragia vítrea - Descolamento tracional da retina (Pode haver perda súbita da visão)
112
Como é feito o rastreamento da nefropatia diabética?
Pesquisa de excreção urinária de albumina através da relação albumina/creatinina. Anualmente quando positivo. Normal < 30mg/g Aumentada >= 30mg/g
113
Na nefropatia diabética, a lesão glomerular típica consiste em:
Glomeruloesclerose
114
Evolução da negropatia diabética:
Hiperglicemia - hiperfiltração glomerular (ClCr > 120) - hipertrofia glomerular e tubular - AUMENTO DOS RINS
115
Medicações para controle de PA e albuminúria?
Levemente aumentada (30-299 - antiga microalbuminúria = IECA E BRA ``` Muito aumentada (>=300 - antiga macroalbuminúria) Controlar PA = IECA E BRA Terapia anti hipertensiva combinada (tiazídicos ClCr > 30; Alça ClCr < 30; BCC; B-Bloqueadores) ```
116
Síndrome do hipoaldosteronismo hiporreninêmico:
Degeneração do aparelho justaglomerular (secreta renina)= | Hipercalemia desproporcional à creatinina sérica + discreta acidose metabólica hiperclorêmica
117
Como é feito o rastreamento da polineuropatia distal simétrica?
Avaliação de sensibilidades (dolorosa, térmica, vibratória, tátil) Pesquisa de reflexos tendinisos (aquileu, patelar, tricipital)
118
Como é feito o rastreamento da neuropatia autonômica?
Medir PA em decúbito e ortostase (queda da PAS >= 20 em ortostase) FC de repouso (acima de 100 é sugestivo de disautonomia)
119
Polineuropatia distal simétrica (mais comum), características:
``` (sensitivas - luvas/botas) DOR PARESTESIAS HIPOESTESIA DISESTESIA (sensação desagradável) CÃIBRAS QUEDAS ``` (Motoras) FRAQUEZA ATROFIA MARCHA ATÁXICA
120
Neuropatia Autonômica, principais formas:
- CV (hipotensão postural, síncope, taquicardia, etc) - GI (gastronoaresia com sensação de dispepsia, diarreia, constipação, incontinência fecal) - GU (bexiga neurogênica; impotência, etc) - Outros (pele seca, prurido, hiper-idrose)
121
Tratamento da dor neuropática:
Anticonvulsivante (Pregabalina) Inibidor duplo (Duloxetina) Tríciclicos (nortriptilina, amitriptilina)
122
Tratamento da disautonomia CV?
Evitar alteraçoes bruscas na postura Meia compressiva Cabeceira elevada Fludrocortisona (0,1-0,4 mg/dia)
123
Tratamento da disautonimia GI
Pró-cinéticos e antieméticos (metoclopramida, bromoprida, domperidona)
124
Tratamento da disautonomia genitourinária?
- Esvaziamento vesical programado (exercícios) - Antibióticos nas infecções + prevenção com cloridrato de betanecol caso haja volume residual significativo (>=100ml) - inibidor da fosfodiesterase (disfunção erétil)
125
Menino 10a suspeita de CAD no pronto socorro, quais exames pedir?
Exame de urina Glicemia Gasometria arterial
126
Tto EHH, a insulina e o HCO3 devem ser utilizados quando:
K> 3,3 e pH < 6,9
127
Na CAD, o primeiro passo mais importante é :
Reposição de fluidos EV
128
Qual vitamina deve ser dosada em pacientes que usam Metformina a longo prazo?
Vitamina B12
129
Quando deve ser suspenso a insulina EV no tto da CAD?
Após reinício da ingesta oral, e início do esquema de costuma (SC), mantendo os dois em média por 2 horas