Elizabeth Kubler-Ross: Flashcards

1
Q

__________ da Tanatologia;
Nasceu em 1926, na Suíça;
Primeira de trigêmeas;
Desde pequena queria ser médica;

A

Mãe

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2
Q

Tinha o sonho de ________ da população pobre da Índia;

1ª vivência com doença e hospitalização: Pneumonia e Pleurisia.

Ninguém falava com ela, a tratavam como uma coisa, todos muito ocupados. Faleceu a menina do leito ao lado;

A morte que marcou a infância foi a de um vizinho que morreu em casa;

1944, trabalhou com refugiados que chegavam da 2ª guerra;

A

cuidar

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3
Q

Foi para a Polônia, encontrou pessoas vivendo como animais nas ruínas. Em alguns casos só restava oferecer um _______ e a presença física (cuidados com os gravemente enfermos no trabalho futuro);

Foi conhecer os campos de concentração, Dachau e Maidanek, viu os desenhos de borboleta (passaria a ser o símbolo da vida após morte);

Quase morreu com suspeita de febre tifóide;

1951, aos 25 anos, ingressou na Faculdade de Medicina;

1957, Formou-se em medicina;

A

abraço

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4
Q

1958, casou com o médico americano, Emanuel Ross e tornou-se a senhora Kubler-Ross;

O cunhado adoeceu: Aprendeu que nunca devemos ignorar um pedido urgente de um paciente gravemente enfermo, sob o risco de nunca mais vê-lo.

Pediatria, residência ________;

Psiquiatria, residência médica. “Depósito para pessoas marginalizadas e perturbadas”.

A

médica

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5
Q

A função de Elizabeth era anotar as reações dos pacientes após a utilização de drogas psicotrópicas. Não havia atividades planejadas e os pacientes eram torporosos;

Afirmava não entender de psiquiatria, mas entendia muito bem de pessoas vivendo em situações limite;

Passa a tratar os paciente com _________ e contato;

É mãe em 1960;

Percebe que os pacientes moribundos eram tratados da mesma maneira que os psicóticos, abandonados à própria sorte, sedados até a morte.

A

carinho

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6
Q

Sentava ao lado desses pacientes para escutá-los, e assim percebeu que eles gostavam de toques e da proximidade física.
Ficou impressionada por perceber que a maioria deles sabiam que iriam morrer, mesmo que ninguém tivesse lhes falado;

Encontro com a faxineira do hospital e sua maneira de lidar com a morte, o que não acontecia com a maioria dos profissionais;

Ela podia falar da ______ porque a conhecia muito bem.

A

morte

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7
Q

Foi promovida a assistente. “Professores podem surgir nos mais incríveis disfarces.”;

Seu pai adoece e a chama, diz que quer morrer em casa;

Década de 60: planejou os cursos de workshops Sobre a Morte e o Morrer, que se tornou sua marca registrada. Ela foi substituir um colega que ministrava os seminários de psiquiatria;

Escolheu o tema da morte justificando que se tratava de uma questão _________;

A

universal

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8
Q

1ª palestra: menina de 16 anos com leucemia foi sua inspiração;

2ª gravidez. Quase morre;

Os workshops reuniam estudantes e teólogos;

1969 é convidada a escrever o livro Sobre a morte e o morrer;

Elizabeth continuou então, buscando descobrir o que as pessoas sentiam no momento da morte;

Acreditava que a morte era um momento de _______ e passou a pesquisar sobre a vida após a morte;

A

transição

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9
Q

Em 1973 os workshops continuavam a acontecer.

Aos 46 anos era conhecida internacionalmente e recebia mais de 1.000 cartas por mês.

Em 1974, lança o livro Morte -Estágio final da evolução;

Nesse momento, ela já tinha mais de 2.000 depoimentos sobre experiência de vida após morte;

Em 1983, ocorre uma reviravolta nos seminários.

Elizabeth recebeu carta de uma pessoa que tinha uma criança de três anos morrendo de Aids, e que procurava desesperadamente um lugar para que seu filho pudesse ser cuidado.

Observando que esta situação estava se tornando muito comum, pensou em montar um ______ para crianças com Aids, na Virgínia;

A

hospice

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10
Q

Comunidade de Monterrey - discutiam o fato de que essas crianças realmente necessitavam de cuidados, mas não queriam que fosse lá.

Em 1994, ocorreu uma nova tragédia: seu centro de trabalho pegou fogo, e as chamas consumiram pedaços da sua história tão importantes. Teve, então, que trabalhar o ________ e a separação.

Em 1997, escreve o livro A roda da vida, Elizabeth gostaria de se “formar’; estar “graduada’; ter aprendido o que esta vida lhe reservara, e morrer, em paz. Mas sabia também que devia aceitar esses momentos de sofrimento como aprendizagem, não ficando, ressentida, amargurada ou com raiva.

Sofre dois AVCs;

1990: fundou o Elizabeth Kubler-Ross Center;

Expande os seminários;

“A morte é uma experiência maravilhosa e positiva, mas o processo de morrer quando é prolongado como o meu, é um pesadelo. Esgota todas as faculdades: paciência, tolerância, dignidade”;

Faleceu em 24.08.2004 (aos 78 anos).

A

desapego

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11
Q

“Uma escuta detalhada precisa de tempo. Uma pessoa a morte precisa de paz”.

Em suas pesquisas, Kluber-Ross percebeu que haviam reações comuns dos pacientes ao receberem más notícias sobre o seu estado de saúde ou ao enfrentarem o processo de morrer.

Essas reações foram descritas como fases ou estágios, sendo o objetivo dessa descrição _____________ como a pessoa está vivenciando o seu processo de luto e de morrer e o sofrimento decorrente desse processo.

“Se não somos capazes de encarar a morte com serenidade, como podemos ajudar nossos pacientes? Esperamos, então, que os doentes não nos façam este terrível pedido. Despistamos, falamos de banalidades, do tempo maravilhoso lá fora e, se o paciente for sensível, fará nosso jogo falando da primavera que virá, mesmo sabendo que para ele a primavera não vem. Estes médicos, quando interpelados, dirão que seus pacientes não querem saber a verdade, que nunca perguntaram qual era ela e acham que tudo está bem. De fato, sendo médicos, sentem-se grandemente aliviados por não terem de enfrentar a verdade, desconhecendo totalmente, o mais das vezes, que foram eles mesmos que provocaram esta atitude em seus pacientes.”

A

compreender

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12
Q

Processo de re-humanização da morte:
5 estágios:

I. Negação e isolamento;
II. ________;
III. Barganha;
IV. Depressão. (reativa e preparatória);
V. Aceitação.
A única coisa que persiste em todos os estágios é a esperança.

A

Raiva

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13
Q

Estágio I: Negação e Isolamento:
“Não, não pode ser verdade”.
“Isso não está acontecendo comigo”.
A Negação é uma forma de se defender das más notícias.

Esse estágio pode ser potencializado pela falta de habilidade dos profissionais de saúde de se comunicarem com o paciente.

O paciente pode desconfiar dos exames e da competência dos profissionais de saúde.

_______ é recomendado forçar o paciente a aceitar a doença. É importante melhorar a comunicação e estar sempre disponível para tirar as dúvidas do paciente.

A

NÃO

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14
Q

Estágio I: Negação e Isolamento:

No primeiro momento, o paciente pode apresentar um estado __________ de choque, mas recupera-se gradualmente.

Normalmente quando se recebe uma notícia ruim, nossa primeira reação é não acreditar que aquilo está realmente acontecendo.

A negação funciona como um amortecedor.

É um tempo em que se fica anestesiado, tempo em que se ganha forças e se mobiliza defesas.

Há pacientes que negam o fato de que vão morrer até o último momento.

Nós não podemos empurrar a verdade para o paciente.

A

temporário

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15
Q

Estágio II: Raiva

Por que eu?”

Este estágio é marcado por sentimentos de raiva, revolta, fúria, ______ e ressentimento.

Comportamentos de queixa excessiva e injustificada são comuns. É comum também a atitude de “ser do contra”.

A raiva muitas vezes se projeta no ambiente, na equipe de saúde e nos familiares, tornando difícil lidar com o paciente.

A empatia da equipe é fundamental para ajudar o paciente nesse estágio.

A

inveja

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16
Q

Estágio II: Raiva

Quando a negação não é mais possível, a raiva, a revolta e a inveja podem tomar o lugar.

Poucos se colocam no lugar desse paciente para imaginar de onde pode vir essa raiva.

É muito difícil e delicado trabalhar com pacientes nessa fase, pois podem apresentar agressividade. Então evita-se o paciente.

É importante tolerarmos a raiva, seja ela racional ou não, porém, não podemos temer a esse paciente.

O fato do paciente __________ essa raiva o ajuda a processar o fato da sua gravidade.

A

externar

17
Q

Estágio III: Barganha

A barganha é a tentativa de fazer um acordo (negociação) para se alcançar a cura, a melhora do estado de saúde (diminuição da dor e dos sintomas) ou o prolongamento da vida.

As barganhas muitas vezes são dirigidas a Deus ou aos profissionais de saúde, que podem se sentir impotentes diante dos pedidos e promessas feitas pelo paciente.

Pode apresentar-se como uma reparação da ______.

“Talvez Deus seja mais condescendente se eu pedir com calma e humildade”.

É importante perceber que essa é uma energia que se mobiliza em relação a vida.

A

ira

18
Q

Estágio III: Barganha

Na maioria das vezes a barganha é mantida em segredo.

Muitas vezes ela esconde uma ________ escondida.

É importante observarmos se existe esse sentimento de culpa.

A

culpa

19
Q

Estágio IV: Depressão

A depressão se caracteriza por sentimentos de ________ e comportamentos de isolamento, retraimento e introversão.

A introversão pode estar relacionada a um movimento reflexivo necessário, em que a pessoa está repensando sua vida, seus projetos e se preparando para aceitar a sua condição.

A

tristeza

20
Q

O estágio da depressão está subdividida em preparatória e reativa:
A depressão reativa está relacionada às perdas provocadas pela doença (perda do emprego, perdas financeiras, perda da liberdade, etc.).

A depressão preparatória é caracterizada por esse estado ______ em que a pessoa está reelaborando o sentido de sua vida e de sua condição atual.

A

reflexivo

21
Q

Depressão:

Essa pode ser reativa a ______ notícia, ou preparatória.

Deve-se orientar a família em relação a essa última.

A

22
Q

Depressão reativa:

O custo elevado do tratamento e hospitalizações;

Projetos deixados de lado como casas próprias ou outros bens, filhos em boas escolas ou faculdades;

Mudanças na dinâmica familiar;

Aflição em relação ao bem estar da família;

____ do emprego.

Essa depressão requer muita conversa e intervenções ativas, para que o paciente possa ser tranquilizado em relação aos diversos assuntos.

A

Perda

23
Q

Depressão preparatória:

Não é o momento de visitas pedindo para que se anime e veja o lado bom da vida.

Essa fase não necessita de muitas palavras.

O importante é o _______ ao paciente.

É nesse momento que ele pode pedir para rezar.

Começa a se preocupar com as coisas que estão à sua frente.

Essa depressão é benéfica e auxilia para que o paciente morra tranquilo e em paz.

A

apoio

24
Q

Estágio V: Aceitação

Esse estágio é marcado por sentimentos e comportamentos de serenidade e de paz frente à morte e de diminuição do sofrimento psicológico.

A morte é compreendida como ________ e o objetivo do paciente é aproveitar a vida até o final.

A família pode achar que o paciente desistiu de lutar e precisará muitas vezes de apoio para compreender a aceitação do paciente.

A equipe de saúde deve focar em estratégias que melhorem a qualidade de vida do paciente e diminuam a dor física.

A

inevitável

25
Q

Aceitação ou resignação?

Não se confunda aceitação com estágio de felicidade.

Aqui o paciente cessa de lutar, não se debate mais contra sua realidade.

Limita o número de visitas e não deseja mais ser perturbado com problemas.

O _________ é preferido, mas a presença lhe assegura que não estará sozinho no final.

A família precisa de muita ajuda nesse momento.

Os estágios não são roteiros e nem processos unidirecionais e lineares.

São influenciados por fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio-culturais da pessoa.

A pessoa pode passar por todos os estágios ou pode ficar fixado em apenas um. Também pode voltar a estágios que já foram vivenciados anteriormente.

A

silêncio

26
Q

Kubler Ross:

Recebeu 19 Honoris Causa por seu trabalhos com pessoas que estavam morrendo;

Seu filho Kennedy Ross dá palestra em vários países dando continuidade ao trabalho de sua mãe.

“É ________ aceitarmos a morte como parte integrante da vida, porque morrer significa renunciar à vida neste mundo. Mas se pudermos aprender a ver a morte sob um ângulo diferente, reintroduzi-las em nossas vidas de forma que ela seja não um estranho a ser temido, mas uma companhia esperada, podemos então viver nossas vidas com um propósito – com total aceitação de nossa finitude e limitação do nosso tempo nessa vida” (Kubler-Ross,1996)

A

difícil