Eco 4 Flashcards
Estruturas de mercado
São três as variáveis que diferenciam as estruturas de mercado:
Número de firmas produtoras no mercado;
Diferenciação do produto;
Existência ou não de barreiras à entrada de novas empresas.
Concorrência perfeita: número infinito de produtores e consumidores, produto transacionado é homogêneo, não há barreiras à entrada de firmas e consumidores, perfeita transparência de informações entre consumidores e vendedores, perfeita mobilidade de fatores de produção.
Exemplo mais próximo:mercado agrícola.
Monopólio:é a antítese da concorrência perfeita.
Há apenas uma empresa para inúmeros consumidores. O produto não possui substitutos próximos e há barreira à entrada de novas firmas. Exemplo: Companhias de energia elétrica dos municípios ou estados.
Oligopólio: pequeno número de firmas que dominam todo o mercado…
os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, com barreiras à entrada de novas empresas.
Concorrência monopolística (ou imperfeita): muito semelhante à concorrência perfeita, com a diferença que o produto transacionado não é homogêneo.
Isto é, cada firma possui o monopólio
do seu produto, que é diferenciado dos demais. Exemplo: lojas de roupas (muitas firmas, muitos
compradores, porém o produto é diferenciado, cada loja possui o monopólio da sua marca).
Monopsônio: é a antítese do monopólio.
Neste, há apenas um vendedor, enquanto, no
monopsônio, existe apenas um comprador. É o caso, por exemplo, de regiões em que há várias
fazendas de gado e apenas um frigorífico. Naturalmente, este frigorífico será o único comprador
(monopsonista) da carne das fazendas.
Oligopsônio: de forma inversa ao oligopólio, no oligopsônio, existe um grupo de compradores que
dominam o mercado.
Temos como exemplo o mercado de peças automotivas em que um pequeno grupo de compradores (Ford, GM, Fiat, etc) adquirem grande parte da produção.
Teoria neoclássica ou marginalista, cujo
pressuposto básico é….
o de que as firmas buscam maximizar os lucros (receitas MENOS despesas).
Maximização dos lucros: a empresa maximiza lucros quando o custo marginal se iguala à receita marginal.
Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar que essa condição vale para qualquer estrutura ou tipo de
mercado, independentemente se é curto ou longo prazo.
Custo total (CT):
é o custo total (rs?!). Podemos representar algebricamente como CT(Q) = custo
total em função da produção Q.
Lucro total (LT):
é a diferença entre a receita total e os custos totais. Logo, LT = RT-CT
Receita marginal (Rmg):
é o acréscimo na receita total em virtude do acréscimo de produção.
Custo marginal (Cmg):
é o acréscimo no custo total em virtude do acréscimo de produção.
Lucro Total = O objetivo da firma é produzir a quantidade (Q) que maximize o lucro total (LT). Todas as funções colocadas acima (LT, RT e CT) estão em função da produção ou quantidade produzida (Q).
LT(Q) = RT(Q)-CT(Q)
Basicamente, são quatro as condições que definem a concorrência perfeita.
Juntas, estas condições
garantem um mercado livre e impessoal, no qual as forças da demanda e da oferta determinam os preços e
as quantidades transacionadas.
4 Características da Concorrência perfeita:
- Atomicidade (grande número de pequenos vendedores e compradores);
- Produto homogêneo (substitutos perfeitos. ex. commodities);
- Livre mobilidade de fatores de produção (recursos) - livre entrada e saída;
- Perfeito conhecimento.
A curva de demanda individual da empresa, em concorrência perfeita, é
uma reta horizontal.
Isso nos permite concluir que a demanda para a firma em concorrência perfeita é infinitamente elástica ou perfeitamente elástica.
A receita média é Rme=RT\Q
Rme=RT\Q = P.Q\Q = P
Ou seja, a receita média de uma firma, na concorrência perfeita, é o próprio preço unitário de mercado do bem.
Na concorrência perfeita (e somente nela), a receitamarginal é igual ao preço.
Note que a receita marginal da firma, na concorrência perfeita, também é igual ao preço de mercado do bem. Se fizermos o mesmo procedimento para qualquer nível de produção, a receita marginal
será sempre igual a P.
Na concorrência perfeita (e somente nela), a receita marginal é igual ao preço.
Note que a receita marginal da firma, na concorrência perfeita, também é igual ao preço de mercado do bem. Se fizermos o mesmo procedimento para qualquer nível de produção, a receita marginal
será sempre igual a P.
Na concorrência perfeita (e somente nela), a receita marginal é igual ao preço.
A conclusão a que chegamos é que as curvas de demanda, da receita média e da receita marginal
serão equivalentes, isto é, serão linhas retas horizontais ao nível do preço de equilíbrio do mercado.
Percebe-se que, algebricamente , as condições de prejuízo e lucro máximos são idênticas. Ainda que as expressões matemáticas sejam iguais, existe uma diferença crucial entre as duas situações (prejuízo/lucro máximo):
no lucro máximo, o custo marginal é crescente; no prejuízo máximo, o custo marginal é decrescente.
Assim, se tivermos concomitantemente os seguintes fatores:
i. Curva de oferta do setor, indústria ou mercado; e
ii. Longo prazo ( economias ou rendimentos de escala = longo prazo); e
iii. Custos decrescentes (economias de escala, ou rendimentos crescentes de escala);
(…) teremos também uma curva de oferta com inclinação descendente.
Resumo da concorrência perfeita (1):
Todos os agentes são tomadores de preço;
Curva de demanda da firma é perfeitamente elástica (horizontal);
Resumo da concorrência perfeita (2):
Única estrutura de mercado em que o preço é igual à receita marginal. Consequentemente, o ponto
de maximização de lucros da firma (equilíbrio) é atingido quando o preço é igual ao custo marginal
(P=Cmg);
A curva de oferta é a curva do custo marginal acima do custo variável médio;
Resumo da concorrência perfeita (2):
No curto prazo, a firma pode obter prejuízo, lucro zero (normal) ou lucro econômico. No longo prazo,
ela obterá obrigatoriamente lucro normal (zero), onde lucro total é igual ao prejuízo total (ou
Rme=Cme);
Em longo prazo, no equilíbrio (ponto de mínimo da curva de custo médio): Rmg=Cmg=P=Rme=Cme.
Em longo prazo, se tivermos custos decrescentes (economias de escala), a curva de oferta do setor
será negativamente inclinada.Se tivermos custos constantes (retornos constantes de escala), a curva
de oferta do setor será horizontal.
Monopólio: Em outras palavras, quanto mais inelástica for a curva de demanda da empresa, maior o poder de monopólio. A expressão do preço do monopolista também nos possibilita calcular o percentual de mark up da firma monopolista.
O mark up é a margem do preço que está acima do custo marginal (mark up=P/Cmg). Quanto maior a elasticidade (Epd), menor será o mark up do
monopolista.
Monopólio: O índice de Lerner é
um meio de medirmos o poder de monopólio (ou poder de mercado).