Dor Aguda e Crônica Flashcards

1
Q

Dor aguda

Características (3)

A

1- Possui causa facilmente identificável.
2- Bem definida pelo paciente.
3- Responde bem a AINEs.

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2
Q

Dor crônica

Características (3)

A

1- Mais difícil de definir.
2- Possuem componentes cognitivos e comportamentais.
3- Respondem bem a antidepressivos e anticonvulsivantes.

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3
Q

Hiperestesia

Definição

A

Excesso de sensação.

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4
Q

Hiperalgesia

Definição

A

Excesso de dor ao estímulo doloroso.

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5
Q

Alodínia

Definição

A

Dor ao estímulo não doloroso.

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6
Q

Tipos de dor

Nociceptiva (2)

A

1- Estímulo nocivo, geralmente agudo.
2- Trauma, térmico, isquemia.

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7
Q

Tipos de dor nociceptiva

Dor somática (2)

A

1- Dor que ocorre na periferia (pele, músculos, ossos).
2- Bem localizada.

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8
Q

Tipos de dor nociceptiva

Dor visceral (2)

A

1- Dor que ocorre profundamente em visceras.
2- Mal localizada.

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9
Q

Tipos de dor

Dor neuropática (2)

A

1- Alteração da estrutura ou função do SN periférico ou central.
2- Dor em choque e parestesia.

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10
Q

Sensibilização periférica

Definição

A

Ativação progressiva de nociceptores que antes estavam inativos, desde o início da dor.

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11
Q

Tipos de dor

Psicogênica (2)

A

1- Não se encontra causa física para explicar (diagnóstico de exclusão).
2- Deve ser tratada.

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12
Q

Sensibilização periférica

Importância

A

Quanto mais tempo demora para tratar a dor e mais tempo demora para o estímulo doloroso cessar -> mais difícil é tratar a dor -> destacando a importância da analgesia preventiva.

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13
Q

Analgesia preemptiva

Definição (2)

A

1- Procede a injúria.
2- Ex: Raqui e peridural feita antes da incisão cirúrgica.

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14
Q

Analgesia preventiva

Definição (2)

A

1- Forma de evitar a sensibilização periférica da dor.
2- Pode ser feita no pré, intra e pós-operatório.

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15
Q

Pós - operatório

Abordagem da recuperação no PO (3)

A

1- Mobilização precoce.
2- Nutrição do TGI precoce.
3- Analgesia adequada, inclusive durante todo o perioperatório.

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16
Q

Escala analgésica da OMS

Degrau 1 (2)

A

1- Dor leve: 1-3/10 (escala visual ou analógica).
2- Analgésicos e AINE.

17
Q

Escala analgésica da OMS

Degrau 2 (2)

A

1- Dor moderada 4-6/10 (escala visual ou analógica).
2- Analgésicos e AINE + opioide fraco (tramadol, codeína, nalbufina).

18
Q

Escala analgésica da OMS

Degrau 3 (2)

A

1- Dor forte >7/10 (escala visual ou analógica).
2- Analgésicos e AINE + opioides fortes (fentanil e morfina).

19
Q

Escala analgésica da OMS

Degrau 4 (2)

A

1- Dor refratária à farmacoterapia.
2- Geralmente demanda procedimento intervencionista (bloqueio peridural, bloqueio de plexo, etc) + opioide forte + analgésicos e AINE.

20
Q

Escala analgésica da OMS

Drogas adjuvantes (2)

A

1- Podem ser usadas em qualquer degrau da escala.
2- Ketamina, antidepressivos, anticonsulvionantes, entre outros.

21
Q

Analgesia sistêmica

Classes (4)

A

Opioides, AINEs, gabapentoides e ketamina.

22
Q

Opioides

Atuam em quais receptores (2)

A

1- Receptor μ (mu, principal na analgesia).
2- Receptores Kappa e Delta.

23
Q

Opioides

Vantagem

A

Não possuem efeito teto.

24
Q

Opioides

Efeito teto

A

Acima de certa dose não há mais efeito analgésico, só aumentam os efeitos colaterais.

25
Q

Opioides

Limitações (3)

A

Tolerância, dependência e depressão respiratória.

26
Q

Opioides

Importância

A

Tem que usar! Os médicos precisam parar de ter medo de dependência física e depressão respiratória.

27
Q

Opioides

PCA (Analgesia Controlada pelo Paciente)

A

Bomba de infusão + paciente libera um bolus quando acha necessário (mas possui um locked time que não permite que o paciente libere mais durante um tempo, evitando a dependência psicológica) 🡪 PADRÃO OURO NA ANALGESIA, porque não tem o retardo da administração (até chamar enfermeira, chamar o médico).

28
Q

PCEA

Definição

A

Bomba de infusão com analgesia controlada pelo paciente, mas agora por cateter epidural.

29
Q

AINEs

Inibem quais COX (3)

A

1- COX-1: Hemostasia.
2- COX-2: Inflamação.
3- COX-3: Central.

30
Q

Gabapentoides

Ação

A

Inibe canais de cálcio, evitando o influxo do mesmo.

31
Q

Gabapentoides

Quem são (2)

A

Gabapentina e pregabalina.

32
Q

Ketamina

Ação

A

Inibe receptor NMDA.

33
Q

Tramadol

Características (2)

A

1- Opioide sintético.
2- Antagonista fraco de μ, maior ação de inibdor de recaptação de serotinina e noradrenalina.

34
Q

Tramadol

Colaterais (2)

A

1- Por ser serotoninérgico causa náuseas e vômitos.
2- Caso ocorra, aplicar plasil, bromoprida, entre outros antiemeticos.

35
Q

Dor de origem maligna

Eutanásia (2)

A

1- Suicidio assistido.
2- É crime no Brasil.

36
Q

Dor de origem maligna

Distanasia (2)

A

1- Intervenções médicas desnecessárias, para causar o prolongamento da vida, sem perspectiva de cura ou melhora da qualidade de vida, levando sofrimento ao paciente.
2- É crime no Brasil.

37
Q

Dor de origem maligna

Ortotanasia

A

Dar conforto ao final da vida do paciente, através de analgesia por exemplo, sem intervenções desnecessárias.

38
Q

Teoria do portão da dor

Explicação

A

A teoria do portão da dor mostra que a dor não depende apenas da lesão, mas também de como o corpo e o cérebro processam os sinais. É por isso que técnicas como massagem, fisioterapia ou até mesmo distrações psicológicas ajudam a aliviar a dor!