Dor Abdominal Flashcards

1
Q

Metodo de imagem de escolha para situações não obstétricas

A

Tomografia

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2
Q

Quando a USG é método de escolha?

A

Gestantes e na peritonite sem foco evidente

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3
Q

Quatro situações com maior potencial de gravidade (abdome agudo)

A

PIOR

Pancreatite aguda
Isquemia mesenterica
Obstrução intestinal
Ruptura (aneurisma, visceral, prenhez ectopica)

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4
Q

Situações que podem mascarar o quadro clínico (abdome agudo)

A

Idosos e imunossuprimidos: doenças vasculares, diabetes e uso de esteroides

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5
Q

Quais as 3 grandes indicações cirúrgicas no abdome agudo?

A

Peritonite
Obstrução intestinal
Isquemia

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6
Q

Pancreatite aguda: quando ocorre maior mortalidade?

A

Binodal
• Precoce (até duas semanas) relacionada ao processo inflamatório sistêmico
• Tardia desdobramento das complicações locais da pancreatite (principalmente infecção)

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7
Q

Principal etiologia da pancreatite aguda

A

Litíase biliar

Chance é indiretamente proporcional ao tamanho do cálculo

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8
Q

Causas metabólicas de pancreatite aguda

A

Hipercalcemia

Hipertrigliceridemia

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9
Q

Qual neoplasia mais relacionada como causa de pancreatite aguda

A

Neoplasia intraductal mucinosa

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10
Q

Entre as etiologias de pancreatite, qual é mais grave

A

Pancreatite traumática

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11
Q

Cullen e Grey-Turner

A

Culen: periumbilical (Cullen=Central)
Grey - turner: flancos
Sinal de Fox: equimose em base do penis

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12
Q

Retinopatia de pancreatite aguda

A

Retinopatia de Purtscher

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13
Q

Pancreatite aguda cursa com HIPO/HIPER calcemia

A

HIPOcalcemia (redução importante da fração livre/ionizada, alguns podem evoluir com tetania)

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14
Q

A amilase é um exame de baixa especificidade e sem correlação com a gravidade da doença

A

Verdadeiro

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15
Q

Outras causas de hiperamilasemia

A

Obstrução intestinal, insuficiência renal, neoplasia, queimadoras, trauma, doenças da via biliar…

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16
Q

Causas de pancreatite aguda com amilase na faixa da normalidade

A

Hipertrigliceridemia
Pancreatite crônica em estágio avançado de fibrose
Pancreatite grave com necrose intensa

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17
Q

Qual enzima possui maior especificidade?

A

Lipase

Eleva em paralelo com amilase, com valores permanecendo altos por mais tempo
Também não apresenta correlação prognostica

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18
Q

Achados da radiografia na pancreatite aguda (rotina de abdômen agudo)

A

Atelectasia segmentares nos lobos inferiores, derrame pleural a esquerda, alça sentinela (segmento de alça do delgado paralisada)

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19
Q

Qual achado fala mais a favor de necrose e infecção no rx?

A

Gas no retroperitonio

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20
Q

Qual exame solicitar para todo paciente com pancreatite com vistas a definir etiologia

A

USG (visualizar litíase biliar)

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21
Q

Quando realizar tomografia?

A

A partir de 48-72h do início dos sintomas

Padrão ouro para diagnóstico e avaliação da gravidade

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22
Q

Pancreatite: diagnóstico?

A

Critérios de Atlanta (2 de 3)

  • Clínica
  • Enzimas
  • Imagem
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23
Q

Os 4 passos do acompanhamento da pancreatite aguda:

A

1) Definir gravidade e etiologia
2) Instituir tratamento
3) Aconapnhar desenvolvimento de complicações
4) Antes da alta hospitalar: definir colecistectomia

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24
Q

Pancreatite biliar grave com icterícia ou colangite, sempre fazer:

A

CPRE em até 48h

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25
Q

Critérios de gravidade

A
  • Disfunçao orgânica (IR, choque…)
  • Complicação local
  • Complicação sistêmica (CIVD)
  • APACHE II > = 8 (UTI)
  • Ranson >= 3 (admissão e 48h)
  • BISAP >= 3
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26
Q

Ranson, o que avalia

A

Chegada: LEGAL (leucocitose, enzimas AST, glicose, anos, LDH)

48h: FECHOU (fluidos, excesso base, cálcio, hematócrito, oxigênio, ureia)

Na biliar não se avalia pO2 (oxigênio) em 48h

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27
Q

BISAP, o que avalia

A
BUN
Impaired mental status 
SIRS
Age
Pleural Effusion
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28
Q

Um bom marcador bioquímico

A

PCR (48-72h após início dos sintomas)

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29
Q

Critérios de Atlanta modificados

A

Pancreatite leve: sem disfunção orgânica ou complicações locais e sistêmicas
Pancreatite moderadamente grave: falência organiza transitória (<48h) OU complicações locais ou sistêmicas
Pancreatite grave: falência orgânica persistente (>48h)

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30
Q

Tratamento, pancreatite leve

A

Repouso, analgesia, antiemético, dueta zero (inicialmente) e infusão de líquidos e eletrólitos

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31
Q

Quando iniciar alimentação?

A

Pacientes desejam se alimentar, VO

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32
Q

Tratamento pancreatite grave

A

Medidas leve + reposição coletiva agressiva com cristalóides (RL), internação em UTI

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33
Q

Quando fazer antibiótico?

A

Somente quando diagnosticada imfeccao de necrose

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34
Q

Qual ATB?

A

Imipinem (melhor penetração pancreática)

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35
Q

Suporte nutricional na pancreatite grave?

A

Nutriçao enteral deve ser iniciada sempre que possível após 72h de internação (NPT só nos que não toleram enteral). Com melhora clínica, substituição por oral

36
Q

Quando indicar a colecistectomia?

A

Pancreatite leve: precocemente ou tardiamente na internação após resolução dos sintomas (mais comum)

Grave: tratamento conservador por pelo menos 6 semanas até colecistectomia (se necessário CPRE nas primeiras 48h)

37
Q

Complicações pancreatite aguda

A
  • Coleção fluida aguda: maior parte reabsorve espontaneamente, na suspeita de infecção punção percutânea guiada por imagem
  • Necrose pancreática e peripancreatica: geralmente nas primeiras 3-4 semanas
  • Pseudocisto pancreático (se infectado: abcesso): complicações tardia, 4-6 semanas
38
Q

Qual a complicação mais temida?

A

Necrose infectada, evolui rapidamente para sepse grave

39
Q

Método diagnóstico de necrose?

A

Punção guiada por TC da área necrótica

40
Q

Diagnóstico da necrose?

A

TC com contraste

Tecido necrótico não capta contraste (hioidenso), quando comparado ao viável que capta contraste (hipertenso)

41
Q

Tratamento?

A

Necrose estéril: tende a ser conservador

Necrose infectada: laparotomias com necrosectomia + ATBterapia. Quando mais retardar o procedimento, melhor

42
Q

Paciente estáveis e com indo avó cirúrgica por necrose infectada, a cirurgia deve ser (IMEDIATA/POSTERGADA)

A

POSTERGADA

43
Q

Pseudocistos: principal localização

A

Maioria são extrapancreaticos: bursa omental

Quando intrapancreaticos: corpo e cauda

44
Q

Pseudocisto: conduta

A

Drenagem interna se: aumento pelo USG, sintomáticos (geralmente > 6cm), associados a complicações ou os com diagnóstico diferencial de neoplasia

45
Q

Pancreatite crônica: principal etiologia

A

Álcool

Em crianças: fibrose cística

46
Q

Pancreatite crônica: principal manifestação clínica

A

Dor

47
Q

Quando aparece a esteatorreia:

A

Quando houver destruição > 90% acinos pancreáticos

48
Q

Diagnóstico padrão ouro pancreatite crônica

A

Análise histopatologica

49
Q

Exame de imagem que detecta alterações mais precoces

A

Ultrassom endoscópico

50
Q

Testes funcionais

A

Diretos: estimulação com secretina e análise da secreção por endoscopi

Indiretos: elastano fecal

51
Q

Classificação pancreatite crônica

A

Ductos dilatados: doença de grandes ductos, mais comum em homens, maior presença de esteatorreia e diabetes, calcificações frequentes, CPRE com alterações significativas

Não dilatado: doença de pequenos ductos, mais comum em mulheres, menos disfunções orgânicas, teste da secretina alterado com enlatasse fecal normal, CPRE normal

52
Q

Tratamento pancreatite crônica

A

principal indicação: DOR REFRATÁRIA Inicial: tentativa endoscópica (CPRE) e dilatação das estenoses

Refratários:
- Com dilatação (>7mm): pancreatojejunostomia laterolateral (em Y de Roux): procedimento de Patington-Rochelle ou procedimento de Puestow modificado

  • Sem dilatação: a drenagem possui alto índice de falha. Pancreatectomia total nos casos de dor refratária
53
Q

Quanto mais grave a apendicite, maior q probabilidade que tenha sido causado por

A

Obstrução por fecalito/apendicolito/procólitos

54
Q

Fisiopatologia da dor apendicite aguda

A

Dor periumbilical: relacionada a distensão do apêndice (dor visceral)

Dor localizada em FID: inflamação do peritônio parietal (inervavas somatoca). Nesse momento a obstrução já leva ao comprometimento do retorno venoso, gerando isquemia do órgão

55
Q

Quais os principais microorganismos identificados?

A

E. Coli e bacterioides fragilis

56
Q

Qual sintoma, para alguns autores, é obrigatório e o 1° sinal na apendicite aguda:

A

Anorexia

57
Q

Dia só semiológicos

A

Blumberg
Rovsing
Dunphy: dor piora com tosse
Lapinsky: dor a compressão da FID com o menor inferior direito esticado
Lennander: temperatura retal maior que a axilar em 1°C

58
Q

Quando há maior probabilidade de quadros atípicos:

A

Criancas, idosos, gestantes e obesos mórbidos

59
Q

Qual grupo tem maior chance de perfuração

A

1° idosos

2° crianças

60
Q

USG quando exclui o diagnóstico?

A

Apêndice visível, facilmente compreensível e com diâmetro < 5mm

61
Q

Achados sugestivos na TC:

A

Diâmetro maior ou igual a 7mm (6mm em algumas referências) e espessamento da parede (lesão em alvo)

62
Q

Quando usar RNM?

A

Nos casos duvidosos, mesmo após USG, em crianças

63
Q

Pacientes masculinos, com quadro típico, <48h, conduta?

A

Cirúrgica, sem necessidade de exames de imagem

64
Q

Quando realizar imagem?

A

Quadros duvidosos (crianças, idosos, quadro atípico e nas mulheres)

65
Q

Qual exame?

A

TC

Se criança ou gestante: USG
Se duvida na gestante: RNM

66
Q

Escore de Alvarado

A

Avalia história clínica, exame físico e laboratorial

NAO AVALIA exames de imagem

67
Q

Como realizar ATBterapia?

A

Profilático (pre operatório) uma dose mas não perfuradas

Apendicites perfuradas ou gangrenosas: manter no pos op até que não apresente mais febre

68
Q

Qual via é preferida?

A

Laparoscópica (vantagem na dúvida diagnostica)

69
Q

Qual a principal complicação da apendicectomia?

A

Infecção de sítio cirúrgico

70
Q

Conduta na infecção de sitio cirúrgico?

A

Explorar ferida e na presença de pus = imagem para descartar coleções intra abdominais

O tratamento consiste na colocação de um dreno percutâneo

71
Q

Apendicite de apresentação tardia (>48h)

A

Peritonite difusa: cx de urgência
Sem peritonite difusa: obrigatoriamente de exame de imagem - TC

Ausência de complicações: tratar como apendicite simples
Presença de abcesso: drenagem guiada por TC + ATBterapia. Após melhora colono em 4-6 semanas para afastar outro diagnostico e apendicectomia de intervalo em 6-8 semanas
Presença de fleimão ou Pequim quantidade de líquido: ATBterapia + colono após 4-6 semanas + apendicectomia de intervalo após 6-8 semanas

72
Q

E se durante a cirurgia encontrar um apêndice normal, o que fazer?

A

Excluir outras causas

Nao há consenso, o mais usual é retirar

73
Q

Diverticulite aguda, principal local acometido

A

Sigmoide

74
Q

Qual principal complicação da doença diverticulites dos cólons

A

1° Diverticulite
2° Sangramento
3° Obstrução

75
Q

Classificação de Hinchey

A

Hinchey I: abcesso pericolico ou mesenterica
II: abcesso pélvico
III: peritonite purulenta generalizada
IV: peritonite fecal generalizada

76
Q

Qual exame diagnóstico de escolha para casos duvidosos:

A

TC

77
Q

NÃO REALIZARÁ durante episódio de diverticulite

A

Colonoscopia e clister opaco

78
Q

Qual principal diagnóstico diferencial

A

Câncer de retossigmoide

79
Q

Tratamento diverticulite não complicada

A

Sintomas mínimos e poucos sinais de inflamação: dita líquida, sem resíduos e atb oral (cipro + metro), se necessário cobrir enterococus com ampicilina

Sinais de inflamação exuberantes: internação, dueta zero e ATB venoso (cefalo de 3° + metro)

80
Q

Em todos pacientes, sempre fazer após resolução:

A

Colonoscopia em 4-6 semanas para excluir câncer

81
Q

Quando indicar cirurgia em diverticulite não complicada:

A

Presença de fistula
Imunodeprimidos
Impossibilidade de excluir câncer de cólon

Idade e número de episódios NÃO SÃO MAIS critérios

82
Q

Qual Farmaco vem sendo utilizado para reduzir recorrência (nos que optam por não operar)

A

Mesalazina

83
Q

Tratamento diverticulite complicada

A

Abcessos > 4cm: drenagem percutânea guiada por TC + ATB + colono (4-6 semanas) + cirurgia (6-8 semanas)

Hinchey III ou IV: emergência cirúrgica (sigmoidectomia a Hartmann). Uma recomendação mais atual para Hinchey III é a lavagem laparoscópica

84
Q

Fistulas, quais mais comuns

A

Vesicais é mais comuns no homem (mulher tem útero que protege)

85
Q

Quais os procedimentos cirúrgicos:

A

Eletivo: resseccao com anastomose primária terminoterminal

Emergenciais: cirurgia de Hartmann (sigmoidectomia, colostomia no cólon descendente não inflamado e sutura do coto retal, em um segundo tempo reconstrução do trânsito com anastomose)

86
Q

Tratamento das fistulas

A

ATB + colono 4-6 semanas + cirurgia eletiva (correção da fistula + ressecado do segmento acometido). O orifício da bexiga geralmente cicatriza espontaneamente