Doenças intercorrentes na gestação e gemelaridade Flashcards

1
Q

Definição de pré-eclâmpsia:

A

Surgimento de hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação

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2
Q

Definição e Eclâmpsia:

A

Convulsões em gestantes com pré-eclâmpsia

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3
Q

Definição de Hipertensão gestacional:

A

Surgimento de hipertensão sem proteinúria após 20 semanas de gestação

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4
Q

Pré-eclâmpsia sobreposta:

A

Hipertensão agravada por pré-eclâmpsia

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5
Q

Hipertensão crônica:

A

Hipertensão antes da gestação ou antes de 20 semanas, sem proteinúria

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6
Q

Fatores de risco para pré-eclâmpsia: (6)

A
Primiparidade: falta de adaptação materno ? 
Gestação múltipla: 2 placenta
HAS, DM, doença renal, vasculopatias
PE em gestação anterior
História familiar 
gestação molar - < 20 semanas
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7
Q

Fisiopatologia da pré-eclâmpsia:

A

Teoria da placentação anormal:

1a onda de invasão trofoblástica > 2a onda (destruição da camada da a. espiralada) - na paciente com PE não há essa 2a onda > ausência da 2a onda > aumenta resistência e diminui o fluxo > isquemia e lesão endotelial > diminui prostaciclinas e aumenta tromboxane (vasoconstrictor e pró-coagulante) > espasmo arteriolar e aumento da permeabilidade vascular

Outras teorias: estresse oxidativo (produção de radicais livres por hipóxia); suscetibilidade genética (polimorfismos genéticos); má-placentação (resposta imune deficiente aos antígenos paternos)

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8
Q

Resumo da fisiopatologia da PE: (5)

A
Disfunção endotelial
Vasoespasmo, perda do controle vascular
Aumento da permeabilidade vascular
Perda de agentes anticoagulantes
Aumento de agentes pró-coagulantes
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9
Q

Repercussões cardiovasculares da PE: (4)

A

Vasococontrição
Aumento da permeabilidade vascular - perda para o 3° espaço
Diminuição do volume plasmático
Hemoconcentração

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10
Q

Repercussões hematológicas da PE:

A

Plaquetopenia

Hemólise microangiopática

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11
Q

Repercussões renais da PE: (4)

A

Endoteliose capilar glomerular
Diminuição da TFG
Elevação do ácido úrico

Tudo isso gera proteinúria

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12
Q

Repercussões endócrinas e metabólicas da PE:

A

Diminuição da secreção de renina

Aumento da resposta vascular aos agentes vasopressores

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13
Q

Repercussões hepáticas da PE:

A

Hemorragia periportal

Lesões isquêmicas - aumento de enzimas hepáticas

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14
Q

Repercussões cerebrais da PE: (4)

A

Formação de trombos plaquetários
Vasoespasmos
Convulsões tônico-clônicas
Hemorragia cerebral

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15
Q

Repercussões uteroplacentárias da PE: (4)

A

aumento da resistência vascular no leito placentário
infartos placentários
crescimento intrauterino restrito
Aumento da mortalidade perinatal

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16
Q

Diagnóstico de PE:

A

PA >= 140x90 mmHg
proteinúria >= 300mg/24h
após 20 semanas

Se tem isso + convulsões - eclampsia

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17
Q

Diagnóstico de Hipertensão gestacional:

A

PA >=140x90mmHg
proteinúria < 300mg/24h
após 20 semanas

Melhora após o parto

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18
Q

Diferenças entre PE e HAS:

A

Início: > 20s; < 20s
Proteinúria: >=300; < 300mg/24h
HAS no pós parto: desaparece na PE; persiste
Idade: extremos; > 35 anos
Fundoscopia: espasmo arteriolar na PE; lesões crônicas
Ácido úrico: aumentado; normal
Calciúria: < 100mg/24h; > 100mg/24h

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19
Q

Classificação da PE:

A

Leve: PA entre 140x90 e 160x110; sem lesão de órgão alvo

Grave: presença de qualquer sinal de gravidade

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20
Q

Critérios de gravidade e PE: (8)

A
EPICOS HC:
Edema agudo de pulmão (EAP);
Proteinúria >= 2g/24h ou 3+ no EAS;
Iminência de eclâmpsia;
Creatina >=1,3 mg/dL;
Oligúria (<400ml/24h ou 25ml/h);
Síndrome HELLP;
Hipertensão com PA >=160 x 110mmHg (em duas aferições);
Crescimento intrauterino restrito (controverso)
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21
Q

iminência de eclampsia: (4)

A

RECE:
Reflexos aumentados (hiperreflexia):
Epigastralgia (distensão da cápsula hepática);
Cefaleia (fronto-occiopital refratária);
Escotomas cintilantes, visão turva e diplopia

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22
Q

Sd. HELLP:

A

Hemólise (H): esquizócitos, BI >= 1,2; LDH > 600 UI/L
Elevação de enzimas hepáticas (EL): AST (TGO) > 70 UI/L
Trombocitopenia: (LP): plaquetas < 100000/mm3

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23
Q

Tto de PE leve/HP gestacional:

A

Conduta conservadora até o termo (37 semanas)
Observar sinais de gravidade maternos e fetais - consultas semanais
Não fazer anti-hipertensivos (danoso para mãe e feto) e nem sulfato de magnésio

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24
Q

tto de PE grave:

A

sulfato de magnésio

Anti-hipertensivo

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25
Q

Características do sulfato de magnésio na PE:

A

Feito para prevenção e tto de convulsões - 3 esquemas:
Pritchard: sem bomba infusora - ataque de 4g IV; manutenção: 5 gIM/4h
Zuspan: com bomba infusora - ataque de 4g IV; manutenção:1-2g/h IV
Sibai: igual ao zuspam, só que mais agressivos - 4-6g IV de ataque; manutenção: 2-3g/h IV

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26
Q

características da intoxicação pelo sulfato de magnésio:

A

Perda de reflexos profundos
Depressão respiratória
Parada cardíaca

Avaliar a cada 4h: reflexos tendinosos profundos; FR de pelos menos 12irp (MS fala 16); avaliar diurese: pelos 25ml/h (100 em 4)

OBS: a diurese não é sinal de intoxicação, se ela estiver baixa eu tenho risco de intoxicação, pois o magnésio é de excreção renal

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27
Q

Antídoto do sulfato de magnésio:

A

Gluconato de cálcio

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28
Q

Uso do anti-hipertensivo na PE:

A

Usado para reduzir o risco de hemorragia cerebral

Objetivos: PA sistólica entre 140-155mmHg; PA diastólica entre 90 e 100mmHg

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29
Q

Anti-hipertensivo usado do tto agudo de PE grave:

A

Hidralazina (medicação de escolha)
Nifedipina
Labetalol (não é disponível no Brasil)

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30
Q

Anti-hipertensivo usado no tto crônico de hipertensão da gestante:

A

Metildopa (não serve para PE)
Hidralazina
Nifedipina

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31
Q

Parto em PE grave:

A

É o tto definitivo:
preferencialmente vaginal
após estabilização clínica da paciente: 3-4h

Conduta conservadora:
IG < 34 semanas
gestante e feto estáveis

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32
Q

Tto da eclâmpsia:

A

parto: independente da idade gestacional

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33
Q

Tto da Síndrome HELLP:

A

Conduta igual na PE grave
Conservadora: maturação pulmonar (corticoide e 48h depois parto) - só faz isso se a paciente estiver estável, se não já é parto direto

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34
Q

Complicações da Síndrome HELLP:

A

Hematoma na cesariana
Rotura hepática
Piora no puerpério imediato

OBS: uso de corticoide em doses altas para melhorar plaquetopenia (controverso)

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35
Q

Conceito de DM gestacional:

A

Intolerância a glicose iniciada na gestação

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36
Q

DM pré-gestacional ou DM prévio:

A

Gestação em paciente com DM tipo I ou II

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37
Q

Classificação de priscilla white:

A

DM gestacional AI: tto com dieta
DM gestacional AII: tto com insulina

DM pré-gestacional: sem lesões de órgãos alvo:
B: duração < 10 anos
C: duração entre 10-19 anos
D: duração >= 20 anos

Lesões de órgão-alvo: pré-gestacional - piores prognósticos
F: nefropatia
R: retinopatia
H: coronariopatia
T: transplante renal
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38
Q

Fisiologia da glicose na gestação:

A

Feto utiliza preferencialmente glicose e aminoácidos como fonte de energia:
Durante a gravidez a placenta produz hormônios contrainsulínicos: hLP (principal), E, P, cortisol - influência maior a partir da metade da gravidez (20-24s) > Resistência periférica à insulina > Energia a partir de lipídeos (jejum); conversão de glicose em triglicerídeos quando alimentada > passagem de glicose para placenta > hiperglicemia pós-prandial e hipo de jejum

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39
Q

Fisiopatologia da DMG:

A

Produção de hormônios contrainsulínicos > resistência periférica à insulina > Pâncreas aumenta a produção de insulina > Normoglicemia - paciente normal

Pâncreas incapaz de aumentar a produção de insulina durante a gravidez > diabetes gestacional

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40
Q

Complicações gestacionais do DM: (4)

A

Abortamento - DM prévio (início da gravidez)
Morte fetal tardia: prévio e DM gestacional
Polidramnia
Pré-eclâmpsia

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41
Q

Complicações fetais do DM: (5)

A
Anormalidades congênitas: DM prévio
Macrossomia: prévio ou gestacional
CIUR: diabetes prévio
Sofrimento fetal
Prematuridade
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42
Q

Complicações neonatais do DM:

A

SAR ? trabalhos mais recentes descartam
Hipoglicemia
Policitemia: hipóxia relativa devido a macrossomia
Hiperbilirrubinemia

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43
Q

Diagnóstico de DMG: IADPSG/ADA/OMS:

A

Glicemia de jejum 1° consulta de pré-natal: > 92 e < 126 (confirmada) DG (menos a ADA)

< 92 - TOTG 24-28 semanas - GJ >= 92 G1h >= 180 ou G2h >=153 - DG

> 126 ou HbA1c > 6,5% ou TOTG 75g 2h > 200 ou randômico > 200 (DM pré-gestacional)

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44
Q

Diagnóstico de DMG de acordo com o MS:

A

Glicemia de jejum 1° consulta de pré-natal:
< 85 e sem fatores de risco - GJ entre 24 e 28 semanas

> = 85 e/ou fatores de risco - TOTG 24-28semanas - GJ>=95 ou G1h >=180 ou G2h >= 155 (dois valores alterados) - DG - um valor alterado (repetir TOTG 75g com 34 semanas)

> =126 (confirmada) - DG

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45
Q

Fatores de risco para DMG: (6)

A
Idade >= 35
IMC > 25kg/m2
História de DMG
História familiar de DM
Macrossomia, polidramnia
HAS, SOP
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46
Q

Exame laboratorial da glicemia de jejum:

A

MS:
rastreamento (não é diagnóstico) de DG 85 e 125 mg/dL
Diagnóstico de DG >=126

IADPSG/OMS:
Diagnóstico de DG (92 e 125 mg/dL)
Diagnóstico de DM prévio >=126 mg/dL

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47
Q

Conduta em paciente com DM gestacional:

A

Controle glicêmico pré-concepcional: diminui o risco de abortamento e malformações
Controle glicêmico durante a gestação: dieta atividade, física e insulina

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48
Q

Dieta em paciente com DG:

A

IMC < 19: 40kcal/kg/dia
IMC entre 20-24,9: 30-35 kcal/kg/dia
IMC >= 25: 24 kcal/dia

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49
Q

Atividade física em paciente com DG:

A

sedentária: caminhadas regulares, flexão de braços 20 min/dia
Não sedentárias: manter, evitando exercícios de alto impacto
Até 60% das gestantes euglicêmicas com essas com dieta e atividade física

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50
Q

Insulinoterapia em DG:

A

Usado quando há falha em manter a glicemia adequada com dieta e exercícios
Jejum: >= 95mg/dL
Após 1h >= 140 mg/dL
Após 2h >= 120mg/dL

Dose inicial: NPH 0,3-0,5 U/Kg; 2/3 pela manhã e 1/3 à noite

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51
Q

Hipoglicemiantes no DG:

A

estão contraindicados

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52
Q

Parto em DMG:

A

Gestação sem complicações: aguardar até 39-40s

via de parto: considerar cesariana se peso fetal > 4-4,5kg

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53
Q

Pós-parto de DMG:

A

DMG com insulina: suspender insulina
TOTG 75g entre 6-12semanas pós-parto
DM prévio ao uso da insulina: retornar à dose utilizada anteriormente

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54
Q

Zigotia:

A

Origem do ovo (mesmo ou diferentes)

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55
Q

Corionicidade:

A

Número de placentas:
Dicoriônicas: duas placentas
Monocoriônicas: uma placenta

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56
Q

Amniocidade:

A

Número de membranas amnióticas:
Diamnióticas: duas membranas
Monoamnióticas: uma membrana

57
Q

Gestação dizigótica:

A

Representa 2/3 das gemelares - mais comum

Dicoriônicas e diamnióticas

58
Q

Gestação monozigóticas:

A

Representa 1/3 das gestações gemelares
Se até 72h (divisão de células): dicoriônicas, diaminióticas - 30% das monozigóticas

Entre 4° e 8° dia: monocoriônica, diaminiótica - 70%
entre 8 e 12° dia: monocoriônica, monoaminiótica 1%
após 13° dia: gemelaridade imperfeita
Essas complicam mais.

59
Q

Fatores de risco para gestação gemelar: (6)

A

Drogas indutoras de ovulação: dizigóticas
Reprodução assistida: dizigóticas e monozigóticas
História familiar: dizigóticas - poliovulação
Idade materna: aumenta até os 37 anos
Raça negra: poliovulação
Multiparidade

60
Q

Diagnóstico de gravidez gemelar:

A

História familiar ou pessoal
Aumento do fundo de útero
Exame físico
Ultrassonografia: identificação da corionicidade

61
Q

US em gravidez gemelar:

A

Dicoriônica:2 sacos gestacionais, duas placentas, sexos diferentes - todos confirmam que é dicoriônica.
Uma massa placentária visualizada: monocoriônica ou dicoriônica (colada na outra):
Twin peak, sinal da lambda ou sinal do Y - 2 placentas
Sinal do T: 1 placenta

62
Q

Complicações obstétricas da gestação gemelar: (6)

A
Parto prematuro 30%
placenta prévia
Crescimento intrauterino restrito (CIUR)
Hemorragia pós-parto
Pré-eclâmpsia
Diabetes gestacional
63
Q

Complicações fetais de gestação gemelar: (5)

A
Morte fetal intraútero
entrelaçamento de cordão umbilical
Gêmeos conjugados
Gêmeo acárdico
Sd. transfusão feto-fetal

Praticamente todas elas exclusiva de gestações monocoriônicas

64
Q

Características da Sd. da transfusão feto-fetal:

A

Oligodramnia em um e polidramnia em outro - ruim para os dois bebês
Tto:
amniocentese seriada
laserfetoscopia: queimar anastomose com laser - é o tto de escolha

65
Q

Parto em gestação gemelar quando o F1 e F2 são cefálicos:

A

Vaginal

66
Q

Parto em gestação gemelar quando F1 é cefálico e F2 não cefálico:

A

Pesos concordantes ou F2 < F1: parto vaginal; se o F2 for maior 25% que F1: cesárea

67
Q

Parto em gestação com F1 não cefálico:

A

cesariana

68
Q

Pq a gestação favorece a infecções urinárias?

A

estase urinária
aumento da produção de urina
Glicosúria
aminoacidúria

69
Q

Infecções urinárias na gestação aumentam o risco de?

A

Pielonefrite
Trabalho de parto prematuro
Restrição do crescimento fetal

70
Q

Diagnóstico de bacteriúria assintomática na gestação:

A

Assintomática
Contagem de colônias >=100000 UFC/ml
Urinocultura/EAS no 1° e 3° TRI (feito em todas as gestante) - o diagnóstico é pela urinocultura o EAS é rastreio (a menos que vejo nitrito na urina)

71
Q

Diagnóstico de cistite:

A

Dor pélvica, estrangúria, disúria

72
Q

Diagnóstico de pielonefrite:

A

Febre, calafrios, dor lombar com sintomas urinários

73
Q

Tto da bacterirúria assintomática:

A
ATB:
Nitrofurantoína
ampicilina
cefalexina
fosfomicina
3-7 dias VO - ambulatorial; fazer urinocultura de controle 1-2s após ATB
74
Q

Tto da pielonefrite:

A

Internação
ATB Venosos: ceftriaxone, cefazolina ou cefalotina; gentamicina + ampicilina
tto por 14 dias - depois de 48-72 afebril > troca para oral e alta hospitalar

Fazer urinocultura de controle

75
Q

Uso de ATB supressiva:

A

Não é consenso: após 1° ou 2° episódio de pielonefrite

Nitrofurantoína 100mg a noite (todos os dias) até o final da gravidez para evitar recorrência

76
Q

Para diagnóstico de PE, além de PA>=140x90, deve estar presente pelo menos um dos seguintes critérios…(6)

A
Além da hipertensão tem que ter "ECLAMPS":
Edema agudo de pulmão;
Creatina > 1,1;
Liver (transaminases > 2x);
Alta proteinúria;
Menor que < 160 x 110 (PA) - se >= será sinal de alarme;
Plaquetopenia (<100000);
Sintomas cerebrais ou visuais.
77
Q

Eclâmpsia branca:

A

evolução para coma sem convulsão

78
Q

Melhor parâmetro para avaliação pulmonar fetal em gestantes diabéticas:

A

Dosagem de fosfatidilglicerol

79
Q

Cuidado que deve ser tomado em paciente em parto prematuro em gestação diabética:

A

Evitar tocólise com betamimético, pois podem agravar o controle glicêmico.

80
Q

O hipotireoidismo subclínico aumenta o risco de…:

A

Parto pré-termo e comprometimento cognitivo do feto.

81
Q

O hipotireoidismo subclínico ou clínico aumenta o risco de…:

A

Hipertensão gestacional (pré-eclâmpsia), descolamento prematuro de placenta e abortamento.

82
Q

A presença de anticorpos antitireoidianos (anti-TPO = antitireoperoxidade) aumenta o risco de…

A

Abortamento espontâneo no primeiro trimestre

83
Q

Causa mais comum de hipotireoidismo na gravidez:

A

Tireoidite de Hashimoto

84
Q

Causa mais comum de hipertireoidismo na gravidez:

A

Doença de Graves

85
Q

Complicações maternas de hipertireoidismo na gestação: (5)

A
Crise tireotóxica
ICC
Abortamento
Parto pré-temo
Pré-eclâmpsia
86
Q

Complicações fetais de hipertireoidismo: (6)

A
CIUR
Baixo peso
Prematuridade
Anomalias congênitas
Hipertireoidismo fetal
Malformações fetais
87
Q

Diagnóstico e hipertireoidismo fetal:

A

Achados de taquicardia fetal e bócio fetal à ultrassonografia - suspeita

Confirmação: cordocentese com dosagem de TSH e tiroxina (T4 livre)

88
Q

Relação de Tireotoxicose Gesetacional Transitória (TGT) e malformações fetais:

A

Não tem relação

89
Q

Droga de escolha do tto de hipertireoidismo durante a gravidez:

A

Propiltiuracil (PTU): possui menor toxicidade e inibe a conversão periférica T4 em T3.

90
Q

Diferenças entre a doença de grave e TGT:

A

O graves ocorre durante toda a gestação, enquanto a TGT antes da 20a semanas; Graves ainda apresenta bócio, anti-TPO, Trab ou TSab

91
Q

Medicação de segunda escolha para hipertireoidismo na gravidez:

A

Metimazol (MMI): deve ser evitado no primeiro trimestre

OBS: a ATA recomenda o PTU no primeiro TRI e o MMZ no segundo TRI

92
Q

Artrite reumatoide durante a gravidez:

A

75% melhora e 25% não altera ou piora

93
Q

A frequência de gêmeos monozingóticos é estável em todo o mundo e parece não sofrer influência de raça, história familiar, idade materna e paridade. V ou F?

A

Verdadeiro.

Esses fatores estão relacionados com os gêmeos dizigóticos.

94
Q

Superfecundação:

A

Fertilização de dois óvulos em coitos diferentes, em um mesmo ciclo menstrual.

95
Q

Superfetação:

A

Fertilização de dois óvulos em ciclos menstruais diferentes.

96
Q

Poliembrionaia:

A

Formação de vários embriões a partir de um único zigoto.

97
Q

Quando é feita aminiocentese seriada para o tto de STFF?

A

Casos mais leves e de aparecimento tardio.

98
Q

Quando é feito fotocoagulação a laser na STFF?

A

Casos mais graves e de ocorrência entre 16 e 26 semanas.

99
Q

Anomalias mais comuns em mães com DMG:

A

Cardiopatia, defeito no fechamento do tubo neural e síndrome da cauda equina

100
Q

Principal causa de choque na gestação:

A

Pielonefrite

101
Q

Classificação de Quintero da STFF:

A

Grau I: polidrâmnio no feto receptor e oligo no doador.
Grau II: bexiga do feto doador não é visualizada.
Grau III: Dopplerfluxometria anormal em qualquer um dos fetos, caracterizada por alterações na a. umbilical, no ducto venoso e na veia umbilical.
Grau IV: Hidropsia fetal.
Grau V: Morte de um ou ambos os fetos.

102
Q

Sinal do T e sinal do Lambda (ou Y invertido):

A

Sinal do T: gestação monocoriônica

Sinal do Lambda: Dycoriônica

103
Q

Em uma gestação gemelar monozigótica, as mais comum que ela seja:

A

Monocoriônicas, diaminióticas - 70% das monozigóticas são assim

104
Q

A STFF ocorre nas gestações…

A

Monocoriônicas e em especial diaminióticos.

105
Q

Melhor critério para diagnosticar STFF:

A

Discordância dos líquido amniótico existente nas duas cavidades:
Bolsão > 8cm na cavidade do feto receptor;
Bolsão < 2cm na cavidade do feto doador.

106
Q

Achados no feto doador na STFF: (4)

A

Hipovolemia.
Oligúria, oligodramnia.
CIUR.

107
Q

Achados no feto receptor da STFF: (5)

A
Hipervolemia.
Apresenta pletória.
Poliúria, polidramnia.
Hidropsia.
IC.
108
Q

Melhor fase para o achado de corionicidade:

A

USG entre 6 e 9 semanas: achado de saco gestacional duplo (dicoriônica), SG único (monocoriônica).

Outra época: 11 e 14 semanas - por ocasião da TN; nessa fase é possível ver sinal do lambda ou T.

109
Q

Indicações de cesariana em gestação múltipla: (6)

A
Número >=3.
Gestação monoaminótica.
Gêmeos unidos.
STFF.
Primeiro feto com apresentação pélvica.
Prematuridade extrema.
110
Q

Conduta em parto gemelar, cujo intervalo de tempo entre o primeiro e o segundo ultrapasse 30 min:

A

Cesariana para o segundo gemelar.

111
Q

Na PE a proteinúria pode ser um achado tardio, por isso não é fundamental para o diagnóstico. V ou F?

A

Verdadeiro

112
Q

A ausência da 2a onda de penetração trofoblástica (fisiopatologia da PE) pode se diagnosticada por qual exame?

A

Dopplerfluxometria da artéria uterina -é possível notar o aumento da resistência

113
Q

Relação prostaciclinas e tromboxano na fisiopatologia da PE:

A

Há aumento de tromboxano e diminuição de prostaciclinas.

114
Q

Relação do tabagismo e da pré-eclâmpsia:

A

O tabagismo é fator protetor.

115
Q

Paciente de alto risco para PE:

A

CAV:
Cronicamente Hipertensa;
Anterior (história em outras gestações)
Vilosidades excessivas (gemelar, mola)

116
Q

Prevenção PE em paciente de alto risco:

A

AAS 100mg, a partir de 12-16 semanas.

117
Q

Quando associar um segundo anti-hipertensivo na PE:

A

Somente após a dose máxima de metildopa VO. (adicionar hidralazina ou pindolol)

118
Q

Drogas que devem ser evitadas no tto de PE:

A

DIP:
Diuréticos;
IECA;
Propanolol.

119
Q

Por que os beta-bloqueadores devem ser evitados na PE:

A

CIUR.

120
Q

Por que os diuréticos devem ser evitados no tto de PE:

A

Precipitam a hipovolemia e pioram perfusão placentária.

121
Q

Efeitos colaterais dos IECA/BRA na PE:

A
Oligodramnia;
Anomalias renais;
IR neonatal;
Hipoplasia pulmonar;
Retardo mental.
122
Q

Complicações maternas na PE:

A
READ:
Rotura hepática;
Eclâmpsia;
AVC;
DPP.
123
Q

Quando realizar prevenção de eclâmpsia:

A

PIE:
Pré-eclâmpsia grave: mesmo se assintomática;
Iminência e eclâmpsia;
Eclâmpsia (sulfatar);

124
Q

Como fazer o sulfato de magnésio na DHEG:

A

Dose de ataque (20 min)
+
Dose de manutenção (IM ou com bomba de infusão)

125
Q

DHEG: sulfato de magnésio - conduta, se a paciente convulsionar:

A

Repetir com metade da dose de ataque.

126
Q

Esteatose hepática aguda, normalmente ocorre em qual TRI da gestação:

A

3° trimestre.

127
Q

Clínica de esteatose hepática aguda: (4)

A

Início súbito de náuseas e vômitos.
Dor no hipocôndrio direito e epigátrio.
Polidipsia.
2 semanas depois surge icterícia, raramente acompanhada de prurido.

128
Q

Achado laboratoriais de esteatose hepática aguda: (6)

A
Hipoglicemia grave.
Hiperuricemia.
Aumento de ureia e creatinina.
Aumento discreto de transaminases.
Aumento discreto de bilirrubina (BD).
Aumento de fosfatase alcalina.
129
Q

Diferença laboratorial da esteatose hepática de da Sd. HELLP:

A

Na esteatose não há hemólise e nem trombocitopenia. - ou seja, a bilirrubina aumentada na na HELLP é a BI

130
Q

Conduta na esteatose hepática aguda:

A

Interrupção da gestação.
Correção da hipoglicemia.
Hidratação com manutenção vigorosa da volemia e reposição dos fatores de coagulação.

131
Q

A esteatose hepática pode evoluir com: (3)

A

Coma hepático.
Coagulopatia grave.
Insuficiência renal.

132
Q

Causa mais comum de cirurgia não obstétrica na gestação:

A

Apendicite.

A segunda é colecistite.

133
Q

Causa mais comum de icterícia na gravidez:

A

Hepatite viral.

134
Q

A gravidez muda o curso da hepatite viral. V ou F?

A

Falso. somente a hepatite E muda

135
Q

Hepatite viral e aleitamento:

A

Nenhuma hepatite contraindica o aleitamento.

136
Q

Via de parto em caso de hepatite:

A

Via obstétrica.

137
Q

RN com mãe HBsAg positivo:

A

Devem receber após o parto, além da vacina, uma dose de Imunoglobulina Humana Anti-hepatite B (IGHAHB).

138
Q

Melhor conduta diante de uma gravidez com cardiopatia:

A

Parto transpélvico com fórceps de alívio.