Doenças Exantemáticas Flashcards
As manchas de Koplik são patognomônicas de qual patologia? Como se apresentam ao exame físico?
Sarampo. Manchas brancas com halo eritematoso visualizadas na face interna das bochechas e palato.
Padrão do exantema do sarampo?
Maculopapular, com progressão cranio-caudal e desaparece após uma semana deixando uma descamação furfurácea.
Confirmação diagnóstica para sarampo?
Sorologias específicas IgM e IgG ou isolamento viral no sangue ou secreções respiratórias.
Tratamento para sarampo?
Suporte. Não é indicado o uso de antivirais.
Para crianças com SARAMPO de 6 meses a 2 anos, com complicações secundárias; maiores de 6 meses
com desnutrição ou imunodeficiência, além do tto de suporte, indica-se?
Uso de vitamina A para reduzir a morbi/mortalidade.
Complicação do sarampo que apresenta maior mortalidade?
Pneumonia.
Complicação do sarampo mais frequente?
Otite média aguda (OMA).
Sarampo é uma doença de notificação compulsória?
Sim.
Em casos de contactantes do sarampo intradomicilares menores de 6 meses, imunodeprimidos ou
gestantes, está indicada…
Administração da imunoglobulina.
Profilaxia pós-exposição do sarampo?
Vacinação de bloqueio até 72 horas depois da exposição.
Período de infectividade do sarampo?
3 dias antes do rash até 4-6 dias após seu surgimento.
Período de infectividade do Rubivirus (Rubéola)?
5 dias antes do rash e 6 dias após seu surgimento.
Padrão do exantema da rubéola?
Maculopapular rosado (rubeoliforme), progressão crânio-caudal e não costuma deixar descamação, durando em média 3 dias.
A que doença estão associadas as manchas de Forcheimer? Qual o padrão da lesão?
Rubéola. Lesões puntiformes rosadas na transição entre o palato duro e o palato mole surgindo com o início do rash.
Diagnóstico confirmatório da rubéola?
Sorologias específicas IgM e IgG.
Tratamento para rubéola?
Suporte.
Em casos de plaquetopenia grave secundária à rubéola, podem ser indicados como medidas terapêuticas…
Imunoglobulina e corticoide.
Profilaxia pós-exposição da rubéola?
Vacinação de bloqueio até 72 horas depois da exposição.
Rubéola é uma doenã de notificação compulsória?
Sim.
Qual agente etiológico do eritema infeccioso?
Parvovírus B19.
Padrão do exantema do Eritema infeccioso?
Fase 1: em face, mais intenso nos maxilares, dando aspecto de “face esbofeteada”.
Fase 2: rash em tronco, e em superfícies extensoras, com clareamento central das máculas , dando aspecto de rendilhado.
Fase 3: pode haver recidiva do exantema, mediante exposição solar ou estresse, após 1-3 semanas.
Além do exantema, o eritema infeccioso pode evoluir comumente com…
Desde artralgia até atrite franca, geralmente em mãos, punhos, joelhos, tornozelos.
Diagnóstico do eritema infeccioso?
Clínico. Mas pode ser confirmado por meio de sorologias específicas IgM e IgG ou detecção viral no sangue.
Possíveis complicações do eritema infeccioso (raras)?
Meningite asséptica, púrpura trombocitopênica e artrite.
Tratamento para eritema infeccioso?
Suporte. Porém a imunoglobulina está indicada em imunodeprimidos. (Não existe vacina ou imunoglobulina pós-exposição).
Agente etiológico do exantema súbita?
Herpes vírus humano tipo 6 (raramente pelo 7)
Pico de aquisição da doença?
6 a 15 meses de vida.
Padrão do rash no enxatema súbito (roséola)?
Máculas rosadas começando 12 a 24 h após o desaparecimento da febre. Não costuma haver descamação.
Diagnóstico do exantema súbito?
Clínico, baseando-se especialmente na idade do acometimento e no início do rash após o desaparecimento da febre.
Possível complicação do exantema súbito?
Convulsão febril.
Tratamento do exantema súbito?
Suporte. No entanto, imunodeprimidos devem receber antivirais.
Agente etiológico da escarlatina?
Steptococcus pyogenes ou beta-hemolítico do grupo A.
Quadro clínico comum da escarlatina?
Faringite + exantema micropapular (pele em lixa) + coalescência das lesões em dobras flexoras (Sinal de Pastia) + Rubor facial com palidez perioral (Sinal de Filatov) + Língua em framboesa + Descamação lamelar em extremidades.
Diagnóstico da escarlatina?
Clínico (anamnese + exame física). Pode ser confirmado com cultura de secreção orofaríngea, testes rápidos de detecção do antígeno ou titulação de anticorpos estreptocócicos.
Tratamento da escarlatina?
Penicilina G benzatina ou amoxicilina. Alternativa para alérgicos: macrolídeos, ex: eritromicina).