Doenças Calculosas Flashcards
Anatomia das Vias Biliares Extra- Hepáticas
*Origem em comum do divertículo hepático (intestino anterior na 4a semana)
- Ducto hepático direito + ducto hepático esquerdo = ducto hepático comum
- Ducto hepático comum + ducto cístico = ducto colédoco (ou ducto biliar comum)
- Ducto colédoco se divide em supraduodenal, retroduodenal, pancreático (local de obstrução mais comum de Ca cabeça de pâncreas) e intraduodenal
- Ducto colédoco intraduodenal se une ao ducto principal (Wirsung) comando a Ampola de Vater
- Esfincter de Oddi músculo liso independente na ampola de Vater
Anatomia da Vesícula Biliar
- Dividida em fundo, corpo, infundibulo e colo
- No colo tem a dilatação (bolsa de Hartman)
- Repousa na fossa que divide os lobos do fígado
- Possui a artéria cística (ramo da artéria hepática direita)*
- A vesícula e o ducto cístico drenam para o linfonodo do ducto cístico (de MASCAGNI) localizado na junção do ducto cístico com hepático comum
- 1/3 dos pctes podem ter variações anatômicas sendo as mais comuns as vasculares em 50% (aa cística acessória em 15%, aa cística curta ou com trajeto anterior)
Triângulo Hepatocístico (ou Trígono de Callot)
- Dentro do trígono tem a artéria cística
- DUCTO HEPÁTICO COMUM: Delimitado medialmente
- DUCTO CÍSTICO: delimitado posteriormente
- BORDA INFERIOR DO LOBO HEPÁTICO DIREITO: superiormente delimitado
Formação da Bile
*Solvente da digestão de gordura produzida pelo fígado
- Formado por eletrólitos, SAIS BILIARES (sintetizados pelo colesterol), proteínas, colesterol, fosfolipidios e bilirrubina
- A colecistocinina liberada após alimentação estimula contração da bile e relaxamento esfincter de Oddi
- Sais biliares ajudam na absorção das gorduras pela formação de micelas
- Sobem de maneira retrógrada e se acumulam na vesícula
- Possuem reservas fazendo recirculação êntero-hepática (não necessita renovação cnste) no íleo terminal evitando formação de cálculos
Classificação Macroscópica e Composição química dos cálculos
- Colesterol (amarelos): 75% dos casos e mais comum, maioria misto (10% são puro), formado por excesso de colesterol em relação à capacidade carreadora
- 1 É formado na VESÍCULA, não pigmentado e RADIOTRANSPARENTE
- Bilirrubinato (preto): segundo mais comum, é pigmentado, formado por mais bilirrubina* do que cálcio, é formado na VESÍCULA, RADIOPACO e relacionado a HEMÓLISE CRÔNICA (ou cirrose)
- Cálcio (castanho/marrom): pigmentado, mais raro, de bilirrubina e mais cálcio, maioria formado no COLÉDOCO
- Fatores de risco: obstrução, colonização bacteriana
Fatores de risco para as doenças calculosas
*Niveis séricos de colesterol isolados não parecem ser fatores de risco
- Predisposição genética: gente LITH
- Estase por dismotilidade da vesícula (relacionado a hipertrigliceridemia, NPT, vagotomia troncular)
- Dieta rica em colesterol
- Estrogênio e progesterona: mulheres entre 15-40 anos, multiparas e que usam ACO
- Idade >60 anos
- Obesidade: hipersecreção de colesterol (risco de 3x)
- Emagrecimento acelerado: mobilizar estoques corporais de colesterol
- Clofibrato: uso no tto da hiperlipidemia é litogênico da bile
- Octreotide e Ceftriaxona
- Ressecção ileal e DÇ: diminuição de sais biliares da recirculação entero-hepatica
Fatores de risco para as doenças calculosas
*Proteção: dieta pobre em carboidratos, rica em fibras,frutas, vegetais, atividade física, consumo de café, Mg, gorduras mono ou poliinsaturadas, AINEs, AAS e estatinas
- Anemia hemolítica: litíase pigmentar por anemia falciforme, talassemia e microesferocitose (precipitação da bilirrubina não conjugada)
- Prótese valvar: hemólise crônica 2a à lesão mecânica das hemácias
- Cirrose: pigmentares pretos por deficiência da conjugação de bilirrubina no hepatócito
- Infecção: cálculos castanhos por E. Colo
Lama Biliar
- Bile espessa sem formação de cálculo ainda, mas maior predisposição a ter cálculo
- USG: sobra acústica com ecos de baixa densidade, depósito maior em declive da vesícula
- Precursor da litíase (mas não obrigatório desenvolva)
- Recomenda colecistectomia profilática em pctes com episódios recorrentes e que ao menos 2x se tenha conseguido documentar a presença de lama no episódio de dor
Exames complementares na Dç Calculosa
- Rx: observa cálculo preto (bilirrubinato radiopaco), vesícula em porcelana e/ou Pneumobilia na vesícula (fístula biliodigestiva ou colecistite enfisematosa)
- USG: PRIMEIRO teste que deve ser solicitado nas dçs calculosas e padrão ouro para colelitiase (na vesícula)
- Colelitiase: imagem hiperecogênica com sombra acústica e móveis a mudança de decúbito (dxx c/ pólipos que são imóveis)
- Difícil visualização do colédoco, mas mostra dilatação nesses (neoplasias ou Dç Caroli ou cistos)
- USG É SUPERIOR À TC NA INVESTIGAÇÃO DE DÇS DA VESÍCULA (usada no dxx com outras doenças )
Exames complementares na Dç Calculosa
- Cintilografia biliar: melhor método para confirmar Dx de colecistite aguda com enchimento do ducto mas não da vesícula
- Colabgiografia trans-Hepatica percutânea (CTP): estudo da árvore biliar (icterícia obstrutiva e dilatação) e é terapêutica (drenagem)
- Contraindicações: ascite importante, distúrbio coagulação e colangite
- Complicações: fístulas biliares com coleperitonônio, hemorragia, pneumotórax e sepse
Exames complementares na Dç Calculosa
- Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE): objetivo de identificar ampola de Vater, sendo terapêutica e endoscópica
- Complicação mais comum é a pancreatite aguda (5%) e a colangite é a causa mais comum de morte e a segunda complicação mais comum
- CPRE é mais útil nas obstruções distais (cálculo imapctado)
- A CTP é mais útil em obstruções altas (ductos intra-hepáticos muito dilatados)
- Colangiografia peroperatoria: constraste hidrossolúvel nos ductos com dreno de Kehr
Colelitíase - QC
- Cálculo na vesícula biliar
- Cálculo preto ou amarelo (colesterol)
- Dor por obstrução TRANSITÓRIA do cálculo
- Maioria assintomática (85%)
- Dor na libação alimentar (gordurosa): cólica biliar em hipocôndrio direito e/ou epigástrio
- Intensidade maior em 30 minutos a 5 horas com melhora gradual em 24 horas
- Dor dura até 6 horas
- Pode irradiar para a escápula
- Pode apresentar náusea e vômito
Colelitíase - Patologia
- Vesícula reduzida de tamanho com parede espessada e calcificada ESCLEROATRÓFICA (por isso não é palpável)
- Dor se manifesta quando cálculo impacta no infundibulo e depois volta ao normal aliviando a dor em <6 horas
- Dx: USG ABDOMINAL (S e E >95%) com imagem hiperecoica (branca,densa,sólida) + sombra acústica é o padrão ouro
Colelitíase - complicações
- Presença de colelitiase se associa a aumento da mortalidade geral e por câncer e maioria necessita tto cx
- Principais complicações: colecistite aguda, coledocolitiase, pancreatite aguda, colangite aguda
- Vesícula em porcelana: calcificação difusa da parede da vesícula (casca de ovo) sendo FR para câncer de vesícula biliar
- Íleo biliar: fístula colecistojejunal com impacto do cálculo no íleo distal com obstrução ao nível do delgado
- Síndrome de Bouveret (rara): fístula colecistoduodenal com impacto do cálculo no bulbo duodenal com obstrução pilórica
Colelitíase - Tratamento
- Conservador: ácido ursodesoxicólico (solvente) uso nos de colesterol e <5mm
- VDLP: menor tempo de duração e retorno precoce ao trabalho
- Aberta é indicada: gravidez 3oT, ascite e hipertensão portal, Ca vesícula, DPOC avançada,
- Colecistectomia VDLP: tto definitivo (padrão ouro)
- Indicada em todos sintomáticos após controle do quadro agudo (AINEs)
- Se assintomáticos fazer em:
- Cálculos grandes >3 cm
- Pólipos na vesícula biliar
- Vesícula em porcelana
- Anomalia congênita da vesícula biliar (vesícula dupla)
- Microesferocitose hereditária com litíase comprovada (anemia hemolítica)
- Pctes na Cx bariátrica ou transplante cardíaco (controverso)
Complicações da Colecistectomia
- IAM
- Lesão de vias biliares extra-hepáticas
- Coleperitônio (bile para cavidade)
Colecistite Aguda Calculosa
- Inflamação por um cálculo obstruindo a vesícula (infundíbulo ou ducto cístico) com aumento da pressão intraluminal, obstrução venosa e linfática
- Maioria associada a colelitíase após dor biliar crônica (mas não é a maioria que desenvolve)
- Ocorre mais em mulheres
- Pode ocorrer perfuração no fundo (menos perguntado) que pode fazer coleperitônio, ou bloqueio c/ abscesso pericolecístico ou fístula duodenal
Colecistite Aguda Calculosa - Patologia
- Irritação da parede pelos cálculos provocam liberação de fosfolipase A2 que faz conversão de lecitina presente na bile em lisolecitina (irritante químico que fará processo inflamatório)
- Etiologia multifatorial
- Se cálculo passar o ducto cístico a cadeia de eventos se interrompe
- Bile normalmente é estéril, sendo na colecistite presente bactérias em 15%, na coledocolitiase 60% e com icterícia associada 75% (E. Coli é a mais frequente)
Colecistite Aguda Calculosa - QC
- Dor aguda em gradil costal direito >6 horas de duração * (pode irradiar para região infraescapular)
- Presença de febre baixa a moderada (se calafrios sugere superativado ou colangite)
- Sinal de Murphy positivo: interrupção súbita da inspiração profunda na palpacao
- Anorexia, vômitos , náusea
- Só há massa palpável (vesícula distendida e hipersensível) em 15%
Colecistite Aguda Calculosa - Dx
- Leucocitose, aumento discreto de bilirrubina, FA e AST (TGO) e amilase
- USG é o primeiro exame mas só da o dx presuntivo: cálculo no colo impactado, espessamento da vesícula (>3mm), sinal de Murphy ultrassonográfico
- Cintilografia das vias biliares: exame MAIS ACURADO (padrão ouro) com ausência de contraste na vesícula biliar e presente no colédoco
- TC tem precisão inferior a USG
- Dxx: apendicite aguda, pancreatite, úlcera péptica perfurada, hepatite aguda
Colecistite Aguda Calculosa - TTO:
- Medidas de suporte geral: internação, hidratação venosa, analgesia, dieta zero e ATB parenteral (Ceftriaxona + metronidazol) por 7-10 dias
- CVL precoce (ideal <72 horas): seguro até 10 dias de evolução (depois disso esperar devido aderências e 6-10 semanas depois fazer semieletiva)
- Contraindicações: coagulopatia não controlada e cirrose hepática terminal, DPOC grave e ICC FR <20%
- Colecistostomia percutânea: se não tolerar CVL ou em casos graves, com drenagem guiada por imagem (reduz vazamento)
Complicações da Colecistite Aguda - Perfuração
- Livre: para cavidade causando peritonite precoce (↑febre e ↑ leucocitose), é mais grave e deve ser feito cx de urgência + ATB
- Localizada: abscesso mais tardio (leucocitose) e avaliar colecistostomia
- Para dentro de víscera oca (Fístula mais duodenal): Íleo Biliar (tríade de Rigler: obstrução de delgado em íleo distal+ cálculo ectópico >2,5 cm+ pneumobilia) c/ dx no Rx de abdome
- TTO: enterostomia proximal + colecistectomia (recorrência e risco de fístula virar câncer)
- Causa 25% dos casos de obstrução em pctes >65 anos
Complicações da Colecistite - Síndrome Álgica Pós-Colecistectomia
- Após colecistectomia 10% continuam tento sintomas
- Pode estar associada a coledocolitiase, pancreatite, úlcera péptica, Sd cólon irritável
- Excluir defeito no esfíncter de Oddi (CPRE)
Colecistite Aguda Alitiásica (acalculosa)
- Responsável por 5-10% das colecistites agudas (rara)
- Mais comum em homens
- Ocorre uma colecistite sem a presença de cálculo
- FR: pctes graves em CTI, jejum, politraumatizados, pós-operatório de grande porte, NPT e dçs sistêmicas
Colecistite Aguda Alitiásica (acalculosa)
- Há ausência de estímulo p/ contrair a bile que fica presa formando lama biliar com liberação inflamatória e isquemia tecidual
- QC: semelhante à calculosa mas mascarada devido quadro grave (febre e leucocitose dxx c/ ITU e pneumonia)
- Dx: USG e cintilografia tem sensibilidade menor que a calculosa (em HIV pesquisar microsporídio e criptosporídico nas fezes e CMV)
- TTO: cirugia emergencial (CVL) ou colecistostomia (drenagem) nos casos graves + ATB
Colecistite Enfisematosa Aguda
- Evolução mais aguda e rápida
- Ocorre em 1% das colecistite aguda com presença de GÁS/ AR na parede da vesícula biliar
- Maioria dos pctes são idosos (>60 anos) e diabéticos
- Germes mais envolvidos: Clostridium welchii (anaeróbicos que faz ar) e E. Coli
- QC mais súbito e grave de rápida evolução sistêmica
- Gás na topografia da vesícula no Rx abdome: PATOGNOMÔNICO
- Tto: colecistectomia emergencial (risco alto de gangrena e perfuração)
Síndrome de Mirizzi
- Compressão do ducto hepático comum por um calculo impactado no infundíbulo (bolsa de Hartmann) ou ducto cístico
- É uma compressão EXTRÍNSECA
- É raro e ocorre em 1% dos casos de colecistite
- QC: colecistite crônica* (dor biliar) ou aguda + Icterícia + ↑ FA (dxx com colangite)
- Dx: USG c/ dilatação do ducto biliar comum acima da inserção do ducto cístico, geralmente é intraoperatório ou por CPRE
- TTO: cx aberta c/ dreno de Kehr
Síndrome de Mirizzi - Classificação
- Tipo I: apenas compressão extrínseca do hepático comum pelo calculo localizado no ducto cístico SEM fístula
- Tipo II: compressão extrínseca com fístula em 1/3 do hepático comum com o infundíbulo (fistula colecistocoledociana ou biliobiliar)
- Tipo III: compressão extrínseca com fistula em 2/3 do hepático comum
- Tipo IV: compressão com fistula em TODA a circunferência do hepático comum
Coledocolitíase
*É a presença de cálculo dentro do ducto cístico
- Primária: cálculo marrom/castanho que é formado dentro do colédoco, ocorre em <5% dos casos, geralmente quando ocorre dilatação ou estase por obstrução crônica c/s/ infecção
- Ocorrem após 2 anos da colecistectomia
- Secundária: é o calculo formado na vesícula que atravessa o ducto cístico e fica impactado no colédoco, maioria amarelo, e ocorre em >90% dos casos
- Ocorre em <2 anos após colecistectomia
Coledocolitíase - QC:
- Assintomáticos (50%)
- Obstrução parcial ou transitória obtendo uma dor do tipo biliar (QSD durando 1-5h irradiando p/ escápula direita ou dorso)
- Icterícia FLUTUANTE (intermitente e transitório) com grau leve a moderado de colúria ou acolía (dxx c/ outras colestase)
- Vesícula IMPALPÁVEL
- Labs: hiperbilirrubinemia, aumento de FA (>150) e aminotransferases (>100) com elevações TRANSITÓRIAS
Complicações da Coledocolitíase
- Colangite bacteriana aguda: dor + icterícia febre (autolimitada ou resposta dramática ao ATB)
- Abscesso hepático piogênico: casos mais graves ou prolongados de colangite podem levar a esse quadro
- Pancreatite aguda biliar: passagem do cálculo (pequeno) pela porção de convergência do colédoco e do ducto de Wirsung
- Cirrose biliar secundaria: impactação persistente de cálculos por >30 dias, é mais comum em outras causas benignas (colangite esclerosantes, cisto, estenose)
Coledocolitíase - Diagnóstico
- USG: 1o Passo/Exame mas não é o melhor c/ dilatação >5 mm e cálculos (não dá o diagnóstico)
- Confirmam o diagnóstico: Colangio RM OU CPRE
- Colangio RM: não invasivo mas não trata → faz no médio risco
- CPRE: invasivo com complicações mas trata → faz no alto risco
Investigação da Coledocolitíase na Colelitíase
- 1o passo: USG + Bilirrubina + FA e transaminases (transitórias)
- USG endoscópica em gestante que não pode fazer CPRE
- Alto Risco: USG com cálculo no colédoco, icterícia flutuante, colestase (acolia, colúria, prurido) ou colangite bacteriana aguda recorrente
- Fazer CPRE
- Médio Risco: HPP de colecistite, colangite ou pancreatite + colédoco ≥ 5 mm à USG + pelo menos um dos seguintes: hiperbilirrubinemia, ↑ FA ou ↑ transaminases (pode haver icterícia)
- Fazer Colangio RM (S 95% E 90%)
- Baixo Risco: idem, mas com colédoco < 5 mm
- Fazer Colangiografia ou USG intra-operatório na colecistectomia
- Muito baixo risco: nenhum dos de cima, fazer apenas colecistectomia
Coledocolitíase - Tratamento
- Deve SEMPRE ser tratada mesmo se assintomática (alto risco de complicação)
- Se cálculo residual 2o (<2 anos da CVL) fazer papilotomia endoscópica
- Descoberta ANTES da CVL: CPRE c/ papilotomia endoscópica e posterior colecistectomia eletiva
- Consegue retirar em até 75% dos casos, se não possível fazer exploração e drenagem de VB na colecistectomia
- ATB profilática não é mais recomendada de rotina (exceto se colangite)
- Descoberta DURANTE a CVL (ou falha na CPRE): exploração cirúrgica c/ coledocotomia c/ dreno de Kehr (ou dreno em T) esse é obrigatório após coledocotomia e manter por 10-14 dias e fazer colangiogradia pós-operatório
- Cálculo Intra-hepático, estenose do esfíncter de Oddi ou Primária: derivação biliodigestiva (coledocoduodenostomia ou em Y em Roux)
Principais complicações da CPRE (esfincterotomia)
- Colangite
- Pancreatite aguda
- Perfuração
- HDA
Colangite Aguda
- Infecção bacteriana das vias biliares, quase sempre associada a uma síndrome obstrutiva no colédoco
- Necessita da presença de bactérias no trato biliar + obstrução biliar parcial ou completa (predispõe à colonização e crescimento bacteriano de bactéria que vem do intestino e ganham sistema porta)
- A colangite clínica é quando as bactérias alcançam a circulação digestiva
- A causa mais comum de colangite é por COLEDOCOLITÍASE (60%), outras causas podem ser os tumores malignos obstrutivos ou estenose
Colangite Aguda - Principais condições associadas
- Coledocolitíase
- Tumores malignos: AdenoCa pâncreas, ampola de Vater
- Estenose benignas: trauma iatrogênico pós CVL
- Anastomose bilioentérica
- Procedimento invasivos
- Obstrução por corpos estranhos
- Obstrução por parasitas