Doença hepática difusa Flashcards
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura.
Espectro de evolução?
Esteatose –> Esteatohepatite (NASH) –> Cirrose.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
A NASH está ligada a obesidade.
Verdadeiro.
(15-20% dos obesos, DM-2 e hiperlipidemia.)
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
A NASH é irreversível.
Falso.
A NASH é reversível, porém seu próximo espectro, a cirrose, é irreversível.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
O exame histopatológico é o método referência para diagnóstico e gradução.
Verdadeiro.
Porém, é um método invasivo e pouco prático, impraticável na monitorização.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
A quimioterapia no geral não está associada à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA).
Falso.
A quimioterapia é um fator de indução da DHGNA.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
Fatores de confusão do diagnóstico no USG?
A avaliação qualitativa é feita de forma subjetiva;
O parênquima a ser comparado alterado (ex: fibrose renal);
Lesões focais hepáticas podem confundir.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
Referências para comparação/graduação da ecogenicidade hepática ao USG?
Parênquima renal;
Parênquima esplênico;
Vasos intra-hepáticos;
Diafragma.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
Na TC a avaliação é feita na fase pré-contraste. Avalia-se objetivamente através do valor absoluto e comparativo do ROI (diferença >5 entre fígado e baço) e subjetivamente através da visualização dos vasos.
Verdadeiro.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
A RM é o método mais sensível para detecção e caracterização.
Verdadeiro.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
V ou F?
A coexistência de sobrecarga férrica não atrapalha o diagnóstico.
Falso.
A coexistência de sobrecarga férrica
falseia o diagnóstico.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de gordura
Padrões possíveis? (7)
1. Difuso;
2. Distribuição heterogênea;
3. Esteatose focal;
4. Área poupada de esteatose;
5. Multifocal / multinodular;
6. Perivascular;
7. Subcapsular.
Abdome: doença hepática difusa
V ou F?
A lesão hipoatenuante próxima ao hilo hepático corresponde a um nódulo a ser esclarecido.
Falso.
A lesão hipoatenuante próxima ao hilo hepático corresponde a área poupada de esteatose.
Abdome: doença hepática difusa
Locais característicos de pseudolesão devido à área poupada de esteatose? (4)
- Adjacente à porta hepatis (segmento 4);
- Fossa da vesícula biliar;
- Adjacente ao ligamento falciforme;
- Parênquima subcapsular.
# Abdome: doença hepática difusa
**V ou F?**
As lesões focais hepáticas na imagem podem corresponder a metástases.
Falso.
As lesões na imagem correspondem a esteatose multifocal/multinodular.
Abdome: doença hepática difusa
Aspectos importantes na diferenciação de depósito de gordura para lesões nodulares focais verdadeiras? (5)
1. Topografias típicas;
2. Não ocupa espaço no parênquima hepático;
3. Não exerce efeito de massa;
4. Não desvia estruturas vasculares;
5. Preserva o contorno hepático.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de ferro
V ou F?
O espectro de doença possue sintomas, sinais e laboratório inespecífico.
Verdadeiro.
Por isso o diagnóstico geralmente é tardio. O aumento de ferritina e saturação de transferrina não é específico.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de ferro
V ou F?
Na hemocromatose primária, o acúmulo de ferro ocorre devido a uma condição genética, enquanto na forma secundária resulta de fatores externos, como transfusões ou dieta.
Verdadeiro.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de ferro
A hemocromatose primária afeta ____________( múltiplos órgãos/fígado e baço), enquanto a secundária afeta ___________ (múltiplos órgãos/fígado e baço).
Múltiplos órgãos/fígado e baço.
A primária afeta fígado, pâncreas, hipófise, tireoide e coração, enquanto a secundária afeta os órgãos do sistema retículo endotelial.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de ferro
O melhor método de avaliação é a __ (TC/RM).
RM.
Na TC o achado de aumento da atenuação é inespecífico, encontrado também em diversas outras doenças (uso de amiodarona, sais de ouro, doença Wilson)
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de ferro
Vantagens da RM?
- Confirmação diagnóstica;
- Quantificação da sobrecarga férrica;
- Determinar severidade;
- Monitorar terapia;
- Diferenciar hemocromatose Primária x Secundária.
Abdome: doença hepática difusa
Depósito de ferro
Achado característico na RM?
Queda de sinal na sequência “em fase” em relação à sequência “fora de fase”.
(Efeito oposto ao observado na esteatose)
Abdome: doença hepática difusa
HD?
Budd-Chiari.
Achados característicos:
Hipertrofia do lobo caudado; Atrofia / necrose do parênquima periférico – realce em mosaico; veias colaterais intra-hepáticas; nódulos regenerativos; ascite.
Abdome: doença hepática difusa
Budd-Chiari?
Obstrução da drenagem venosa (veias centro-lobulares, veias hepáticas e VCI), levando a um estado de hipercoagubilidade.
Abdome: doença hepática difusa
**Budd-Chiari
**
Achados de imagem:
- Hipertrofia do lobo caudado;
- Atrofia / necrose do parênquima periférico – realce em mosaico;
- Veias colaterais intra-hepáticas;
- Nódulos regenerativos;
- Ausência de fluxo na VCI;
- Ascite.