Doença de Calvé-Legg-Perthes Flashcards

1
Q

Definição?

A

Necrose avascular parcial ou total núcleo secundário de ossificação da epífise do fêmur

Idiopática

Autolimitada

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2
Q

Mulher ou homem?

A

Homens

4-5:1

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3
Q

Faixa etária?

A

80 % entre 4-8 anos (Pico: 6 anos M, 5 anos H)

18/24 meses até maturidade esquelética (~15 anos)

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4
Q

Quanto de bilateralidade?

A

10-20%

(acometimento assimétrico - diferentes fases).

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5
Q

Lado mais comum?

A

Esquerdo

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6
Q

Raça mais comum?

A

Japoneses, mongóis, esquimós, europeus (9,2/100mil) (BRANCOS )

RARO: Negros, nativos australianos , americanos (5,1/100mil), polinésios, indianos

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7
Q

Clínica?

A

Claudicação (Repouso melhora dor)

DOR: inguinal, trocanter maior e antero-medial do joelho

Limitação de ADM (abdução e rotação interna)

Hipotrofia (Tardio)

Dismetria de MMII (Tardio)

Sinal de Tredelenburg (Tardio)

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8
Q

Fator que mais afeta o curso da doença?

A

Idade

< 6 anos: doença leve

6-9 anos: doença moderada

> 9 anos: doença grave.

Criança pequena remodela mais!

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9
Q

Radiografias?

A

Rx da Bacia AP + Perfil de Lowenstein (rã)

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10
Q

1°, 2° e 3° sinal radiográfico?

A

1° diminuição da epífise do fêmur proximal

2° aumento do espaço articular medial (Sinal de Waldenstrom)

3° Zona radioluscente subcondral (Sinal de
Caffey ou crescente)

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11
Q

Melhor exame para o diagnóstico precose?

A

RNM

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12
Q

Classificação de Sanctis (RNM)?

A

A (até 50% cabeça)

B(>50 %)

B é subdividido B0 a B3 (baseado na extrusão lateral e ruptura fisária)

B2 e B3 prognóstico ruim

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13
Q

Estágios radiográficos de Waldenstrom?

A

Fase de necrose ou incial

Fase de fragmentação

Fase de reossificação

Fase residual

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14
Q

Fase de Necrose ou inicial?

A

Duração de 6 meses

Discreta diminuição núcleo epifisário

Hipertrofia da cartilagem articular, sinovite e hipertrofia do lig redondo

Fise irregular e metáfise borrada e radiolucente

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15
Q

Fase de fragmentação?

A

Duração de 8 meses

Fase de reparação váriavel

-Fratura subcondral (Sinal de Caffey)

Diminuição da altura da cabeça devido ao colapso e reabsorção do osso necrótico

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16
Q

Melhor incidência radiografica para ver o sinal de Caffey – sinal do crescente?

A

Perfil de Lowenstein (Rã)

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17
Q

Fase de Reossificação?

A

Duração de 4 anos (51 meses)

Reossificação da periferia para central

Deformidades ósseas se tornam aparentes

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18
Q

Fase residual?

A

Novo osso com característica normal, lamelar e reticular

Deformidades definitivas (deformidade em dobradiça)

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19
Q

Deformidade mais limitante e incapacitante?

A

Deformidade em dobradiça (hinge)

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20
Q

Deformidade de crescimento fisário?

A

Central:

Colo curto

Epífise arredondada

Leve deformidade acetabular

Lateral:

Epífise ovalada

Cabeça rodada externa

Deformidade acetabular correspondente

Coxa vara

Sobrecrescimento do trocanter maior

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21
Q

Sinal da corda flácida?

A

Linha radiodensa recobre a metáfise proximal (Seta)

Representa a borda da cabeça femoral alargada (coxa magna)

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22
Q

Classificação de Salter e Thompson?

A

Baseada na presença de fratura subcondral (sinal de Cafey - 30%) e comprometimento da coluna lateral

A: > 50% acometimento da cabeça

B: >50% de acometimento da cabeça

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23
Q

Classificação de Herring (Pilar lateral)?

A

Avalia grau de comprometimento da coluna lateral no estágio de fragmentação.

A: preservação do pilar ou diminuição minima

B: até 50 %

B/C: = 50%, porém diminuída em relação a coluna central

Tipo C: > 50 %

24
Q

Classificação de Catterall tipo I?

A

Baseada no aspecto radiográfico no período de fragmentação máxima

Necrose de anterior para posterio e de lateral para medial

Tipo I:

Parte anterior da epífise até 25%

25
Classificação de Catterall tipo II?
Até 50% da cabeça afetada anterolateralmente Cistos subcondrais Coluna lateral intacta
26
Classificação de Catterall tipo III?
Até 75% da cabeça, junção esclerótica entre as partes afetada e não afetada, Envolvimento da coluna lateral Cistos subcondrais Epífise esta “sequestrada" “cabeça dentro da cabeça”
27
Classificação de Catterall tipo IV?
Toda a cabeça esta sequestrada Horizontalização da fise Cistos subcondrais
28
Tipo segundo a classificação de Catterall que precisa de tratamento?
III e IV 60% melhora sem tratamento 15-20% prognóstico ruim apesar de tto
29
Classificação de Stulberg?
Avalia aspecto morfológico do quadril ao **final do crescimento** **Fase residual** Classe I e II: congruência esférica Classe III e IV: congruência não-esférica Tipo V: incongruência não-esférica, artrose sintomática em adulto-jovem Tipo I: Cabeça normal congruência esférica Tipo II: Cabeça elíptica, menos de 2 mm de desvio de Mose Tipo III: Cabeça femoral não esférica (ovoide ou cogumelo), porém não achatadas + coxa magna, colo curto e alt no acetábulo \> 2mm círculo de Mose Tipo IV: Achatamento da cabeça e acetábulo deformado Tipo V: Colapso da cabeça, mas acetábulo normal. Incongruência esférica
30
Artrose de acordo com congruência do quadril (Stulberg)?
Congruência esférica: risco normal; Congruência-não esférica: Artrose leve após 50 anos Incongruência: Artrose antes dos 50 anos
31
Classificação de Laredo?
Classificação independente de fases Artrografia e RNM do quadril em abdução e rotação interna Forma e tamanho da cabeça, horizontalização do labrum Orienta tratamento e prognóstico Tipo I: Cabeça esférica e tamanho **normal** Tipo II: Cabeça esférica, **aumentada de tamanho**, **labrum verticalizado** Tipo III: Cabeça aumentada de tamanho, **lateralizada**, labrum horizontalizado, porém **central em 30° de abdução e RI** Tipo IV: Cabeça aumentada de tamanho, lateralizada, **planificação superior da cabeça, horizontalização do labrum, não centraliza** Tipo V: Dobradiça lateral.
32
5 sinais radiológicos de Catterall de quadril em risco?
Calcificação lateral da epifise Sinal de gage (sinal da unha ou lesão em saca bocado) Cistos metafisários difusos Horizontalização da fise; Subluxação lateral Se 2 ou mais estão presentes = pior prognóstico
33
Pior prognóstico?
Idade avançada Incongruência articular ao final da maturação (Principal) Tempo de duração dos sintomas Lateralização da cabeça -Catterall III e IV Calcificação lateral -Anel lucente ao redor de epífise esclerótica: fenômeno de Saturno; Alargamento do colo femoral
34
Círculos concêntricos de mose?
Contorno no RX da CF pós-maturidade esquelética Prognóstico de osteoartrose Não avalia acetábulo Bons resultados: cebeça excede menor que 1 mm no AP e Lauenstein Regular: cabeça excede até 2 mm -Ruim: cabeça excede \>2 mm
35
Diagnóstico diferencial doença de Meyer?
Displasia epifisária (Alteção de ossificação); \< 4 anos assintomáticos Meninos Sem as fases de LCVP Bilateral comum (Rx igual)
36
Diagnóstico diferencial - Condrolíse?
Degeneração da cartiagem CF e AC Quadril: dor e limitação de ADM CF femoral esférica
37
Diagnóstico diferencial - Sinovite transitória?
Infecções, alergias e trauma 3 a 8 anos Dor súbita, face anteromedial da coxa, claudicação, membro em flexão e rotação externa, febre não ultrapassa 38°, sintomas de 1 a 10 dias Evolução transitória e sem complicações Tto sintomático
38
Tratamento até 6 anos?
Alívio da dor e redução das atividades Cirúrgia não mostrou melhores resultados
39
Tratamentoo início 6 a 8 anos?
Tratamento cirúrgico tb não teve melhores resultados Atualmente: sintomáticos para pacientes com coluna lateral A e B com cabeça contida Artrografia pode ajudar.
40
Tratamento início 8 aos 11 anos?
Cirurgia costuma ser melhor Osteotomia varização do fêmur Pilar C e Stulberg IV o resultado é ruim por natureza
41
Ttratamento na fase de fragmentação?
Sintomático para inicio até 8 anos e pilar A Cirurgia para maior igual 8 anos e pilar B e B/C Não operar pilar C
42
Tratamento fase reossificação ou residual?
Tratar sequela, pode pensar em todos os tratamentos cirúrgicos.
43
Opções de tto cirúrgico para quadril congruente/fase de fragmentação:
Osteotomia femoral varizante Osteotomia de salter Osteotomia combinada Tetoplastia – shelf Osteotomia tripla Artrodistração.
44
Opções de tto para quadril incongruente/fases tardias com deformidade?
Osteotomia valgizante do fêmur Tetoplastia – shelf Osteotomia de Chiari
45
Mais comum nas áreas urbana ou rural?
Urbana
46
Desnutrição, 3 ao 6 filho, níveis socieconômicos mais baixos e pais mais velhos são fator de risco?
Sim
47
Osteotomia de salter promove?
Cobertura anterolateral OBS: Cabeça precisa estar centrada e congruente
48
Osteotomias de Chiari e Shelf são de?
Salvação Cobertura da cabeça em quadris incongruentes
49
Osteotomias que protegem a porção vulnerável da cabeça?
Osteotomias femorais
50
Primeiros movimentos perdidos no quadril
Abdução e rotação interna Pseudoespasticidade do iliopsoas e adutores
51
Fator prognóstico mais importante?
Deformidade da doença associada à incongruência do quadril 2° fator é idade do aparecimento de sintomas
52
Classificação baseada no acometimento anteroposterior da CF?
Catterall
53
Classificação baseada na quantidade de fise acometida?
Salter e Thompson
54
Classificação baseada no acometimento da coluna lateral?
Herring
55
Presença de cistos metafisários sugere?
Distúrbio potencial do crescimento fisário Sinal de quadril em risco
56
Alterações sistêmicas associadas?
Retardo na idade óssea Alterações radiográficas inocentes no quadril contralateral (50%) Alterações na concentração de IGF-1.
57
Todas as classificações de DCLP são usadas na fase de fragmentação, exceto a classificação?
Stulberg Fase residual