Displasia do desenvolvimento do quadril - DDQ Flashcards

1
Q

Sexo mais comum?

A

Feminino

(Relaxina)

4:1

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2
Q

Raça mais comum?

A

Brancos

Asiáticos

Índios navajos

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3
Q

Lado mais acometido?

A

1° Esquerdo

2° Bilateral

3° Direito

(raro e de pior prognóstico)

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4
Q

Raro?

A

Negros e chineses.

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5
Q

Característica comum?

A

Frouxidão excessiva da cápsula do quadril

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6
Q

Aumenta risco?

A

Apresentação pélvica (14 vezes)

Primeiro filho

Oligodrâmio

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7
Q

Porcentagem que evolui com displásia acetabular?

A

10%

60% melhoram na 1° semana

90% melhoram no 1° mês

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8
Q

Tipo de colagêno prevalente?

A

Tipo III

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9
Q

Posição do quadril que favorece?

A

Adução e extensão extremas

(Índios navajos)

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10
Q

Medida de frouxidão ligamentar?

A

Winnes-Devies

Flexão do polega até antebraço

Extensão dos dedos paralelos ao antebraço

Hiperextensão do colovelo > 15°

Hiperextensão do joelho > 15°

Dorsoflexão do tornozelo > 60°

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11
Q

Causa?

A

Multifatorial e influenciada por fatores hormonais e genéticos

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12
Q

Fatores predisponentes?

A

Frouxidão ligamentar (hormônio materno no parto)

Posicionamento pré-natal, pós-natal

Predileção racial (Brancos/Assiáticos)

Anteversão femoral excessiva

Alterações acetabulares - raras

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13
Q

Condições associadas?

A

Torcicolo congênito (15-20%)

Metatarso aduto (1,5-10%)

Outras:

Plagiocefalia

Pé MTT varo

Calcâneo valgo

Contratura em extensão dos joelhos ou outras deformidades de MMII

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14
Q

Desenvolvimento do quadril?

A

Início 7 semanas

11 semans - Cartilagens acetabular e femoral formadas

8 anos - Forma acetabular completa

Núcleo de ossificação CF - 4º a 7º mêses

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15
Q

Obstáculos à redução?

A

Intra-articulares:

Cápsula ânteromedial (principal)

Ligamento acetabular transverso

Ligamento redondo

Inversão e hipertrofia do labrum

Extra-articulares:

Encurtamento adutor longo e iliopsoas

Ósseos:

Anteversão aumentada

Inclinação frontal empunhada

Espesso, raso e oblíquo

Deficiência das paredes

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16
Q

Incidência de deslocamento verdadeiro?

A

1,5 em 1.000 crianças

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17
Q

Teste de Barlow?

A

0-6 meses

Luxar quadril

Quadril aduzido e força axial p/ deslocar posteriormente

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18
Q

Teste de ortolani?

A

0-6 meses

Reduzir quadril

Segura a coxa entre o polegar e o indicador com o 4º e 5º dedos levanta o trocânter maior e abduz o quadril

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19
Q

Sínais clínicos de 6 a 18 meses?

A

Sinal de Hart - Limitação da Abdução (primeiro e mais confiável)

Sinal de Galeazzi - Encurtamento da coxa

Sinal Peter-Bade - Assimetria das pregas

Teste de Klisic (útil p/ luxação bilateral)

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20
Q

Sinal mais confiável de luxação do quadril?

A

Sinal de Hart - Limitação de abdução

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21
Q

Manobra de Klisic?

A

3º dedo no trocânter maior e o 2º dedo na EIAS

Linha imaginária unido as pontas dos dedos deve apontar p/ o umbigo

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22
Q

Sinais clínicos em deambuladores?

A

Marcha com apoio nos dedos (encurtamento lado afetado)

Sinal de Trendelemburg

Marcha de Trendelemburg

Limitação abdução

Sinal de Galeazzi

RE e RI aumentadas

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23
Q

USG método de Graf?

A

Linha basal: linha do ílio entre porção óssea e cartilaginosa do acetábulo

Linha de inclinação: através da margem do acetábulo cartilaginoso

Linha do teto acetabular: através do teto ósseo

 alfa: interssecção da linha do teto com linha basal

 beta: interssecção da linha de inclinação com linha basal

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24
Q

Ângulos alfa e beta normais?

A

Alfa > 60°

Beta < 55°

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25
Quanto maior o ângulo alfa?
Acetábulo profundo
26
Quanto menor o ângulo beta?
Mais centrado o quadril
27
Classificação de Graf tipoI?
**Normal** Alfa \> 60° Beta \< 55°
28
Classificação de Graf tipo II?
**IIA** **Imaturo (\<3 meses)**/ alfa 50-60°/ beta 55-77°/ observação **IIB** **\> 3 meses**/ alfa 55-60°/ beta 55-77°/ **Pavlik** **IIC** **Deficiência acetabular**/ alfa 43-49°/ beta \>77°/ Pavlik **IID** **Labrum Evertido**/ alfa 43-49°/ beta \>77°/ Pavlik
29
Classificação de Graf tipo III?
Labrum Evertido/ **alfa \< 43°**/ beta \>77°/ Pavlik
30
Classificação de Graf tipo IV?
**Luxação**/ Alfa e beta imensurável/ Redução + Pavlik
31
Linhas radiográficas?
A partir de 3-6 meses: ossificação **Linha de Hilgenreiner:** através das cartilagens trirradiadas **Linha de Perkin:** margem lateral do acetábulo, perpendicular a linha de Hilgenreiner **Linha ou arco de Shenton:** curva trocânter menor, colo femoral, margem interna do pubis **Quadrantes de Ombredane:** bico medial da metáfise femoral está no quadrante inferior e medial (linhas de Perkin x Hilgenreiner)
32
Índice acetabular?
Ângulo entre a linha de Hilgenreiner e linha através da superfície acetabular. **Normal:** \< 27,5° (6 m: 23,5°/ 2 anos 20°) Limite superior de 30° Gap medial: N \< 6,5 mm
33
Ângulo centro-borda de Wiberg
Entre a **linha de Perkins** e linha que conecta a **margem lateral do acetábulo** e o **centro da cabeça femoral** Valores normais: 6 a 13 anos: \> 19° ≥ 14 anos: \> 25°
34
Incidência de Von Rosen?
Quadris abduzidos, rodados interno e estendidos Normal: linha diafisária do fêmur cruza o acetábulo Luxação: linha passa sobre ele
35
Incidência falso perfil de Lequesne?
Útil p/ displasia anterior do acetábulo Paciente oblíquo a 65° com ampola e pé paralelo ao filme Índice acetabular: profundidade e largura
36
Tríade de Putti?
Ectopia da extremidade proximal do fêmur + Hipoplasia ou ausência do núcleo da cabeça + Aumento da inclinação do teto acetabular (aumento do índice acetabular)
37
Classificação de KASHIWAGI na RNM
Grupo 1: **borda acetabular fina** e todos são **redutíveis** com Pavlik Grupo 2: **borda acetabular arredondada** e quase todos são **redutíveis** com Pavlik Grupo 3: **borda acetabular invertid**a e **nenhum é redutível** com Pavlik
38
Suspensório de Pavlik?
Até 6 meses Iniciar no momento do diagnóstico Maior sucesso Graf II 97% Flexão 100-120° (Faixa anterior) Abdução (Faixa posterior) **Complicações:** Hiperflexão: Paralisia N. femoral + luxação inferior Hiperabdução: NAVCF **Arco de segurança de Ramsey:** Flexão: 90 -110 Abdução: 45-60 graus
39
Contraindicações de Pavlik?
Desequilibrio muscular (Artrogripose e mielomenigocele) Rigidez articular Frouxidão ligamentar (Ehler Danlos) Fatores associados a falha: \> 7 sem idade Luxação bilateral Ausência de sinal de Ortolani
40
Complicação mais desastrosa do uso de Pavlik?
Dano à cartilagem articular devido à **ABDUÇÃO FORÇADA**
41
Tratamento de 6 a 18 meses
Tração Gesso pelvicopodálico Flexão \> 90°/ abdução 40-46°/ RI 10-15° Total 18 semanas, com trocas a cada 6 semanas
42
Classificação de **Bucholz-Ogden** (Pós NAV)?
Tipo I: **Só cabeça** Tipo II: Metáfise LATERAL afetada **VALGO** Sobrecrescimento trocantérico Tipo III: TODA metáfise afetada **COLO CURTO** Sobrecrescimento trocantérico Tipo IV: metáfise MEDIAL afetada Deformidade em **VARO** ocorrerá Sobrecrescimento trocantérico
43
Osteotomia de Pemberton?
**Remodelamento (Díminui volume do acetábulo)** Reposiciona o acetábulo para maior cobertura ANTERIOR e LATERAL da cabeça 18m – 10 anos Necessidade de correção \>10-15 ° do índice acetabular Produz uma incongruência articular que requer remodelagem Não fazer em acetábulos pequenos!
44
Osteotomia de salter?
**Reredicionamento restrito (Não muda volume do acetábulo)** Desvia o acetábulo na direção anterolateral Fulcro na sínfise Pré requisitos: quadril reduzido concentricamente Indicações: 18m a 6 anos Displasia acetabular após tto Correção \< 10-15° no índice acetabular
45
Osteotomia de Dega?
Aumenta cobertura anterior, central e posterior diminui volume do acetábulo
46
Osteotomia de steel?
**Reredicionamento amplo** Osteotomia tríplice Displasia acetabular residual Articulação congruente Adolescentes e adultos Não requer remodelagem Complicações: pseudoartrose dolorosa e rotação externa excessiva do acetábulo
47
Osteotomia de chiari?
Indicação: sem possibilidade de redução concêntrica Adolescente/ Maturidade esqueletica (\>4 anos) Aprofunda o acetábulo por deslocamento medial Diminui o braço de alavanca abdutor (melhora o Trendelenburg) Diminui o anel pélvico (dificulta o parto)
48
Nome desta osteotomia?
Osteotomia de Steel
49
Nome desta osteotomia?
Chiari
50
Nome desta osteotomia?
Dega
51
Nome desta osteotomia?
Kalamchi
52
Nome desta osteotomia?
Salter
53
Nome desta osteotomia?
Pemberton
54
Osteotomia de Ganz/bernese
\>15 anos com trirradiada fechada Osteotomia inominada tripla Grande redirecionamento
55
Subluxado sempre leva a doença degenerativa do quadril
SIM Ocorre de forma insidiosa: Grave: 2° decada de vida Moderada: 3° decada de vida Leve: 5-6° decada de vida
56
Quadril luxado desenvolve sintomas muito mais tardiamente que o subluxado?
SIM Alguns nunca desenvolvem sintomas.
57
Causa da dor nos casos de luxações bilaterais?
Hiperlordose Lombar
58
Caso em que não se inicia o uso de Pavlik imediatamente?
Quadris não luxáveis com alteração ao USG
59
Origem das células que originam o quadril?
Mesenquimais Fêmur e acetábulo surgem de uma mesmo broto embrionário
60
Estrutura que forma o neolimbus?
Espessamento da cartilagem articular
61
Alteração patológica mais comum no RN com DDQ?
**Crista hipertrofiada de cartilagem** acetabular nos aspectos **superior posterior e inferior** do acetábulo
62
Obstáculo intra-articular mais significativo para redução tardiamente?
Constrição da cápsula articular anteromedial
63
Suspensório de Pavlik limita?
**Extensão:** tiras anteriores **Adução:** tiras posteriores
64
Complicação relacionada a tira superior do suspensório de Pavlik?
Paralisia do plexo braquial
65
Falha na redução após uso de Pavlik?
15% **Causas:** Flexão insuficiente Interposição de partes moles Mau uso
66
Local da principal deficiência acetabular na displasia congênita do quadril?
Postero-superior