Doença Coronarianas Flashcards

1
Q

Angina típica

A
  • Dor retroesternal, irradiação para ombro, pescoço ou braço E
    • Desencadeado por esforço
    • Melhora com repouso (<10min) ou nitrato
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2
Q

Diagnóstico de Angina Estável

A

Diagnóstico: teste provocativo de isquemia

1) Consegue fazer exercício:
a. ECG Basal normal: teste ergométrico
b. ECG Basal anormal (BRE, HVE): Cintilografia ou ECO de esforço

2) Não consegue fazer exercício: estresse farmacológico
a. Cintilografia com Dipiridamol (cuidado com asmático, broncoespasmo), adenosina
b. ECO com Dobutamina

Resultado de alto risco indica CAT

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3
Q

Tratamento farmacológico e não farmacológico da Angina Estável
1) antianginoso
2) vasculoprotetores
3) resgate da dor

A

Tratamento não farmacológico: para de fumar, perder peso, exercício, avaliar comorbidades

Tratamento farmacológico: Angina estável
1) Antianginoso: Beta-bloq, Bloq canal de Ca+, nitratos de longa duração
2) Vasculo protetores: AAS, estatinas
3) Resgate em caso de dor: nitrato SL (isordil)
4) Vacinação: influenza, pneumococo

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4
Q

Indicação Cateterismo na angina estável:

A

Indicação Cateterismo (PADRÃO OURO): Angina estável alto risco, refratário, acompanhada de pós parada revertida, associação de ICC

(Bônus) Resultados de alto risco no teste provocativo:
* Isquemia no estágio 1 de Bruce
* Infra de ST ≥ 2mm
* Arritmia Ventricular
* Distúrbio de Condução (BRamo, BAV)
* Déficit inotrópico (PAs ↓)
* > 5 min para recuperar infra

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5
Q

Síndromes Coronarianas Agudas:

A

Angina instável; Infarto sem supra de ST; Infarto com supra de ST

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6
Q

Clínica e Diagnóstico de Sd Coronarianas Agudas

A

1) Anamnese e Exame físico:
a. Podem estar normais, alterados ou PCR
b. Silencioso em 25% (Idosas, Mulher, DM, DRC, transplante cardíaco)
c. Ap. Cardiovascular: Irradiação da dor, PA, pulsos, FC, B3 e sopros
d. Ap. Respiratório: ruídos adventícios

2) ECG
a. Sub Oclusão: inversão de T ou infra de ST
i. Angina instável: troponina negativa
ii. IAM s/ supra: troponina positiva
b. Oclusão: supra de ST
i. IAM c/ supra: troponina positiva

3) Marcador: troponina é o mais sensível e específico, determina risco CV

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7
Q

Supra de acordo com sexo e idade e derivações

A

Maioria das derivações >= 1 mm

V3R, V4R, v7, V8 e V9 >= 0,5

V2 e V3:
Homem <40a = 2,5mm
Homem >40a = 2mm
Mulher = 1,5 mm

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8
Q

Manejo da Angina Instável ou IAM sem SUPRA

A
  • Tratamento: HEART (história, ECG, anos-idade, risco, troponina); define se alta e investigação ambulatorial ou internação (<=3 indica revisão ambulatorial)
    TTO: MONABICHA; NÃO TROMBOLIZAR!;
  • Cat imediato (2h) se instabilidade hemodinâmica ou elétrica, irresponsivo (angina refratária)
  • Car precoce (2-24h) se elevação de troponina, infra de ST e GRACE > 140
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9
Q

Conduta inicial no IAM

A

Internação

MOV (monitoração, oxímetro e veia)

Desfibrilador (IAM mata por fibrilaçao ventricular)

MONABICHA
- Morfina
- Oxigênio
- Nitrato
- Beta bloqueador
- IECA
- Clopidogrel
- Heparina
- Artrovastatina

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10
Q

MONABICHA
Antitrombóticos (antiagregantes e anticoagulantes)
- Indicações

A

Inibidores P2Y12 de ADP
- Escolha depende da terapia de reperfusão: se PCI, preferência prasugrel e ticagrelor > clopidogrel
- Não usar prasugrel se AVC prévio
- Clopidogrel: ataque se <75a. Se angioplastia, ataque de 600 mg em qualquer idade

Heparina
- Heparina (não fracionada).
- Varfarina EV se tto anticoagulante crônico.
- Bivalirudin se história de trombocitopenia induzida por heparina.
- Manter por 1 sem ou até alta

AAS (inibidor cox1)
- PARA TODOS! 300 mg na entrada

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11
Q

MONABICHA
Anti-isquêmicos
- Oxigênio
- Nitratos
- Beta bloqueadores
- BCC
- IECA/BRA

A

Bloq canal de Ca+ se intolerância à beta bloq (nifedipina é CI por faz taquicardia reversa)

O2: se sat <94% ou angústia respiratória, crepitante pulmonar, EAP, risco moderado/alto, dispneia

Nitrato SL (IV- tridil, se dor refratária, EAP, HAS)
- Reduz sintomas (desconforto e dor) e PA (também é risco)
- Não usar se infarto de VD, Hipotensão ou uso de viagra em 24-48h

Beta-bloqueador VO:
- CUIDADO se <70a, FC >110, PAs <120
- Não usar se PR aumentado, BAV 2-3º, bradicardia, hipotensão, ICC descompensada, bronconespasmos, choque, DAOP crítica, uso de COCAÍNA
- Altera mortalidade

IECA: assim que estável, IAM anterior +- IC; FE ≤ 40; DRC

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12
Q

MONABICHA
- Morfina (indicações)
- Astrovastatina (doses)

A

Morfina: se dor refratária e intensa ou CI a nitrato/beta-bloc
- Não usar se infarto de VD
- Aumenta mortalidade? Diminui atividade dos P2Y12 inib?

Artrovastatina: assim que estável, a menos que já use alguma estatina
- atorvastatin 80 mg ou rosuvastatina 20-40 mg

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13
Q

Fases do infarto no ECG
- Hiperaguda
- Aguda
- Subaguda
- Crônica

A

Fase hiperaguda (30min): Supra ST evidenciado e onda T hiperaguda

Fase aguda (30min a 12h): redução da onda R, começo da inversão da onda T, surgimento da onda Q

Fase subaguda (12-24h): evolução em abóboda (concavidade para baixo), onda Q

Fase crônica (>24h): onda Q (de queijo) é sinal de necrose transmural (após 12 horas) onda T pode permanecer negativo

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14
Q

Situações de supra sem IAM

A
  • Pericardite: supra difuso + infra de PR
  • Angina vasoespástica de variante de prinzmetal: melhora com nitrato, homem jovem tabagista, desconforto > dor
  • Takosubo, mulher pós menopausa após grande estresse emocional
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15
Q

Paredes e ECG
* Parede anterior
o Anterosseptal:
o Antero-lateral
o Anterior extensa (Descendente anterior)

  • Parede Lateral
    o Alta:
    o Baixa
  • Parede inferior:
  • Parede dorsal: indicação de fazer?
  • Parede VD: indicação de fazer?
A
  • Parede anterior
    o Anterosseptal: v1-v3
    o Anterior: v1-v4
    o Antero-lateral v4-v6 + DI e AVL
    o Anterior extensa: V1-V6 + DI e AVL (Descendente anterior)
  • Parede Lateral
    o Alta: DI e aVL
    o Baixa: V5-V6
  • Parede inferior: DII, AVL e DII
  • Parede dorsal: V7-V9 (indicado se infra em anteriores)
  • Parede VD: V3R e V4R (indicado se infarto de parede inferior)
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16
Q

Terapias de reperfusao no IAM com supra
- tempos
- indicações

A

ICP > trombolítico

Tempo porta balão
- 90 min se ICP no serviço
- 120 min se transferir p/ ICP
- Transferir se choque, IC grave, CI ao trombolítico
- ICP tardia (2-24h): isquemia persistente, instabilidade hemodinâmica, arritmias ventriculares graves

Tempo trombolítico: 30 min (idealmente)
- Transferir para ICP de resgate (3h) , se insucesso, ou eletiva (2-48h), para reperfusão definitiva de todos.

Delta-T de até 12 horas ainda há benefício de reperfundir!!

17
Q

CI absolutas ao Trombolítico

A
  • Sangramento ativo
  • Diátese hemorrágica
  • Dissecção de aorta
  • Tumor craniano ou MAV ou AVE hemorrágico prévio
  • AVE isquêmico ou TCE/facial < 3 meses
18
Q

Critérios De Reperfusão após Fibrinólise de IAM:

A
  • Redução da supra ST >50% em 60-90 min
  • Melhora da dor
  • Arritmias de reperfusão
    o Mais comum: ritmo idioventricular acelerado (QRS largo sem onda P - taqui ventricular?)
  • Pico precoce dos marcadores de necrose miocárdica (troponina e CKMB)
19
Q

ICP de resgate e eletiva

A
  • Após fibrinólise:
  • ICP de resgate: 180 min se trombolítico não reperfundir (não preencher ritérios) ou hemodinamicamente instável
  • ICP eletiva: 2h – 2d após fibrinólise bem-sucedida para recanalização definitiva
20
Q

Infarto de VD:
- clínica
- ecg
- conduta

A
  • Clínica
    o ECG: V3R + v4R
    o Fazer se houver supra de parede inferior (DII, AVF e DIII)
    o Infarto de VD: 85% dos infartos inferiores vem da CD, dependendo da altura da oclusão pode infartar VD + inferior = fazer v3r, v4r (não precisa ser supra de 1mm nessas derivações)
    o Hipotensão, bradicardia, turgência jugular
  • Conduta
    o Reposição volêmica + reperfusão
    o Não usar: Morfina, Nitrato, Beta-bloq, diuréticos