DOAÇÃO, CAPTAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Flashcards

1
Q

Qual o conceito de doação de órgãos?

A

Ato de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação de órgão e tecidos pode ser feita por pessoa viva ou falecida.

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2
Q

Qual o conceito Transplante de órgãos?

A

Tratamento cirúrgico de reposição ou substituição de um órgão ou tecido em uma
pessoa doente.

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3
Q

Qual o conceito Morte encefálica (ME)?

A

Parada total e irreversível da atividade do tronco e hemisférios cerebrais.

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3
Q

Qual o conceito de Potencial doador (PD) de órgãos?

A

Paciente com lesão encefálica grave, com ao menos o primeiro teste clínico compatível com ME ou com coração parado, que permitirá a extração de órgãos e tecidos para transplante

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4
Q

Qual o conceito de Doador Efetivo (DE) de órgãos?

A

Potencial Doador com diagnóstico de ME concluído, do qual se utilizou ao menos
um  órgão para transplante.

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5
Q

O que é o SISTEMA NACIONAL DE TRANSPLANTES (SNT)?

A

Serviço federal, gerido pelo Ministério da Saúde, responsável pela coordenação de todo o processo de captação e distribuição de órgãos e tecidos.
Maior sistema público de transplantes do mundo.
90% dos transplantes são feitos pelo SUS.
O SNT é regulamentado pelas seguintes normas:
Lei n. 9.434/1997
Decreto n. 2.268/1997
Portaria n. 2.600/2009.

*Organiza a fila/lista

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5
Q

Como funciona o SISTEMA NACIONAL DE TRANSPLANTES (SNT)?

A

O SNT funciona conforme apresentado no nesse fluxograma. A Coordenação geral do Sistema Nacional de Transplantes conta com dois assessoramento: O Grupo de Assessoramento Estratégico (GAE) e as Câmaras Técnicas Nacionais.
Há várias Câmaras Técnicas Nacionais (CTN):
CTN de Captação e Doação de Órgãos; CTN de histocompatibilidade; CNT de Transplante de Coração; CNT de Transplante de Pulmão; CNT de Transplante de Fígado; CNT de Transplante de Pâncreas; CNT de Transplante de Rim; CNT de Transplante de Células;; CNT de Transplante e Banco de Tecidos Oculares; CNT de Transplante e Banco de Multitecidos;
CNT de Ética e Pesquisa em Transplantes.
Abaixo da Coordenação Geral, está a Central Nacional de Transplantes (CNT).
Abaixo da CNT está a Coordenação Estadual de Transplantes associada aos Laboratórios de imunogenética, seguida das Comissões de Captação e Doação.
A Organização de procura de órgãos (OPO) é responsável pela captação de órgãos, essa organização está associada à Comissão de Notificação (CNCDO).
A comissão intra-hospitalar (CIHDOTT) é responsável por abordar os potenciais doadores. Em alguns lugares não existe a OPO existe apenas a comissão intra-hospitalar.
Os transplantes são feitos por equipes cadastradas e habilitadas.

Nesse quadro é possível perceber o aumento do número de Potencial Doador e também do número de Doador Efetivo.
O número de doadores efetivos dobrou em 10 anos (de 2001 para 2009) e dobrou de novo em 9 anos.
O percentual de efetivação também aumentou: de 21,5% (2001) para 33% (2019).

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6
Q

Qual o número de de doadores efetivos?

A

O número de doadores efetivos dobrou em 10 anos (de 2001 para 2009) e dobrou de novo em 9 anos.
O percentual de efetivação também aumentou: de 21,5% (2001) para 33% (2019).
De 2001 para 2019, o número de corações transplantados saltou de 143 para 383.
No mesmo intervalode de tempo o número de fígados transplantados saltou de 548 para 2.267.

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7
Q

O que ocorreu com o número de transplantes de órgãos de 2001-2019?

A

O número de transplantes de pâncreas teve um aumento de 33 para 47.
O número de transplantes de pulmão saltou de 25 para 106.
O número de transplantes de rins saltou de 2.672 para 6.323.
O número de transplantes de Pâncras aumentou de 105 para 130.
O número de transplantes de Córnea saltou de 6.193 para 14.939.
O número de transplantes de Medula Óssea saltou de 703 para 3.490.

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8
Q

Quais são as atribuições da Organização De Procura De Órgãos E Tecidos (OPO)?

A

Art. 13. São atribuições da OPO:
I – organizar, no âmbito de sua circunscrição, a logística da procura de doadores;
II – criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos nos hospitais de sua área de abrangência a possibilidade da doação de órgãos e tecidos;
III – articular-se com as equipes médicas dos diversos hospitais, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação;
IV – articular-se com as equipes encarregadas da verificação de morte encefálica, visando assegurar que o processo seja ágil e eficiente, dentro de estritos parâmetros éticos;
V – viabilizar a realização do diagnóstico de morte encefálica, conforme a Resolução do Conselho Federal de Medicina - CFM sobre o tema;
VI – notificar e promover o registro de todos os casos com diagnóstico estabelecido de morte encefálica, mesmo daqueles que não se tratem de possíveis doadores de órgãos e tecidos ou em que a doação não seja efetivada, com registro dos motivos da não doação;
VII – manter o registro do número de óbitos ocorridos nas instituições sob sua abrangência, com levantamento dos casos de coma e Glasgow igual ou abaixo de 7 que tenham evoluído para óbito;
VIII – promover e organizar ambientes e rotinas para o acolhimento às famílias doadoras antes, durante e depois de todo o processo de doação no âmbito dos hospitais;
IX – participar das entrevistas familiares quando solicitada por estabelecimento de saúde de sua área de atuação;
X – articular-se com os respectivos Institutos Médicos Legais - IML e os Serviços de Verificação de Óbito - SVO para, nos casos em que se aplique, agilizar o processo de necropsia dos doadores, facilitando, sempre que possível, a realização do procedimento no próprio estabelecimento de saúde onde se encontram, tão logo seja procedida a retirada dos órgãos;
XI – articular-se com as respectivas CNCDOs, CIHDOTTs e bancos de tecidos de sua região, para organizar o processo de doação e captação de órgãos e tecidos;
XII – orientar e capacitar o setor responsável, nos estabelecimentos de saúde, pelo prontuário legal do doador quanto ao arquivamento dos documentos originais relativos à doação, como identificação, protocolo de verificação de morte encefálica, termo de consentimento familiar livre e esclarecido, exames laboratoriais e outros eventualmente necessários à validação do doador, de acordo
com a Lei N. 9.434, de 1997;
XIII – capacitar multiplicadores sobre acolhimento familiar, morte encefálica e manutenção de doadores e demais aspectos do processo de doação/transplantes de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo;
XIV – manter os registros de suas intervenções e atividades diárias atualizados conforme os indicadores de eficiência para a área;
XV – apresentar mensalmente os relatórios de produção à CNCDO;
XVI – implementar programas de qualidade e boas práticas relativos a todas as atividades que envolvam doação/transplantes de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo no âmbito da OPO; e
XVII – registrar, para cada processo de doação, informações referentes constantes na Ata do Processo Doação/Transplante, constante no Formulário I, Anexo IV a este Regulamento.

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8
Q

O que é a Central De Notificação, Captação E Distribuição De Órgãos (CNCDO)?

A

A CNCDO é um órgão de nível estadual associado à Central estadual de transplantes.
Coordena todas as atividades em nível estadual

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9
Q

O que é a Organização De Procura De Órgãos E Tecidos (OPO)? Qual a sua composição?

A

Ligada à CNCDO;
Atua em parceria com a CIHDOTT
A OPO é responsável por acionar a Comissão Intra-hospitalar para a captação do órgão junto à família, ou na falta da Comissão, promover a captação.
A OPO deve ter pelo menos 1 médico, além de enfermeiros e agentes administrativos.

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10
Q

O que são as Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOOTT)?

A

Art. 14. A criação das CIHDOTTs será obrigatória naqueles hospitais públicos, privados e filantrópicos que se enquadrem nos perfis relacionados abaixo, obedecida a seguinte classificação:
I – CIHDOTT I: estabelecimento de saúde com até 200 (duzentos) óbitos por ano e leitos para assistência ventilatória (em terapia intensiva ou emergência), e profissionais da área de medicina interna ou pediatria ou intensivismo, ou neurologia ou neurocirurgia ou neuropediatria, integrantes de seu corpo clínico;
II – CIHDOTT II: estabelecimento de saúde de referência para trauma e/ou neurologia e/ou neurocirurgia com menos de 1000 (mil) óbitos por ano ou estabelecimento de saúde não oncológico, com 200 (duzentos) a 1000 (mil) óbitos por ano; e
III – CIHDOTT III: estabelecimento de saúde não oncológico com mais de 1000 (mil) óbitos por ano ou estabelecimento de saúde com pelo menos um programa de transplante de órgão.
Parágrafo único. A criação das CIHDOTT será opcional para todos os demais hospitais que não se enquadrem nos perfis descritos nos incisos deste artigo, e deverão ser classificadas pela CNCDO Estadual ou Regional.
Art. 15. A CIHDOTT deverá ser instituída por ato formal da direção de cada estabelecimento de saúde, deverá estar vinculada diretamente à diretoria médica da instituição e ser composta por, no mínimo, três membros integrantes de seu corpo funcional, dos quais um, que deverá ser médico ou enfermeiro, será o Coordenador Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante.
Art. 16. São atribuições da CIHDOTT:
I – organizar, no âmbito do estabelecimento de saúde, o protocolo assistencial de doação de órgãos;
II – criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no estabelecimento de saúde, e que não sejam potenciais doadores de órgãos, a possibilidade da doação de córneas e outros tecidos;
III – articular-se com as equipes médicas do estabelecimento de saúde, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação;
IV – articular-se com as equipes encarregadas da verificação de morte encefálica, visando assegurar que o processo seja ágil e eficiente, dentro de estritos parâmetros éticos;
V – viabilizar a realização do diagnóstico de morte encefálica, conforme Resolução do CFM sobre o tema;
VI – notificar e promover o registro de todos os casos com diagnóstico estabelecido de morte encefálica, mesmo daqueles que não se tratem de possíveis doadores de órgãos e tecidos, ou em que a doação não seja efetivada, com registro dos motivos da não doação;
VII – manter o registro do número de óbitos ocorridos em sua instituição;
VIII – promover e organizar o acolhimento às famílias doadoras antes, durante e depois de todo o processo de doação no âmbito da instituição;
IX – articular-se com os respectivos IML e SVO para, nos casos em que se aplique, agilizar o processo de necropsia dos doadores, facilitando, sempre que possível, a realização do procedimento no próprio estabelecimento de saúde, tão logo seja procedida a retirada dos órgãos;
X – articular-se com as respectivas CNCDOs, OPOs e/ou bancos de tecidos de sua região, para organizar o processo de doação e captação de órgãos e tecidos;
XI – arquivar, guardar adequadamente e enviar à CNCDO cópias dos documentos relativos ao doador, como identificação, protocolo de verificação de morte encefálica, termo de consentimento familiar livre e esclarecido, exames laboratoriais e outros eventualmente necessários à validação do doador, de acordo com a Lei N. 9.434, de 1997;
XII – orientar e capacitar o setor responsável, no estabelecimento de saúde, pelo prontuário legal do doador quanto ao arquivamento dos documentos originais relativos à doação, como identificação, protocolo de verificação de morte encefálica, termo de consentimento familiar livre e esclarecido, exames laboratoriais e outros eventualmente necessários à validação do doador, de acordo
com a Lei N. 9.434, de 1997;
XIII – responsabilizar-se pela educação permanente dos funcionários da instituição sobre acolhimento familiar e demais aspectos do processo de doação e transplantes de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo;
XIV – manter os registros de suas intervenções e atividades diárias atualizados conforme os Formulários I e II do Anexo V a este Regulamento;
XV – apresentar mensalmente os relatórios à CNCDO, conforme o Formulário III do Anexo V a este Regulamento;
XVI – nos casos em que se aplique, articular-se com as demais instâncias intra e interinstitucionais no sentido de garantir aos candidatos a receptores de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo o acesso às equipes especializadas de transplante, bem como auditar internamente a atualização junto à CNCDO das informações pertinentes a sua situação clínica e aos demais critérios necessários à seleção para alocação dos enxertos;
XVII – acompanhar a produção e os resultados dos programas de transplantes de sua instituição, nos casos em que se apliquem, inclusive os registros de seguimento de doadores vivos;
XVIII – implementar programas de qualidade e boas práticas relativas a todas as atividades que envolvam doação e transplantes de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo; e
XIX – registrar, para cada processo de doação, informações constantes na Ata do Processo Doação/Transplante, do Formulário I do Anexo IV a este Regulamento.

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11
Q

C ou E: Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o número de famílias que não autorizam a doação de órgãos e tecidos de parentes com diagnóstico de morte encefálica aumentou significativamente no Brasil, principalmente devido à falta de compreensão do conceito de morte encefálica. Acerca da assistência à família do doador de órgãos, julgue o item que se segue.

Apesar da falta de conhecimento técnico sobre a morte encefálica, as chances de a
família aderir à possibilidade de doação são inversamente proporcionais à capacidade de os profissionais da saúde criarem empatia durante a entrevista na qual a doação é solicitada aos familiares

A

ERRAOD! A afirmação apresentada diz que quanto mais empatia menor a chance de haver doação, entretanto o que se verifica é o contrário disso: quanto mais empatia maior a chance de doação, a proporção é direta e não inversa

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12
Q

Quais são os ÓRGÃOS E TECIDOS QUE PODEM SER DOADOS?

A

A córnea é o órgão com maior número de transplantes, conforme tabela apresentada acima.
Rim é o segundo órgão mais doado, seguido da medula óssea, que ocupa o terceiro lugar no número de doações. O fígado ocupa o quarto lugar. Em quinto lugar está o coração, em sexto lugar está o pâncreas rim, em sétimo está o pulmão, em oitavo está o pâncreas.

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13
Q

Quem Pode Ser Doador? VIVO

A
  • Qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde.
  • Pode doar: sangue, um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte
    do pulmão.
  • Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores.
  • Não parentes, só com autorização judicial.
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14
Q

Quem Pode Ser Doador? FALECIDO (cadáver)

A
  • Pacientes em morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como
    traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).
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15
Q

No que se refere ao processo de transplante/ doação de órgãos, qual dos órgãos citados a seguir NÃO pode ser retirado de
doador vivo?
a. Medula óssea.
b. Córnea.
c. Rim.
d. Parte do fígado.
e. Parte do pulmão

A

Letra: B

Pessoa viva pode doar sangue, um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.
O órgão que não pode ser doado por pessoa viva é a córnea.

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16
Q

Quais órgãos podem ser doados/transplantados?

A
  • Córnea
  • Rosto
  • Pulmão
  • Coração
  • Válvulas do coração
  • Rins
  • Fígado
  • Pâncreas
  • Veias e artérias
  • Intestino
  • Mãos e antebraço
  • Tendão
  • Osso
  • Células (medula espinhal etc.)
  • Pele
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17
Q

Qual o órgão mais doado?

A

Córnea

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17
Q

Qual o segundo órgão mais doado?

A

Rim

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18
Q

Qual o terceiro órgão mais doado?

A

Medula óssea

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19
Q

Qual o quarto órgão mais doado?

A

Fígado

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19
Q

Qual o quinto órgão mais doado?

A

Coração

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20
Q

Qual o sexto órgão mais doado?

A

Pâncreas Rim

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21
Q

Qual o sétimo órgão mais doado?

A

Pulmão

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22
Q

Qual o oitavo órgão mais doado?

A

Pâncreas

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23
Q

O que é a Portaria n. 158/2016?

A

Trata especialmente da DOAÇÃO DE SANGUE

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24
Q

Como deve ser a doação de sangue?

A

Art. 30. A doação de sangue deve ser voluntária, anônima e altruísta, não devendo o doador, de forma direta ou indireta, receber qualquer remuneração ou benefício em virtude da sua realização.
Obs.: o doador recebe um lanche e benefício em concurso público ou folga no trabalho, mas não recebe remuneração.

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25
Q

Como é a sigilo das informações de doadores de sangue?

A

Art. 31. O sigilo das informações prestadas pelo doador antes, durante e depois do processo de doação de sangue deve ser absolutamente preservado, respeitadas outras determinações previstas na legislação vigente.
§ 1º Os resultados dos testes de triagem laboratorial serão fornecidos mediante solicitação do doador.
§ 2º Os resultados dos testes de triagem laboratorial somente poderão ser entregues ao próprio doador ou, mediante apresentação de procuração, a terceiros.

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25
Q

O que deve consentir o doador de sangue?

A

Art. 32. O candidato à doação de sangue deve assinar termo de consentimento livre e esclarecido, no qual declara expressamente consentir:
I – em doar o seu sangue para utilização em qualquer paciente que dele necessite;
II – a realização de todos os testes de laboratório exigidos pelas leis e normas técnicas vigentes;
III – que o seu nome seja incorporado a arquivo de doadores, local e nacional;
IV – que em caso de resultados reagentes ou inconclusivos nas triagens laboratoriais, ou em situações de retrovigilância, seja permitida a “busca ativa” pelo serviço de hemoterapia ou por órgão de vigilância em saúde para repetição de testes ou testes confirmatórios e de diagnóstico; e
V – que os componentes sanguíneos produzidos a partir da sua doação, quando não utilizado em transfusão, possam ser utilizados em produção de reagentes e hemoderivados ou como insumos para outros procedimentos, autorizados legalmente.

Obs.: a destinação do sangue doado fica a critério do centro de hemoterapia.

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26
Q

Como dever ser realizada a coleta de doação de sangue?

A

Art. 69. A coleta de sangue será realizada em condições assépticas, sob a supervisão de médico ou enfermeiro, através de uma única punção venosa, em bolsas plásticas com sistema fechado e estéril destinado especificamente para este fim.
Art. 70. A sala da coleta de sangue será limpa, iluminada, confortável e agradável.
Art. 71. Será garantida a identificação correta e segura do doador durante todo o processo de coleta de sangue.
§ 1º A ficha do doador, a bolsa de sangue e os tubos-pilotos contendo as amostras de sangue serão adequadamente identificados, de modo que as bolsas e os tubos correspondam efetivamente ao respectivo doador.
§ 2º O nome do doador não constará na etiqueta das bolsas de sangue, com exceção daquelas destinadas à transfusão autóloga.
§ 3º A identificação dos tubos para exames laboratoriais e das bolsas, principal e satélites, será feita por código de barras ou etiqueta impressa que permita a vinculação dos tubos e bolsas com a doação.

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26
Q

Quais são os Critérios para doar sangue? Homem: Hemoglobina?

A
  • Homem: Hemoglobina = 13 a 18 g/dL aou Ht = 39% a 54%;
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27
Q

Quais são os Critérios para doar sangue?

A
  • Idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);
  • Mínimo 50 kg;
  • Estar alimentado – NÃO PODE ESTAR EM JEJUM;
  • Não ingerir alimentos gordurosos antes da doação;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
  • Apresentar documento de identificação com foto;
  • Homem: Hemoglobina = 13 a 18 g/dL aou Ht = 39% a 54%;
  • Mulher: Hemoglobina = 12,5 a 18 g/dL ou Ht = 38% a 54%.
  • Valores de hemoglobina acima de 18g/dL ou hematócritos acima de 54% são encaminhados para avaliação médica.
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28
Q

Quais são os Critérios para doar sangue? Mulher: Hemoglobina?

A
  • Mulher: Hemoglobina = 12,5 a 18 g/dL ou Ht = 38% a 54%.
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29
Q

C ou E: A afirmação “Antes da doação de sangue, um doador precisa assinar o
Termo de Consentimento de Doação Livre e Esclarecido (TCDLE), no qual constem
informações sobre: riscos do processo de doação, cuidados durante e após a coleta, orientações sobre reações adversas à doação, destino do sangue a ser doado (transfusão, pesquisa, produção de hemoderivados, reagentes e outros), testes a serem realizados (e possibilidade de falsos resultados), incorporação em cadastro de doadores, possibilidade de busca ativa pelos órgãos de vigilância em saúde”

A

CERTO! correta quanto ao conteúdo necessário ao TCDLE e à necessidade da assinatura desse Termo pelo doador de sangue, segundo Resolução − RDC n. 75, de 2 de maio de 2016 da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde.

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30
Q

A doação de sangue é um ato de amor ao próximo e deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, devendo ser mantida em sigilo qualquer informação sobre doadores e receptores, antes, durante e após o processo de doação. De acordo com a resolução RDC n. 153/2004, é correto afirmar que
a. o doador de sangue deve ter idade mínima de 18 anos completos e máxima de 60 anos completos, 12 meses e 25 dias.
b. o intervalo mínimo entre as doações deve ser de dois meses para os homens e dois meses para mulheres.
c. mulheres em período de lactação só serão aceitas como doadoras se o parto tiver ocorrido há mais de 12 meses.
d. o volume de sangue total a ser coletado não pode exceder 7 ml/Kg de peso para
mulheres e 8 ml/Kg de peso para homens.

A

Letra: C

a) A idade mínima para doação de sangue é de 16 anos e a idade máxima é de 69 anos.
b) O intervalo mínimo entre as doações deve ser de dois meses para os homens e três meses para mulheres.
c) A doação de sangue por lactante pode ser feita se o bebê tiver mais de um ano.
d) O valores de coleta são 8 ml/Kg para mulheres e 9 ml/Kg para homens.

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31
Q

Quais são os Impedimentos definitivos para doar sangue ?

A
  • Hepatite após os 11 anos de idade.
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue:
    hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV 1 e 2 e doença
    de Chagas.
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis.
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32
Q

Quais são os Impedimentos temporários para doar sangue?

A
  • Gripe, resfriado e febre: 7 dias após o FIM dos sintomas.
  • COVID-19: 30 dias após a completa recuperação.
  • Período gestacional, até 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana.
  • Amamentação: até 12 meses após o parto.
  • Ingestão de bebida alcoólica (12 horas após o consumo).
  • Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses.
  • Vacina da febre amarela ou sarampo: 4 semanas.
  • Vacinas inativadas: 48 horas.
  • Tratamento dentário cirúrgico: 7 dias.
  • Tatuagem ou micropigmentação: 12 meses.
    Art. 45. A gestação é motivo de inaptidão temporária para doação de sangue até 12
    (doze) semanas após o parto ou abortamento.
    § 1º Não serão aceitas como doadoras as mulheres em período de lactação, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 (doze) meses.
    § 2º Em caso de necessidade técnica, a doação da mãe para o recém-nascido poderá ser realizada, desde que haja consentimento por escrito do hemoterapeuta e do médico obstetra, com apresentação de relatório médico que a justifique.
    § 3º A doação autóloga de gestantes será aceita se contar com a aprovação formal do obstetra responsável e do médico do serviço de hemoterapia.
    § 4º A aprovação de que trata o § 3º será registrada em prontuário médico com assinatura dos profissionais envolvidos.
    Art. 46. A menstruação não é contraindicação para a doação.
    Parágrafo único. A hipermenorreia ou outras alterações menstruais serão avaliadas
    pelo médico.
    Art. 66. § 5º O serviço de hemoterapia, a seu critério, poderá oferecer ao doador a oportunidade de se auto excluir por motivos de risco acrescidos não informados ou deliberadamente omitidos durante a triagem, de forma confidencial.
    § 6º Antes de assinar o termo de consentimento, o doador será informado sobre os cuidados a serem observados durante e após a coleta e orientado sobre as possíveis reações adversas.
    Obs.: exemplos de cuidados: não movimentar muito o braço, fazer o bombeamento, alimentar-se após a coleta, ingerir líquido, evitar esforço físico após a coleta etc.

Art. 67. O doador deverá ser informado sobre os motivos de inaptidão temporária ou definitiva para doação de sangue, identificados na triagem clínica.
§ 1º O motivo da inaptidão identificada na triagem clínica será registrado na ficha
de triagem.
§ 2º O serviço de hemoterapia disporá de um sistema de comunicação ao doador.
§ 3º A inaptidão identificada na triagem laboratorial será comunicada ao doador com objetivo de esclarecimento e encaminhamento do caso.
§ 4º Antes da comunicação ao doador, o serviço de hemoterapia realizará repetição em duplicata dos testes com resultados inicialmente reagentes, conforme algoritmo de que trata o Anexo V.
Art. 68. O serviço de hemoterapia informará, mensalmente, à autoridade sanitária competente, os dados dos doadores com resultados dos testes laboratoriais para doenças transmissíveis pelo sangue, reagentes nas repetições em duplicata, e as ausências dos doadores convocados para a coleta de novas amostras ou recebimento de orientações, conforme padronização definida pelas instâncias competentes e pelo serviço de hemoterapia.

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32
Q

C ou E: Art. 68. O serviço de hemoterapia informará, semanalmente, à autoridade sanitária competente, os dados dos doadores com resultados dos testes laboratoriais para doenças transmissíveis pelo sangue, reagentes nas repetições em duplicata, e as ausências dos doadores convocados para a coleta de novas amostras ou recebimento de orientações, conforme padronização definida pelas instâncias competentes e pelo serviço de hemoterapia.

A

ERRADO! Art. 68. O serviço de hemoterapia informará, mensalmente, à autoridade sanitária competente, os dados dos doadores com resultados dos testes laboratoriais para doenças transmissíveis pelo sangue, reagentes nas repetições em duplicata, e as ausências dos doadores convocados para a coleta de novas amostras ou recebimento de orientações, conforme padronização definida pelas instâncias competentes e pelo serviço de hemoterapia.

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33
Q

C ou E: Acerca da autoexclusão na doação de sangue, assinale a alternativa correta.
a. Doadores de risco para transmissão de doenças pela transfusão (DTT), que não se sintam à vontade para relatar esse risco na triagem clínica, não podem informar pelo voto a inadequação do sangue ao serviço de hemoterapia, pois as autoridades sanitárias iniciariam uma investigação epidemiológica.

A

ERRADO! O doador tem o direito de se autoexcluir.

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34
Q

C ou E: Acerca da autoexclusão na doação de sangue, assinale a alternativa correta.
b. Autoexclusão é o ato de se excluírem amostras de sangue que foram expostas a
agentes, como luz intensa e calor.

A

ERRADO! Autoexclusão é o direito assegurado ao possível doador de se excluir da doação por se achar inadequado à doação

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35
Q

C ou E: Acerca da autoexclusão na doação de sangue, assinale a alternativa correta.

c. Essa é uma ferramenta criada com o objetivo de aumentar a segurança transfusional por meio da oportunidade dada ao doador de definir confidencialmente que a respectiva doação não é adequada ao uso transfusional.

A

CERTO! Afirmação em conformidade com a portaria 158

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36
Q

C ou E: Acerca da autoexclusão na doação de sangue, assinale a alternativa correta.

d. A informação acerca da autoexclusão não é obrigatória por parte do doador

A

ERRADO! d) A informação acerca da autoexclusão é obrigatória por parte do doador.

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36
Q

C ou E: Acerca da autoexclusão na doação de sangue, assinale a alternativa correta.

e. A informação do banco de sangue ao doador quanto à autoexclusão não é obrigatória, pois os testes laboratoriais já excluiriam a doação em caso de alterações nas amostras.

A

ERRADO!
e) Deve ser dada ao potencial doador a oportunidade de se autoexcluir.

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36
Q

C ou E: A doação autóloga de gestantes pode ser aceita se contar com a aprovação formal do obstetra responsável e do médico do serviço de hemoterapia.

A

CERTO! Afirmação em conformidade com a Portaria n. 158.

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37
Q

C ou E: O nome do doador não deve constar na etiqueta das bolsas de sangue, nem mesmo naquelas destinadas a transfusão autóloga.

A

ERRADO! – O nome não deve constar nas bolsas em geral, mas na transfusão autóloga deve constar o nome.

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38
Q

C ou E: As doações autólogas devem ser submetidas aos mesmos testes imuno-hematológicos e sorológicos realizados nas doações alogênicas.

A

CERTO!

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38
Q

Um candidato elegível a doação de sangue refere que foi vacinado contra influenza. Neste caso hipotético, a equipe de saúde deve orientá-lo que, após a vacinação, a pessoa ficará inapta temporariamente a doar sangue, por um período de ______.

A

48h

O período de inaptidão temporária para doação de sangue nos casos de vacinas inativadas é de 48 horas

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38
Q

O que é a Compatibilidade sanguínea?

A

Existem dois sistemas de classificação do sangue: o sistema ABO e o sistema Rh.
A classificação em um tipo indica que o sangue possui aquela antígeno, exemplo: sangue A indica que o sangue possui o antígeno A.
O sangue do tipo O não possui nenhum antígeno.
O sangue Rh positivo possui o antígeno Rh e o negativo não possui esse antígeno.
O sangue do tipo A+ possui o antígeno A e não possui o antígeno B, possui anticorpo B.
Isso significa que há uma reação se a pessoa com esse tipo sanguíneo receber o sangue do tipo B.
O sangue O- não possui nenhum antígeno e possui anticorpos A, B e Rh. Esse tipo sanguíneo só pode receber sangue do mesmo tipo, mas pode doar para todos os outros tipos (doador universal).
O sangue AB+ é o receptor universal, pode receber sangue de todos os tipos.

Os tipos sanguíneos mais frequentes são A+ e O+.
Os tipos sanguíneos menos frequentes são AB-, AB+ e B-.

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39
Q

Os tipos sanguíneos mais frequentes são _________

A

Os tipos sanguíneos mais frequentes são A+ e O+.

40
Q

Os tipos sanguíneos menos frequentes são __________.

A

Os tipos sanguíneos menos frequentes são AB-, AB+ e B-.

41
Q

C ou E: O sangue do tipo AB+ é receptor universal, isso significa que uma pessoa com esse tipo sanguíneo pode receber sangue de qualquer tipo.

A

CERTO!

42
Q

C ou E: O sangue O+ é doador universal para todos os sangues com Rh+.

A

CERTO!

43
Q

C ou E: A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões,
transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ doacao-de-sangue Um técnico em enfermagem recebeu uma bolsa O+ do laboratório, mas verificou no prontuário do paciente que o mesmo é AB+, logo, deduziu que:

a. Não poderia realizar a transfusão, pois são tipos de sangue diferentes

A

ERRADO! O sangue O+ é doador universal para todos os sangues com Rh+.

43
Q

C ou E: A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões,
transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ doacao-de-sangue Um técnico em enfermagem recebeu uma bolsa O+ do laboratório, mas verificou no prontuário do paciente que o mesmo é AB+, logo, deduziu que:

c. Não poderia realizar a transfusão, pois o tipo O é doador universal, mas só pode receber sangue do tipo O

A

ERRADO! O sangue do tipo AB+ é receptor universal, isso significa que uma pessoa com esse tipo sanguíneo pode receber sangue de qualquer tipo.

44
Q

C ou E: A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões,
transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ doacao-de-sangue Um técnico em enfermagem recebeu uma bolsa O+ do laboratório, mas verificou no prontuário do paciente que o mesmo é AB+, logo, deduziu que:

b. Não poderia realizar a transfusão, pois são fatores rh iguais.

A

ERRADO!

45
Q

C ou E: A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões,
transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ doacao-de-sangue Um técnico em enfermagem recebeu uma bolsa O+ do laboratório, mas verificou no prontuário do paciente que o mesmo é AB+, logo, deduziu que:

d. Pode realizar a transfusão, pois AB+ é um doador universal, podendo ser infundido em qualquer sorotipo de sangue.

A

ERRADO! O sangue do tipo AB+ é receptor universal, isso significa que uma pessoa com esse tipo sanguíneo pode receber sangue de qualquer tipo.

46
Q

C ou E: A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões,
transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. https://saude.gov.br/saude-de-a-z/ doacao-de-sangue Um técnico em enfermagem recebeu uma bolsa O+ do laboratório, mas verificou no prontuário do paciente que o mesmo é AB+, logo, deduziu que:

e. Pode realizar a transfusão, pois o sangue tipo O+ é doador universal para todos os sangues com rh+.

A

CERTO!

47
Q

Quem não pode ser doador de órgãos?

A

Não pode ser doador o falecido que for enquadrado em uma das seguintes ocorrência:
* Insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento de órgãos ou tecidos que possam ser doados, como, por exemplo, insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar. (Cada caso será analisado pela equipe responsável pela abordagem familiar).
* Sorologia positiva para HIV, HTLV I e II.
* Sepse ou em Insuficiência de Múltiplos órgãos e sistemas (IMOS).
* Neoplasias Malignas, excetuando os tumores restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e carcinoma de cérvix uterino in situ.
Pode ocorrer de a pessoa com um dos três tipos de câncer mencionados como exceção apresentar insuficiência renal ou hepática, e por esse motivo deixar de ser elegível para a doação.
* Tuberculose em atividade (não recebeu alta da tuberculose, estava em tratamento).

48
Q

Quis protocolos de DOAÇÃO devem ser seguidos para a efetivação da doação?

A

Existem protocolos que devem ser seguidos para a efetivação da doação. No caso da doações de sangue, por exemplo, o doador dirige-se ao banco de sangue voluntariamente e faz a doação. No caso de doação de medula óssea, a pessoa faz um cadastro para ser doadora de medula óssea, se aparecer alguma pessoa com necessidade de receber doação e havendo compatibilidade, a pessoa cadastrada é chamada para a realização da doação.
A doação por potencial doador falecido depende de diagnóstico de morte encefálica.

48
Q

C ou E: Neoplasias Malignas, excetuando os tumores restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e carcinoma de cérvix uterino in situ.
Pode ocorrer de a pessoa com um dos três tipos de câncer mencionados como exceção apresentar insuficiência renal ou hepática, e por esse motivo deixar de ser elegível para a doação.

A

CERTO!

49
Q

O que é caracteriza a Morte Encefálica?

A

Estado de coma não-perceptivo (Glasgow 3) + ausência de reatividade supraespinhal (abolição dos reflexos supraespinhais)+ apneia persistente

50
Q

O que é o coma não perceptivo da Morte encefálica?

A

É um dos definidores da Morte encefálica

  • Glasgow 3
  • Ausência de resposta ao estímulo glabelar e supraorbitário;
51
Q

O que é a ausência de reatividade supraespinhal (abolição dos reflexos supraespinhais) da Morte encefálica?

A

É um dos definidores da Morte encefálica

  • Pupilas fixas e dilatadas
  • Ausência de reflexo córneo palpebral
  • Ausência de reflexo da tosse/vômito
52
Q

O que é a apneia persistente da Morte encefálica?

A

É um dos definidores da Morte encefálica

  • Mediante hipercabia por 10 minutos
53
Q

O que é a Resolução CFM 2173/2017?

A

Resolução do CFM que determina a ME

54
Q

O que é diz a CFM 2173/2017 para determinação de ME?

A

Art. 1º Os procedimentos para determinação de morte encefálica (ME) devem ser iniciados em todos os pacientes que apresentem como não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente, e que atendam a todos os seguintes pré-requisitos:
a. presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar
morte encefálica (exemplo TCE);
b. ausência de tratáveis que possam confundir o diagnóstico de morte encefálica;
c. tratamento e observação em hospital pelo período mínimo de seis horas. Quando a causa primária do quadro for encefalopatia hipóxico-isquêmica, esse período de tratamento e observação deverá ser de, no mínimo, 24 horas;
d. temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) superior a 35ºC, saturação arterial de oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a 65 mmHg para adultos, ou conforme a tabela a seguir para menores de 16 anos:

Idade - Pressão Arterial Sistólica (mmHg) - PAM (mmHg)
Até 5 meses incompletos 60 x 43
De 5 meses a 2 anos incompletos 80 x 60
De 2 anos a 7 anos incompletos 85 x 62
De 7 a 15 anos 90 x 65

55
Q

Qual o valor mínimo de Pressão Arterial Sistólica (mmHg) PAM (mmHg) para a Idade de Até 5 meses incompletos?

A

Idade - Pressão Arterial Sistólica (mmHg) - PAM (mmHg)
Até 5 meses incompletos 60 x 43

56
Q

Qual o valor mínimo de Pressão Arterial Sistólica (mmHg) PAM (mmHg) para a Idade De 5 meses a 2 anos incompletos?

A

Idade - Pressão Arterial Sistólica (mmHg) - PAM (mmHg)
De 5 meses a 2 anos incompletos 80 x 60

57
Q

Qual o valor mínimo de Pressão Arterial Sistólica (mmHg) PAM (mmHg) para a Idade De 2 anos a 7 anos incompleto?

A

Idade - Pressão Arterial Sistólica (mmHg) - PAM (mmHg)

De 2 anos a 7 anos incompletos 85 x 62

58
Q

Qual o valor mínimo de Pressão Arterial Sistólica (mmHg) PAM (mmHg) para a Idade De 7 a 15 anos?

A

Idade - Pressão Arterial Sistólica (mmHg) - PAM (mmHg)

De 7 a 15 anos 90 x 65

59
Q

Qual o valor mínimo de Pressão Arterial Sistólica (mmHg) PAM (mmHg) para a Idade para adultos (maiores que 16 anos)?

A

pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a 65 mmHg para adultos

60
Q

Quais são os sinais vitais para determinar a ME?

A

temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) superior a 35ºC, saturação arterial de oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a 65 mmHg para adultos, ou conforme a tabela a seguir para menores de 16 anos:

Idade - Pressão Arterial Sistólica (mmHg) - PAM (mmHg)
Até 5 meses incompletos 60 x 43
De 5 meses a 2 anos incompletos 80 x 60
De 2 anos a 7 anos incompletos 85 x 62
De 7 a 15 anos 90 x 65

61
Q

Como deve ser realizado o teste para determinar a Morte encefálica em crianças de até 2 anos?

A

§ 4º Em crianças com menos de 2 (dois) anos o intervalo mínimo de tempo entre os
dois exames clínicos variará conforme a faixa etária: dos sete dias completos (recém-nato a termo) até dois meses incompletos será de 24 horas; de dois a 24 meses incompletos será de doze horas. Acima de 2 (dois) anos de idade o intervalo mínimo será de 1 (uma) hora.
Art. 4º O teste de apneia deverá ser realizado uma única vez por um dos médicos responsáveis pelo exame clínico e deverá comprovar ausência de movimentos respiratórios na presença de hipercapnia (PaCO2 superior a 55mmHg).
Parágrafo único. Nas situações clínicas que cursam com ausência de movimentos respiratórios de causas extracranianas ou farmacológicas é vedada a realização do teste de apneia, até a reversão da situação.

61
Q

C ou E: O diagnóstico de ME é importante para que a família entenda que trata-se de condição irreversível e para que ocorra a possível doação.

A

CERTO!

62
Q

Como deve ser realizado o teste para determinar a Morte encefálica?

A

Art. 2º É obrigatória a realização mínima dos seguintes procedimentos para determinação da morte encefálica:
a. dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico;
Obs.: Os exames clínicos são realizados a partir dos seguintes testes: estimulação glabelar e estimulação supraorbitária, testes de pupila, córnea, pálpebra e vômito. Os teste são feitos por dois médicos em momentos diferentes.
b. teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios;
c. exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.
§ 3º Um dos médicos especificamente capacitados deverá ser especialista em uma das seguintes especialidades: medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência. Na indisponibilidade de qualquer um dos especialistas anteriormente citados, o procedimento deverá ser concluído por outro médico especificamente capacitado.
Art. 4º O teste de apneia deverá ser realizado uma única vez por um dos médicos responsáveis pelo exame clínico e deverá comprovar ausência de movimentos respiratórios na presença de hipercapnia (PaCO2 superior a 55mmHg).
Parágrafo único. Nas situações clínicas que cursam com ausência de movimentos respiratórios de causas extracranianas ou farmacológicas é vedada a realização do teste de apneia, até a reversão da situação.

63
Q

Quais são os teste clínicos de reflexos usados para determinar a ME?

A
  • Teste de pupilas;
  • Teste de córneas;
  • Teste clínico de apneia;
  • Teste clínico nauseoso.

+ Exame complementar:
Depois doa testes clínicos, a confirmação de ME é feita por meio de mais de um teste, que pode ser um eletroencefalograma ou uma arteriografia cerebral, para testar a ausência total de atividades em todas as áreas do cérebro.

64
Q

Como é realizado o teste (Teste de pupilas) clínicos de reflexos usados para determinar a ME?

A

Quando exposta à luz, a pupila têm o reflexo de se contrair - Na ME isso não ocorre - Pupilas fixas e dilatadas;

64
Q

Como é realizado o teste (Teste de córneas) clínicos de reflexos usados para determinar a ME?

A

O toque leve de um algodão à córnea gera o reflexo de uma piscada de olhos - Na ME isso não ocorre.

64
Q

Como é realizado o teste (Teste clínico de apneia) clínicos de reflexos usados para determinar a ME?

A

A respiração é uma função controlada pelo tronco encefálico. Para o teste, o aparelho respirador é desligado por um breve período de tempo. Se o paciente estiver em apnéia, sem nenhuma respiração, isso prova que o tronco encefálico não está funcionando.

65
Q

Como é realizado o teste ( Teste clínico nauseoso) clínicos de reflexos usados para determinar a ME?

A

Qunado a base da língua pu a parede da faringe é tocada com uma espatula, o corpo tem o reflexo parecido com ansia de vomito - A ausencia desse e de outros reflexos são um indicios da morte encefalica.

66
Q

Durante uma palestra, o
enfermeiro esclareceu sobre os procedimentos na doação de órgãos para transplante.
Conforme a legislação vigente, em caso de morte encefálica, a autorização de doação deve ser __________

A

feita pela família e expressada pelo doador verbalmente ou por escrito anteriormente à sua morte.

67
Q

Autorização Da Família X Diretiva Antecipada

A

O indivíduo com diagnóstico de morte encefálica e sem contraindicações é um potencial doador. Sendo assim, a OPO ou as Comissões Intra-hospitalares contactam a família para sondar a possibilidade de efetivação da doação.
A doação do doador falecido somente será efetiva EXCLUSIVAMENTE com autorização familiar.
A vontade do doador pode ser aceita se expressa e registrada em cartório, por decisão judicial.
A família é responsável pelo corpo, sendo assim, mesmo se o falecido deixou expressa sua vontade de doar, mas a família não autorizou, a doação só será possível se houver decisão judicial favorável à doação.
Qualquer doação é feita de forma gratuita (a família não tem despesas e nem remuneração).
Registro em documento de identidade não tem validade.
Falecido não identificado➔ proibida a captação. Pessoa falecida não identificada não pode ter seus órgãos retirados para doação

67
Q

De acordo com os dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, o Brasil encontra-se em segundo lugar mundial no número absoluto de transplantes de rim e fígado (ABTO, 2019). Entretanto, no último ano a doação de órgãos teve um decréscimo. Tendo em pauta a legislação vigente, é correto afirmar que a retirada de órgãos poderá ser feita apenas após a declaração de morte encefálica _________.

A

com autorização do cônjuge ou parente maiores de idade.

67
Q

Julgue as afirmativas abaixo acerca das Leis n. 9.434/1997 e n. 10.211/2001 que regulamentam o processo de doação de órgãos no Brasil:
I – A retirada post mortem de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano destinadas a transplante somente poderá ser feita após o diagnóstico prévio de morte encefálica constatada e registrada por dois médicos, sendo que pelo menos um não pode ser participante da equipe de remoção e transplante.

A

ERRADO! Nenhum dos médicos que participam do diagnóstico podem fazer parte da equipe de remoção e transplante.

68
Q

Julgue as afirmativas abaixo acerca das Leis n. 9.434/1997 e n. 10.211/2001 que regulamentam o processo de doação de órgãos no Brasil:
II – A remoção post mortem de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano de pessoas não identificadas é autorizada nas situações em que o receptor esteja sob risco e desde que sejam feitos todos os testes necessários estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina.

A

ERRADO! Não é permitida a doação de órgão e tecidos de pessoa não identificada.

69
Q

Julgue as afirmativas abaixo acerca das Leis n. 9.434/1997 e n. 10.211/2001 que regulamentam o processo de doação de órgãos no Brasil:
III – A compra ou venda de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano constitui crime com pena de reclusão de três a oito anos.

A

CERTO!

70
Q

Quais são os CUIDADOS COM O CORPO DO POTENCIAL DOADOR FALECIDO?

A

O corpo do potencial doador deve ser cuidado para que seja mantida a circulação sanguínea, a temperatura e a oxigenação adequadas, de forma a prevenir que os tecidos e órgãos entrem em estágio de morte.
A Resolução Cofen 611/2019 apresenta os cuidados com o corpo que devem ser realizados pela equipe de enfermagem:

  • Cuidados gerais:
  • Técnicas assépticas;
  • Infusão de dieta - suspender 6h antes da cirurgia;
  • Higiene corporal, sem excesso de manipulação.
  • Monitoração
  • Temperatura central (artéria pulmonar, esôfago, tímpano ou nasofaringe): 36 a 37,5ºC;
  • Mantas térmicas, lâmpadas. irrigação gástrica (com água morna), infusão venosa a 43ºc;
  • PA <180x 120 mmHg ou PAM 65 a 95 mmHg;
  • HGT: 80 a 180 mg/dL;
  • Débito urinário: 0,5 a 4 ml/kg/h;
  • Ventilação
  • PEEP 8 a 10 e FiO2 para PaO2 > ou igual a 90 mmHg –> Pulmões normais
  • PaO2 > ou igual a 60 mmHg —> SDRA
  • Mudança de decubito;
  • Cabeceira 30 a 45º
  • Cuff de 20 a 30 mmHg
70
Q

Julgue as afirmativas abaixo acerca das Leis n. 9.434/1997 e n. 10.211/2001 que regulamentam o processo de doação de órgãos no Brasil:
IV – À gestante juridicamente capaz, é vedado o transplante de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo vivo, exceto nos casos de doação de tecido para ser utilizado em transplante de medula óssea e o ato não oferecer riscos à sua saúde e do feto. Estão corretas apenas as afirmativas

A

CERTO!

71
Q

Quais medicamentos pode ser utilizados para a manutenção do doador de órgãos?

A

Esses medicamentos são utilizados para a manutenção da glicemia adequada, da pressão arterial, da circulação venosa periférica e da produção de urina. Isso se faz necessário para que o corpo se mantenha viável.
A Resolução 611 do Cofen inclui como atribuição do enfermeiro a administração das drogas apresentadas na tabela acima, mesmo que não haja prescrição médica, desde que haja protocolo institucional.

  • Vasopressina - Bolus de 1 U seguido da infusão contínua de 0,5 - 2,4 U/h
  • DDAVP - 1-2 ug a cada 4h, ou em intervalos maiores, para diurese < 4ml/kg/h
  • Tri-iodotironina (T3) - Bolus de 4ug seguido de infusão contínua de 3 ug/h
  • Levotiroxina (T4) - EV: Bolus de 20ug seguido da infusão contínua de 10 ug/h
    VO: 1-2 ug/kg, na ausência de formulações EV
  • Metilprednisolona 15 mg/kg a cada 24h
  • Insulina - inicar a infusão continua se glicemia > 180 mg/dL
    Suplementação conforme pop estabelecido
72
Q

Quais as principais metas da manutenção do potencial doador?

A
73
Q

C ou E: O enfermeiro é um elemento essencial no processo de doação de transplante, sendo fundamental o reconhecimento precoce de sinais clínicos de Morte Encefálica (ME), o processo de diagnóstico da ME e o processo
de doação e transplante. O potencial doador apresenta uma série de alterações fisiológicas resultante da ME que necessitam da intervenção da equipe de enfermagem.

a. A hipotensão tem origem multifatorial e pode estar relacionada à situação e ao tratamento do paciente antes da ocorrência de ME ou às próprias alterações que esta induz. PAM deve ser mantida acima de 70 MinmHg para evitar isquemia.

A

ERRADO! a. Há variações do valor da PAM entre 65 e 70 mmHg, por isso pode-se considerar correto o valor apresentado.

74
Q

C ou E: O enfermeiro é um elemento essencial no processo de doação de transplante, sendo fundamental o reconhecimento precoce de sinais clínicos de Morte Encefálica (ME), o processo de diagnóstico da ME e o processo
de doação e transplante. O potencial doador apresenta uma série de alterações fisiológicas resultante da ME que necessitam da intervenção da equipe de enfermagem.

b. A terapia para correção da hipotensão deve admitir prioritariamente a reposição de volume intravenoso aquecido a 39º, para manter o padrão hemodinâmico adequado.

A

CERTO!
b. A reposição de volume intravenoso aquecido para a manutenção do padrão hemodinâmico adequado tem como valor a temperatura entre 39º a 43ºC.

75
Q

C ou E: O enfermeiro é um elemento essencial no processo de doação de transplante, sendo fundamental o reconhecimento precoce de sinais clínicos de Morte Encefálica (ME), o processo de diagnóstico da ME e o processo
de doação e transplante. O potencial doador apresenta uma série de alterações fisiológicas resultante da ME que necessitam da intervenção da equipe de enfermagem.

c. Para manutenção nutricional, deve-se optar pelo uso exclusivo de infusão intravenosa de solução glicosada. Nutrição enteral e nutrição parenteral não são indicadas.

A

CERTO! c. A infusão de dieta deve ocorrer, mas deve ser suspensa seis horas antes, há indicação de nutrição enteral e parenteral.

76
Q

C ou E: O enfermeiro é um elemento essencial no processo de doação de transplante, sendo fundamental o reconhecimento precoce de sinais clínicos de Morte Encefálica (ME), o processo de diagnóstico da ME e o processo
de doação e transplante. O potencial doador apresenta uma série de alterações fisiológicas resultante da ME que necessitam da intervenção da equipe de enfermagem.

d. Os distúrbios eletrolíticos mais comuns são hiper e hiponatremia, hiper e hipocalemia e hipopotassemia. Além do controle da acidose metabólica, a gasometria arterial deve ser empregada para avaliar a acidose respiratória.

A

CERTO!

77
Q

C ou E: O enfermeiro é um elemento essencial no processo de doação de transplante, sendo fundamental o reconhecimento precoce de sinais clínicos de Morte Encefálica (ME), o processo de diagnóstico da ME e o processo
de doação e transplante. O potencial doador apresenta uma série de alterações fisiológicas resultante da ME que necessitam da intervenção da equipe de enfermagem.

e. A hipotermia, ocasionada pela perda do controle hipotalâmico, pode ocasionar hiperglicemia e cetose leve, por depressão da liberação da insulina pancreática e resistência de sua ação periférica.

A

CERTO!

78
Q

A manutenção inadequada dos órgãos e tecidos é um dos principais fatores de não concretização de sua doação. Além da utilização de colírios ou lubrificantes oftalmológicos prescritos, outro cuidado que o técnico de enfermagem pode tomar para preservar a córnea é:
a. manter gaze estéril sobre pálpebras abertas.
b. fazer irrigação ocular constante com água destilada.
c. usar gaze embebida em água destilada sobre os olhos fechados.
d. usar finas tiras de esparadrapo ou fita microporosa sobre as pálpebras fechadas.

A

Letra: C

a. Essa ação pode danificar a córnea, não é indicada.
b. A irrigação ocular constante provoca maceração da córnea.
c. A água destilada é hipotônica, pode levar a um edema celular.
d. Ação recomendável para a preservação da córnea.

78
Q

Como funciona a LISTA ÚNICA E CADASTRO TÉCNICO ÚNICO – CTU?

A

Para que a pessoa receba a doação de órgão ou tecido, exceto sangue, ela deve estar
inscrita na lista única e cadastro técnico único. Essa lista é gerida pelo Ministério da Saúde.
O nome de uma pessoa é incluído na lista pelo médico assistente.
A Lista única contém o conjunto de potenciais receptores BRASILEIROS, NATOS OU
NATURALIZADOS, ou estrangeiros residentes inscritos para receber órgão/tecido/célula/
parte do corpo.
Regulada por critérios específicos de distribuição.
Existe uma lista nacional com o nome de todos os inscritos e existem listas estaduais,
porque havendo um doador em determinado estado, buscam-se receptores compatíveis no
próprio estado, não havendo receptor compatível, faz-se a busca na lista nacional.
A atualização da lista é feita por equipe especializada autorizada. A alteração da lista
pode configurar crime.
O paciente inscrito tem direito de receber o comprovante de inclusão e todas as orientações por escrito.
§ 2º O paciente, ao ser inscrito no CTU, deve receber comprovante de sua inclusão em lista, por
escrito, e também:
I – informações sobre riscos e benefícios resultantes do tratamento;
II – esclarecimentos específicos sobre os critérios de distribuição do órgão ou tecido ao qual foi
inscrito como possível receptor;
III – orientações gerais sobre responsabilidades do paciente para a manutenção de seu cadastro
atualizado e sobre acesso à consulta da posição em cadastro técnico; e
IV – instrução sobre o acesso à sua posição em lista via rede mundial de computadores (internet).
§ 3º O paciente deverá firmar, na presença de duas testemunhas, seu consentimento livre e esclarecido quanto à excepcionalidade do procedimento de transplante, bem como consentimento
específico para aceitação de órgãos alocados sob critérios expandidos.
§ 4º A ficha de inscrição em lista de espera pela CNCDO deve conter, no mínimo, os seguintes dados:
I – nome completo;
II – data de nascimento;
III – nome da mãe;
IV – CPF;
V – Cartão SUS;
VI – peso, nos casos em que se aplique;
VII – altura, nos casos em que se aplique;
VIII – endereço completo;
IX – telefones para contato;
X – equipe transplantadora;
XI – estabelecimento de saúde onde será realizado o transplante;
XII – diagnóstico;
XIII – resultados dos exames laboratoriais e outros realizados, com a respectiva data de realização, nos casos em que se aplique; e
XIV – outras informações clínicas relevantes, a critério do médico assistente.

79
Q

Como é a COMPATIBILIDADE DOADOR-RECEPTO?

A

O transplante só ocorre se houver compatibilidade entre doador e receptor. Alguns conceitos são importantes para entender a compatibilidade:
* Autoenxerto: tecido reimplantado no doador original.
* Isoenxerto: enxerto entre indivíduos singênicos (i. e., de constituição genética idêntica), como gêmeos idênticos.
* Aloenxerto: enxerto entre indivíduos alogênicos (i. e., membros da mesma espécie, porém com constituição genética diferente), por exemplo, entre seres humanos.
* Xenoenxerto: enxerto entre indivíduos xenogênicos (i. e., de espécies diferentes),
como, por exemplo, de suíno para seres humanos.
* Rejeição hiperaguda: ocorre poucos minutos após o transplante e resulta de anticorpos preexistentes no receptor, dirigidos contra o doador, que se ligam ao endotélio dos vasos sanguíneos no órgão doado. Essa rejeição é incomum, pois a equipe de transplante institui uma terapia imunodepressora, além de buscar o maior nível de compatibilidade possível.
* Rejeição aguda: leva vários dias ou semanas após o transplante e é mediada por
linfócitos. Única tratável.
* Rejeição crônica: leva meses ou anos para se manifestar e envolve mecanismos
que, com frequência, ainda estão pouco definidos.

80
Q

O que é Autoenxerto?

A
  • Autoenxerto: tecido reimplantado no doador original.
81
Q

O que é Isoenxerto?

A
  • Isoenxerto: enxerto entre indivíduos singênicos (i. e., de constituição genética idêntica), como gêmeos idênticos.
82
Q

O que é Xenoenxerto?

A
  • Xenoenxerto: enxerto entre indivíduos xenogênicos (i. e., de espécies diferentes),
    como, por exemplo, de suíno para seres humanos.
82
Q

O que é Aloenxerto?

A
  • Aloenxerto: enxerto entre indivíduos alogênicos (i. e., membros da mesma espécie, porém com constituição genética diferente), por exemplo, entre seres humanos.
83
Q

O que é Rejeição hiperaguda?

A
  • Rejeição hiperaguda: ocorre poucos minutos após o transplante e resulta de anticorpos preexistentes no receptor, dirigidos contra o doador, que se ligam ao endotélio dos vasos sanguíneos no órgão doado. Essa rejeição é incomum, pois a equipe de transplante institui uma terapia imunodepressora, além de buscar o maior nível de compatibilidade possível
84
Q

O que é a Rejeição aguda?

A
  • Rejeição aguda: leva vários dias ou semanas após o transplante e é mediada por
    linfócitos. Única tratável.
85
Q

Como são utilizados os Imunossupressores no transplante de órgãos?

A

Os imunossupressores são necessários após o transplante para que o sistema imunológico não reconheça como invasor o órgão ou tecido recebido.
* Função dos Imunossupressores: Imunossupressão, tolerância e imunoestimulação.
Tipos de imunossupressores:
* Inibidor da calcineurina: ciclosporina e tacrolimo.
* Antiproliferativo: micofenolato, azatioprina, metotrexato.
* Glicocorticoide: prednisona e prednisolona (mais usados).
* Anticorpo.

85
Q

O que é a Rejeição crônica?

A
  • Rejeição crônica: leva meses ou anos para se manifestar e envolve mecanismos
    que, com frequência, ainda estão pouco definidos.
86
Q

C ou E: O desenvolvimento de novos agentes imunossupressores e mudanças dos regimes pós-transplante são os principais motivos para o aumento do número de transplantes bem sucedidos. Entretanto, enquanto a terapia de imunossupressão diminui os episódios de rejeição nos pacientes transplantados, também são aumentadas as chances de os pacientes apresentarem infecções e efeitos adversos específicos devido ao uso contínuo desses agentes, por isso o acompanhamento terapêutico constante dos pacientes é de extrema importância. A respeito desse assunto, julgue o item subsecutivo.
Os medicamentos imunossupressores inibem ou reduzem a resposta do sistema imunológico aos aloantígenos do enxerto, evitando o grande limitador do transplante que é a rejeição, na intenção de manter a integridade funcional do material transplantado no receptor.

A

CERTO! Aloantígenos são antígenos de um indivíduo da mesma espécie, mas com carga genética diferente.
Os medicamentos imunossupressores inibem ou reduzem a resposta do sistema imunológico aos aloantígenos do enxerto

87
Q

Após a realização de um transplante de rim, é necessário o uso de medicações imunossupressoras para que o organismo não rejeite o novo órgão, são medicações imunossupressoras utilizadas póstransplantes ___________.

A

Micofenolato é antiproliferativo e predinisona é corticoide, são imunossupressores.

88
Q

C ou E: Com relação aos transplantes renal e de pâncreas, julgue o item a seguir.
No transplante renal, a rejeição hiperaguda, tipo mais comum de rejeição precoce e única para a qual existe tratamento efetivo, pode ocorrer a partir do 3º dia pós-transplante, podendo acontecer a qualquer momento no curso do pós-transplante, sendo mais comum nos três primeiros meses.

A

ERRADO! A rejeição hiperaguda ocorre poucos minutos após o transplante, geralmente até 24 horas.
Essa rejeição é incomum e não é tratável.
O tipo de rejeição mais comum é a aguda, que leva dias, semanas ou meses para acontecer. A rejeição aguda é tratável.

88
Q

C ou E: O desenvolvimento de novos agentes imunossupressores e mudanças dos regimes pós-transplante são os principais motivos para o aumento do número de transplantes bem sucedidos. Entretanto, enquanto a terapia de imunossupressão diminui os episódios de rejeição nos pacientes transplantados, também são aumentadas as chances de os pacientes apresentarem infecções e efeitos adversos específicos devido ao uso contínuo desses agentes, por isso o acompanhamento terapêutico constante dos pacientes é de extrema importância. A respeito desse assunto, julgue o item subsecutivo.
Os corticosteroides são considerados um componente importante na maioria dos regimes de imunossupressão em pacientes transplantados por possuírem mínimos efeitos secundários indesejáveis para os receptores.

A

ERRADO! Os corticosteroides são glicocorticoides, utilizados na maioria dos pacientes transplantados. Esses medicamentos, contudo, não possuem mínimos efeitos secundários, pois o uso contínuo pode acarretar menor resistência a infecções, supressão adrenal, insuficiência renal, entre outros efeitos.

89
Q

Os critérios para a aferição da compatibilidade entre doador e receptor são:

A

Os critérios para a aferição da compatibilidade entre doador e receptor são:
* Tipagem sanguínea igual.
* Para o transplante de medula óssea, não é necessário mesma tipagem sanguínea,
porque são as células da medula óssea que produzem o sangue.
* Antígeno Leucocitário Humano – HLA (Human Leukocyte Antigen): Existem seis tipos de HLA, que devem ser considerados na verificação da compatibilidade: A, B, C, DP, DQ e DR. Apenas três desses tipos são utilizados nessa verificação: A, B e DR, que é o primeiro a ser testado.
Para que haja compatibilidade, doador e receptor devem possuir os mesmos antígenos em suas células. Se o receptor possui o antígeno DR4, o doador deve possuir esse mesmo antígeno

90
Q

O que é TEMPO DE ISQUEMIA DOS ÓRGÃOS E TECIDOS?

A

O tempo de isquemia é o tempo de retirada de um órgão e transplante deste em outra pessoa. A tabela abaixo demonstra o tempo de isquemia aceitável para cada órgão a ser considerado para transplante:

Órgão Tempo de isquemia
Coração: 4 horas
Pulmão: 4 a 6 horas
Rim: 48 horas
Fígado: 12 horas
Pâncreas: 12 horas

91
Q

Qual o Tempo de isquemia do Coração?

A

4 horas

91
Q

Qual o Tempo de isquemia do Rim?

A

MS: 48h / 36h

92
Q

Qual o Tempo de isquemia do Pulmão?

A

4 a 6h

93
Q

Qual o Tempo de isquemia do Fígado?

A

MS: 12h / 18h

93
Q

Qual o Tempo de isquemia do Pâncreas?

A

MS: 12h / 20h

94
Q

Quais órgãos a morte cardíaca permite?

A

Permite doação de tecido ocular (córnea e esclera)

95
Q

Qual o Tempo de isquemia do Córnea?

A

14 dias

96
Q

Sobre o transplante/doação de órgãos, o coração devem ser retirado do doador:

A

Antes da parada cardíaca, e é viável por 04 horas até o transplante

97
Q

Ainda em relação ao Transplante Renal, após a retirada do rim de doador cadáver, qual é o tempo médio que o rim a ser transplantado pode aguardar?

A

Segundo a tabela do MS, o tempo de isquemia do rim é de até 48 horas. Há tempos diferentes em outros protocolos. É importante estudar o protocolo do órgão para qual concurso se presta.
EBSERH: 12 a 24h

98
Q

Após o transplante, é necessária a administração de algumas vacinas no receptor. Quais são elas?

A
99
Q

Quais a principal causa de óbitos de receptores de órgãos e tecidos ?

A

A principal causa de óbitos de receptores de órgãos e tecidos com diabetes é doença cardiovascular; como segunda causa tem-se infecção e câncer em terceiro lugar.
Em pacientes não diabéticos, as principais causas de óbitos em transplantados segue a seguinte ordem: doença cardiovascular, câncer e infecção.
No Brasil, a principal causa de mortes entre transplantados é infecção, seguida de doença cardiovascular e câncer.

100
Q

C ou E: Com relação às infecções no paciente transplantado, julgue o item que se segue.
No pós-operatório imediato até o final do primeiro mês do transplante cardíaco, predominam as infecções oportunistas.

A

ERRADO! No pós-operatório imediato até o final do primeiro mês predominam as infecções hospitalares.