Distúrbio Respiratório Flashcards

1
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório:
Sinônimos:

A

doença da membrana hialina / doença do segundo gemelar / costumar ter em < 34 semanas

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2
Q

Síndrome do desconforto respiratório:
Aspectos gerais e fisiopatologia:

A
  • Aspecto gerais e fisiopatologia
    • Deficiência de surfactante → pode ser qualitativa ou quantitativa.
      • O sulfactante é produzido na parede dos alveolo pelo pneumócito tipo 2, por volta de 24 semanas. para manter a estabilidade alveoloar, se não tiver ele, o alveolo fecha (colaba) na expiração, se não fizer condutas os alveolos vão cicatrizando e ficando ateleziado.
      • Lipídios (fosfatidilcolina) + proteinas: diminui tensão superficial (surge na interface entre a agua e o ar
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3
Q

Síndrome do desconforto respiratório:
Fatores de risco:

A
  • Prematuridade < 34 semanas
    • Asfixia (privação de oxigeneo para o feto, ocorrendo uma destruição do pneumócito tipo 2)
  • Mãe diabética (bebê cresce muito, mas atrasa a maturidade pulmonar)
  • Sexo masculino
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4
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório:
Clínica:

A
  • Taquipneia e sinais de desconforto
    • As manifestações surgem após o nascimento
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5
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório:
Imagem:

A
  • Infiltrado reticulogranular (vidro moído) → hipotransparência difusa, pontilhada.
  • Broncograma aéreo (arvore traqueobronquia cheia de ar)
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6
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório:
Exames laboratorias:

A
  • Hipoxemia → manifestação mais precoce
    • Aumento de pCO2 (acidose respiratória) → caracteristica tardia, mostrando maior gravidade.
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7
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório:
Tratamento:

A
  • Cuidados gerais: nutricional, termico
    1. Suporte respiratório: Cpap nasal (pressão positiva continua na via aerea) → resistência de saia de ar, garantindo estabilidade alveolar.
    2. Surfactante: adm dentro da traqueia, em tecnica minimamente invasiva, pode IOT para adm.
    3. Ventilação mecânica: se não melhora com o cpap
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8
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório:
Prevenção

A
  • Prevenção de prematuridade → pré-natal, acampanhamento
    • Corticoide antenatal
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9
Q

Sepse Neonatal:
Sepse precoce:

A
  • Primeiras 48h de vida / 72h
    • Transmissão: antes (ascendente) ou durante (intraparto) o nascimento
    • Contaminação: pelo estreptococo do grupo B (BGS, S. agalactial), ou por outros como gram-negativo entéricos (E. coli)
    • Facilita a infecção: coriomnionite, ruptura membrana < 18h , colonização materna GBS, parto prematuro sem causa evidente.
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10
Q

Sepse Neonatal:
- Sepse tardia:

A
  • Após 48/72h
    • Transmissão: horizontal, nosocomial, comunitária
    • Contaminação: straphylococcus, gram-negativos (klebsiella), fungos (< 1.000g, NPT, ATB)
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11
Q

Sepse Neonatal:
- Quadro clínico:

A

inespecífico!
- Instabilidade térmica (febre / hipotermia → prematuro)
- Dificuldade respiratória
- Manifestações gastrointestinais (ECN)
- Hipoativo

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12
Q

Sepse Neonatal:
- Avaliação complementar:

A
  • Hemograma: leucocitose ou neutropneia, relação I/T ≥ 0,2
    • Outros testes:
      • Proteína C reativa
      • Procalcitonina
    • Culturas: para confirmação
      • Hemocultura
      • Cultura do liquor
      • Urinocultura (faz em infecção tardia, Na precoce, se houver malformação)
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13
Q

Sepse Neonatal:
- Tratamento:

A
  • Sepse precoce: → mais cobrado
    - Ampicilina e aminoglicosídeo (gentamicina)
    • Sepse tardia:
      • Cobrir estafilococcus: vancomicina (muita resistencia) ou oxacilina
      • Cobrir gram negativos: aminoglicosideo, cefalosporina de 1 geração
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14
Q

Taquipneia Transitória do RN:
Sinônimo e fatores de risco:

A

Sinônimo → Síndrome do pulmão úmido / enxarcado

Aspectos Gerais: dificuldade de reabsorção do líquido pulmonar

  • Fatores de risco:
    • Cesariana eletiva sem trabalho de parto
    • Diabetes materno e asma materna
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15
Q

Taquipneia Transitória do RN:
- Quadro clínico:

A
  • Desconforto respiratório moderado em RN a termo ou pré termo tardio (aumento da FR) → cesarea eletiva
    • Auto limitado em até 72 horas as manifestações desaparem
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16
Q

Taquipneia Transitória do RN:
- Imagem

A
  • Estrias radiopacas no congestão hilar, aumento da trama vascular
    • Cissuras espessas, derrame (liquido na incessuras)
    • Cardiomegalia, retificação do arcos cortais
    • Hiperaeração (aumento do volume pulmonar)
17
Q

Taquipneia Transitória do RN:
Dagnóstico:

A

criança melhorou ou na imagem

18
Q

Taquipneia Transitória do RN:
- Tratamento:

A
  • Suporte geral: FC muito aumentada → sonda, controle termico
    • Suporte respiratório: cepap, hold (precisa de O2 baixa)
      • FiO2 < 40%
      • NÃO faz furosemida
19
Q

Síndrome de aspiração Meconial:
- Fatores de risco:

A
  • Aspiração do líquido amniótico meconial:
    • Inflamação e obstrução
  • Fatores de risco:
    • Asfixia → favorece a eliminação do mecônio, leva ao relaxação no esfincter do feto, aumenta os movimentos respiratório → mecônio na traqueia ao nascimento, quando respirar ele pode ser aspirado para vias aéreas inferiores. (mais importante VPP do que aspiração)
      • Problemas quando chega a via aéreas inferiores: bloqueio mecânico espiratório → hiperinsuflação, pneumonite química, infecção secundária
20
Q

Síndrome de aspiração Meconial:
- Quadro clínico:

A
  • Termo ou pós-termo (maior risco de asfixia)
    • Sinais de impregnação meconial → liquido aminiótico meconial
    • Sofrimento fetal → Sinais de desconforto, APGAR baixo, necessitou de suporte
21
Q

Síndrome de aspiração Meconial:
- Imagem:

A
  • Infiltrado grosseiro → pontos
    • Hiperinsuflação → pneumotórax
22
Q

Síndrome de aspiração Meconial:
- Tratamento:

A
  • Suporte geral, nutricional, termico
    • Suporte respiratório
    • Surfactante → ele está inativado, por isso deve ser adm.