Disfonia Flashcards

1
Q

Causas de disfonia orgânica.

A

Malformações (laringomalácia), traumatismo, inflamação (laringite aguda), neoplasias e perturbações funcionais (abuso vocal).

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2
Q

Causas de disfonia pós intubação.

A

Deslocação das aritenóides, granuloma ou estenose laríngea.

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3
Q

Causas de disfonia neurogénica.

A

Paralisia do nervo laríngeo recorrente (iatrogénica, neoplasia mediastínica).

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4
Q

Avaliação subjetiva da voz.

A

Sistema RBH:
Roughtness (irregularidades na vibração vocal), Breathiness (encerramento glótico incompleto), Hoarseness (alteração do som da voz).

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5
Q

Sintomas de paralisia de corda unilateral.

A

Voz dispneica, rouca, fraca, com restrição marcada no volume e altura.

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6
Q

Sintomas de paralisia de corda bilateral.

A

Dificuldade respiratória severa. A voz pode ser normal.

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7
Q

Abordagem da paralisia aguda bilateral das cordas vocais.

A

Entubação ou traqueotomia.

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8
Q

Local mais apertado da via respiratória superior.

A

Laringe.

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9
Q

Principais sintomas de perturbações laríngeas.

A

Estridor inspiratório, dispneia, problemas da fonação (rouquidão, disfonia) e dificuldade alimentar.

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10
Q

Causa mais frequente de estridor e rouquidão congénitos.

A

Laringomalácia.

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11
Q

Síndrome de croup.

A

Estridor inspiratório causado por inflamação laríngea ou estenose subglótica. Geralmente associado a dificuldade respiratória, tosse e rouquidão.

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12
Q

Verdadeiro croup.

A

Laringite específica no contexto de difteria. Os principais sintomas são rouquidão, tosse de “cão” e estridor inspiratório.

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13
Q

Pseudocroup ou falso croup.

A

Laringite subglótica com origem vírica ou bacteriana. Não confundir com laringite associada a difteria.

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14
Q

Síndrome de croup mais frequente.

A

Pseudocroup/laringite subglótica aguda.

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15
Q

Agente mais comum causador de epiglotite.

A

Haemophilus influenzae do tipo B.

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16
Q

Manifestações clínicas de uma laringite aguda.

A

Rouquidão, tosse seca, não produtiva, sem sinais de obstrução da via área.

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17
Q

Fisiopatologia do edema angioneurótico hereditário/edema agudo da laringe.

A

Causado por um défice congénito do inibidor da esterase do C1. Uma elevação dos níveis da esterase, muitas das vezes precipitado por uma infeção, ou por outros processos patológicos, leva a edema laríngeo paroxítisco.

18
Q

Diagnósticos diferenciais de edema angioneurótico hereditário.

A

Reações alérgicas e angioedema induzido por IECAs.

19
Q

Causas de laringite crónica.

A

Abuso vocal, substâncias irritantes inaladas (tabaco), sinusite, rinite, DRGE.

20
Q

Etiopatogenia do edema de Reinke.

A

Coleção de fluído subepitelial entre o o epitélio glótico e o ligamento vocal (espaço de Reinke), presumivelmente devido a um distúrbio na drenagem linfática neste espaço.

21
Q

Fatores etiológicos do edema de Reinke.

A

Tabagismo e abuso vocal.

22
Q

Manifestações clínicas do edema de Reinke.

A

Rouquidão, limpeza glótica frequente e diminuição do volume vocal, com fadiga rápida.

23
Q

Complicações de entubação prolongada.

A

Estenose subglótica e granulomas de intubação.

24
Q

Indicação para traqueotomia em doentes entubados.

A

Nos adultos, deve ser considerada quando a duração expectável de entubação excede 3-6 dias. Bebés e crianças pequenas podem tolerar 2-3 semanas.

25
Q

Sintoma cardinal de todas as neoplasias da laringe.

A

Rouquidão persistente.

Qualquer rouquidão que dure mais de 2 semanas deve ser investigada por laringoscopia.

26
Q

Tumor maligno da cabeça e pescoço mais frequente.

A

Carcinoma glótico (cordas vocais por ex.)

27
Q

Epidemiologia dos pólipos das cordas vocais.

A

Adultos com profissões exigentes para a voz, principalmente no género masculino.

28
Q

Localização dos pólipos das cordas vocais.

A

Geralmente são unilaterais e estão localizados no bordo interno dos 2/3 anteriores da corda vocal.

29
Q

Neoplasia benigna laríngea mais frequente na idade pediátrica.

A

Papiloma.

30
Q

Localização dos nódulos das cordas vocais.

A

Geralmente são bilaterais e estão localizados na junção do terço anterior com o terço médio das cordas vocais.

31
Q

Tratamento de primeira linha nos pólipos vs nódulos das cordas vocais.

A

Pólipos: remoção através de microcirurgia endolaríngea.

Nódulos: terapia da voz.

32
Q

O carcinoma laríngeo é mais frequente nas mulheres ou nos homens?

A

Homens.

33
Q

Localização do carcinoma laríngeo nos espaços glóticos e peri glóticos.

A

60 % no plano glótico.
40 % na região supraglótica.
~ 1 % na subglote.

34
Q

Razões que justificam o melhor prognóstico das neoplasias glóticas, em relação às supra e sub glóticas.

A

Sintomas numa fase mais inicial e drenagem linfática limitada.

35
Q

Doentes com carcinoma laríngeo, assintomáticos do ponto de vista pulmonar, devem realizar TC pulmonar para estadiamento?

A

Não.

A radiografia do tórax basta.

36
Q

Sintomas cardinais de carcinoma subglótico.

A

Dispneia e estridor inspiratório.

37
Q

Otalgia referida no carcinoma da laringe.

A

Pode significar irritação do nervo vago na sua porção laríngea ou hipo faríngea.

38
Q

Primeira abordagem num doente com suspeita de carcinoma laringeo.

A

Laringoscopia indireta.

39
Q

Melhor método para fazer biópsia tecidular no carcinoma da laringe.

A

Microlaringoscopia.

40
Q

Após a biópsia tecidular é importante…

A

Realizar uma panendoscopia (inspeção da nasofaringe, orofaringe, hipofaringe, passagens traqueobrônquicas e esófago) de forma a excluir outros tumores.

41
Q

Sequelas de laringectomia parcial.

A

Alterações da voz/disfonia e dificuldade na deglutição/disfagia (pode haver aspiração crónica associada a episódios recorrentes de pneumonia de aspiração).

42
Q

Sequelas de laringectomia total.

A

A deglutição geralmente não é afetada mas a produção de voz laríngea é perdida. Apresentam também anosmia respiratória. Não conseguem espirrar, assoar o nariz ou realizar a manobra de Valsalva.