Diarreias Flashcards

1
Q

O que são diarreias?

A

É o aumento da frequência de dejecções ou diminuição da consistência de fezes e por uma massa fecal (>200g/dia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Classificação da duração das diarreias:
Aguda
Persistente
Crónica

A

Aguda - até 2 semans
Persistente - 2 a 4 semanas
Crónica - maior que 4 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diarreia aguda:

A

Infecções gastro-intestinais auto-limitadas e facilmente tratadas. Podem coexistir com vómitos, febre e dor abdominal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Diarreia crónica:

A

Diagnóstico diferencial muito vasto.
Países desenvolvidos, as causas não infecciosas podem ser: síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal (DII- ex: Doença de crohn) e síndromes de má absorção (intolerância à lactose)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

DIARREIAS AGUDAS:

Epidemiologia e transmissão

A
  • É a 7ª causa de morte nos países em desenvolvimento

- Transmissão fecal -oral por água e alimentos contaminados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

DIARREIAS AGUDAS: Patogénese

O aumento do conteúdo das fezes em água deve-se a:

A
  • Diminuição da absorção de água intestinal: por lesão da célula epitelial intestinal, a água não é absorvida e mantém-se no intestino
  • Excreção ativa de água no intestino: normalmente mediada por uma toxina que aumenta a excreção de água para o lúmen -> Consequências graves: Desidratação severa e hipocaliémia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é o principal agente das diarreias?

A

VIRAL

Ex: Norovírus - principal agente viral nos adultos em caso de surto
Antigamente, era o rotavírus, só que diminuiu com a vacinação das crianças

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Diarreia - Etiologia bacteriana (8)

A
Salmonella
Shigella
Campylobacter
E. coli
Clostridium difficile
Vibrio
Yersinia
S. aureus
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

DIARREIA AGUDA - História clínica (7)

A saber:

A
  • Viagens recentes (países endémicos com amebíase)
  • Consumo de produtos lácteos não pasteurizados ou de carne/peixe mal cozinhados - gastroentrite por Salmonella (frango e ovo) ou Campylobacter (frango)
  • Contacto com pessoas doentes
  • AB recente ( infeção por clostridium difficile)
  • Comorbilidades (imunodepressão por infeção HIV)
  • História sexual ( homossexuais com infeção frequente por Giardia Lamblia)
  • Caracterização geral das fezes (freq das dejeções diárias, sangue/pus/muco e sintomas associados). Presença de sangue é indicativo de microorganismo invasivo (shigella, Campylobacter, Salmonella, E. coli entero-hemorrágica - no caso da E.coli é a toxina que provoca o sangue nas fezes)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

DIARREIAS AGUDAS : Exame objetivo

A

Sintomas de desidratação:
Pele e mucosas secas
Hipotensão
Taquicardia

Sintoma de infeção:
Febre

Exame abdominal: tem que se excluir outras patologias que possam manifestar diarreia: diverticulite ou apendicite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A diarreia aguda é auto-limitada, logo o pedido de exames está indicado para casos mais graves, sendo eles (5):

A
  • Diarreia sanguinolenta
  • Febre > 38,5ºC
  • Mais de 6 dejeções/dia ou duração da doença superior a 48h
  • Dor abdominal severa
  • Doentes idosos (>70A) ou imunodeprimidos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são as avaliações laboratorias que se pode fazer em caso de diarreia aguda?

A
  • Hemograma
  • Coprocultura e pesquisa de ovos/parasitas
  • Endoscopia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

DIARREIA AGUDA: Exames auxiliares de diagnóstico:

Hemograma:

A

Avaliar a presença de anemia e fórmula leucocitária

Ionograma, ureia e creatinina - depleção de fluidos e eletólitos - função renal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

DIARREIA AGUDA: Exames auxiliares de diagnóstico:

Coprocultura (4)

A

Indicada em: Comorbilidades importantes, imunodeprimidos, na doença severa, diarreia sanguinolenta e DII

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

DIARREIA AGUDA: Exames auxiliares de diagnóstico:

Pesquisa de ovos e parasitas

A

Indicada em viagens recentes a regiões endémicas, crianças em infantários, homossexuais e na diarreia sanguinolenta com poucos ou nenhuns leucócitos fecais. Excreção intermitente- pelo que a sua colheita deve ser em 3 dias consecutivos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

DIARREIA AGUDA: Exames auxiliares de diagnóstico:

Exames endoscópicos

A
  • Suspeita de colite pseudomembranosa, colite isquémica, DII e imunodeprimidos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Coprocultura - Exame bacteriológico das fezes:

Colheita - Quando? (3)

A
  • Colhida no início da doença, idealmente nos 1ºs 4 dias (quando a excreção bacteriana é maior)
  • Antes da toma de qualquer antibiótico
  • Devem ser feitas até um total de 3 amostras em dias separados, nos casos agudos 1 amostra é suficiente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Coprocultura - Exame bacteriológico das fezes:

Colheita - Recipientes

A

Recipiente limpo e seco. Selecionar uma pequena porção (1 a 2g) com uma espátula contendo pus, sangue ou muco e introduzir num recipiente adequado:

  • > Exame bacteriológico - Recipiente com meio de transporte, fechar bem a tampa e agitar para misturar o meio com a amosta (impede o crescimento e a morte celular)
  • > Pesquisa de Clostridium difficile - Recipiente sem meio de transporte (recipiente seco) - Não é semeado, porque o que se procura é o antigénio e a toxina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Coprocultura - Exame bacteriológico das fezes:

Transporte:

A
  • Deve ser de imediato ao laboratório, mas:
  • > Fezes colhidas em meio de transporte mantém viabilidade até 4 dias à temperatura ambiente
  • > Fezes sem meio de transporte só têm viabilidade durante 2h à TA
  • > Pesquisa de Clostridium difficile - fezes colhidas sem meio de transporte a 2-8ºC, podem ser conservadas até 3 dias- porque o que nos interessa são os exames imunológicos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Coprocultura - Exame bacteriológico das fezes:

Meios de cultura

A
  • Gelose MacConkey (inibe o swarming do proteus, daí não se usar gelose-sangue)
  • Gelose SS ( isolamento seltivo e diferenciação salmonella e shigella)
  • Gelose Campylobacter (isolamento seletivo)
  • Meio de selenito (caldo de enriquecimento de salmonella)

Em situações especiais:
Gelose Yersinia (CIN)
Gelose MacConkey- sorbitol- para pesquisa de E.coli O157
Gelose TCBS (isolamento de Vibrio)
Água peptona alcalina (isolamento de vibrio)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Coprocultura - Exame bacteriológico das fezes:

Incubação:

A

T = 35 a 37ºC, excepto: CAMPY (42ºC), o CIN (30ºC), MAC - sorbitol (37ºC)
Atmosfera: Aerobiose, exceto: CAMPY - microaerofilia
Tempo de incubação: 24h, exceto: CAMPY - 72h; CIN - 48h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Meios de enriquecimento e meios de cultura - diferença:

A

Meio seletivo - meio sólido para isolamento
Meio de enriquecimento - estimula o crescimento dos agentes patogénicos e o aumento da proporção em relação às bactérias saprofíticas do intestino.

Ex: Após 24h no meio de cultura, se der positivo e for possível estudar o agente causador da doença - não é preciso enriquecimento.
Caso contrário, faz-se cultura em meio sólido do produto do meio de enriquecimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

E.coli

A
ET
EP
EA
EH
EI
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

E. coli - meio:

A

Cultura:
Gelose MacConkey
Gelose MacConkey com sorbitol
Identificação bioquímica: Api 20E (glu +; lac +; H2S -)
Identificação serológica: ET; EA; EH; EI; EP

25
Q

Salmonella

A

Febre tifóide: Salmonella Thyphi/Parathyphi
Salmoneloses: Salmonella Enteritidis e Typhimuruim -> Sintomas 6 a 48h; Naúseas, vómitos, diarreia não sanguínea, febre, mialgia, cefaleias; sintomas 2 a 7 dias, auto-limitada; Não há AB - só reposição eletrolítica

26
Q

Salmonella - meio:

A

Cultura:
Gelose MacConkey
Gelose SS
Meio líquido selenito
Identificação bioquímica: Api 20E (Glu +; Lac -; H2S +/-)
Identificação serológica: Salmonella Enteriditis e Typhimurium

27
Q

Shigella

A

S. dysenteriae - toxina shiga - SHU
S. sonnei - países desenvolvidos
S. boydii - rara, Índia
S. flexneri - países em desenvolvimento

28
Q

Shigella - meio:

A
Cultura:
Gelose MacConkey
Gelose SS
Meio líquido selenito
Identificação bioquímica: Api 20E (Glu +, Lac - , H2S -)
Identificação serológica: 
S. dysenteriae 
S. sonnei 
S. boydii 
S. flexneri
29
Q

Yersinia

A

Yersinia enterocolitica: Isolado no aparelho digestivo; Norte da europa - consumo de carne e água contaminada

Yersinia pseudotuberculosis: Raramente isolada; Associada a surtos após ingestão de vegetais frescos contaminados

CLÍNICA:
Zoonose- Homem é hospedeiro acidental
Adenite mesentérica; diarreia; febre e dor abdominal

30
Q

Yersinia - meio:

A
Cultura:
Gelose MacConkey
Gelose CIN
Identificação bioquímica: Api 20E (Glu +, Lac - , H2S -)
Identificação serológica: 
Yersinia enterocolitica
Yersinia pseudotuberculosis
31
Q

Vibrio:

A

Diarreia moderada a grave (1 a 5 dias após ingestão)
Após a diarreia, faz fezes inodoras e incolores sem restos alimentares
Mecanismo não invasivo - produção de enterotoxina leva à perda de água e eletrólitos se, lesão da parede intestinal
Transmissão: portadores assintomáticos em regiões endémicas (índia); água marinha/ estuários

Vibrio parahaemolyticus - primeira causa de infeções gastro-intestinais na ásia (consumo de peixe cru e marisco) - causa diarreia aquosa -> desidratação grave -> morte

Vibrio vulnificus: Causa sépsis grave e infeção cutânea com necrose, vómitos, diarreia e cólicas abdominais - 95% dos casos - ostras cruas
Vibrio vulneficus

32
Q

Vibrio - meio:

A

Cultura:
Gelose TCBS:
Colónias verdes - sacarose - (V. parahaemolyticus)
Colónias amarelas - sacarose + (V. colerae)
Meio líquido água de peptona alcalina
Identificação bioquímica: Api 20E

33
Q

Campylobacter:

A

Família: Campylobacteraceae
Género: Campylobacter
Características:
Bacilo Gram negativo, fino, curvado
Não fermenta hidratos de carbono
Cresce em microaerofilia (5-7% de O2 e 5-10% CO2) e a 42ºC
Zoonose - aves fonte habitual infeção Homem
Afeta crianças e adultos entre os 20-40A
Necessita de inóculo grande, excepto se os ácidos gástricos estiverem ausentes/diminuídos
Distribuição mundial, mais em países desenvolvidos

34
Q

Agentes Campylobacter?

A

Campylobacter jejuni
Campylobacter coli
Campylobacter fetus
Campylobacter upsaliensis

35
Q

Campylobacter jejuni

A

Resulta da: ingestão de alimentos contaminados, leite não pasteurizado e água contaminada

Gastroentrite
Sind Guillan- Barré
Artrite reativa

36
Q

C. coli

A

Resulta da: ingestão de alimentos contaminados, leite não pasteurizado e água contaminada

Gastroentrite

37
Q

C. fetus

A

Septicimia ( e meningite)
Tromboflebite séptica
Endocardite
Artrite

38
Q

C. upsaliensis

A

Contacto com animais domésticos
Gastroentrite
Sind Guillain - Barré

39
Q

Campylobacter - meio:

A

Cultura:
Gelose Campylosel- atmosfera microarofilia, 42ºC, 72h

Identificação:
Catalase +
Oxidase +
Morfologia em S

Identificação bioquímica: Ap NH

Pesquisa antigénio: (C. jejuni e coli)
Sensibilidade 80-90%
Especificidade >95%

40
Q

Problema da pesquisa de Ag da campylobacter?

A

Pesquisa direta e rápida

A principal desvantagem é não dar para fazer TSA. Se for positivo, devemos fazer a cultura de forma a realizar o TSA

41
Q

Campylobacter - tratamento e profilaxia

A

Gastroentrite: Infeção auto-limitada, por isso faz-se reposição hidro-eletrolítica

Gastroentrite grave e septicemia: Eritromica ou azitromicina -> Macrólidos- impedem o elongamento por bloqueio do túnel de saída, impedindo a libertação do polipéptido

Correta preparação alimentos e consumo de leite pasteurizado previne infeção

42
Q

Clostridium difficile

A

→ Patogénese:
INFECÇÃO ENDÓGENA – terapêutica antibiótica extensa (ampicilina,
cefalosporinas e clindamicina) altera a flora entérica normal permitindo a
proliferação de C difficile
INFECÇÃO EXÓGENA – contaminação com esporos, sobretudo nas unidades
de cuidados de Saúde

→ Papel das toxinas:
Toxina A (enterotoxina) – infiltração de PMNs na lâmina própria do ileon
libertação citoquinas -> potencia resposta inflamatória -> hipersecreção de
líquidos -> necrose hemorrágica
Toxina B (citotóxica) – despolimeriza a actina provocando destruição
citoesqueleto celular

43
Q

Clostridium difficile - Portadores

A

Recém-nascido/crianças saudáveis (<2A) : 0-84%
Adulto saudável: 5-15%
Residentes LTCF: <57%

44
Q

Clostridium difficile -> Clostridioides difficile

FATORES DE RISCO (4)

A
  • Exposição a antibióticos/fármacos
  • Idade >65A
  • Hospitalização: internamento prolongado; permanência em UCI
  • Imunossupressão

A doença pode ocorrer na ausência destes fatores de risco

45
Q

Clostridium difficile

CLÍNICA recorrência

A

Recorrência de sintomas nas 8 semanas que se
seguem à “cura” de um episódio anterior

20-35% após um primeiro episódio

46
Q

CLINICA

A

Clínica compatível:

  • Diarreia
  • Íleus
  • Megacólon tóxico

+
Comprovativo laboratorial:
Toxina +
ou C. diff toxigénico sem outra causa para a diarreia

Colite pseudomembranosa

47
Q

Diagnóstico laboratorial:

Clostridium difficile

A
  • Cultura

- GDH: Antigénio glutamato desidrogenase

48
Q

Diagnóstico laboratorial:

Toxina C. difficile

A
  • Teste imunoenzimáticos

- Teste de toxicidade celular

49
Q

Diagnóstico laboratorial:

Capacidade do C. difficile produzir toxina

A
  • PCR

- Cultura toxigénica

50
Q

Diagnóstico laboratorial C. difficile em internados:

A

Só se:

  • Doente internado com diarreia
  • Internado há mais de 72h
  • Sem patologia subjacente atribuída ou terapêutica
51
Q

Diagnóstico laboratorial C. difficile na comunidade:

A
  • Doentes com diarreia com idade igual ou superior a 65A
52
Q

Presença de C. difficile deve ser efetuada apenas em: (saber por alto)

A
  • Não deve ser feita em pessoas que não tenham o requisito em utentes assintomáticos;
  • Colheita de fezes para diagnóstico precoce de Clostridium difficile
  • Na impossibilidade de enviar ao laboratório - conservar 2 a 8ºC e não ultrapssar 24h a 48h
  • Laboratório - deve ser refrigerada dentro de 2h após a entrega
53
Q

Seleção dos testes de diagnóstico do Clostridium difficile:

A
  • Nenhum dos testes disponíveis deve ser usado isoladamente para o diagnóstico
  • Teste para pesquisa de toxinas é de reduzida sensibilidade - não deve ser usada como único método de diagnóstico para infeção
  • Devem ser usados pelo menos dois testes
54
Q

Alogoritmo clínico de Clostridium difficile:

A

Amostra de fezes diarreicas (moldam-se à parede do recipiente)-> Teste inicial de rastreio GDH ou PCR gene toxina B -> Se for negativo, resposta sai negativa -> Se for positiva, fazer o teste de confirmação: negativo - resultado equívoco, repetir a colheita; teste de confirmação positivo - Clostridium difficile produtora de toxina

55
Q

Teste GDH - clostridium difficile

A

Enzima específica, mas apenas indica se a bactéria está presente ou não - não diz se a bactéria produz a toxina

56
Q

PCR para gene toxina B - Clostridium difficile

A

Não há garantia que a pessoa possa estar a ter uma diarreia por Clostridium, porque a bactéria pode ter no seu genoma a capacidade de produzir toxina, mas não o está a fazer

57
Q

Clostridium difficile TESTES DIAGNÓSTICOS

A

• Não distinguem colonização de infecção
• Não devem ser usados em doentes assintomáticos
• Não devem ser usados em crianças < 2 anos
• Não estão recomendados no controlo da cura
• Não devem ser utilizados individualmente
• Os algoritmos de diagnóstico aproximam-se dos métodos de referência
• A detecção de toxina livre está associada a maior mortalidade
• Não existem dados sobre o impacto que a detecção dos portadores poderá
ter nas taxas de infecção hospitalar

58
Q

Clostridium difficile:

TERAPÊUTICA

A

• Suspensão do antibiótico implicado (habitualmente há melhoria se a
doença for leve a moderada)
• Tratamento antibiótico
Vancomicina p.o. ou Metronidazol – mais frequentes as recidivas
20-30% dos doentes apresentam recidivas devido aos esporos (o
antibiótico só mata as formas vegetativas)
Fidaxomicina – mais eficaz na doença recorrente
Rifaximina

59
Q

Diarreia crónica

Quais as patologias que devem ser despistadas neste caso?

A

Hipertiroidismo, diabetes, tumores neuroendócrinos, vasculites e imunodeficiências adquiridas; Causas iatrogénicas- medicamentos, radioterapia e cirurgias anteriores.