Diabetes Flashcards
Tipos de diabetes
I - ausência de insulina
II - insulina insuficiente
Definição diabetes tipo I
Hipoinsulinismo absoluto
Causa de diabetes tipo I
Doença auto-imune: anti-ICA, anti-GAD, anti-IA 2
Paciente típico com diabetes tipo I
< 30 anos, magro
Quadro clínico “franco”da diabetes tipo I
Polidipsia
Poliúria
Emagrecimento
Polifagia
Cetoacidose metabólica
Definição diabetes tipo 2
Aumento da resistência periférica à insulina + fadiga pancreática secretória
Fatores de risco para diabetes tipo 2
Genética e ambiental
Clínica diabetes tipo 2 (complicações)
Assintomático durante anos
Macrovasculares: IAM, DAP, AVE
Microvasculares: retinopatia, neuropatia, nefropatia
Testes diagnóstico em paciente com diabetes
Glicemia de jejum ≥ 126
Glicemia 2h pós-75g glicose: ≥ 200
Hemoglobina glicada ≥ 6.5%
Como confirmar o diagnóstico em paciente com diabetes?
Confirmado em 2 testes
Paciente com glicemia aleatória ≥ 200 com sintomas de diabetes, tem diagnóstico confirmado?
Sim
Valor de glicemia de jejum em pacientes pré-diabéticos
100 - 125 mg/dl
Valor de glicemia 2h pós75g de glicose em pacientes pré-diabéticos
140 - 199
Qual é o teste mais sensível para diagnóstico de diabetes?
Glicemia 2h pós-75g de glicose
Valor de hemoglobina glicada em pacientes pré-diabéticos
5,7 - 6,4%
Quantos testes são necessários para classificar como pré-diabetes?
Apenas um
De quanto em quanto tempo é feito o rastreamento populacional?
A cada 3 anos
Indicações de pacientes para rastreamento populacional (3 tipos)
IMC > 25a + 1 fator de risco: HAS, sedentarismo, dislipidemia, H.familiar, SOP, acantose
Idade ≥ 45a, independente dos fatores de risco
Paciente com HIV
Alvo tratamento da hemoglobina clicada
< 7%
Alvo tratamento da glicemia capilar pré-prandial
80-130 (4 medidas por dia)
Alvo tratamento da glicemia capilar pós-prandial.
< 180
Tratamento com insulinoterapia na diabetes tipo 1 - dose
0,5 a 1 UI/kg/dia
Tipos de insulina rápida
Lispro / aspartato/ glilusina
Tempo de ação das insulinas rápidas
5 minutos de início / duração 4h
Tempo de ação da insulina regular
30 min de início / duração 6h
Tipos de insulinas lentas
NPH, detemir, glargine, degludeca
Tempo de ação da NPH
2h de início / duração 12h
Tempo de ação do detemir/glargina/degludeca
2h de início / duração 18-24h
Quais são as insulinas para esquema de 2 aplicações
Regular + NPH
Como funciona o esquema de 2 aplicações
2/3 do total de manhã (70% NPH / 30% regular)
Análise da glicemia e avaliação da insulina (pré-café / almoço / jantar / antes de dormir)
Pré-café: NPH da noite
Pré-almoço: regular da manhã
Pré-jantar: NPH da manhã
Antes de dormir: regular da noite
O que é o efeito do alvorecer e o que causa?
Aumento do cortisol e GH pela manhã
Causa hiperglicemia matinal
O que é o efeito somogyi e o que causa?
Pico contrainsulínico da madrugada por falta de alimentação + pico contrainsulínico da manhã
Causa hipoglicemia da madrugada
Qual é o esquema padrão ouro para tratamento com insulina?
Esquema de infusão contínua
Quais são as 3 classes de drogas no tratamento da diabetes tipo 2?
Reduz resistência insulínica
Aumenta a liberação de insulina
Drogas que reduzem a absorção de glicose
2 drogas que reduzem resistência insulínica
Biguanida (metformin)
Glitazona (pioglitazona)
Efeitos adversos da metformin
Aumento do risco de acidose lática
Redução de vitamina B12
Beneficio cardiovascular
Quando não usar metformin?
Insuficiência renal, hepática
Efeitos adversos da pioglitazona
Aumenta peso
Retém sal
Risco de fraturas
Não usar: IC grave
2 classe de medicamentos que aumenta a liberação de insulina
Sulfonilureias (gliclazida, glipizida, glimepirida)
Glinidas (repaginada, nateglinida)
Propriedades das sulfonilureias
Aumentam a secreção basal de insulina
Paciente com IRA pode ter hipoglicemia constate
Meia vida longa
Combinação com metformin
Drogas que reduzem a absorção de glicose
Acarbose
Incretinomiméticos
Inibidores do SGLT2
Principal objetivo da acariose
Reduz glicemia pós-prandial
Efeitos adversos da acariose
Flatulência
Diarreia
Droga de segunda linha
2 Grupo de drogas dos incretinomiméticos
Inibidores da DPP-4 (gliptinas)
Análogos de GLP-1 (exinatida, liraglutida)
Função dos inibidores da DPP-4
Evitam a degradação da incrimina
Função dos análogos de glp-1
Estimulação do receptor da incrimina
Efeitos dos Análogos de GLP-1
Redução do peso - perde o apetite
Aumento benefício CV
Administração subcutânea
Mecanismo de ação dos inibidores da SGLT2
Redução da reabsorção tubular de glicose
Classe de medicamentos inibidores da SGLT2
Glifozina (dapaglifozina, canaglifozina, empaglifozina)
Efeitos normais e adversos dos inibidores da SGLT2
Reduz peso e HAS
Efeito colateral: candidíase / ITU / poliúria
Aumentam benefício CV e doença renal
Primeiro step do tratamento da diabetes tipo 2
Metformin (500 - 2550 mg/dia) + mudança no estilo de vida
Segundo step do tratamento da diabetes tipo 2
Metformin + segundo/terceiro agente
Paciente com diabetes tipo 2 + doença aterosclerótico, IC ou IR. Qual o tio?
Usar análogo da GLP-1 ou inibidor da SGLT2
Paciente com diabetes tipo 2 + ausência de doença aterosclerótico, IC e IR com HbA1c acima da meta. Qual o tio? (preocupação com ganho de peso, hipoglicemia, custo)
Ganho de peso - GLP-1 ou SGLT2
Hipoglicemia - GLP-1 ou SGLT2 ou DPP-4 ou glitazona
Custo - sulfonilureia ou glitazona
Como usar a dose de insulina em pacientes diabetes tipo 2?
Progredir dose de insulina: NPH 2x/d + regular 3x/d
Quando usar insulina desde o início?
Glicemia ≥ 300
HbA1c ≥ 10%
Gravidez
Estresse
Doença hepática e renal avançada
Meta de PA no tio da diabetes (normal e baixo risco CV)
≤ 130 x 80
≤ 140 x 90 - baixo risco CV
Meta da dislipidemia (médio risco, doença aterosclerótico clínica)
LDL < 100 - 70 (médio-alto risco)
LDL < 50 ( se doença aterosclerótico clínica)
Diagnóstico da cetoacidose diabética
Glicose > 250
Cetonemia/cetonúria (3+/4+)
pH < 7,30 e HCO3 < 15
Clínica da cetoacidose diabética
Dor abdominal, náuseas e vômitos
Hiperventilação (kussmaul)
Leucocitose
Aumento da creatinina
Tratamento da cetoacidose diabética (VIP)
Volume
Insulina
Potássio
Como dar volume na cetoacidose diabética (Avaliando o Na) ?
Na baixo - manter 0.9%
Na normal ou alto - 0.45%
Como dar insulina na cetoacidose diabética?
Dose: 0,1 U/kg + 0,1 U/kg
Endovenosa
Reduzir a glicemia 50-75
Quando iniciar SG em uso de insulina no tratamento da cetoacidose diabética?
Glicemia = 250
Como repor potássio no tratamento da cetoacidose diabética?
K ≥ 5,2 - não repor
K 3,3 - 5,2: repor K
K < 3,3 - repor K e adiar insulina
Quando fazer HCO3 no tratamento da cetoacidose diabética?
Não fazer
A não ser que pH < 6,9
Complicações da cetoacidose diabética
Trombose
Edema cerebral
Hipocalemia grave
mucormicose
Diagnóstico do estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetônico
Glicemia > 600
Osmolaridade > 320
pH > 7,3 / HCO3 > 18
Tratamento do EHHNC
VIP