Demais distúrbios motores do esôfago Flashcards
Espasmo esofageano difuso
Sexo feminino, distúrbio psicossomático associado
Dor retroesternal intensa + disfagia para sólidos e líquidos
Ddx: doença coronariana
Esofagografia: aspecto em “saca-rolha” ou “contas de rosáreo”
Manometria: contrações simultâneas, não-peristálticas, prolongadas, repetitivas, de grande amplitude
Tto clínico: evitar fatores desencadeantes, nitratos, BCC, tricíclicos, toxina botulínica via EDA
Tto cirúrgico: esofagomiotomia longitudinal com procedimento antirrefluxo – indicado se sintomas intensos e refratários ou divertículos de pulsão secundários
Esôfago em quebra-nozes
Distúrbio de hipermotilidade mais comum
Dor retroesternal + disfagia (= EED)
Manometria: ondas PERISTÁLTICAS com amplitude superior a dois desvios-padrão (pode chegar a 400 mmHg)
Tto clínico: nitratos, BCC, exclusão de alimentos precipitantes, tratar DRGE associada
Dilatação endoscópica em casos mais graves
EEI hipertenso
Variante da acalásia
Disfagia + dor torárica
Manometria: tônus aumento do EEI, sem critérios suficientes para dx de acalásia
Tto: toxina botulínica, dilatação pneumática
Miotomia à Heller + fundoplicatura se falha terapêutica ou sintomas graves
Motilidade esofageana inefetiva
Complicação motora da DRGE prolongada com dano irreversível
Disfagia, pirose, dor torácica, regurgitação
Manometria: esôfago distal com a maioria das contrações de baixa amplitude (< 30 mmHg) e falha de condução > 30%
Tto = controle da DRGE
Esclerodermia
Acometimento da musculatura lisa do esôfago (2/3 distais)
Primeira anormalidade é hipotonia do EEI com DRGE
Pode levar a disfagia de condução e redução da motilidade do esôfago distal