deck_9447526 Flashcards

1
Q

qual é a teoria que rege o tempo do crime? E quais as suas exceções?

A

É a teoria da atividade (tempus regit actum)EXCEÇÕES: - irretroatividade da lei mais gravosa; - extra-atividade da lei mais branda

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2
Q

Teoria adotada pelo CP p a prescrição

A

Teoria do resultado!!!!!

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3
Q

Teoria adotada pelo CP para o lugar do crime

A

Ubiquidade (lugar do crime: onde ocorreu o ato e onde se deu o resultado)

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4
Q

Princípio da coincidência/congruência/simultaneidade

A

Como o CP adotou a teoria da atividade para o tempo do crime, os 3 elementos do tipo devem estar presentes no momento da conduta, pouco importando o resultado!

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5
Q

Quais as consequencias da abolitio criminis?

A
  • revogação do tipo penal- cessação dos efeitos penais da sentença condenatória- MAS os efeitos CIVIS permanecem (ex.:obrigação de reparar o dano)
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6
Q

Lei penal mais grave ao crime continuado/permanente

A

APLICA-SE! (Súmula 711 do STF)

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7
Q

Lei que beneficia o réu mas está em vacatio legis é aplicada??

A

NÃO!

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8
Q

Leis processuais obedecem à regra da retroatividade da lei + benéfica?

A

NÃO! Lei processual tem incidência imediata!!!!

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9
Q

Quem deve aplicar a lei mais benéfica ou a lei abolitva?

A

DEPENDE DO MOMENTO!!Se transitada em julgado a sentença, quem aplicará será o JUIZ DAS EXECUÇÕES.Se o processo ainda estiver em curso: juiz que conduz o processo

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10
Q

E se uma lei é, ao msm tempo, mais benéfica e mais gravosa??

A

VEDADA A COMBINAÇÃO DE LEIS!! Escolhe-se uma!! Não se admite a lex tertia (teoria da ponderação unitária ou global) - sumula 501 do stj

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11
Q

qual é a hipótese excepcional da ultra-atividade maléfica?

A

LEI EXCEPCIONAL/TEMPORÁRIA: o agente que tiver praticado a conduta deve responder ainda que tais leis não estejam mais em vigor.* TAIS LEIS NÃO SE SUJEITAM AOS EFEITOS DA ABOLITIO CRIMINIS

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12
Q

Quais principios adotar quando houver conflito aparente de leis penais??

A

Subsidiariedade (a norma subsidiária é um soldado de reserva. Ex.:ameaça)EspecialidadeConsunção (o crime mais amplo, ou seja, que viola de modo mais extenso o bem jurídico que se quer tutelar absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação, de execução, ou de mero exaurimento do crime. Ex.: emprego de arma de fogo p efetuar o roubo)Alternatividade

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13
Q

qual o principio adotado para a aplicação da lei penal no espaço?

A

Princípio da territorialidade TEMPERADA (aplica-se a lei nacional ao fato praticado no país)

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14
Q

Diferencie crimes plurilocais de crimes à distância

A

PLURILOCAIS: dentro do mesmo paísÀ DISTÂNCIA: + de 1 país

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15
Q

Cite os crimes aos quais não se aplica a teoria da ubiquidade

A
  • CONEXOS (relacionados entre si): cada crime é julgado na unidade em que foi cometido- PLURILOCAIS- INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO - ATOS INFRACIONAIS- FALIMENTARESP/ ESSES, APLICA-SE A TEORIA DA ATIVIDADE!
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16
Q

caso de crime cometido aqui que não se aplica a lei penal brasileira

A

imunidades diplomáticas e parlamentaresOBS: embaixada NÃO é extensão do território brasileiro

17
Q

O que é direito de passagem inocente?

A

crime que ocorre em aeronave/embarcação EM PASSAGEM pelo Brasil para outro destino, DESDE Q NÃO HAJA EFEITOS NACIONAIS, não se aplica a lei brasileira

18
Q

casos de extraterritorialidade incondicionada

A

punição no Brasil ainda que a mesma tenha ocorrido no estrangeiro (exceção à vedação ao bis in idem)- vida ou liberdade do presidente- patrimônio ou fé pública da adm direta e indireta- contra a adm pública por quem está a seu serviço- genocídio qnd o agente for brasileiro/domiciliado no Brasil

19
Q

requisitos da extraterritorialidade condicionada

A
  • entrar o agente no território nacional;- ser o fato punível também no país em que foi praticado;- estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; - não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;- não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade
20
Q

qual a exceção à territorialidade

A

imunidade diplomática (INVIOLABILIDADE DAS EMBAIXADAS)

21
Q

V ou F: a imunidade é de caráter funcional e não pessoal

A

V!

22
Q

V ou F: a retroatividade de lei penal benéfica ao réu é expressamente prevista na Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

A

V! Artigo 9 CADH

23
Q

Descreva a interpretação autêntica/legislativa da lei penal

A

próprio legislador edita uma norma com função meramente interpretativa (explicar o sentido da norma anterior). ex.: art. 327/CP (conceito de funcionário público)

24
Q

Descreva a interpretação doutrinaria/cientifica da lei penal

A

exercida pela doutrina. ex.: exposição de motivos do cp

25
Q

Descreva a interpretação jurisprudencial da lei penal

A

significado dado pelos tribunais. Pode ter caráter vinculante.

26
Q

Descreva a interpretação analógica ou intra legem

A

o legislador cria exemplos e faz o encerramento genérico, dando ao juiz a possibilidade de encontrar outros casos p encaixar. ex.: art. 121, § 2º, I/CP (mediante paga ou promessa de recompensa OU POR OUTRO MOTIVO TORPE)

27
Q

V ou F: é vedada a interpretação analógica para prejudicar o réu no direito penal

A

FALSO! É vedada a analogia in malam partem

28
Q

Diferencie a interpretação analógica da extensiva

A

ANALÓGICA: exemplos+encerramento genéricoEXTENSIVA: ampliação do alcance das palavras. A LEI DISSE MENOS DO QUE DESEJAVA

29
Q

V ou F: analogia é uma forma de interpretação da norma penal

A

FALSO! É forma de INTEGRAÇÃO!!! Analogia pressupõe lacuna

30
Q

O Q É INTERPRETAÇÃO CONFORME???

A

Interpretação conforme a constituição. Por ela foi criminalizada a LGBTFOBIA (“interpretação conforme” do conceito de raça)

31
Q

quais as interpretações quanto ao modo ou métodos?

A

GRAMATICAL/LITERAL/SINTÁTICA: sentido literal das palavrasTELEOLÓGICA: finalidade da leiHISTÓRICA: origem da leiSISTEMÁTICA: análise em conjunto com os dispositivos em vigor e com os princípiosPROGRESSIVA/EVOLUTIVA: quer evitar as constantes mudanças na lei e acompanhar a evolução da sociedadeDECLARATIVA/DECLARATÓRIA: exatamente o q o legislador quis dizerRESTRITIVA: diminuição do alcance da leiEXTENSIVA: amplia o alcance das palavras. A LEI DISSE MENOS DO QUE DESEJAVAANALÓGICA: exemplo+encerramento

32
Q

V ou F: o cônsul possui imunidade apenas na prática dos atos de ofício

A

VERDADE

33
Q

O que são Crimes à distância?

A

são aqueles em que a ação ou omissão ocorre em um país e o resultado, em outro.

34
Q

o que é chamada “administrativização” do direito penal segundo Ulrich Beck?

A

vivemos numa sociedade de risco em meio a qual as pessoas tem medo do que não conhecem, razão pela qual o direito penal se expande muito

35
Q

V ou F: Para saber qual normal é geral e qual é especial, não é preciso analisar o fato concreto praticado, sendo suficiente que se comparem abstratamente as descrições contidas nos tipos penais.

A

VERDADE

36
Q

diferencie crime progressivo de progressão criminosa

A

CRIME PROGRESSIVO: o agente, objetivando desde o início produzir resultado mais grave, pratica, por meio de atos sucessivos, crescentes violações ao bem jurídico. Há uma única conduta comandada por uma só vontade, mas compreendida por diversos atos. O último ato, causador do resultado inicialmente pretendido, absorve todos os anteriores, que acarretaram violações em menor grau. HÁ UNIDADE DE DESÍGNIOS!!!PROGRESSÃO CRIMINOSA: o agente deseja inicialmente produzir um resultado mas, após atingi-lo, decide prosseguir e reiniciar sua agressão produzindo lesão mais grave. Distingue-se do crime progressivo, pois não há unidade de desígnios. NÃO HÁ UNIDADE DE DESÍGNIOS!!!

37
Q

O QUE É CRIME COMPLEXO?

A

Crime complexo – resulta da fusão de dois ou mais delitos autônomos que passam a funcionar como elementares ou circunstâncias no tipo complexo, único pelo qual o agente irá responder. Ex.: latrocínio = roubo + homicídio.

38
Q

Quais são os pressupostos do conflito aparente de leis penais?

A
  • unidade de infração penal- incidência de 2 ou mais leis- aparente apicação de todas as leis para a mesma hipótese- efetiva aplicação de apenas 1 delas
39
Q

Qual a diferença entre norma e lei?

A

NORMA: é o mandamento de um comportamento normal, retirado do senso comum de justiça de uma coletividade, como, por exemplo, não matar. Desse modo, a norma é uma regra proibitiva não escrita extraída do espírito dos membros da sociedade.LEI: é a regra escrita, expressa, que funciona como veículo da norma. O legislador, levando em conta que o normal é não praticar determinado ato, descreve-o como crime, associando-lhe uma pena. Assim, a lei é descritiva e não proibitiva, ao contrário da norma, que proíbe.