DAS FAMILIAS Flashcards

1
Q

Pleiteado, perante a Autoridade Central Brasileira, o retorno da criança para o lugar de sua residência habitual, a Convenção estabelece que este pedido não possa ser negado, embora a negativa, na prática, ocorra com relativa frequência;

A

I - Incorreta. A regra será o retorno imediato (artigo 1ª), mas a própria convenção prevê hipóteses em que o retorno poderá ser negado - artigos 12 e 13 (criança já adaptada, integrada a seu meio, risco de perigos em caso de retorno etc.)

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2
Q

Quanto à Convenção de Haia, de 1980, sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças,Não é possível a tramitação exclusivamente administrativa do pedido de restituição, já que se trata de matéria submetida à reserva de jurisdição;

A

falso. é possível sim.

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3
Q

Quanto à Convenção de Haia, de 1980, As crianças que tenham nacionalidade brasileira já reconhecida não poderão ser retornadas, já que, segundo entendimento dominante, tal determinação seria forma de extradição não autorizada pela Carta Constitucional.

A

falso. III - O foco da convenção é a manutenção ou retorno da criança ao Estado de residência habitual, independentemente da nacionalidade.

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4
Q

De acordo com a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, a autoridade judicial ou administrativa pode também recusar-se a ordenar o retorno da criança se verificar que esta se opõe a ele e que a criança atingiu já idade e grau de maturidade tais que seja apropriado levar em consideração as suas opiniões sobre o assunto.

A

certo.

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5
Q

Para a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, o retomo da criança poderá ser recusado quando não for compatível com os princípios fundamentais do Estado requerido com relação à proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.

A

certo

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6
Q

A Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças determina que a decisão estrangeira sobre guarda deve ser antes homologada no Estado requerido, para que, então, possa se dar início ao processo de devolução.

A

INCORRETO: Não há necessidade de homologação. Art. 12 Quando uma criança tiver sido ilicitamente transferida ou retida nos termos do Artigo 3 e tenha decorrido um período de menos de 1 ano entre a data da transferência ou da retenção indevidas e a data do início do processo perante a autoridade judicial ou administrativa do Estado Contratante onde a criança se encontrar, a autoridade respectiva deverá ordenar o retomo imediato da criança.

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7
Q

a autoridade judicial ou administrativa pode recusar-se a ordenar o retorno da criança se ela, tendo no mínimo oito anos de idade, recusar-se a retornar, revelando maturidade suficiente para que se leve em conta sua opinião sobre o assunto.

A

falso. não há idade mínima

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8
Q

A respeito da Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças, promulgada pelo Decreto Presidencial n° 3.413/00, pode-se afirmar que o foro competente, em regra, para apreciação dessas questões é o correspondente ao local de residência atual da criança e onde vem ocorrendo a ação continuada de violação do direito de guarda e de visita.

A

Incorreto. O foro competente é a Autoridade Central do Estado de residência habitual da criança ou a Autoridade Central de qualquer outro Estado Contratante.

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9
Q

A respeito da Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças, a autoridade judicial ou administrativa, mesmo após expirado o período de um ano e dia de permanência no Estado atual, deverá ordenar o retorno da criança, salvo se houver indícios de que ela já se encontra integrada no seu novo meio.

A

Incorreto. Não basta somente indícios, mas deve estar comprovado.

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10
Q

A respeito da Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças vedado exigir caução ou depósito, qualquer que seja a sua denominação, para garantir o pagamento de custos e despesas relativas aos processos judiciais ou administrativos nela previstos.

A

certo

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11
Q

Em relação à Convenção sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças, concluído na cidade da Haia, em 1980, podemos afirmar que sua aplicação cessa quando a acriança atinge a idade de 18 (dezoito) anos.

A

falso. 16 anos

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12
Q

No que diz respeito aos aspectos civis do sequestro internacional de crianças, regulado pela Convenção da Haia, o pedido de retorno somente poderá ser requerido por pessoa interessada, assim entendida aquela que possuir vínculo afetivo ou parental com a criança indevidamente retida.

A

falso. qualquer pessoa.

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13
Q

Quando a autoridade judicial ou administrativa do Estado requerido tiver razões para crer que a criança tenha sido levada para outro Estado, poderá suspender o processo ou rejeitar o pedido para o retorno da criança.

A

certo

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14
Q

segundo o STJ, a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças não objetiva discutir o direito de guarda de criança, mas sim as questões vinculadas à retirada ilegal de criança de seu país e (ou) a retenção indevida de criança em local que não o de sua residência habitual.

A

certo

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15
Q

A Convenção de Haia sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças é aplicável mesmo que o país de origem da criança não seja dela signatário, bastando que o seja o país de destino.

A

falso.

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16
Q

A Convenção de Haia sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças é o principal instrumento de cooperação entre países para de combate ao crime de tráfico internacional de crianças.

A

Incorreto. Não, diz respeito apenas aos aspectos civis. O principal instrumento relacionado ao tráfico de crianças é a Convenção sobre os Direitos da Criança no âmbito da ONU.

17
Q

Em matéria de pedidos de alimentos por credor situado no Brasil e devedor em país diverso:
Aplica-se a Convenção de Nova Iorque sobre Prestação de Alimentos no Estrangeiro de 1956.

A

certo

18
Q

De acordo com a Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar, somente a lei do ordenamento jurídico do Estado de domicílio ou residência habitual do credor é a que rege a obrigação alimentar.

A

errado.

De acordo com o art. 6 da Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar, promulgada pelo Decreto nº 2.428/1997 - A obrigação alimentar, bem como as qualidades de credor e de devedor de alimentos, serão reguladas pela ordem jurídica que, a critério da autoridade competente, for mais favorável ao credor, dentre as seguintes: a) ordenamento jurídico do Estado de domicílio ou residência habitual do credor; b) ordenamento jurídico do Estado de domicílio ou residência habitual do devedor.

19
Q

Para a incidência da Convenção sobre a Prestação de Alimentos no Estrangeiro é necessário que o credor e o devedor de alimentos sejam da nacionalidade dos Estados partes, mesmo que se encontrem sob a jurisdição de Estado que não seja parte da Convenção.

A

errado.

De acordo com o art. 1 da Convenção sobre Obrigação Alimentar, promulgada pelo Decreto nº 56.826/6, não se exige a nacionalidade de credor e devedor, mas apenas que se encontrem em território de Estados Parte contratantes. Veja o art. 1º:

20
Q

A Convenção de Nova York sobre Prestação de Alimentos no Estrangeiro dispõe que a lei que regera as ações de alimentos e qualquer questão conexa será a do Estado do demandado, inclusive em matéria de direito internacional privado.

A

certo

21
Q

Segundo o Protocolo da Haia sobre Lei Aplicável às Obrigações de Prestar Alimentos, de 2007, ficou definido também para o brasil, que a obrigação de prestar alimentos resultante de relações de parentesco, filiação, casamento ou afinidade, inclusive a obrigação de prestar alimentos em relação a crianças, ocorreria independentemente do estado civil dos pais.

A

certo

22
Q

A Convenção sobre a Cobrança Internacional de Alimentos para Crianças e Outros Membros da Família será aplicada às obrigações de prestar alimentos derivadas de uma relação de filiação, no reconhecimento e execução de decisão relativa a obrigações de prestar alimentos decorrentes de relação conjugal e às obrigações de prestar alimentos decorrentes de relação conjugal, com exceção à Cooperação administrativa e aos pedidos por meio de autoridades centrais.

A

certo

23
Q

Sobre a Convenção da Haia sobre a Cobrança Internacional de Alimentos para Crianças e Outros Membros da Família, de 2007, é possível afirmar que a referida convenção é aplicada no Brasil em matéria de pedidos de alimentos.

A

certo

24
Q

A Convenção sobre a Prestação de Alimentos no Estrangeiro estabelece a cooperação jurídica internacional para a obtenção de alimentos, tendo previsto a criação de autoridade remetente e instituição intermediária para atuar na cooperação entre os Estados contratantes.

A

certo

25
Q

De acordo com a Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar, somente tem jurisdição internacional para conhecer das reclamações de alimentos o juiz ou autoridade do Estado de domicílio ou residência habitual do devedor.

A

O item julgado está errado.

De acordo com o art. 8 da Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar, promulgada pelo Decreto nº 2.428/1997 - Têm competência, na esfera internacional, para conhecer das reclamações de alimentos, a critério do credor: a) o juiz ou autoridade do Estado de domicílio ou residência habitual do credor; b) o juiz ou autoridade do Estado de domicílio ou residência habitual do devedor; c) o juiz ou autoridade do Estado com o qual o devedor mantiver vínculos pessoais, tais como posse de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos.