Crupe Flashcards
Estridor:
Som inspiratório produzido pela passagem de ar em uma via aérea de grosso calibre estreitada/ obstruída.
Rouco/ abafado
Vias aéreas médias:
Supraglótica- não tem rouquidão
Glótica e Subglótica- rouquidão, afeta cordas vocais.
O que é crupe?
É uma síndrome clínica que variam o local de envolvimento anatômico, etiologia viral ou bacteriana, caracterizada por: tosse ladrante, rouquidão, estridor inspiratório e dispneia.
Obstrução!
Quais são as as principais manifestações que definem a síndrome do Crupe?
- rouquidão
- tosse ladrante
- desconforto respiratório
- estridor inspiratório
Quais principais locais de acometimento, de acordo com a classificação anatômica?
- laringite
- laringotraqueite
- laringotraqueobronquite
explique um pouco sobre a patogênese da crupe:
Infecção da via aérea superior –> disseminação –> inflamação –> inflamação –> restrição do fluxo de ar –> estridor.
pode ser causado por vírus ou bactérias
A infecção da via aérea superior gera sintomas prodrómicos virais como: coriza, tosse, espirro.
Quais os vírus causadores da laringite/ laringotraqueobronquite mais comuns?
Parainfluenza 1 e 3
Qual a idade de maior incidência da laringite/laringotraqueobronquite?
dos 6m aos 7anos
sendo o pico de 6m a 3 anos, devido a entrada em creches e escolas
Predominância em inverno e outono- ambientes fechados
Como é a clínica de um paciente com laringite/laringotraqueobronquite?
Início do quadro com sintomas de infecção de vias aéreas superiores (rinorréia, obstrução nasal, febre baixa, dor de garganta), pioram ou acentuam na madrugada devido a posição de decúbito (aumenta a pressão negativa) + tosse estridulosa, rouquidão, choro rouco, estrido.
Como é feito do dx de laringite/laringotraqueobronquite?
Clínico + exame físico
Exames complementares apenas em casos atípicos ou para dx diferencial
Sempre fazer oximetria: mas é um sinal tardio, se em hipóxia–> UTI
Qual sinal no rx que demonstra estreitamento da região da laringe?
Sinal da ponta do lápis ou
Sinal da torre de igreja
rx cervical é dispensãvel na maioria dos casos- incomoda a realização, difícil em crianças
Como é feito o tratamento da laringite/laringotraqueobronquite?
de acordo com a gravidade do quadro:
- leves: corticoide (dexametasona)
- moderado: corticoide + adrenalina/epinefrina
- grave: UTI
Geral: antitérmicos, hidratação, descanso da voz,
Quais os benefícios do tratamento com corticoide?
- diminui a gravidade dos sintomas
- diminui a necessidade e duração da hospitalização
- diminui a necessidade de UTI e outras drogas
Efeito anti-inflamatório e vasocontritor
Dexametasona
Quando internar?
- toxemia
- desidratação ou incapacidade de ingerir líquidos
- estridor significativo
- ausencia de resposta à adrenalina ou piora clínica
Quando realizar broncoscopia?
- crianças menores de 6m
- história prévia de intubação
- duração mais prolongada
Busca por complicações- ex: pólipos
Traqueíte bacteriana/ crupe pseudomembranosa, como é a patogênese?
infecção bacteriana direta na mucosa traqueal –> inflamação –> exudato mucopurulento –> obstrução
Diferente da viral, a bacteriana é mais aguda, normalmente os sintomas prodrómicos são ausentes.
o que nos auxilia no dx é a irresponsividade a adrenalina na crupe bacteriana
Traqueíte bacteriana/ crupe pseudomembranosa, agente etiológico:
atualmente o principal é o S. aureus
imunização contra Haemophillus diminuiu devido a imunização.
idade (normalmente) >3a
Crianças com histórico vacinal em atraso é preciso pensar em traqueíte bacteriana.
Apresentação clínica da traqueíte bacteriana:
Febre alta, toxemia –> grave
Desconforto respiratório, obstrução da via aérea
Sem resposta da epinefrina inalatória e corticoesteroides no tratamento incial
Como se dá o dx da traqueíte bacteriana?
Definitivo: visualizção da traquéia
Traqueia em aspecto de cereja- inflamação
Exudato purulento fétido
Não espera hemocultura/ lecucocitos para fazer o tto
TTO da traqueíte bacteriana:
UTI: IOT, ATB EV
não usa corticoide e epinefrina
Epiglotite aguda, principal agente etiológico:
Haemophilus Influenza B
Quadro clínico da epiglotite aguda:
sem pródromos, febre alta, toxemia, disfagia, agitação, sialorreia
Tratamento da epiglotite aguda:
ATB e IOT
Corticoide pode ser necessário (vasoativo)