Controle de Infecção e Segurança do Paciente Flashcards

1
Q

Atribuições da CCIH:

A

-Elaborar, implementar, manter e avaliar o programa de IH;
-Adequação, implementação e supervisão das normas técnico-operacionais visando o controle de IH;
-Capacitação do quadro de profissionais;
-Elaborar e divulgar relatórios periódicos de IH;
-Racionalizar o uso de ATB, germicidas e material médico-hospitalares => EM CONJUNTO COM SETORES RESPONSÁVEIS;
-Vigilância epidemiológica ativa e notificação dos casos de IH;

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2
Q

O que é CCIH?

A

órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de Controle de infecção hospitalar

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3
Q

A CCIH deve ser composta por:

A

profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados

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4
Q

Os membros da CCIH serão de dois tipos:

A

consultores e executores

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5
Q

Os membros consultores serão representantes dos seguintes serviços:

A

-Medicina
-Enfermagem
-Farmácia
-Laboratório de microbiologia
-Administração

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6
Q

Tipos de higienização das mãos:

A

Higienização das mãos simples
Higienização das mãos antisséptica
Fricção antisséptica das mãos
Antissepsia cirúrgica das mãos

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7
Q

Quais são os 5 momentos da higienização das mãos?

A

Antes do contato com o paciente

Antes da realização do procedimento asséptico

Após risco de exposição de fluidos corporais

Após contato com paciente

Após contato com áreas próximas ao paciente

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8
Q

Para o Protocolo para a prática de higienização das mãos existe os indicadores obrigatório que são:

A

a) Consumo de preparação alcoólica paras as mãos- monitoramento de volume de preparação alcoólica para as mãos utilizado para cada 1000 pacientes-dias

b) Consumo sabonete – monitoramento do volume de sabonete líquido associado ou não a antisséptico utilizado para 1000 paciente-dia;

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9
Q

Para o Protocolo para a prática de higienização das mãos existe o indicador recomendado que é:

A

c) Percentual de adesão- número de ações de higiene das mãos realizados pelos profissionais de saúde/número de oportunidades ocorridas para higiene das mãos, multiplicado por 100

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10
Q

Bundle para IPCS-CVC:

A

1-Higiene das mãos

2- Precauções de barreira
máxima: higiene das mãos, uso de gorro, máscara, avental e luvas estéreis e campos estéreis grandes que cubram o paciente

3- Preparo da pele com gluconato de clorexidina >0,5%

4- Seleção do sítio de inserção de CVC: utilização da veia subclávia com o sítio preferencial para CVC não tunelizado. Exceto para para hemodiálise, quando se recomenda como primeira opção a veia jugular interna devido ao alto risco de estenose de subclávia.

5- Revisão diária da necessidade de permanência do CVC, com pronta remoção quando não houver indicação.

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11
Q

Novos critérios da ANVISA para IPCSL associada a cateter central causada por microrganismo patogênico em adultos e crianças >28 dias:

A

Paciente >28d em uso de cateter por um período maior que 2d consecutivos e que na data da infecção o paciente estava em uso de dispositivo ou esse foi removido no dia anterior
E
Apresenta microorganismo patogênico bacteriano ou fúngico, não incluído na lista de microorganismos comensais, isolado em amostra sanguínea.
1. Identificado a partir de uma ou mais amostras de sangue obtidas em hemocultura.

ou

Identificado gênero e espécie ou pelo menos o gênero, por métodos validados de teste microbiológico não baseado em cultura
E
O microorganismo identificado não está relacionado a outro foco infeccioso

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12
Q

Principais recomendações (ANVISA, 2017):

A

1- cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96h
2- Cateteres inseridos em situação de emergência e sem utilização de barreira máxima devem ser trocados assim que possível, não ultrapassando 48h
3- Agulhas de acesso intra-ósseo não devem ser mantidas no lugar da punção por mais de 24h
4- Tempo de validade do cateter umbilical venoso é de 7-14 dias e o tempo de validade do cateter umbilical arterial e do cateter de Swan Ganz é de até 5 dias
5- Cateter arterial - não trocar rotineiramente
6- Hipodermóclise trocar o local p/ administração de medicamentos a cada 7 dias e de hidratação a cada 24-48h ou 1,5-2L de solução (cateter pequeno calibre 24-27 Gauge)
7- Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores a 96h
8- Trocar equipos de administração intermitente a cada 24h
9- Trocar equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral e hemocomponente a cada bolsa ( A via p/ administração da nutrição parenteral deve ser EXCLUSIVA)
10- Trocar equipo e dispositivo complementar de infusões lipídicas a cada 12h
11- Trocar o equipo e dispositivo complementar utilizado p/ administrar o propofol de 6-12h
12- Trocar equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96h
13- A limpeza e a desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão devem ser realizadas a cada 24h e na troca de paciente
14- Selecionar cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. Para crianças menos de 3 anos e também podem ser consideradas veias na cabeça . CASO A CRIANÇA NÃO CAMINHE , CONSIDERE AS VEIAS DO PÉ
15- Não use cateteres periféricos para infusão continua de produtos vesicantes, para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L.
16- Realizar fricção da pele com solução a base de álcool. Clorexidina 30s (vai e vem) e PVPI 1,5 a 2 min(movimentos circulares, de dentro pra fora. Aguardar secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção
17- Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total.
18- Utilizar a técnica Scrub the Hub durante 5-15s com álcool 70
19- Curativo estéril para acesso venoso periférico, utilizando técnica asséptica. Fitas adesivas não estéreis não devem ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.
20- Curativo com gaze poderão ser trocados a cada 48h e com filme transparente a cada 7 dias ou quando necessário
21- Não trocar rotineiramente cateteres centrais (não há tempo de permanência) nem trocar por febre, A remoção é somente na presença de sinais flogísticos no sítio de inserção ou nos casos de infecção associada ao cateter.

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13
Q

Contra-indicações ABSOLUTAS de VMNI:

A

-Necessidade de intubação de emergência
-Parada cardíaca ou respiratória

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14
Q

Contra-indicações RELATIVAS de VMNI:

A
  • Incapacidade de cooperar, proteger as vias aéreas, ou secreções abundantes
    -Rebaixamento do nível de consciência
    -Falência orgânicas não respiratórias
    -Cirurgia facial ou neurológica
    -Trauma ou deformidade facial
    -Alto risco de aspiração
    -Obstrução de vias aéreas superiores
    -Anastomose de Esôfago recente
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15
Q

Medidas Específicas de Prevenção de Pneumonias Associadas a Assistência à Saúde:

A

-Interrupção diária da sedação (protocolo de acordar diário), usar criteriosamente bloqueadores neuromusculares (curalizantes)
-Higiene oral lavando as estruturas e nichos peribucal e intrabucal com gaze embebida em 15 mL de clorexidina aquosa, a 0,12%, durante 1 min, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal
-Aspiração subglótica reotineiramente (>48-72 de VM)
-Não se recomenda a traqueostomia precoce na prevenção de PAV

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16
Q

Seis metas internacionais adotadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente:

A

1- Identificar corretamente o paciente
2- Melhorar comunicação entre profissionais de saúde
3-Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos
4- Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos
5- higienizar as mãos para evitar infecções
6- reduzir risco de quedas e úlceras por pressão

17
Q

Protocolo de Identificação do Paciente:

A
  • Usar pelo menos dois identificadores (Nome completo do paciente, Nome da mãe do paciente, data de nascimento do paciente, número de prontuário de paciente)

-Pulseira branca padronizada em membro (Durante todo o tempo que paciente estiver submetido ao cuidado)

-Não colocar número do quarto/enfermaria/leito porque pode ocorrer trocas

18
Q

Etapas da prevenção de LPP:

A

ETAPA 1 - AVALIAÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO NA ADMISSÃO DE TODOS OS PACIENTES (ESCALA DE BRADEN)

ETAPA 2- REAVALIAÇÃO DIÁRIA DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE UPP DE TODOS OS PACIENTES INTERNADOS

ETAPA 3- INSPEÇÃO DIÁRIA DA PELE

ETAPA 4- MANEJO DA UMIDADE: MANUTENÇÃO DO PACIENTE SECO E COM PELE HIDRATADA

ETAPA 5- OTIMIZAÇÃO DA NUTRIÇÃO E DA HIDRATAÇÃO

ETAPA 6- MINIMIZAÇÃO DA PRESSÃO

19
Q

CUIDADOS PARA PREVENÇÃO DE LPP:

A
  • Reposicionamento a cada 2 horas
    -Se o paciente estiver sentado na cama, evitar elevar a cabeceira em ângulo superior a 30º
    -A equipe de enfermagem deve usar forro móvel ou dispositivo mecânico de elevação para mover pacientes acamados durante transferência e mudança de decúbito
    -Avaliar a necessidade do uso de materiais de curativos para proteger proeminências ósseas
    -uso de colchoes e camas na prevenção de UPP
  • Os calcâneos devem ser mantidos afastados da superfície da cama.
20
Q

Nova técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº05/2023:

A
  • Incentivo à posição sentado fora da cama em uma cadeira ou cadeira de rodas apropriada por períodos de tempo limitados (aproximadamente 1h)

-Seleção de cobertura mais apropriada para prevenção de LPP, como as espumas de poliuretano multicamadas e silicone.

-Uso de dispositivos médicos de tamanho adequado e materiais macios

-Reposicionamento de todos os pacientes com ou sob risco de LPP em horário individualizado, a menos que contraindicado

-Elevação dos calcanhares de indivíduos em risco de desenvolvimento de LPP no calcanhar.

-Avaliação criteriosa e específica para as peles negras

-Todo paciente em risco de LPP ou que tenha LPP instalada deve receber triagem nutricional por profissional capacitado

-Utilização de produtos de alta absorção para manejo da incontinência urinária e/ou fecal visando proteger a pele em pacientes com risco de LPP

-Adoção de medidas de LPP em todos os setores da instituição de saúde, inclusive CC e unidade de emergência

21
Q

Intervenções recomendadas pelo MS p/ prescrição segura de medicamentos:

A
  • Identificação do paciente
    -Identificação do prescritor
    -Identificação da instituição
    -Identificação da data
    -Legibilidade
    -Não usar abreviaturas
    -Denominação dos medicamentos utilizando a denominação comum brasileira e em sua ausência a denominação comum internacional
    -Prescrição de medicamentos c/ nomes semelhantes usar chamativos em negrito ou maiúscula (DOPAmina, DOBUtamina)
22
Q

9 CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:

A

1- Paciente certo
2- Medicamento certo
3-Via certa
4- Hora certa
5- Dose certa
6-Registro certo
7- Ação certa
8-Forma certa
9- Resposta certa

23
Q

Medicamentos potencialmente perigosos utilizados em hospitais:

A

-Contrastes radiológicos endovenosos

–Hipoglicemiantes orais

-Insulina subcutânea e endovenosa

-Soluções para diálise peritoneal e hemodiálise

-Soluções de nutrição parenteral

-Água estéril para inalação e irrigação em embalagens de 100 mL ou volume superior

-Cloreto de sódio hipertônico injetável (Concentração maior que 0,9%)

-Glicose hipertônica (Concentração maior ou igual a 20%)

24
Q

Antitrombóticos:

A

-Anticoagulantes: Varfarina, heparina não fracionada e de baixo peso molecular (enoxaparina, deltaparina, nadroparina)

-Inibidor de Fator Xa (Fondaparinux, rivaroxabana, apixabana)

-Inibidores diretos da trombina (Dagigatrana, Lepirudina)

-Trombolíticos (Alteplase, tenecteplase)

-Inibidores da glicoproteína llb/llla (eptifibatide, tirofibana)

25
Objetivos do desafio global sobre segurança:
-Avaliar -Criar -Desenvolver -Engajar -Emponderar
26
Fatores de risco para quedas:
a)Demográfico: crianças ‹ 5 anos e idosos > 65 anos. b) Psico-cognitivos: declínio cognitivo, depressão, ansiedade. c) Condições de saúde e presença de doenças crônicas: acidente vascular cerebral prévio; hipotensão postural; tontura; convulsão; síncope; dor intensa; baixo índice de massa corpórea; anemia; insônia; incontinência ou urgência miccional; incontinência ou urgência para evacuação; artrite; osteoporose; alterações metabólicas (como, por exemplo, hipoglicemia). - Funcionalidade: dificuldade no desenvolvimento das atividades da vida diária, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha; fraqueza muscular e articulares; amputação de membros inferiores; e deformidades nos membros inferiores. - Comprometimento sensorial: visão; audição; ou tato. - Equilíbrio corporal: marcha alterada. - Uso de medicamentos: Benzodiazepínicos; Antiarrítmicos; anti- histamínicos; antipsicóticos; antidepressivos; digoxina; diuréticos; laxativos; relaxantes musculares; vasodilatadores; hipoglicemiantes orais; insulina; e Polifarmácia (uso de 4 ou mais medicamentos). - Obesidade severa. - História prévia de queda.
27
Paciente com ALTO risco de queda:
Paciente independente, que se locomove e realiza suas atividades sem ajuda de terceiros, mas possui pelo menos um fator de risco. Paciente dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades, com ou sem a presença de algum fator de risco. Anda com auxílio (de pessoa ou de dispositivo) ou se locomove em cadeira de rodas. Paciente acomodado em maca, por exemplo, aguardando a realização de exames ou transferência, com ou sem a presença de fatores risco.
28
Paciente com BAIXO risco de queda:
-Paciente acamado, restrito ao leito, completamente dpendente de ajuda de terceiros, com ou sem fatores de risco -Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco
29
Escala mais utilizada para avaliar o risco de quedas
Escala de Morse Fall
30
A RDC 36 se aplica:
aos serviços de saúde, sejam eles, públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa.
31
Incidente que resulta em dano à saúde:
Evento adverso
32
Comprometimento de estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo:
Dano
33
Quais serviços excluem-se do escopo da RDC 36?
consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os serviços moveis e de atenção domiciliar.
34
Medidas de Prevenção à queda:
-Pisos antiderrapante -Mobiliário e iluminação adequados -Corredores livres de obstáculos -Uso de vestuários e calçados adequados e a movimentação segura do paciente -Estratégias de educação para o paciente e familiares -Elaboração e distribuição de material educativo
35
Medicamentos prioritários no desafio global:
Agentes antimicrobianos Cloreto de potássio e outros eletrolíticos Insulina Opioides e outros sedativos Agentes antineoplásicos Heparina e outros anticoagulantes
36
Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica:
Antes da indução anestésica (Check in) Antes da incisão cirúrgica (Pausa cirúrgica) Antes de o paciente sair da sala de operação (check out)
37
O que é Near Miss?
Incidente que não atingiu ao paciente
38
Gerenciamento de Resíduos nos serviços de saúde:
Grupo A- Resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características podem apresentar risco de infecção Grupo B- Resíduos químicos Grupo C- Rejeitos radioativos Grupo D- Resíduos comuns Grupo E- Materiais perfurocortantes
39
O Grupo A do Gerenciamento de resíduos nos serviços de saúde possui 5 subdivisões:
A1- Culturas e estoques de microorganismos; descarte de vacina de microorganismos vivos, atenuados ou inativados; Com suspeita ou certeza de de contaminação biológicas por agentes de classe de risco 4; bolsas transfusionais rejeitas por contaminação ou por má conservação ou com prazo de validade vencido e aquelas oriundas de coleta incompleta; Sobra de amostras de laboratórios contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes de processos de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. A2- Animais submetidos à processos de experimentação com inoculação de microorganismo; animais suspeitos de serem portadores de microorganismo de relevância epidemiológica e com risco de disseminação. A3- Peças anatômicas do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais com pesor menor que 500g e estatura menor que 25cm e idade gestacional menor que 20s A4- Kits de linhas arteriais; Filtros de ar e de gases aspirados de áreas contaminadas; Sobras de laboratório contendo fezes, urina e secreções; Tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência á saúde humana ou animal; Órgãos e tecidos humanos; Carcaças, peças anatômicas de animais ;Cadáveres de animais A5- ´Príons