Condicionamento Clássico Flashcards

1
Q

2 estratégias de intervenção

A

extinção ou habituação- Exposição Direta (imersão ou implosão)

contracondicionamento ou inibição recíproca- Dessensibilização Sistemática (exposição gradual ou mediatizada)

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2
Q

define aquisição

A

aumento progressivo na frequência da RC em função da presença de um EC

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3
Q

define extinção

A

diminuição progressiva do desempenho quando o EC deixa de ser seguido por EI

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4
Q

define recuperação espontânea

A

após um período de descanso, o aparecimento do EC (mesmo sem o EI) é suficiente para reaparecer a RC

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5
Q

define generalização

A

capacidade para reagir a novos estímulos e situações que revelam semelhanças com situações passadas (gradiente de generalização)

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6
Q

define discriminação (diferenciação)

A

capacidade para distinguir e reagir a pequenas diferenças entre estímulos

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7
Q

como ocorre o condicionamento de respostas emocionais?

A

emparelhamento entre E é idêntico ao condicionamento de respostas musculo-esqueléticas: mais tempo entre o sinal e o EC (2-10 segundos vs. 0,5 segundos) e maior nº de associações E-R

com respostas emocionais como ansiedade e felicidade que ocorrem em resposta a uma pista preditiva

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8
Q

Descreve a experiência do Pequeno Albert (Watson e Reyner)

A

bebé de 9-11 meses exposto a vários estímulos:
rato branco (EN) + som forte (EI) = RESPOSTA EMOCIONAL CONDICIONADA (com 7 associações)
coelho branco e lã branca-» GENERALIZAÇÃO
não reage a blocos de madeira e máscara de pai natal-» DISCRIMINAÇÃO

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9
Q

Descreve a experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)

A

extinção de uma RC de medo em condições laboratoriais a uma criança de 2 anos e 10 meses com medo de um rato branco, coelho, casaco de peles, etc. mas que não temia blocos de madeira e brinquedos similares.

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10
Q

2 objetivos da experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)

A
  • verificar se se poderia descondicionar uma resposta de medo de um animal
  • verificar se o descondicionamento a um estímulo se estende aos outros estímulos na ausência de treino
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11
Q

como se extinguiu a RC de medo na experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)?

A

contra-condicionamento: começou por descondicionar o medo pelo coelho (mais forte). sentar o peter numa cadeira alta e dar-lhe uma comida que gosta, trazer o coelho numa gaiola e aos poucos vai havendo uma progressão na sua aproximação sem que o k de comer fosse interferido. com isto, o grau de tolerância da criança aumenta.

FORMA INICIAL DO MÉTODO DE DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA

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12
Q

como se diminui o bias na experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)?

A

grau de tolerância avaliado por juízes

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13
Q

3 conclusões dos estudos empíricos de Watson e colaboradores

A
  • há aprendizagens que não são inatas mas aprendidas por condicionamento
  • o k disfuncionais ou neuróticos obedecem também a estes processos de aprendizagem e condicionamento
  • é possível, através de estratégias análogas (processos e leis de aprendizagem) “descondicionar” aprendizagens anteriores
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14
Q

pressuposto do condicionamento clássico na conceção de funcionamento psicológico

A

grande parte dos k são aprendidos através de uma cadeia complexa de emparelhamento de EI e EC

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15
Q

pressuposto do condicionamento emocional na conceção de funcionamento psicológico

A

as respostas emocionais “disfuncionais” são aprendidas e explicadas com base nos mesmos princípios e leis que regulam o k “normal”

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16
Q

pressuposto do contracondicionamento e extinção na conceção de funcionamento psicológico

A

é possível inverter grande parte das aprendizagens disfuncionais mediante o recurso ao contracondicionamento e à extinção

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17
Q

2 princípios na intervenção psicológica

- Extinção ou Habituação:

A

Exposição Direta- imersão ou implosão:

apresentação do EC na ausência do EI, prevenindo assim a resposta de fuga ou evitamento

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18
Q

2 princípios na intervenção psicológica

- Contracondicionamento ou Inibição Recíproca:

A

Exposição gradual e mediatizada- Dessensibilização Sistemática:
associação entre EC e um EI desencadeador de uma resposta antagónica, enfraquecendo a resposta de condicionamento que é disfuncional

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19
Q

objetivos da intervenção psicológica

A

diminuição ou anulação de reações de medo e ansiedade ou de k de fuga e evitamento

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20
Q

o que é Exposição Direta?

A

exposição direta e prolongada em situações reais ou imaginadas a estímulos condicionados geradores das respostas emocionais mais intensas impedindo qualquer resposta de evitamento (se tens medo de alturas-» salta de para-quedas)

21
Q

ED: características da Imersão (flooding)

A
prevenção de resposta
evitar a fuga
não se procura exacerbar a ansiedade
cenas reais
exposição a ou confronto com situações que provocam ansiedade real (cenas sintomáticas), na ausência de resposta inibidora ou antagónica
22
Q

ED: características da Implosão (implosion)

A

quando a imersão não é possível
aumentar a ansiedade
cenas imaginárias
exposição a ou confronto com situações vividas ou hipotéticas podendo incluir-se temas psicodinâmicos

23
Q

semelhança entre imersão e implosão

A

construção de cenas e ED

24
Q

diferenças entre imersão vs implosão

A

cenas reais vs imaginárias

não ansiedade vs ansiedade

25
Q

Estratégias de Exposição Direta

3 modelos:

A

Modelo de 2 fatores: CC e CO
Modelo de resposta competitiva: prevenção de ansiedade origina nova resposta que compete com o evitamento
Modelo de relaxamento: pessoa aprende a relaxar

26
Q

3 ingredientes das técnicas de ED

A
  • exposição direta
  • ao estímulo mais intenso
  • prevenindo simultaneamente qualquer resposta de fuga ou evitamento
27
Q

Imersão- 3 tipos e papel do terapeuta

A
  • confronto com a situação concreta (física ou social): controlo efetivo do meio e estruturação da duração, intensidade e frequência do confronto
  • confronto mediado pelas instruções do terapeuta: instruções e incentivos que permitam auto-controlo noutras situações
  • confronto inevitável sem escapatória: controlo do agravamento eventual do k e prevenção de novas reações
28
Q

usa-se a imersão para tratamento de

A

neurose obsessivo-compulsiva, fobias, PTSD, depressão com agitação, queixas somáticas, isolamento social em crianças…

29
Q

papel do terapeuta na implosão

A

construção de hierarquias de estímulos ligadas à experiência de vida ou não (cliente)
apresentação oral (terapeuta) das cenas hierarquizadas tentando maximizar a ansiedade
quando já não induzem ansiedade, introduzir sequência hipotética para “margem de segurança”

30
Q

a implosão é eficaz? porquê?

A

Estratégia pouco eficaz, sobretudo quando comparada com
dessensibilização sistemática;
Alguns clientes chegam mesmo a piorar quando expostos a situações,
reais ou não, produtoras de ansiedade;
Contestado recurso a temas dinâmicos.

31
Q

imersão e implosão são eficazes? porquê?

A

Relativo êxito no tratamento da ansiedade, fobias e obsessão compulsiva;
Exposições prolongadas e ao vivo ou mistas (imaginadas e ao vivo)
são as mais eficazes;
Tem resultados imediatos mas não generalizadas ou prolongados;

32
Q

Quem criou estratégia de Dessensibilização Sistemática? Para quê?

A

Wolpe

Para o alívio da ansiedade mal adaptativa

33
Q

Em que consiste a DS?

A

emparelhar o
relaxamento com situações em que o cliente
indicou sentir ansiedade.
Ao ser capaz de imaginar as cenas ansiógenas
mantendo se relaxado, assume se que o
enfrentar das situações reais acarretará menos
desconforto.

34
Q

qual o paradigma da DS?

A

paradigma de contra condicionamento que usa o
relaxamento como uma resposta antagonista da ansiedade e o uso de
situações imaginadas em vez de exposição in vivo a situações e objetos temidos (essência da dessensibilização sistemática)

35
Q

3 passos da DS

A

a) Treino de relaxamento muscular progressivo de Jacobson
b) Construção das hierarquias de estímulos ansiógenos
c) Apresentação imaginada da hierarquia emparelhada com a resposta de relaxamento.

36
Q

5 explicações para a DS

A
Inibição recíproca
Extinção
Habituação
Coping
Explicações cognitivas
37
Q

condições prévias no Relaxamento Muscular

A

contexto silencioso agradável e confortável voz calma e segura para que o cliente se sinta confiante

38
Q

apresentação do racional teórico no relaxamento muscular e metáfora do pêndulo

A

Comunicar ao cliente as razões do seu
desconforto (tensão muscular), evidenciando a importância, ao longo do processo, da distinção
entre contração dos grupos musculares e o seu
relaxamento

Ao criar tensão aprendemos a reconhecer
esse estado e a relaxar os músculos envolvidos ao
mesmo tempo que apreciamos a diferença entre o estado relaxado e o estado contraído.

39
Q

sequência dos grupos musculares no relaxamento muscular

A
16 grupos com a atenção do cliente em cada um, tensão mantida por 5-7 seg 
1. mão e braço dominante,
2. bíceps dominante
3. mão e braço não dominante
4. bíceps não dominante,
5. testa ,
6. parte média da cara e do nariz,
7. parte inferior da cara e queixo,
8. pescoço e garganta;
9. Peito , ombros e parte superior das costas
10. Abdómen
11. Coxa dominante,
12. Barriga da perna dominante
13. Pé dominante,
14. Coxa não dominante,
15. Barriga da perna dominante,
16. Pé não dominante;
depois passar para 7 grupos e depois 4
40
Q

objetivo do relaxamento muscular

A

Redução progressiva até que se consiga relaxamento apenas com “Relaxe…”
Redução do arousal (ativação)
1) ajuda a reconhecer estados de tensão antes que se tornem prejudiciais
2) permite lhe reduzir, por si mesmo, de forma imediata, a tensão
Reduzir a tensão a limites inferiores aos da adaptação diária, criando para isso tensão forte em diferentes grupos musculares

41
Q

porque relaxamento ao vivo é mais eficaz que gravado?

A

O relaxamento ao vivo permite ajustar procedimentos
A atenção pessoal, uma relação interpessoal
agradável, apoio e sugestão do terapeuta podem
contribuir para a vantagem do relaxamento ao vivo.

42
Q

tipo de hierarquias fóbicas

A

Temáticas, espaciais, temporais ou mistas

43
Q

processo de construção das hierarquias fóbicas

A

Escala de unidades subjetivas de desconforto (USD): 100 (cena mais ansiógena ) a 0 (cena neutra)
Cabe ao cliente a escolha das cenas, podendo o/a
psicólogo/a auxiliar a sua definição final.
Em média o cliente deve arranjar 10 15 cenas para a
hierarquia.

44
Q

6 passos para a apresentação emparelhada do relaxamento com a hierarquia

A
  1. Indução do relaxamento;
  2. Introdução da cena neutra;
  3. Apresentação de cada cena ansiógena emparelhada com o relaxamento: a começar com a menos ansiógena
  4. Exposição repetida de cada cena;
  5. Só se avança para a seguinte se o nível de ansiedade for nulo;
  6. Terminar a sessão com uma cena ultrapassada (não
    terminar a sessão com o cliente a assinalar ansiedade) e iniciar a próxima sessão na mesma
45
Q

DS em múltiplas fobias

A

Obter hierarquias para cada e tratar em paralelo, não sequencialmente

46
Q

avaliação da DS

A

Eficaz em situações de ansiedade e fobias irracionais
Controvérsia acerca dos processos que explicam a
sua eficácia, nomeadamente à relevância dada ao
relaxamento muscular

47
Q

o que revelam os estudos comparativos na extinção da RC de medo?

A

terapia cognitivo-comportamental > fármaco > relaxamento

48
Q

3 etapas do processo de Dessensibilização

A

I. Indução do relaxamento através da recordação
II. Introdução da cena de controlo (ansiedade = 0)
III. Progressão hierárquica