Autocontrolo Flashcards

1
Q

características dos modelos de auto-controlo

A
  • Devolve o poder à pessoa
  • Determinismo recíproco entre comportamento , pessoa e meio
  • Reconhecimento da existência de processos internos
  • Mudança passa pela alteração tanto do meio exterior, como do interior
  • Ultrapassa a dicotomia controlo interno versus controlo externo
  • Crítica às conceções sobre causalidade interna exclusiva e às conceções deterministas ambientais
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2
Q

quando é revelado o autocontrolo?

A

quando uma pessoa manifesta um k que é previamente menos provável que outros k à sua disposição

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3
Q

4 condições necessárias para o AC

A
  • Existam 2 ou mais respostas alternativas;
  • As consequências das alternativas sejam conflituais;
  • As respostas de autocontrolo sejam mantidas por consequências externas a longo prazo e partam da
    iniciativa individual;
  • A pessoa percecione que tem capacidade para exercer o controlo do comportamento (autoeficácia)
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4
Q

relevância dos modelos de AC

A
  • Maioria da mudança não é possível, a menos que a
    iniciativa parta do próprio ;
  • Maioria da mudança é difícil e desagradável
  • Maioria dos comportamentos problemáticos está
    associada a reações e processos internos pensamentos ou imaginação
  • Em termos terapêuticos, fornecer competências de
    coping e de generalização é mais importante do que a
    mera remoção de sintomas.
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5
Q

dimensões partilhadas dos modelos de AC

A
  • Um indivíduo que controla (sujeito) e outro que é controlado (objeto): pessoa é simultaneamente sujeito e objeto do processo de mudança.
  • Desenvolvimento de respostas de controlo nos clientes
  • Consequências a longo prazo são as principais reguladoras do comportamento
  • Auto referenciação e papel das cognições
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6
Q

3 modelos de AC

A

Auto controlo de Thoresen & Mahoney
Auto administração de Kanfer
Auto regulação de Bandura

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7
Q

3 pressupostos comuns dos modelos de AC

A
  1. Pressuposto do auto controlo: A capacidade da pessoa para regular o próprio comportamento depende do seu conhecimento e controlo das contingências do meio
  2. Pressuposto da auto mediação: Comportamentos problemáticos estão associados a auto reações e processos cognitivos internos e as estratégias de intervenção devem ser definidas tendo em conta
    estes processos
  3. Pressuposto da dinâmica “controlar/controlado”: As pessoas são simultaneamente sujeito e objeto do processo de auto controlo
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8
Q

Modelo de Auto controlo de Thoresen & Mahoney

A

a) Os estímulos antecedentes ou iniciadores são aqueles que precedem as respostas controladas
b) As respostas controladas podem ser positivas (cuja
probabilidade se pretende aumentar) ou negativas (cuja probabilidade se pretende diminuir
c) Relação entre estímulos antecedentes e respostas
controladas
- Se for explícita é fruto de uma decisão consciente e a mudança baseia se nesta decisão
- O controlo é feito através de programação comportamental (autorreforço e autopunição) ou controlo ambiental (controlo do estimulo, auto regulação da exposição, auto instrução)

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9
Q

Modelo de Auto administração de Kanfer

A
  • Auto controlo: processos cognitivos e atribucionais adotados pelo sujeito para alterar a probabilidade de uma resposta, na ausência de constrangimentos externos imediatos
  • Este processo é adotado quando a pessoa percebe que o seu comportamento atual não está a produzir as consequências desejadas
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10
Q

3 estádios do Modelo de Auto administração de Kanfer

A

Atribuições causais:

  • Auto monitorização
  • Auto avaliação
  • Auto reforço
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11
Q

3 fases do modelo de regulação de Bandura

A
  1. Auto-observação/ auto-monitorização: Diagnóstico e motivação
  2. Auto-avaliação/ auto-julgamento: processos cognitivos que permitem o juízo sobre os dados da
    auto observação
  3. Auto-reação: Processo da atribuição de consequências
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12
Q
  1. Auto-observação/ auto-monitorização (modelo de regulação de Bandura)
A

Elemento imprescindível para acionar o processo de
mudança.

2 funções :

  • aquisição de informação útil para o estabelecimento de critérios comportamentais (diagnóstico)
  • avaliação das mudanças comportamentais (motivacional).

Dimensões: qualidade, quantidade, proporção,
originalidade, sociabilidade, moralidade, desviância.

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13
Q
  1. Auto-avaliação/ auto-julgamento (modelo de regulação de Bandura)
A

Processos cognitivos que permitem o juízo sobre os dados da auto observação:
- padrões pessoais (grau de desafio, proximidade,
generalidade, …)
- referências sociais de execução (padrões de normas,
comparações sociais, pessoais e coletivas).
- valorização da atividade: alta , média ou baixa vai determinar os esforços investidos.
- Atribuições causais da execução: internas ou externas vão determinar os esforços e avaliação da auto regulação

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14
Q
  1. Auto-reação (modelo de regulação de Bandura)
A

Processo da atribuição de consequências:
- Auto reações avaliativas: valência negativa ou positiva, conforme sejam ou não atingidos determinados padrões comportamentais;
- Auto atribuições tangíveis: ou auto administração de
consequências positivas ou negativas, decorrentes da obtenção de determinados critérios comportamentais;
- Ausência de quaisquer auto avaliações ou auto reações

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15
Q

Subprocessos do processo de
auto controlo : Constâncias nos 3
modelos

A
  • Auto observação ou auto monitorização
  • Auto avaliação ou auto julgamento
  • Auto atribuição das consequências, auto reação ou auto reforço
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16
Q

5 conceitos fundamentais

A
  1. Resposta controlada
  2. Auto-observação/auto-monitorização
  3. Auto-avaliação/auto-julgamento
  4. Respostas de auto-controlo/ auto-administração das
    consequências/ auto-reação
  5. Controlo do estímulo/ planeamento ambiental
17
Q

3 estratégias na intervenção terapêutica

A

A. Estratégias de auto-observação
B. Estratégias de controlo de estímulos
C. Estratégias de controlo das consequências

18
Q

características das Estratégias de auto-observação na intervenção terapêutica

A
  • Registo sistemático do comportamento efetuado pelo
    próprio
  • Reatividade: o próprio processo de auto observação
    interfere com a execução das respostas a observar (implicações terapêuticas importantes)
  • O processo de registo interrompe a automaticidade do comportamento das pessoas permitindo levar a maior consciência das características dos seus comportamentos e respetivas contingências
  • Ajuda a estabelecer espontaneamente objetivos de
    transformação.
  • Implicações terapêuticas importantes
19
Q

Estratégias de auto-observação com a observação como instrumento diagnóstico

A

• Interromper automaticidade dos comportamentos
• Próprio conhece o seu reportório comportamental
e a as contingências (ABC)

20
Q

Estratégias de auto-observação com a observação como instrumento auto-motivacional

A

• Próprio estabelece objetivos de mudança

21
Q

3 passos nas Estratégias de auto-observação

A

Discriminação:
•Cliente tem de ser capaz de identificar, discriminar e definir operacionalmente as respostas a observar

Auto-Registo:
•Mais imediato possível- ABC
•Estímulos- pistas dos comportamentos
•Respostas- expressão motora, fisiológica, Emocional e
cognitiva
•Consequências

Avaliação e estabelecimento de objetivos:
•Identificar relações funcionais
•Estabelecer objetivos de mudança

22
Q

grelha de auto-registo

ABC

A
Antecedentes
(estímulos discriminativos)
Comportamento
(controlado positivo ou negativo. Motor, fisiológico,
emocional, cognitivo…)
Consequências
(Positivas ou negativas,
cobertas ou abertas,
atitudinais ou tangíveis)
23
Q

características das Estratégias de controlo de estímulos na intervenção terapêutica
(3 alterações)

A

Alterações no contexto físico
Alterações no contexto social
Alteração nas funções discriminativas dos estímulos

24
Q

Alterações no contexto físico (Estratégias de controlo de estímulos)

A

Modificação do ambiente físico de modo a
impossibilitar ou dificultar a ocorrência de uma
resposta controlada negativa e/ou a promover
uma resposta controlada positiva.

25
Q

Alterações no contexto social (Estratégias de controlo de estímulos)

A

Restrição da exposição aos contextos sociais
discriminativos de comportamentos controlados
negativos, substituindo os por estímulos sociais
associados a comportamentos controlados positivos.

26
Q

Alteração na função discriminativa dos estímulos (Estratégias de controlo de estímulos)

A

Aumento da associação entre um comportamento e um determinado estímulo ambiental, fazendo que o
comportamento passe para o controlo de determinado
estímulo discriminativo

  • Diminuir os estímulos associados a um comportamento problema
  • Fortalecer uma resposta controlada positiva e um estimulo
  • Estabelecer custo de resposta controlada negativa a execução se torne mais custosa, difícil e impraticável
  • Associar o comportamento alvo a determinados estímulos fisiológicos
27
Q

características das Estratégias de controlo das consequências na intervenção terapêutica

A

Auto administração ou auto retirada de consequências
positivas ou negativas, cobertas ou abertas
(e.g. auto reforço positivo, negativo, auto estimulação
aversiva, auto time out ou exclusão temporária, auto custo de resposta)

28
Q

4 requisitos nas Estratégias de controlo das consequências

A
  1. seleção das consequências apropriadas;
  2. definição das contingências;
  3. implementação do programa;
  4. procedimentos de verificação e revisão
29
Q

Seleção das consequências apropriadas (requisitos das estratégias de controlo das consequências)

A
  • Avaliação das práticas habituais , idiossincráticas de
    auto reforço e auto punição , simbólicas ou reais
    (consequências materiais, auto verbalizações
    estimulantes ou desencorajadoras).
  • Quais as consequência mais motivadoras ou aversivas?
  • Que tipo de auto verbalizações são estimulantes ou
    desencorajadoras?
  • Rearranjar de forma a ser contingente às respostas
    controladas negativas e positivas
30
Q

Definição das contingências (requisitos das estratégias de controlo das consequências)

A
A pessoa é encorajada a construir planos
contingenciais onde constem as
consequências a serem estabelecidas para
determinados critérios de execução dum
comportamento a controlar. Devem ser
realistas, proporcionais e com relação
funcional ou semântica.
31
Q

Aplicação do programa (requisitos das estratégias de controlo das consequências)

A

Sempre que possível, deverá ser antecedida de alguns exercícios de simulação ou ensaio da auto
administração de consequências.

32
Q

Procedimentos de verificação e revisão (requisitos das estratégias de controlo das consequências)

A
  • O cliente deverá ser aconselhado a manter uma
    cuidadosa monitorização do seu comportamento,
    registando os comportamentos relevantes bem como o processo de auto administração das consequências.
  • Estes registos são revistos e discutidos na consulta, onde se poderá modelar programas de auto administração de consequências.
33
Q

limites do AC

A

Falta avaliar efeitos a longo prazo e quais os clientes mais adequados para este tipo de programa terapêutico
Implicam um grande comprometimento