COMPLICAÇÕES PERIOPERATÓRIAS E PÓS-OPERATÓRIAS Flashcards

1
Q

Complicações na incisão

Túnel largo? (2)

A

🔷Perda de BSS: Surge/RCP;

🔷Mais difícil de selar: Seidel/Endof.

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2
Q

Complicações na incisão

Túnel estreito? (2)

A

🔷 Descolamento de Descemet;

🔷 Maior contato com caneta: queimadura da incisão.

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3
Q

Complicações na incisão

Túnel curto? (4)

A

🔷 Mais difícil de selar;
🔷 Hérnia de íris;
🔷 Seidel/Endof;
🔷 Maior risco de descolamento da Descemet.

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4
Q

Complicações na incisão

Túnel longo? (2)

A

🔷Difícil manipular instrumentos;

🔷 Maior contato com caneta: queimadura da incisão.

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5
Q

Complicações da capsulorrexe pequena? (2)

A

🔷 Fimose capsular → subluxação da LIO (tratar com incisões radiais com YAG);

🔷 Bloqueio capsular na hidrodissecção.

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6
Q

Complicações da capsulorrexe grande? (3)

A

🔷 Captura da LIO → EMC;
🔷 Miopização;
🔷 Maior risco de OCP.

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7
Q

Fatores de risco para capsulorrexe descontínua? (3)

A

🔷 ↑Pressão intra-capsular;
🔷 Cataratas brancas/intumescentes;
🔷 Jovens/pós trauma.

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8
Q

Capsulorrexe descontínua

Como evitar? (5)

A
🔷 Anestesia tópica;
🔷 Viscoelástico coesivo;
🔷 Punção com agulha de insulina e aspiração do córtex;
🔷 Capsulorrexe em caracol;
🔷 Laser de femtosegundo.
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9
Q

capsulorrexe

O que fazer em caso de bandeira argentina?

A

🔷 Não hidrodissecar;

🔷 Reduzir parâmetros e seguir a FACO ou converter p/ FEC.

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10
Q

Complicações na Hidrodissecção? (2)

A

🔷 Misdirection;

🔷 Bloqueio capsular.

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11
Q

Complicações na Hidrodissecção

Explique o Misdirection.

A

Hidrodissecção acima da cápsula anterior → BSS atinge o vítreo através das zônulas → Hidratação e ↑Pressão vítrea, CA rasa, ↑PIO.

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12
Q

Complicações na Hidrodissecção

Como tratar o Misdirection? (3)

A

🔷 Manitol EV;
🔷 Punção vítrea;
🔷 VVPP.

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13
Q

Complicações na Hidrodissecção

Explique o bloqueio capsular.

A

Bloqueio entre cristalino e cápsula anterior → acúmulo de fluido e RCP.

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14
Q

O risco de bloqueio capsular é maior em…

A

capsulorréxis pequena + catarata densa.

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15
Q

Quando considerar que uma pupila é pequena?

A

< 4 mm.

mesmo com midríase farmacológica

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16
Q

Pupila pequena

Principais causas? (5)

A
🔷 Pseudoexfoliação capsular;
🔷 Uveíte;
🔷 DM;
🔷 Uso crônico de pilocarpina;
🔷 Atrofia do dilatador relacionada à idade.
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17
Q

Pupila pequena

Conduta? (3)

A

🔷 Adrenalina/viscoelástico coesivo/romper sinéquias;

🔷 Retratores irianos/anéis expansores/Streching de íris;

🔷 Apenas em último caso: esfincterotomias radiais/iridectomia.

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18
Q

Hérnia de íris

Fatores de risco? (5)

A

🔷 Olhos pequenos - hipermetropia/nanoftalmo;

🔷 CA rasa;

🔷 Pupila pequena;

🔷 Íris atrófica pós-uveíte;

🔷 Incisão c/ túnel curto.

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19
Q

Síndrome da íris flácida (IFIS)

Tem relação com o uso de quais medicações?

A

🔷 Bloqueadores alfa-1:

  • Tamsulosina;
  • Prazosina;
  • Doxazosina.

(sem relação com dose e tempo de uso)

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20
Q

Síndrome da íris flácida (IFIS)

Clínica? (3)

A

🔷Abaulamento e flacidez da íris;
🔷Miose progressiva;
🔷Prolapso pelas incisões.

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21
Q

Síndrome da íris flácida (IFIS)

Conduta? (6)

A
🔷Suspender a medicação no pré-operatório (pouco efeito);
🔷 Incisão com túnel longo;
🔷Adrenalina intra-cameral;
🔷Viscoelástico coesivo;
🔷Retratores/anéis expansores irianos;
🔷 Baixas taxas de fluxo/aspiração.
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22
Q

Síndrome da retropulsão do diafragma iridocristaliniano

Clínica? (5)

A
🔷 Bloqueio pupilar reverso;
🔷 Aprofundamento da CA;
🔷 Abaulamento posterior da íris;
🔷 Dilatação pupilar;
🔷 Dor.
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23
Q

Síndrome da retropulsão do diafragma iridocristaliniano

Pacientes de risco? (3)

A

🔷 Jovens;
🔷 Alta miopia;
🔷 Pós-VVPP.

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24
Q

Síndrome da retropulsão do diafragma iridocristaliniano

Conduta?

A

Separar a íris do cristalino p/ equalizar pressões.

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25
Ruptura de cápsula posterior | Fatores de risco?(4)
🔷Pós-vitrectomia ou trauma; 🔷Pseudoexfoliação; 🔷 IFIS; 🔷 catarata polar posterior.
26
Ruptura de cápsula posterior | Sinais? (4)
🔷 Midríase súbita; 🔷 CA mais ampla; 🔷 Núcleo mais móvel; 🔷 Dificuldade de emulsificar/aspirar os fragmentos.
27
Ruptura de cápsula posterior 💣 | Conduta inicial?
🔷 Não remover caneta do olho! 🔷Interromper irrigação/aspiração; 🔷 Viscoelástico coesivo → dispersivo.
28
Ruptura de cápsula posterior | Conduta se < 1 quadrante restante?
🔷 Luxar p/ CA; 🔷 ↓Parâmetros; 🔷 Emulsificar. + aspirar córtex a seco +- vitrectomia anterior.
29
Ruptura de cápsula posterior | Conduta se > 1 quadrante restante?
🔷Converter p/ extracapsular. + aspirar córtex a seco +- vitrectomia anterior.
30
Ruptura de cápsula posterior | Como realizar implante da LIO?
🔷 LIO 3 peças no sulco c/ captura da zona óptica; 🔷 LIO peça única no saco (rotura pequena, central e regular).
31
Ruptura de cápsula posterior | Complicações? (3)
🔷↑Risco de endoftalmite 🔷↑ DR 🔷↑EMC.
32
Desinserção zonular | Causas? (4)
🔷Iatrogênica - tração durante manobras da faco/aspiração do córtex; 🔷 Pseudoexfoliação; 🔷 Trauma; 🔷 Marfan.
33
Desinserção zonular | Conduta?
🔷 Proteger c/ viscoelástico; 🔷 ↓Parâmetros.
34
Desinserção zonular | Conduta, se desinserção < 90o?
Implante de LIO de 3 peças no saco capsular com háptico na região de desinserção.
35
Desinserção zonular | Conduta, se desinserção 90o-120o?
Implantar anel endocapsular + LIO no saco capsular.
36
Desinserção zonular | Conduta, se desinserção >120o?
🔷 Suturar anel endocapsular na esclera (Cionni) + implante da LIO no saco capsular; 🔷 Considerar FEC/FIC + fixação esclerar/iriana da LIO.
37
Hemorragia supracoroidal Fatores de risco? - oculares (4) - sistêmicos (4)
🔷 Oculares: - AL > 25,8; - Glaucoma; - Nanoftalmo; - Hemangioma de coróide (Sturge-Weber). 🔷 Sistêmicos: - HAS; - Taquicardia; - Arterioesclerose; - Obesidade.
38
Hemorragia supracoroidal | Fatores de risco intra-op? (2)
🔷 Incisões maiores - intracapsular > extracapsular > FACO; 🔷 RCP/perda vítrea - hipotonia.
39
Hemorragia supracoroidal | Sinais? (4)
🔷 ↑Súbito da PIO + dor intensa; 🔷 CA rasa; 🔷 Prolapso vítreo/íris; 🔷 Perda do reflexo vermelho.
40
Hemorragia supracoroidal | Conduta? (2)
🔷 Sutura imediata da incisão! 🔷 Avaliar drenagem após liquefação do coágulo.
41
Endoftalmite | Fatores de risco pré-op?
🔷 DM/imunossupressão; 🔷 Blefarite/conjuntivite/dacriocistite.
42
Endoftalmite | Fatores de risco intra-op? (4)
🔷 Seidel; 🔷 RCP/perda vítrea; 🔷 Tempo cirúrgico prolongado; 🔷 Contaminação.
43
Endoftalmite | Profilaxia pré e intra-operatória? (3)
🔷Tratar blefarite/conjuntivite/afecções palpebrais previamente; 🔷 Iodopovidona 5% antes da cirurgia (principal); 🔷ATB intra-cameral (moxifloxacino, cefuroxima, cefazolina).
44
Endoftalmite | Classificação?
🔷 Aguda: < 4-6 semanas; 🔷 Crônica: > 6 semanas.
45
Endoftalmite aguda | Agentes?
🔷 S. epidermidis/S. Aureus; 🔷 Outros gram +: Streptococcus, Enterococcus; 🔷 Gram - (Pseudomonas, Haemophilus, gram - entéricos).
46
Endoftalmite aguda | Clínica? (3)
🔷 Dor forte; 🔷 BAV; 🔷 Hipópio/turvação vítrea.
47
Endoftalmite aguda | Tratamento?
🔷 AV >= MM - punção vítrea + IVT de (Vanco + Ceftazidima + Dexametasona); 🔷 AV = PL - VVPP + IVT de (Vanco + Ceftazidima + Dexametasona).
48
Endoftalmite crônica | Agente?
Propionibacterium acnes.
49
Endoftalmite crônica | Clínica?
Uveíte crônica parcialmente responsiva aos corticóides.
50
Endoftalmite crônica | Tratamento?
VVPP + explante da LIO e saco + IVT de (Vanco + Ceftazidima + Dexametasona).
51
Endoftalmite x Síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) | Instalação?
🔷 Endoftalmite: 3-7 dias; 🔷 TASS: primeiras 24 horas.
52
Endoftalmite x Síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) | Dor?
🔷 Endoftalmite: intensa; 🔷 TASS: leve.
53
Endoftalmite x Síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) | Hipópio?
🔷 Endoftalmite: +++; 🔷 TASS: +.
54
Endoftalmite x Síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) | Vitreíte?
🔷 Endoftalmite: grave; 🔷 TASS: sem vitreíte ou vitreíte leve.
55
Endoftalmite x Síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) | AV?
🔷 Endoftalmite: BAV grave; 🔷 TASS: BAV leve.
56
Endoftalmite x Síndrome tóxica do segmento anterior (TASS) | Conduta?
🔷 Endoftalmite: ATB intravítreo +- VVPP; 🔷 TASS: intensificar corticóide tópico.
57
Edema macular cistóide (Irvine-Gass) | Fatores de risco? (4)
🔷 Incisões maiores (FIC > FEC > FACO); 🔷 RCP + perda vítrea; 🔷 Hérnia de íris/LIO capturada na íris; 🔷 DM.
58
Edema macular cistóide (Irvine-Gass) | Clínica?
🔷 Pico 6-10 semanas após a cirurgia: ↓AV; 🔷 Angio: extravasamento petalóide; 🔷 OCT: cistos intrarretinianos +- líquido subrretiniano.
59
Edema macular cistóide (Irvine-Gass) | Tratamento?
🔷 AINE + corticóide tópico 6/6h; 🔷 Refratário: triancinolona intra-vítrea.
60
Falência de fístula de trabeculectomia | Fatores de risco pré-op? (3)
🔷 < 6 meses entre TREC e FACO; 🔷 PIO descontrolada no pré-FACO; 🔷 Idade > 50 anos e glaucoma pós-uveíte.
61
Falência de fístula de trabeculectomia | Fatores de risco intra-op?(4)
🔷 Manipulação de íris; 🔷 Manipulação/sangramento conjuntival/incisão próxima à bolha; 🔷 RCP/perda vítrea; 🔷 Restos de córtex ou viscoelástico.