Coluna Toracolombar: Deformidades Não Paralíticas Flashcards

1
Q

Escoliose:

Definição.

A

Desvio lateral da coluna, podendo ser:

Não-Estrutural e Estrutural.

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Q

Escoliose:

  1. Qual o tipo mais comum?
  2. E o mais grave?
A
  1. Idiopática (Estrutural).

2. Congênita.

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3
Q

Escoliose:

Características da Não-Estrutural. (5)

A
  1. Correção com a inclinação contralateral;
  2. Desvio não relacionado a alterações estruturais das vértebras e dos discos;
  3. Não progressiva;
  4. Menos grave;
  5. Sem rotação fixa das vértebras.
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4
Q

Escoliose:

Características da Estrutural. (5)

A
  1. Não corrige ou corrige parcialmente com inclinação contralateral;
  2. Tecidos moles se retraem na concavidade;
  3. Alterações estruturais das vértebras e discos;
  4. Deformidade em rotação fixa das vértebras (+ grave no ápice da curva);
  5. Desenvolvimento durante o crescimento da criança (não congênito).
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5
Q

Escoliose:

  1. Quais são as estruturais? (5)
  2. Quais são as não-estruturais? (4)
A
  1. Estrutural:
    a. Idiopática;
    b. Neuromuscular;
    c. Congênita;
    d. Neurofibromatose;
    e. Trauma
  2. Não-Estrutural:
    a. Postural;
    b. Inflamatória;
    c. Irritação de raiz nervosa;
    d. Discrepância de MMII.
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6
Q

Escoliose:

Exames de imagem. (3)

A
  1. Raio-X panorâmico de coluna;
  2. Raio-X inclinado para esquerda;
  3. Raio-X inclinado para direita.
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7
Q

Escoliose:

Mensuração dos ângulos de Cobb. (4)

A
  1. Passa-se uma linha paralela à superfície superior do corpo vertebral;
  2. Faz-se um círculo imaginário formado pela curva escoliótica;
  3. As linhas que convergem para o centro do círculo, suas vértebras fazem parte da escoliose;
  4. A primeira que divergir, já não faz parte da esclerose.
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8
Q

Escoliose:

Como analisar a idade óssea?

A

Raio-X Panorâmico-Risser da crista ilíaca:

Quanto maior o Risser, menor o potencial de crescimento e menor a chance de piorar a curva.

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9
Q

Escoliose:

Classificação de Risser. (5)

A
Risser 0: Sem linha de crescimento;
Risser 1: 25% excursão;
Risser 2: 50% excursão;
Risser 3: 75% excursão;
Risser 4: 100% excursão;
Risser 5: Crista fundida ao íleo.
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10
Q

Escoliose:

Como analisar se a cifose torácica é compensada pelas lordoses lombar e cervical?

A

Paciente eleva os MMSS até ficarem paralelos ao solo.

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11
Q

Escoliose:

Uso do fio de prumo no exame físico.

A

Coloca-se um fio de prumo na C7 e estende até o final da coluna.
Deve acompanhar a curvatura da coluna.

(Após a inspeção).

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12
Q

Escoliose:

Qual exame físico é feito tanto para escoliose quanto para espondilite anquilosante?

A

Teste de Schober:

  1. Marca-se 10 cm acima de L5 e 5 cm abaixo;
  2. Solicita que o paciente coloque as mãos no chão;
  3. Distância deve aumentar pelo menos 5 cm.
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13
Q

Escoliose:

Teste de Adams.

A
  1. Paciente de pé se curva até a lombar ficar na direção da visão do examinador;
  2. Permite visualizar gibosidade lombar (pela deformidade) ou rotação.
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14
Q

Escoliose:

Teste de Expansão Torácica.

A
  1. Examinador passa uma fita por toda circunferência do tórax no nível mamilar.
  2. Amplitude deve ter diferença de 3cm entre a expiração e inspiração profunda.
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15
Q

Escoliose:

Teste de Rotação da Coluna.

A
  1. Paciente em DLE.

2. Faz-se a rotação da coluna segurando a pelve sem tocar a maca e levando o ombro para direção contrária.

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16
Q

Escoliose idiopática:

  1. Tipo?
  2. Grupos etários? (4)
  3. Diagnóstico?
A
  1. Estrutural (80%);
  2. a. Infantil (até 3 anos);
    b. Juvenil (4a - puberdade);
    c. Adolescente (puberdade - fechamento das fises);
    d. Adulto.
  3. Raio-X
17
Q

Escoliose idiopática:

Características de curvas com maior risco de progressão. (5)

A
  1. Risser baixo (0 - 2);
  2. Antes da menarca;
  3. Curvas duplas e torácicas;
  4. Em mulheres;
  5. HF positiva.
18
Q

Escoliose idiopática:

Tratamento conservador.

A

Retardar a progressão:

  1. Órteses;
  2. Fisioterapia;
  3. Exercícios para postura;
  4. Fortalecimento muscular.

(Não realinha)

19
Q

Escoliose idiopática:

Indicações para tratamento cirúrgico. (3)

A
  1. Curva progressiva em criança em fase de crescimento;
  2. Deformidade grave com assimetria do tronco, em adolescente;
  3. Dor incontrolável, em adulto.
20
Q

Escoliose idiopática:

Cirurgia.

A

Dissecção de toda coluna vertebral.

21
Q

Escoliose congênita:

Características. (2)

A
  1. Anomalias do eixo neural (disrafia da coluna);
  2. Anormalidades não-vertebrais;
  3. Anomalias geniturinárias (25%);
  4. Defeito cardíaco congênito (10%).
22
Q

Escoliose congênita:

Quais são as disrafias de coluna? (5)

A
  1. Pregas na pele;
  2. Nevos;
  3. Placas pilosas;
  4. Lipomas;
  5. Alterações em MMII.
23
Q

Escoliose congênita:

Exames de imagem. (3)

A
  1. RX
  2. TC
  3. RNM
24
Q

Escoliose congênita:

Tratamento conservador.

A

Órtese: retarda indicação de cirurgia.

Não indicado para curvas rígidas e curtas

25
Q

Neurofibromatose:

Deformidades associadas. (3)

A
  1. Curvatura lateral da tíbia;
  2. Pseudoartrose congênita;
  3. Hemi-hipertrofia de membro;
26
Q

Neurofibromatose:

Clínica. (5)

A
  1. Puberdade precoce central;
  2. Manchas tipo café-com-leite;
  3. Deformidades ósseas;
  4. Tumores subcutâneos.
  5. PA elevada.
27
Q

Neurofibromatose:

Achados ao raio-x. (5)

A
  1. Curva escoliótica curta e rígida;
  2. Muitas deformidades;
  3. Escavação em bordas da coluna;
  4. Costelas em ponta de lápis;
  5. EIC alargado.
28
Q

Escoliose da Neurofibromatose:

Tratamento.

A

Cirúrgico:

  1. Limitado;
  2. Muito sangramento;
  3. Dificuldade técnica
  4. Risco de lesão neurológica.
29
Q

Síndrome de Marfan:

Características. (3)

A
  1. Doença do tecido conjuntivo;
  2. Tripé das patologias: oculares, cardiovasculares e esqueléticas.
  3. Autossômico dominante.
30
Q

Escoliose por Marfan:

Características. (3)

A
  1. Grave: dupla curva;
  2. Progressão rápida;
  3. Raio curto.
31
Q

Escoliose por Marfan:

Tratamento.

A
  1. < 40°: Colete/órtese

2. > 40°: cirurgia.