Colecistite e Colangite Aguda Flashcards

1
Q

A colecistite aguda e a colecistite alitiásica são mais frequentes no sexo feminino ou no masculino?

A

Colecistite aguda: no sexo
feminino;
* Colecistite alitiásica: no sexo
masculino

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2
Q

Descreva o sinal de Murphy.

A

Interrupção abrupta da inspiração profunda por dor à palpação do hipocôndrio
direito (associada à colecistite aguda)

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3
Q

Qual é o sinal em que há
interrupção abrupta da inspiração profunda por dor à palpação do hipocôndrio direito?

A

Sinal de Murphy

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4
Q

Qual é a característica da dor da cólica biliar que a diferencia da colecistite aguda?

A

A dor também ocorre no
hipocôndrio direito, porém é
transitória (pico máximo
em 1 hora)

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5
Q

Diagnóstico provável:
mulher de 30 anos com dor em hipocôndrio direito há 6h, temperatura = 38ºC, dois episódios de vômitos e com parada abrupta da respiração
após palpação do hipocôndrio direito.

A

Colecistite aguda

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6
Q

Diagnóstico provável:
homem de 30 anos, etilista, queixa-se
de dor em faixa do epigástrio ao dorso
e vômitos. Sinal de Murphy negativo.
↑Amilase e ↑lipase.

A

Pancreatite aguda

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7
Q

Quais são os sinais locais de
inflamação para colecistite aguda segundo as diretrizes de Tokyo 18?

A
  • Sinal de Murphy;
  • Massa, dor ou sensibilidade em quadrante superior direito
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8
Q

Quais são os sinais sistêmicos de inflamação para colecistite aguda segundo as diretrizes de Tokyo 18?

A
  • Febre;
  • ↑PCR;
  • ↑Leucócitos
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9
Q

Quais são os critérios para suspeita diagnóstica de colecistite aguda segundo as diretrizes de Tokyo 2018?

A

Um sinal de inflamação local + um sinal sistêmico de inflamação.

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10
Q

Quais são os critérios para
diagnóstico definitivo de
colecistite segundo as diretrizes de Tokyo 2018?

A

Um sinal de inflamação local + um sinal sistêmico de inflamação +
imagem característica.

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11
Q

Qual é o exame de imagem de
primeira escolha para diagnóstico de colecistite aguda?

A

USG abdome superior

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12
Q

Qual é o exame padrão-ouro
para diagnóstico de colecistite
aguda quando há dúvidas na
ultrassonografia?

A

Cintilografia

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13
Q

Quando indicamos tomografia de abdome na suspeita de colecistite aguda?

A

Para descartar complicações
da colecistite (p. ex. abscesso) ou para diagnóstico
diferencial.

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14
Q

Qual é a alteração sugestiva de
colecistite aguda na cintilografia?

A

Se o ducto cístico não estiver patente, haverá falha de
preenchimento e a vesícula biliar não será visualizada

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15
Q

Qual é a principal bactéria isolada na colecistite aguda?

A

Escherichia coli (41%).

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16
Q

Qual é o tratamento da colecistite aguda em paciente de baixo risco (ASA I e II)?

A

Antibioticoprofilaxia
+ colecistectomia
videolaparoscópica
(até 72h).

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17
Q

Qual é o tratamento da colecistite aguda em paciente de alto risco (ASA III, IV e V)?

A

Antibioticoterapia (4-7 dias). Se
houver falha no tratamento, fazer drenagem da vesícula biliar ou até colecistectomia.

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18
Q

Qual é o tratamento inicial da
colecistite aguda em paciente
instável?

A

Colecistostomia (drenagem
percutânea da vesícula guiada
por exame de imagem) +
antibioticoterapia

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19
Q

Quais são os limites do trígono de Calot?

A
  • Superior: borda
    hepática;
  • Inferior: ducto cístico;
  • Medial: ducto
    hepático comum
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20
Q

Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo I de baixo risco e de alto risco cirúrgico?

A
  • Baixo risco (ASA ≤ 2):
    colecistectomia precoce;
  • Alto risco (ASA ≥ 3):
    antibioticoterapia +
    colecistectomia eletiva.
21
Q

Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo II de baixo risco e de alto risco cirúrgico?

A
  • Baixo risco (ASA ≤ 2):
    colecistectomia precoce;
  • Alto risco (ASA ≥ 3):
    antibioticoterapia com ou sem
    colecistostomia + colecistectomia
    eletiva.
22
Q

Quais são as condutas para os
pacientes Tokyo III com ou sem
disfunção neurológica, respiratória ou alteração na bilirrubina total?

A
  • Sem disfunção: antibioticoterapia +
    colecistectomia precoce (após reanimação);
  • Com disfunção: antibioticoterapia +
    colecistostomia + colecistectomia eletiva
    (depende do risco cirúrgico).
23
Q

Qual é a complicação mais
frequente da colecistite aguda?

A

Colecistite gangrenosa

24
Q

Qual é a principal manifestação
clínica/radiológica sugestiva de
colecistite enfisematosa?

A

Crepitação
da parede
abdominal/ar na
topografia da
vesícula biliar

25
Tokyo III
Qualquer um Disfunção neurológica Disfunção respiratória (PaO2/FiO2 < 300) Disfunção cardiovascular - hipotensão Disfunção renal - Cr >2 Disfunção hepática - INR > 2,5 Disfunção hematológica - plaquetas < 100.000
26
Tokyo II
Qualquer um Duração > 72 horas Leucocitose > 18.000 Massa macia palpável no QSD Inflamação local marcada
27
Qual é a tríade radiológica clássica do íleo biliar?
Tríade de Rigler Sinais de obstrução intestinal alta + presença de cálculo ectópico + aerobilia/pneumobilia
28
Diagnóstico provável: paciente com dor abdominal, vômitos e distensão abdominal. Exame de imagem evidencia obstrução intestinal, pneumobilia e cálculo biliar em íleo terminal
Íleo Biliar
29
O que é a síndrome de Bouveret?
Tipo de íleo biliar em que há obstrução duodenal devido à fístula colecistoduodenal.
30
O que é a síndrome de Mirizzi?
Obstrução do ducto hepático comum por compressão extrínseca de um cálculo no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula biliar.
31
Qual é o perfil típico do paciente na colecistite aguda alitiásica?
Gravemente enfermos (UTI) e com múltiplos fatores de risco (p. ex. queimaduras, imunossupressão, trauma grave, infecções, sepse e nutrição parenteral total)
32
Qual é o tratamento da colecistite aguda alitiásica em paciente com baixo risco cirúrgico/anestésico e estável
Colecistectomia.
33
Qual é o tratamento da colecistite aguda alitiásica em paciente com alto risco cirúrgico/anestésico ou instável?
Colecistostomia percutânea.
34
Qual é a causa mais comum de colangite?
Coledocolitíase
35
O que é a tríade de Charcot?
Dor no QSD + febre + icterícia Sugere colangite aguda
36
O que é a pêntade de Reynolds?
Dor no QSD + febre + icterícia + hipotensão + alteração do NC (sugere colangite aguda grave)
37
O que é o sinal de Courvoisier-Terrier?
Presença de vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico (sugere neoplasia periampular).
38
Diagnóstico provável: mulher de 30 anos com dor em hipocôndrio direito + febre alta + icterícia. Apresenta ↑fosfatase alcalina, ↑bilirrubina direta e ↑gama GT
Colangite Aguda
39
Qual é o exame com maior acurácia para diagnóstico de colangite aguda, mas que não permite o tratamento durante o exame?
Colangiorresonância
40
Quais são as maneiras de identificar colestase nos critérios diagnósticos para colangite aguda?
1. Icterícia (bilirrubina ≥ 2 mg/dL); e 2. Teste de função hepática anormais: ↑fosfatase alcalina, ↑gama GT, TGO ou TGP > 1,5x o limite superior da normalidade.
41
Qual é o tratamento da colangite aguda?
Medidas de suporte clínico + antibioticoterapia EV + drenagem da via biliar (p. ex. CPRE)
42
Qual é o método padrão-ouro para diagnóstico e drenagem da via biliar na colangite aguda?
CPRE
43
Quais são as duas causas mais comuns de abdome agudo não obstétrico na gestante?
Apendicite aguda e colecistite aguda
44
Qual é a conduta indicada em gestantes de baixo risco cirúrgico com colecistite aguda?
1º e 2º T - CVL 3º T - ATB e postergar cirurgia para 6 semanas após parto
45
Qual é a conduta indicada em gestantes de alto risco cirúrgico/anestético ou instáveis com colecistite aguda?
Drenagem percutânea (colecistostomia)
46
Quais os critérios de inflamação sistêmico na colangite aguda?
Febre (>38ºc) e/ou calafrios Lab: < 4000 ou > 10000 leucócitos ou aumento de PCR
47
Achados de imagem na colangite aguda?
Dilatação da árvore biliar Evidência da etiologia (cálculo, estenose...)
48
Tokyo III
Pelo menos um Disfunção cardiovascular Disfunção respiratória Disfunção neurológica Disfunção renal Disfunção hepática Disfunção hematológica
49
Tokyo II
Pelo menos 2 Leucócitos > 12.000 ou < 4.000 Febre alta (> 39ºC) Idade (>75a) BT >= 5 Hipoalbuminemia