Cognição Social e Tomada de Decisão Flashcards

1
Q

o que é um sistema de processamento de informação?

A

sistema complexo que tem a capacidade de receber, armazenar, recuperar, transformar e transmitir informação.

recebe (input)- armazena- recupera e transforma ( são considerados construtivos porque ambos criam ou estruturam algo que antes não existia, dão valor ao sistema, inf é sujeita a alterações)- transmite (output)

a informação armazenada já não é exatamente a mesma que foi recebida

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2
Q

a arquitetura da mente

A

temos recursos limitados ( tempo e espaço), somos seletivos e poupamos os nossos recursos. processar inf exige recursos cognitivos e no nosso dia a dia, frequentemente, não temos todos os recursos disponíveis.

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3
Q

representação modal VS não modal

A

modal: representação sensorial, ligada às sensações e experiencias, se nos lembramos de praia podemos ativar diferentes modalidades sensoriais.

não modal: representação simbolica, é focada na essência do conceito. a palavra cao vai ter sempre o mesmo significado ouvido ou escrito

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4
Q

representação localizada vs distribuida

A

localizada: cada unidade representa um conceito, simples e fácil de interpretar, frágil a falhas.

distribuida: conceitos distribuidos entre unidades, complexa e difícil de interpretar, robusta a falhas

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5
Q

representações estruturadas

A

formas organizadas e sistemáticas de armazenar e manipular informações com o objetivo de facilitar a compreensão. utilizam estruturas bem definidas para organizar o conhecimento de maneira lógica e relacional

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6
Q

redes associativas

A

estruturas que representam a inf na forma de conexões entre elementos (ou nos) onde cada conexão reflete uma relação entre elementos

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7
Q

principio da difusão de ativação

A

ativação de informações num sistema de memória ( cérebro) propaga-se entre conceitos relacionados.
quando 1 conceito ou ponto de conhecimento é ativado, essa ativação leva a conceitos relacionados
se conceitos estão muito próximos da nossa rede de memória a ativação será forte. ( cao- animal de estimação)

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8
Q

priming

A

processo cognitivo que facilita a recuperação da inf armazenadas na memória, após a ativação de 1 conceito, geralmente, de maneira inconsciente. priming ocorre quando a apresentação de 1 estimulo inicial ativa associações relacionadas na mente da pessoa, facilitando ou influenciando a resposta ao próximo estimulo ( medico- enfermeiro)

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9
Q

primação afetiva

A

tipo especifico d primação que envolve a ativação de emoções ou sentimentos. quando 1 estimulo é apresentado ele pode induzir ou facilitar a ativação de emoções associadas.

  • se me aparece um produto que eu nao sei se gosto, mas o facto de ele estar na prateleira de um produto que eu sei que gosto, influencia a primação da minha resposta. baseia-se numa estrutura que ja existe
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10
Q

funções dos esquemas

A

gerar eficiencia, rapidez e eficacia.

- organização do conhecimento ( permite que as inf sejam armazenadas de forma organizada na memória)
- facilitação da compreensão ( ajuda individuos a interpretar e a fazer sentido de novas experiencias)
- previsão de antecipação ( permite que as pessoas façam previsões e antecipem o que pode acontecer com base em experiencias passadas)
- eficiencia cognitiva ( tornam processamento de inf mais eficiente , evitando a necessidade de processar todos os detalhes de uma nova situação ou experiencia )
- facilitação da aprendizagem ( existencia de esquemas pode ajudar na aprendizagem de novas situações, pois o conhecimento pre existente serve de base para assimilação de novos conteúdos)

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11
Q

Representações categoriais/esquemas.
Exemplos:

A

**Categorias Naturais **- estrutura declarativa de conhecimento sobre as características de um objecto que, podendo variar, mantêm a sua identidade.

**Scripts (Esquemas de acção) **- estrutura declarativa de conhecimento geral sobre o modo como uma série de acontecimentos são tipicamente activados em cadeia.

**Estereótipos (Esquemas de pessoas) **- estrutura declarativa de conhecimento
geral sobre comportamentos, traços, disposições, crenças típicas de um dado grupo de pessoas.

Auto-conceito (esquema do self) -estrutura declarativa de conhecimento geral sobre o “eu”.

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12
Q

conhecimento declarativo vs procedimental

A

declarativo: acedido pela consciencia, é lento e consome recursos cognitivos. utiliza recursos limitados. refere-se ao conhecimento sobre factos ou inf que podem ser descritas. ( 2+2=4, capital de frança é paris)

procedimental: é inconsciente e rápido, não consome capacidade cognitiva. esta relacionado com o saber fazer. em vez de ser descrito em palavras está associado à ação e ao desempenho ( saber nadar, conduzir)

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13
Q

processos básicos e suas características

A

**codificação: **transforma 1 estimulo externo percebido numa representação interna

atenção: permite selecionar a inf relevante, sendo seletiva e limitada

recuperação: recuperação de ativação na memoria

ativação: processo de estimular ou iniciar determinados recursos cognitivos para 1 objetivo específico

monitorização: processo de observar, avaliar e ajustar o andamento de 1 tarefa, ou ação enquanto estamos a realizar

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14
Q

saliencia vs vividness

A

saliencia: chama + à atenção devido a características como contraste, novidade ou relevancia

vividness: forte caracteristica emocional ou sensorial, altamente detalhado e emocionalmente envolvente. emocionalmente relevante

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15
Q

processos automáticos vs inconscientes

A

automáticos : ocorre de forma rapida e sem esforço, fora da consciência geralmente. inicialmente podem ser aprendidos de forma consciente antes de se tornarem automáticos

inconscientes: processos de ocorrem totalmente fora da consciência sem que a pessoa tenha qualquer conhecimento sobre a sua ativação. não são aprendidos ( processos psicológicos ou cognitivos profundos). ex: regulação hormonal e digestão

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16
Q

pressupostos processuais da cognição social

A

- ativação do conhecimento previo: vemos sempre tudo com base no passado, no conhecimento previo

- conservadorismo: não se mudam estruturas previas do dia para a noite porque nao queremos entrar em dissonância cognitiva. tendência da mente humana para resistir a mudanças e manter esquemas e crenças pre existentes mesmo quando temos novas inf

- acessibilidade: a informação + acessível tem maior impacto nos nossos pensamentos sentimentos e comportamentos

- direção: a forma como vamos codificar e armazenar a inf depende dos objetivos de processamento ( é bom ou mau para mim)

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17
Q

pressupostos motivacionais da cognição social

A

- valorização do eu e do meu: o ser humano tem tendência para ver como positivo tudo o que esta relacionado consigo. faço com que os outros associem também tudo o que e meu de forma positiva

- procura de relação com os outros: o ser humano procura criar e manter o sentimento de suporte mutuo e estabelecimento de relações positivas com aqueles que o rodeiam e ele valoriza

- busca de eficiencia : o ser humano visa compreender e perceber corretamente o mundo que o rodeia com vista a alcançar o suficiente, satisfação e outras recompensas

- busca de consistencia :o ser humano procura evitar um estado de inconsciência, desequilíbrio, que tem caracter negativo

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18
Q

sistema 1

A

é rapido , automatico e intuitivo. opera de forma quase inconsciente e é responsável por decisões rápidas e imediatas sem esforço cognitivo. Depende de emoções, intuições, experiências passadas e padrões rápidos reconheciveis. baseado em heurísticas ( atalhos mentais), o que pode ser útil para tomar decisões rápidas. Porém, pode levar a decisões precipitadas ou incorretas, baseadas em emoções ou estereótipos.

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19
Q

sistema 2

A

é lento, deliberado e racional. envolve processamento consciente sendo utilizado para tarefas + complexas. é cognitivamente exigente e consome mais recursos cognitivos. requer tempo e reflexão para tomar decisões conscientes, com raciocínio lógico. ativado quando nos precisamos de concentrar em algo que não é familiar. pode não levar a tantos erros porque tudo é pensado e planeado de forma + consciente e analítica

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20
Q

nudge (empurrãozinho)

A

é inconsciente , intervenção sutil que influencia o comportamento das pessoas sem restringir as suas opções ou exigir esforço significativo. Estratégias relacionadas à mudança de comportamento e tomada de decisão (orientar no sentido desejado). EX: colocar alimentos saudáveis na altura dos olhos das pessoas para incentivar o consumo

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21
Q

boost (alavancar)

A

é consciente, alavancar, dar competencias. visa capacitar as pessoas a desenvolver capacidades cognitivas, ou melhorar as suas capacidades de decisão para que possam tomar melhores decisões. depende da compreensão consciente do individuo. boost procura fornecer ferramentas necessárias aos individuos.
EX: ensinar regras de finanças para que as pessoas consigam gerir melhor o dinheiro

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22
Q

tomada de decisão

A

processo cognitivo no qual uma pessoa escolhe entre diferentes alternativas ou opções, geralmente, com objetivo de atingir um resultado ou resolver 1 problema.

tomada de decisão= escolha de alternativas

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23
Q

modelo tomada de decisão

A
  • deteção do problema
  • definição de alternativas
  • julgamento avaliativo e probabilistico
  • escolha da regra de decisão e aplicação
  • consolidação/ justificação
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24
Q

decisão sem risco

A

consequências certas e imediatas. temos todas as informações necessárias, o resultado de cada alternativa é certo

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25
decisão sob risco
são conhecidos os possíveis resultados de cada alternativa. há informação suficiente para atribuir possibilidades a esses resultados
26
decisão sob incerteza
os possíveis resultados não são completamente conhecidos. probabilidades não podem ser determinadas com precisão
27
decisão intemporal
a escolha que se faz no momento continua a ter importância no futuro. Tipicamente envolve escolhas entre uma opção com uma consequência menor mas (mais) imediata, e outra opção com uma consequência maior mas adiada
28
abordagem normativa
foca como as decisões devem ser tomadas de maneira racional. o objetivo é encontrar a melhor solução baseada em normas ou critérios bem definidos. -tomada de decisão + racional e eficiente decisão é tomada com o principio da maximização do ganho
29
abordagem descritiva/ explicativa
procura perceber como as pessoas tomam realmente decisões, independente, de serem racionais ou não. considera fatores como heurísticas, emoções, limitações cognitivas, tempo e fatores sociais. procura perceber porque é que as pessoas tomam certas decisões
30
abordagem prescritiva
procura ajudar as pessoas a tomar melhores decisões. foca em melhorar o processo decisório. oferece diretrizes ou passos recomendados para tomar uma decisão de forma + eficaz e eficiente
31
decisão racional- essência do pensamento económico
é o processo de tomar uma escolha baseada na analise lógica e deliberada as inf disponíveis, com objetivo de maximizar beneficios ou minimizar custos
32
maximização do ganho
comportamentos de individuos ou organizações ao tomar decisões no qual eles procuram obter o maior beneficio possível em relação aos custos. - As opções são ordenadas da menos à mais preferida - E é sempre escolhida a mais preferida
33
maximização do ganho - decisão sem risco: ganho subjetivo e objetivo, lei da utilidade marginal decrescente
simplesmente tomamos a decisão de escolher a alternativa que maximiza o ganho. ganho subjetivo: beneficio que é avaliado de forma pessoal. ex: satisfação, felicidade ganho objetivo: beneficio que pode ser medido e quantificado de forma universal. ex: lucro financeiro, produção total lei da utilidade marginal decrescente: à medida que consumimos + unidades de 1 bem, a utilidade marginal ( beneficio de cada unidade adicional) diminui. isso acontece porque cada unidade extra satisfaz - do que a anterior. prazer que se obtem em algo diminui quanto + o consumimos
34
maximização do ganho - decisão sob risco: teoria da utilidade esperada
a pessoa calcula o ganho esperado de cada alternativa e escolhe aquela com maior valor esperado. pessoas tendem a escolher a opção mais segura porque tem aversão as perdas, a dor psicológica de perder algo é + intensa do que o prazer de ganhar algo equivalente. teoria da utilidade esperada: as pessoas escolhem entre diferentes opções com base em quanto elas esperam de satisfação ou valor ( utilidade) levando em consideração as probabilidades de cada resultado possível
35
maximização do ganho - decisão sob incerteza
as consequências das alternativas são incertas e não ha dados confiáveis sobre as probabilidades, a pessoa precisa de recorrer a critérios ou heurísticas para guiar as suas escolhas. decisores atribuem crenças ( probabilidades ou estimativas) aos eventos incertos e atribuem valores as consequências
36
Maximização de Utilidade Axiomas e Princípios: - Reflexividade - Exaustividade - Transitividade
- Reflexividade: Toda alternativa é pelo menos tão boa quanto ela mesma. - Exaustividade: O indivíduo é capaz de comparar qualquer par de alternativas. garante que qualquer escolha possa ser avaliada de forma clara, mesmo que as opções sejam muito parecidas. - Transitividade: As preferências devem ser consistentes ao longo de diferentes comparações. Garante a consistência lógica das preferências ao longo de múltiplas alternativas.
37
Axiomas, Princípios e Preferências Monotonicidade /Dominância
Mais de um bem é preferido a menos desse bem “Se uma opção domina outra, eu escolho a opção dominante” - Uma opção dominante é superior pois é melhor em pelo menos uma dimensão, não sendo inferior em nenhuma outra (não envolve trocas)
38
Axiomas, Princípios e Preferências: Independência
se um agente prefere uma alternativa x a outra y, essa preferência não deve ser afetada pela introdução de uma terceira alternativa z, desde que z seja independente de x e y.
39
contabilidade mental de thaller
descreve como as pessoas organizam, avaliam e gerenciam os seus recursos financeiros e económicos em compartimentos mentais distintos. pessoas dividem o seu dinheiro em contas mentais como: salário, lazer, emergências. o mesmo valor monetario pode ser tratado de maneira diferente dependendo da sua origem ou propósito. ex: gastar dinheiro de um bónus pode ser gasto + livremente do que dinheiro recebido do salário.
40
modelo da contabilidade mental de thaller: lei de weber-fechner, custos afundados, efeito de enquadramento
pessoas não tratam o dinheiro como fungível (ser intercambiavel ou substituído por outro bem da mesma natureza) **LEI WEBER-FECHNER**: O impacto marginal de um estímulo decresce com a sua magnitude. - Assim, poupar €5 tem mais impacto num custo de €15 do que num custo de €125. **Custos afundados:** pessoas permitem que custos passados que são irrecuperáveis influenciem decisões futuras. a ideia de desperdiçar dinheiro pode levar a uma dor psicológica o que leva a pessoa a não conseguir desfazer se do item. **Efeitos de enquadramento:** Copo meio cheio = copo meio vazio Bife 75% magro = bife 25% gordo Descrições diferentes do mesmo problema de escolha devem resultar em preferências idênticas
41
EFEITO DE COMPROMISSO:
Tendência para preferir a opção intermédia – atributos igualmente importantes - Ou seja, quando os atributos das opções são igualmente importantes para o decisor (i.e., têm o mesmo peso), a adição de uma nova opção ao conjunto de escolha favorece a opção intermédia. - Opções intermédias, que apresentam características moderadas e daí representam um “compromisso” entre opções extremas, são favorecidas aversão aos extremos, exemplo Starbucks
42
efeitos de contexto
A escolha é muitas vezes influenciada pelo contexto em que a decisão é tomada (i.e., escolha é dependente do contexto). - Levando a que, por exemplo, a quota de mercado de uma marca (ou produto) ao invés de diminuir possa aumentar com a alteração do conjunto de escolha pela adição de uma nova marca (ou produto).
43
efeito de polarização
Tendência para preferir uma opção extrema - quando um dos atributos é mais importante para o decisor. - Quando um dos atributos é mais importante para o decisor, levando a que a adição de uma nova opção ao conjunto de escolha, acentue as desvantagens relativamente às vantagens num dos atributos mas não no outro, o que provoca um enviesamento contra apenas uma das opções extremas.
44
efeito de atração
Tendência para preferir uma opção mais próxima  A adição de uma nova opção ao conjunto de escolha pode aumentar a atratividade de opções mais similares (mais próximas).
45
escolha arriscada
risco: desconhecimento das consequências de tomada de decisão. as situações de incerteza são caracterizadas por entropia, incerteza ou risco. as pessoas lidam com a incerteza e o risco atribuindo graus de crenças aos eventos incertos. os graus de crenças podem ser representados por estimativas ou probabilidades.
46
teoria da utilidade esperada
as pessoas escolhem opções com base no que elas esperam ganhar
47
aversão ao risco
as pessoas tendem a preferir uma opção segura em vez de um jogo (opção arriscada) de igual ou maior valor esperado.
48
propensão ao risco
pessoas tendem a preferir um jogo (opção arriscada) em vez de uma consequência certa (opção segura) de igual ou maior valor esperado
49
efeito de reflexão
quando uma escolha envolve ganhos as pessoas tem aversão ao risco, preferem a opção segura do que arriscar. quando uma escolha envolve perdas as pessoas tendem a ser propensas ao risco, preferem arriscar para evitar uma perda garantida, mesmo que isso possa levar a uma perda maior.
50
resistencia à mudança
pessoas tem medo de perder ( perder conforto, colegas, status social) prefere ficar onde estão do que sair da sua zona de conforto, porque nao querem perder alguma coisa. ha varias razões para ter aversão à mudança mas o medo foca-se sempre em perder algo
51
efeito de dotação
pessoas tem tendencia de atribuir maior valor aos bens que ja possuem, simplesmente, porque os possuem. ilustra viés cognitivo em que a posse de 1 item aumenta a perceção do seu valor subjetivos.
52
comparações sociais
a felicidade ou infelicidade também se deriva de obter + ou - do que pessoas de referencia. o que me vai fazer ficar + feliz é o b porque eu ganho, enquanto a é uma perda. se eu estou a ganhar é bom
53
efeito de halo
formamos uma impressão acerca de uma pessoa e depois generalizamos aquela caracteristica para outras características da pessoa. criamos 1 ponto de referencia. a perceção de uma caracteristica inicial (positiva ou negativa) de 1 pessoa vai fazer com que a julguemos por outras características que podem n estar relacionadas
54
heurística da representatividade
as pessoas tendem em julgar algo de acontecer com base em quão bem se encaixa num estereotipo ou categoria pre existente. baseiam-se na semelhança entre o evento em questão e o modelo mental ja existente. avaliar a probabilidade de 1 evento com base em qual representativo é de uma categoria ou modelo pre existente, muitas vezes ignorando fatores probabilisticos importantes. o que pode conduzir a esses enviesamentos? **- base rate fallacy: **pessoas não consideram o numero real de casos ex: Joao é bibliotecário ou vendedor **- insensibilidade ao tamanho da amostra**: n consideram adequadamente o tamanho da amostra. pessoas tendem a dar mais valor a resultados individuais ou a pequenas amostras **- gambler fallacy:** se a moeda sai 5 vezes seguidas cara, agora é mais provável sair coroa, porem, a probabilidade é a mesma **- conjuction fallacy:** a probabilidade de uma coisa acontecer é muito maior do que essa coisa em conjunto com outra. ex: linda é bancaria, linda é bancaria e ativista
55
heurística da disponibilidade
os julgamentos são feitos com base na facilidade com que uma instancia é acedida na memória. em vez de avaliarem probabilidades baseiam- se nas informações + facilmente disponíveis na memória. Ex: acidentes de avião - eventos emocionais são mais fáceis de lembrar porque tem impacto psicológico maior - correlações ilusorias: relação entre 2 eventos comportamentos ou variáveis que nao possuem qualquer associação mas as pessoas acreditam que existe uma relação entre eles Tende a ocorrer quando as pessoas não possuem conhecimento estatístico (pelo menos completo) sobre o evento que estão a ‘julgar’ (avaliar) . O que fazem é substituir esse conhecimento estatístico, avaliando a probabilidade (ou frequência) desse evento pela facilidade com que o recordamos ou imaginamos Ex de fatores que podem conduzir a enviesamentos: - capacidade de recuperação das instâncias - correlações ilusórias - enviesamento na estimação de frequências e amostra…
56
heurística da simulação
disponibilidade para construção de cenários. as pessoas constroem cenários mentalmente, cenários hipotéticos e julgam a sua probabilidade ou impacto com base na facilidade com que conseguem imaginar esse cenário a acontecer. quanto + fácil é de imaginar ou simula mentalmente o evento, + provável ele parecerá. em vez de se basearem em factos ou dados concretos, as pessoas tendem a usar imagens mentais de como uma simulação poderia ter ocorrido, ou como ela pode ocorrer no futuro, para tomar decisões rápidas. pessoas tendem a avaliar de forma positiva coisas que lhes são familiares. pessoa da + atenção a exemplos que confirmam as suas crenças Os julgamentos são feitos com base na facilidade com que os possíveis cenários são construídos mentalmente
57
heurística da ancoragem e ajustamento
usamos para tomar decisões rápidas e estimativas, baseado em inf iniciais chamadas de ancoras. baseamos nos num valor inicial e depois fazemos ajustes a esse valor. o valor inicial vai moldar o pensamento, mesmo que o tentem ajustar permanece tendencialmente muito próximo da ancora. ex: elogios com desconto e sem desconto Ver o produto – ativa pensar em ganhos / nas recompensas (benefícios); ativa mais o afeto ( o que uma pessoa sente pelo produto) e a estimulação sensorial (ex. cheiro, visão…).  probabilidade de comprar um produto. Ser exposto primeiro ao preço ou ao produto afeta a decisão de comprar ou não esse produto - Efeitos de enquadramento - Efeitos de método de elicitação de preferências - Custos Afundados
58
formação de impressões/ memorizar
pessoas que tentam formar impressões sobre alguém, geralmente, apresentam um nivel de recordação maior do que aquelas que apenas memorizam estímulos. quando formamos impressões a inf é processada de maneira mais profunda e significativa, pois o foco esta em compreender e integrar os estímulos dentro de 1 contexto social ou pessoal. frequentemente, ativa esquemas sociais pre existentes como estereótipos, isso cria conexões associativas na memória que facilita a recordação. memorizar estímulos tende a ser mais supreficial, com maior ênfase em aspetos como a ordem ou aparência dos estímulos
59
efeito de incongruencia
fenómeno psicologico em que informações ou características que não correspondem as expectativas previas de uma pessoa, chamam mais à atenção, geram um maior processamento cognitivo ou emocional e pode influenciar a perceção e o julgamento. esse efeito ocorre quando ha 1 desalinhamento entre o que é esperado e o que é observado. informações incongruentes são + memoráveis do que congruentes porque causam maior impacto cognitivo e emocional. cérebro tenta resolver o conflito.
60
modelo de person memory
Codificação: - Episódios incongruentes representam um desafio à formação de uma impressão coerente. - Comparação com informação anterior numa tentativa de resolver a incongruência . - Este processo de comparação leva ao desenvolvimento de ligações/associações inter-item. Recuperação: - A busca inicia-se no nódulo de referência e prossegue aleatoriamente através das associações com os episódios. - Uma vez recuperado um episódio, a busca prossegue aleatoriamente através das associações inter-comportamentais. - A probabilidade de recuperação de cada episódio é uma função do número de vias de recuperação que passam por esse episódio na rede associativa.
61
teorias clássicas da atribuição Jones e Davis 1965
tem como objetivo explicar como as pessoas interpretam e atribuem causas ao comportamento dos outros. Lei fundamental: Quando o comportamento ocorre na presença de outros factores que o influenciam, não devemos inferir que o actor tem intenção de executar o comportamento. - Não devemos atribuir um resultado a um agente causal (e.g., disposição) quando existe outro possível agente causal (e.g., força situacional) - principio do desconto.
62
Modelo de Quattrone (1982)
influenciado pela Heurística da Ancoragem e Ajustamento - Processo atribucional composto por dois subprocessos sequenciais: 1º Realizamos inferências correspondentes independentemente da causa percebida do comportamento ser a pessoa (actor do comportamento) ou a situação (em que o comportamento ocorre). 2º Ajustamos as inferências de traço iniciais levando em conta as pressões situacionais que possam ter facilitado ou inibido o comportamento.
63
“Three stage model” de Gilbert et al (1988)
desenvolvido para explicar como as pessoas processam inf e fazem atribuições sobre o comportamento dos outros. 1- comportamento observado: é um estagio automático e envolve a observação e identificação do comportamento de outra pessoa. 2- categorização do comportamento (disposicional): após identificarem o comportamento, o observador automaticamente faz uma atribuição disposicional, associando o comp a características internas da pessoa. é automático e ocorre sem esforço cognitivo. 3- correlação situacional: o observador vai avaliar o contexto ou fatores situacionais que podem ter influenciado o comportamento. este processo exige esforço cognitivo e só ocorre se a pessoa tiver motivação e capacidade mental ( atenção, tempo, recursos) para faze-lo.
64
Inferências Espontâneas de Traços
processo automatico e não intencional pelo qual as pessoas atribuem características de personalidade (ou traços) a alguém com base no comportamento que observam. -ocorre rapidamente e sem esforço cognitivo - o traço inferido esta diretamente relacionado com o comp observado - comportamentos + marcantes ou socialmente relevantes são mais propensos a gerar inferências espontâneas de traços. importante para: - Prever comportamentos futuros - Compreender o significado dos comportamentos - Influenciar as nossas interacções
65
Paradigma de Recordação com Pistas- IET
Ideia central: A eficácia de uma pista de memória depende de se ter estabelecido uma associação entre essa pista e o item a recuperar durante a codificação do item. - facilita recuperação - Se o traço foi espontaneamente inferido, então será uma boa pista para recordação do comportamento! As pistas-traço levaram a uma melhor recordação das frases do que as pistas-semânticas, que por sua vez originaram melhor recordação que os ensaios sem pista.
66
Paradigma de Re-aprendizagem- IET
O efeito de “savings” corresponde à menor dificuldade (menos erros e menos tempo) para re-aprender o mesmo material. investigar como a memória ou associações previamente estabelecidas influenciam o aprendizado posterior. **Esse paradigma avalia o tempo ou a facilidade com que as pessoas reaprendem informações previamente esquecidas,** assumindo que mesmo quando algo parece esquecido, resquícios dessa memória original ainda podem influenciar o aprendizado futuro
67
Paradigma dos Falsos Reconhecimentos- IET
Pressuposto: Pessoas têm dificuldade em distinguir o que foi inferido daquilo que foi realmente apresentado. " ganhou um torneiro de xadrez com + de 50 participantes"- inteligente O paradigma dos falsos reconhecimentos explora como as pessoas podem erroneamente acreditar que um traço ou conceito associado foi apresentado anteriormente, mesmo que isso não tenha ocorrido explicitamente.
68
estereotipos
são generalizações ou crenças padronizadas sobre as características, comportamentos ou atributos de um grupo de pessoas. Eles são formados a partir de associações simplificadas que fazemos sobre grupos sociais, frequentemente baseadas em características como raça, gênero, idade, etnia, ocupação ou outras categorias.
69
O Modelo Dualista de Devine (1989)- pressupostos e objetivo
Explora como os estereotipos são ativados automaticamente e como podem ser controlados conscientemente, dependendo das motivações e recursos cognitivos de uma pessoa. A ativação automática dos estereótipos tem maior probabilidade de acontecer em situações que estamos interessados na pessoa-alvo enquanto “ser social”. Se o objectivo de processamento não está diretamente relacionado com “compreender” da pessoa-alvo, os estereótipos têm menos probabilidades de ser ativados. - As experiências de socialização ao longo da vida fornecem-nos com estereótipos sociais acerca dos grupos sociais. - O facto de se ter conhecimento de determinados estereótipos não significa que subscrevamos esses estereótipos: as crenças pessoais podem ou não ser congruentes com o estereótipo cultural. - Pessoas com alto e baixo preconceito diferem nas suas crenças pessoais acerca do estereótipo cultural. - Pessoas com baixo preconceito possuem crenças pessoais inconsistentes com o estereótipo. O estereótipo entra em conflito com as suas crenças igualitárias. - A activação dos estereótipos culturais é automática, uma vez que se trata de conhecimento com uma história de activação longa (maior frequência de activação). - A activação de crenças pessoais é processo controlado, que requer recursos atencionais. - Respostas explicitas não preconceituosas requerem a inibição intencional do estereótipo automaticamente activado e activação das crenças pessoais, adquiridas mais recentemente. - O conhecimento do estereótipo pode influenciar as respostas, mesmo daqueles que não subscrevem o estereótipo.
70
Uma vez activos, os estereótipos podem influenciar:
- a forma como percepcionamos as outras pessoas - que tipo informação recordamos acerca delas - como interpretamos os seus comportamentos e traços de personalidade. - os nossos julgamentos e decisões
71
The Police Officer's Dilemma
- Os participantes “disparam” mais rapidamente/frequentemente quando a pessoa-alvo é Negra. - Demoram mais tempo a decidir “não disparar” quando a pessoa-alvo é branca.
72
Auto-conceito
refere-se à imagem ou ideia que uma pessoa tem de si mesma, incluindo suas percepções, crenças, pensamentos e sentimentos sobre quem é. Ele representa a forma como uma pessoa se percebe, compreende e define a si mesma ao longo do tempo, e é construído com base em suas experiências, interações sociais e reflexões internas
73
dimensões do self- auto esquemas
- O self tem múltiplas dimensões (simpatia, inteligência, independência…), contudo nem todas têm o mesmo grau de importância. - As pessoas diferem nas dimensões que consideram ser mais centrais e auto definidoras. - **As pessoas que consideram uma determinada dimensão/traço (ex., simpatia) especialmente importante possuem um vasto número de crenças e memórias acerca dessa dimensão.** Por exemplo, pessoas que consideram que a simpatia é uma dimensão importante possuem um auto-esquema para simpatia.
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Efeitos dos auto-esquemas no processamento de informação sobre o Self
Os auto-esquemas facilitam o processamento de informação que é consistente com o esquema.
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Efeitos dos auto-esquemas no processamento de informação sobre os Outros
- Indivíduos que possuem auto-esquemas sobre determinadas dimensões são especialistas nessas dimensões– possuem estruturas de conhecimento mais elaboradas para essas dimensões. - Os auto-esquemas tornam os indivíduos especialistas - > são capazes de extrair significado e estrutura de comportamentos de outras pessoa.
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o que são auto esquemas
Conjunto integrado de memórias, crenças, e generalizações acerca do nosso comportamento em determinado domínio. Parecem ter impacto tanto para a forma como processamos informação sobre nós como sobre os outros.
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dimensões do self- Auto estima
- Atitude em relação ao próprio => é um **julgamento avaliativo global em relação ao nosso valor ou qualidade** (worthiness or goodness). - Tem implicações para a representação do auto-conhecimento; para as estratégias cognitivas que as pessoas utilizam para processar informação auto-relevante; e suas reações a essa mesma informação auto-relevante. - **O auto-conhecimento dos indivíduos com baixa auto-estima tende a ser menos acessível**, menos coerente, menos articulado, menos estável ao longo do tempo. - Indivíduos com baixa auto-estima estão mais à mercê de eventos exteriores-mostram mais flutuação no seu humor e nos seus comportamentos.
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Avaliação do Self atual: self ideal e necessário
- Self ideal: o tipo de pessoa que eu aspiro ser, expectativas, objetivos, e desejos para mim - Self necessário (ought self): o tipo de pessoa que eu sinto que deveria ser e sou “obrigado” a ser; as minhas tarefas e responsabilidades;
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Auto-regulação: objetivos de promoção e prevenção
Processo pelo qual as pessoas alinham os seus comportamentos/acções com os seus objetivos/standards. - Objetivos de promoção: Foco na promoção do bem-estar, aproximação a estados positivos, alcançar resultados desejados. - Objetivos de prevenção: Foco na prevenção, evitamento, de estados e resultados negativos.
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usamo-nos a nós como referência para avaliar os outros
Existe uma correlação negativa entre a percepção que temos sobre as nossas capacidades/comportamentos e as avaliações que fazemos sobre os Outros - **quanto maiores/melhores as minhas capacidades, pior vou avaliar outra pessoa nestas mesmas capacidades.**