Clínica Oncológica Flashcards
Uma das missões dos oncologistas clínicos é promover a melhora da qualidade de vida dos
pacientes. O controle da dor frequente é negligenciado. Sobre esse tema, analise as afirmativas abaixo:
I. O piroxicam é contraindicado em pacientes nefropatas, hepatopatas, trombocitopênicos, hipertensos,
cardiopatas com insuficiência cardíaca, desidratados e hipotensos, pois podem causar nefrotoxicidade e
disfunção plaquetária;
II. A amitriptilina tem importante papel na analgesia de origem neoplásica com componente neuropático. Seu
mecanismo de atuação está no fato de bloquear a recaptação da serotonina e de norepinefrina no SNC e
também tem efeito anti-histamínico;
III. Os bifosfonados podem ser utilizados como adjuvantes no tratamento das neoplasias ósseas, inibindo a
reabsorção óssea sem inibir a mineralização primária por meio da indução de apoptose dos osteoblastos,
resultando em diminuição da osteólise e alívio da dor.
(A) Apenas a afirmativa I está correta
(B) Apenas a afirmativa II está correta
(C) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
(D) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
(E) Todas as afirmativas estão corretas
(E) Todas as afirmativas estão corretas
O tratamento do câncer em cães e gatos evoluiu muito nos últimos anos. Dentre as diferentes
modalidades terapêutica, destaca-se a quimioterapia e suas variações. Analise as afirmativas abaixo:
I. A quimioterapia convencional baseia-se no princípio de que o índice de morte celular este diretamente
relacionado com a dose do fármaco, objetivando eliminar ou interromper a proliferação de células malignas.
São exemplos de fármacos utilizados doxorrubicina e carboplatina;
II. A quimioterapia metronômica alteram o microambiente tumoral mediante efeitos antiangiogênicos e
imunomoduladores, além dos efeitos citotóxicos que exercem sobre as células neoplásicas. São exemplos de
fármacos utilizados ciclofosfamida e clorambucil;
III. A eletroquimioterapia tem sido empregada como tratamento único ou adjuvante promovendo a morte celular
por dano no DNA da célula. Observa-se aumento do fluxo sanguíneo no local de sua aplicação. São exemplos de
fármacos utilizados bleomicina e a cisplatina.
(A) Apenas a afirmativa I está correta
(B) Apenas a afirmativa II está correta
(C) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
(E) Todas as afirmativas estão corretas
(C) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
Pequenos nódulos, ulcerações que não cicatrizam e alterações hematológicas são exemplos de
manifestações clínicas comuns na rotina de clínicos, dermatólogos e oncólogos veterinários. Em um primeiro
momento é importante saber como conduzir o processo diagnóstico nas diferentes situações e depois direcionar a
conduta terapêutica. Sobre possíveis diagnósticos diferenciais em oncologia, assinale a alternativa correta:
I- Anemias normocíticas normocrômicas arregenerativas e linfadenomegalia são frequentes em neoplasias como
linfomas e em doenças infecciosas como leishmaniose e erliquiose.
II- Lesões nodulares alopécicas e eritematosas com diâmetro entre 1 a 3 cm, em regiões como orelhas e ponte
nasal podem ter como possíveis diagnósticos diferenciais histiocitoma cutâneo, plasmocitoma, granuloma
lepróide (micobacteriose em cães) e cancro de inoculação (leishmanioma).
III- Aumentos de volume ou ulcerações em região de ponte nasal em gatos são frequentes em doenças como
esporotricose, criptococose e carcinoma espinocelular.
IV- Hepato e/ou esplenomegalia são achados clínicos comuns em linfomas multicêntricos grau com estadiamento
clínico II e leishmaniose visceral canina.
V- Lesões hipotricóticas bilaterais, ginecomastia, e hipoplasia medular são possíveis manifestações clínicas de
seminomas em cães.
(A) As afirmativas I, III, e V estão corretas.
(B) As afirmativas II, IV e V estão corretas.
(C) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
(D) As afirmativas I, II e III estão corretas.
(E) Todas as afirmativas estão corretas.
(D) As afirmativas I, II e III estão corretas.
Os exame complementares na oncologia veterinária são peças fundamentais não somente para
definição de diagnósticos, mas atualmente já é reconhecido a importância dos exames para definição de
tratamento, avaliação de resposta terapêutica e identificação de recidiva oncológica. Nos últimos anos diversos
exames foram inseridos na oncologia veterinária, porém com o advento de novos exames se faz necessário que o
profissional compreenda adequadamente os objetivos e resultados obtidos de cada exame afim de evitar o uso
não indicado de acordo com determinadas suspeitas. Com base nos exames complementares na oncologia
veterinária, assinale a alternativa correta:
(A) O mastocitoma canino é considerado como uma neoplasia com comportamento biológico amplamente
variável, principalmente pacientes com diagnóstico grau II segundo classificação por Patnaik. O exame
imunohistoquimico tem papel complementar importante para o mastocitoma cutâneo por demonstrar
resultados relacionados ao comportamento biológico de doença e no direcionamento de decisões de
tratamento. É importante ressaltar que os marcadores imunohistoquímicos não podem ser interpretados
isoladamente. É possível obter informações quanto ao padrão de marcação KIT e sua localização nas células
avaliadas, identificação de mutação presente ou ausente em éxon 8, 9 e 11 da proteína KIT pela
imunohistoquimica e principalmente a avaliação de proporção de positividade de marcação do KI-67 (marcador
proliferativo), onde especificamente ao mastocitoma é definido como fator prognóstico positivo valores até
40% de imunomarcação.
(B) Os exames de PCR para oncologia tem ganhado espaço de utilização para determinados tumores na rotina. Em
relação aos desafios observados em classificações imunofenotípicas de linfomas ou mesmo diferenciação de
processos reacionais de processos clonais em amostras em que se tem a suspeita de linfoma, como em casos
de linfócitos bem diferenciados na amostragem analisada por morfologia, o exame de PCR tem demonstrado
grande aplicabilidade sendo denominado de PCR para rearranjo de receptor de antígeno (PARR) para linfócitos.
Esse exame possibilita identificar origem da população linfoide analisada através de avaliação da amplificação
de genes codificados para cada célula, assim possibilitando observar se a população apresenta rearranjo de
codificação mista/heterogênea (processo reacional) ou clonal (câncer). Com essas informações é possível não
somente identificar se amostra é de um processo oncológico mas também identificação de imunofenótipo
expresso no caso de linfoma (ex: linfoma de origem B/T).
(C) Apesar da alta sensibilidade observada no exame histopatológico para identificação de processos neoplásicos e
não neoplásicos, em algumas situações o diagnóstico definitivo pode ser desafiador devido intensidade de
indeferenciação celular observada em algumas amostras analisadas. Como a definição do diagnóstico é
fundamental para o devido seguimento preditivo e prognóstico ao paciente, faz-se necessário
complementação diagnóstica. O exame de imunohistoquímica tem grande papel no auxílio de identificação de
origem tecidual através da utilização de pan-marcadores específicos para determinadas origens celulares. Em
exemplo de pan-marcadores utilizados pode-se citar o marcardor COX (epiteliais), PAX 5 (mastocitoma), VEGF
(específico para sarcomas).
(D) A citometria de fluxo consiste um método de exame automatizado com objetivo quantitativo-análitico. Para
realização do exame é importante a utilização de amostras que preservem características estruturais e tem se
mostrado uma alternativa completar ao diagnóstico de distúrbios linfoproliferativos como os linfomas e
leucemias. Infelizmente esse exame ainda é considerado limitado quanto as informações obtidas, não sendo
possível diferenciar adequadamente processos reacionais hiperplásicos de distúrbios neoplásicos.
(E) Algumas alterações laboratoriais de rotina podem sugerir distúrbios importantes na medula óssea, alterações
como citopenias, aumento significativo de linhagem celular específica em sangue periférico ou presença de
células atípicas na circulação. Frente a sinais de alterações proliferativas ou funcionais de medula óssea, a
avaliação da medula óssea é essencial. Essa avaliação pode ser realizada por exame denominado de
mielograma mas o que é importante compreender que a medula é composta por muitas células precursoras de
linhagem celular, de células diferentes das observadas em sangue periférico, tanto em morfologia quanto em
proporção. Por exemplo é extremamente comum no mielograma de um paciente saudável ser identificado
proporção celular superior a 60% de linfoblástos, figuras mitose atípicas e proporção >20% de plasmócitos, não
conferindo em resultados diagnósticos de processos leucêmicos ou mieloma múltiplo.
(B) Os exames de PCR para oncologia tem ganhado espaço de utilização para determinados tumores na rotina. Em
relação aos desafios observados em classificações imunofenotípicas de linfomas ou mesmo diferenciação de
processos reacionais de processos clonais em amostras em que se tem a suspeita de linfoma, como em casos
de linfócitos bem diferenciados na amostragem analisada por morfologia, o exame de PCR tem demonstrado
grande aplicabilidade sendo denominado de PCR para rearranjo de receptor de antígeno (PARR) para linfócitos.
Esse exame possibilita identificar origem da população linfoide analisada através de avaliação da amplificação
de genes codificados para cada célula, assim possibilitando observar se a população apresenta rearranjo de
codificação mista/heterogênea (processo reacional) ou clonal (câncer). Com essas informações é possível não
- O câncer é classificado como uma síndrome em justificativa ao fato da necessidade de diversas
lesões e alterações no organismo para que um processo mutagênico consiga perpetuar. Associado aos processos
neoplásicos agressivos podem estar acompanhados alterações sistêmicas graves, denominadas de síndromes
paraneoplásicas e que podem refletir em risco de vida ao paciente. Assinale a alternativa correta:
(A) Dentre as síndromes paraneoplásicas a hipercalcemia é considerada a principal em animais domésticos.
Normalmente está relacionada a produção de peptídio relacionado com o paratormônio (PTHrP). As neoplasias
mais frequentemente relacionadas a esse processo são os linfomas (em particular os mediastinais) e
adenocarcinomas (principalmente o adenocarcinoma de saco anal em cães). Em casos de hipercalcemia grave
além do tratamento da causa de base é importante a estabilização do paciente através de monitoração por
exames séricos de concentração de cálcio circulante. As condutas descritas em casos graves de hipercalcemia
consistem em fluidoterapia com Nacl 0,9% com suplementação de potássio em infusão na dose de 20 a 30
mEq/l, furosemida, prednisona, calcitonina e bifosfonatos para redução do cálcio. A monitoração desse
paciente é essencial a nível de evitar piora clínica grave e ajuste de conduta terapêutica.
(B) As síndromes paraneoplásicas podem ser classificadas como eutópica que é considerada como síndrome
verdadeira, pois ocorrem devido produção de uma substância normalmente sintetizada pelo tecido e que
ocorre uma produção em excesso, e síndrome ectópica já classificada como falsa síndrome pois é a substância
produzida é similar a uma produzida pelo organismo, ou seja, a produção da substância não é direta a
neoplasia mas sim feita de forma indireta, por isso considerada como falsa.
(C) A coagulação intravascular disseminada (CID) representa uma das principais condições de risco de vida para o
paciente oncológico, essa síndrome pode ser desencadeada por liberação de fatores pró-coagulantes liberados
pelo tumor, mais o comumente observado em casos de hemangiossarcoma. Os achados mais comuns em
pacientes em CID é a presença de trombocitose intensa (>1.000.000 plt), redução do tempo tromboplastina
parcial ativada, aumento de fibronogênio circulante e eritrocitose.
(D) Pacientes com insulinoma apresentam como principal síndrome paraneoplásica a presença de hipoglicemia
grave. Devido a produção aumentada de insulina produzida pelo tumor o paciente cursa com alto consumo de
glicose. Por conta da condição grave de síndrome paraneoplásica de hiperinsulinemia é importante a
manutenção de oferta de glicose por via parenteral ao paciente.
(E) A osteopatia hipertrófica periférica é um achado comum em pacientes com osteossarcoma. É uma alteração
evidenciada pela proliferação exacerbada no periósteo principalmente em ossos longos acometidos pelo
osteossarcoma. O manejo clínico consiste na realização da amputação do membro acometido e no caso de
outros membros com mesmo sinal proliferativo é indicado cirurgia intervencionista de curetarem do periósteo
para controle local proliferativo.
(A) Dentre as síndromes paraneoplásicas a hipercalcemia é considerada a principal em animais domésticos.
Normalmente está relacionada a produção de peptídio relacionado com o paratormônio (PTHrP). As neoplasias
mais frequentemente relacionadas a esse processo são os linfomas (em particular os mediastinais) e
adenocarcinomas (principalmente o adenocarcinoma de saco anal em cães). Em casos de hipercalcemia grave
além do tratamento da causa de base é importante a estabilização do paciente através de monitoração por
exames séricos de concentração de cálcio circulante. As condutas descritas em casos graves de hipercalcemia
consistem em fluidoterapia com Nacl 0,9% com suplementação de potássio em infusão na dose de 20 a 30
mEq/l, furosemida, prednisona, calcitonina e bifosfonatos para redução do cálcio. A monitoração desse
paciente é essencial a nível de evitar piora clínica grave e ajuste de conduta terapêutica.
A oncologia veterinária tem passado nos últimos anos por uma crescente de evolução técnica,
diagnóstica e terapêutica. Após a definição do diagnóstico oncológico é crucial definir a melhor conduta de
tratamento para o paciente. Assim como amplamente descrito na medicina humana, as terapias sistêmicas
adjuvantes ou neoadjuvantes são de grande importância no aumento de sobrevida de pacientes oncológicos em
neoplasias malignas agressivas. Em relação as terapias sistêmicas é correto afirmar que:
(A) A síndrome de lise tumoral aguda (SLTA) é uma condição metabólica de emergência em pacientes oncológicos.
O risco de ocorrência da SLTA apesar de considerada pouco frequente está mais relacionada aos tumores
hematopoiéticos e tumores em alta atividade de multiplicação celular, e o evento se dá pela destruição em
massa de uma grande população de células neoplásicas de forma aguda. A lise maciça dessas células tumorais é
acompanhada pela liberação de conteúdos intracelulares, refletindo na possibilidade hipercalemia,
hiperuricemia, hipocalcemia e hiperfosfatemia, levando a quadros graves de ácidose metabólica, azotemia
arritmias, depressão e risco de morte. Por ser um evento relacionado a destruição abrupta e aguda de células,
esse evento está mais vinculado com o início de terapia citotóxica, ocorrendo em média 24 a 48 horas após
início do tratamento.
(B) Ao ser iniciado abordagem de terapia sistêmica como forma de tratamento é importante levar em
consideração além da indicação da terapia, a taxa de resposta esperada ou observada após o início do
tratamento, afim de avaliar se os objetivos estão sendo alcançados para definir a manutenção ou ajuste
terapêutico. A metodologia de avaliação mais utilizada é baseada quanto a taxa de remissão ou controle de
doença, subdividida em remissão completa na ausência total do tumor, doença estável observado em tumores
que não apresentaram nenhuma mudança macroscópica ou doença progressiva que está relacionado
diretamente ao aumento de pelo menos 5% do tumor, porém não se considera doença progressiva o
aparecimento de outra lesão, pois nesse caso as lesões devem ser avaliadas individualmente.
(C) Os antineoplásicos derivados da vinca (vincristina e vimblastina) são rotineiramente utilizados na rotina
oncológica devido sua participação de protocolos para diferentes diagnósticos como TVT, mastocitoma,
doenças hematopoiéticas e hemangiossarcomas. A aplicação desses antineoplásicos para diferentes casos é
justificada pelo mecanismo de ação ciclo celular não específico por esses fármacos, ou seja, a interrupção do
ciclo celular mediada pelo medicamento ocorre em diferentes fases do ciclo proliferativo, diferente de
antineoplásicos como os platinados que são ciclo celular específicos, fazendo inibição seletiva de fuso mitótico
na fase M, sendo classificado com antineoplásico antimicrotubular.
(D) Medicações da classe dos inibidores tirosina quinase surgiram como medida terapêutica na medicina
veterinária inicialmente com objetivo alvo específico de inibibição proliferativa em mastocitomas caninos por
afinidade ao CD117 (proteína C-kit) bloqueando a fosfolorilação de sinalização celular para multiplicação.
Porém em estudos complementares foi possível a observar atividade inibitória de outras vias associadas a
proliferação. A identificação de presença de mutação do proto-oncogene influência diretamente na indicação
de utilização de determinados inibidores tirosina-quinase, compreendendo assim que em pacientes que não
apresentem mutação, não se beneficiam da utilização dessa classe de medicamento.
(E) São descritos diversos protocolos e modelos de tratamento quimioterápicos na oncologia, com variação
dependente do diagnóstico, sensibilidade terapêutica e objetivos (curativo ou paliativo). A quimioterapia
metronômica tem se mostrado uma forma de tratamento bem tolerada na maioria dos pacientes, com uma
administração de baixa dose e contínua do quimioterápico. Por ser uma forma continuada de administração,
com intervalos mais reduzidos de exposição, esse método tem se mostrado mais eficaz em relação ao
citotoxidade celular neoplásica porém acompanhada de maiores taxas de supressão medular por principal
mecanismo de ação relacionado a destruição de células em rápida multiplicação.
(A) A síndrome de lise tumoral aguda (SLTA) é uma condição metabólica de emergência em pacientes oncológicos.
O risco de ocorrência da SLTA apesar de considerada pouco frequente está mais relacionada aos tumores
hematopoiéticos e tumores em alta atividade de multiplicação celular, e o evento se dá pela destruição em
massa de uma grande população de células neoplásicas de forma aguda. A lise maciça dessas células tumorais é
acompanhada pela liberação de conteúdos intracelulares, refletindo na possibilidade hipercalemia,
hiperuricemia, hipocalcemia e hiperfosfatemia, levando a quadros graves de ácidose metabólica, azotemia
arritmias, depressão e risco de morte. Por ser um evento relacionado a destruição abrupta e aguda de células,
esse evento está mais vinculado com o início de terapia citotóxica, ocorrendo em média 24 a 48 horas após
início do tratamento.
O conjunto de sinais clínicos desenvolvidos em locais distantes da lesão primária, causados por
substâncias humorais liberadas pelo tumor ou pelas células normais estimuladas pelas células neoplásicas
são classificados como síndrome paraneoplásica. A respeito desse tipo de manifestação no paciente
oncológico, correlacione as colunas e assinale a alternativa correta:
1 – Síndrome anorexia caquexia
2 – Anemia da doença crônica
3 – Coagulação intravascular disseminada
4 – Hipercalcemia maligna
5 – Hipoglicemia
( ) São eventos relacionados a essa síndrome: sequestro do ferro, atividade insuficiente da eritropoetina e
diminuição da vida média circulante do eritrócito.
( ) Está relacionada a neoplasias produtoras do peptídeo relacionado com o paratormônio. Pode ocorrer em
linfomas mediastinais, adenocarcinoma apócrino dos sacos anais e mieloma múltiplo.
( ) Ocorre em duas etapas: formação excessiva de fibrina e agregação plaquetária, e consumo dos fatores de
coagulação e das plaquetas. Comum em leucemia, hemangiossarcoma e carcinoma inflamatório mamári
Seleção 2020 – Residência em Oncologia de Animais de Companhia
( ) Alteração no metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeo, causada por uma resposta inflamatória
sistêmica relacionada a neoplasia primária.
( ) Os sinais clínicos incluem: desorientação, fraqueza, paresia, reflexos anormais, ataxia, convulsões,
taquicardia e vômitos. A neoplasia envolvida com maior frequência é o carcinoma hepatocelular.
(A) 2 – 4 – 3 – 1 – 5
(B) 2 – 4 – 1 – 3 – 5
(C) 4 – 3 – 1 – 5 – 2
(D) 4 – 1 – 5 – 2 – 3
(E) 3 – 4 – 1 – 5 – 2
(A) 2 – 4 – 3 – 1 – 5
Sobre síndromes paraneoplásicas assinale a alternativa correta:
(A)A caquexia paraneoplásica está relacionada a produção de diferentes citocinas que alteram apenas a
absorção dos nutrientes, pois normalmente esses animais apresentam polifagia.
(B)A anemia é frequentemente observada nos linfomas e mastocitomas, pela diminuição na vida média dos
eritrócitos. É consenso a utilização de eritropoietina recombinante no tratamento da condição clínica do
animal.
(C)Úlceras gastroduodenais nos casos de mastocitoma são causadas pela liberação de heparina, que estimula
os receptores H2 das células principais, levando a uma produção excessiva de pepsinogênio.
(D)A síndrome paraneoplásica causada pelo insulinoma, a hipoglicemia, está relacionada a uma maior
estimulação das células alfa das ilhotas pancreáticas.
(E)A pele também pode ser alvo de síndromes paraneoplásicas. Nesse sentido, timoma pode causar dermatite
esfoliativa em felinos.
(E)A pele também pode ser alvo de síndromes paraneoplásicas. Nesse sentido, timoma pode causar dermatite
esfoliativa em felinos.
- Um cão com dois anos de idade, macho, da raça bulldog, foi encaminhado ao veterinário
especialista em dermatologia devido ao crescimento rápido de nódulo alopécico, medindo 0,3cm de diâmetro,
de coloração rósea em região de cabeça. O laudo citopatológico revelou proliferação de células redondas,
algumas figuras de mitoses, agregados de plasmócitos e linfócitos maduros. Diante dessas informações, qual
a principal suspeita clínica?
(A)TVTC
(B)Linfoma
(C)Carcinoma espinocelular
(D)Papiloma
(E)Histiocitoma cutâneo
(E)Histiocitoma cutâneo
01-A anemia é uma manifestação comum nos pacientes oncológicos e pode ter muitas origens. Sobre esta alteração pode-se
afirmar que:
(A) No paciente oncológico a meia vida do eritrócito é de 110 a 120 dias assim como nos pacientes não oncológicos.
(B) O quadro de coagulação intravascular disseminada (CID) mais comum no paciente oncológico é a CID crônica silenciosa
sem alterações laboratoriais compatíveis.
(C) A anemia do paciente oncológico em geral é normocítica, normocrômica com seguestro de ferro pelos macrófagos.
(D) A concentração de eritropoietina (EPO) está diminuída decorrente da ação de anticorpos anti-EPO e menor afinidade dos
receptores de EPO.
(E) O tratamento com EPO exógena é indicada nos casos graves e apresentam resposta rápida, porém os efeitos colaterais
devem ser sempre considerados.
(C) A anemia do paciente oncológico em geral é normocítica, normocrômica com seguestro de ferro pelos macrófagos.
02-Na síndrome hipercalcêmica humoral maligna é INCORRETO dizer :
(A) Ocorre aumento da atividade de osteoclastos, destruição da matriz óssea e liberação de cálcio para o sangue.
(B) Dentre as neoplasias relacionadas a esta síndrome paraneoplasia estão: linfoma tímico, adenocarcinoma apócrino dos sacos
anais e mieloma múltiplo.
C) Os pacientes hipercalcêmicos podem desenvolver insuficiência renal decorrente dos efeitos vasoconstritores glomerulares
do cálcio e desidratação.
(D) Inicialmente os pacientes são assintomáticos e com aumento dos níveis de cálcio passam a apresentar sinais inespecíficos
como poliúria, polidipsia, diminuição do apetite e fraqueza, podendo a chegar a sinais graves como convulsão e arritmia
cardíaca.
(E) Os carcinomas inflamatórios infiltrativos agudo de mama mesmo sendo um tumor de mal prognóstico dificilmente irão
manifestar esta síndrome paraneoplásica.
(E) Os carcinomas inflamatórios infiltrativos agudo de mama mesmo sendo um tumor de mal prognóstico dificilmente irão
manifestar esta síndrome paraneoplásica.
08-Ao realizar o atendimento de um felino no ambulatório de clínica médica de pequenos animais, trazido pelos tutores devido
a queixa principal de lesão ulcerativa em lábios superiores próximo à linha média, o médico veterinário deve suspeitar de quais
principais doenças que acometem a região?
(A) Linfoma cutâneo, leishmaniose e esporotricose.
(B) Úlcera indolente, esporotricose e carcinoma espinocelular.
(C) Esporotricose, carcinoma espinocelular e ameloblastoma acantomatoso.
(D) Gengivite-estomatite linfoplasmocitária, esporotricose e melanoma.
(E) Carcinoma espinocelular, esporotricose e neoplasia odontogênica.
(B) Úlcera indolente, esporotricose e carcinoma espinocelular.
O conjunto de sinais e sintomas desenvolvidos em locais distantes da lesão primária, causados por
substâncias humorais liberadas pelo tumor ou pelas células normais estimuladas pelas células neoplásicas são classificados
como síndrome paraneoplásica. A respeito desse tipo de manifestação no paciente oncológico, correlacione as colunas e
assinale a alternativa CORRETA:
1 – Síndrome anorexia caquexia
2 – Anemia da doença crônica
3 – Coagulação intravascular disseminada
4 – Hipercalcemia maligna
5 – Hipoglicemia
( ) São eventos relacionados à essa síndrome: sequestro do ferro, atividade insuficiente da eritropoetina e diminuição da vida
média circulante do eritrócito.
( ) Está relacionada a neoplasias produtoras do peptídeo relacionado com o paratormônio. Pode ocorrer em linfomas
mediastinais, adenocarcinoma apócrino dos sacos anais e mieloma múltiplo.
( ) Ocorre em duas etapas: formação excessiva de fibrina e agregação plaquetária e consumo dos fatores de coagulação e das
plaquetas. Comum em leucemia, hemangiossarcoma e carcinoma inflamatório mamário.
( ) Alteração no metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeo, causada por uma resposta inflamatória sistêmica
relacionada a neoplasia primária.
( ) Os sinais clínicos incluem: desorientação, fraqueza, paresia, reflexos anormais, ataxia, convulsões, taquicardia e vômitos.
A neoplasia envolvida com maior frequência é o carcinoma hepatocelular.
(A) 4 – 1 – 5 – 2 – 3
(B) 2 – 4 – 1 – 3 – 5
(C) 4 – 3 – 1 – 5 – 2
(D) 2 – 4 – 3 – 1 – 5
(E) 3 – 4 – 1 – 5 – 2
(D) 2 – 4 – 3 – 1 – 5