Clinica Geral Flashcards

1
Q

Triade classica da estenose aortica?

A

Dispneia, sincope e angina

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Q

Aspectos da estenose aortica? (3)

A
  • triade clássica
  • pulso parvus et tardus
  • sopro sistolico em diamante
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3
Q

Tipo de sopro da insuficiência mitral?

A

Sopro holossistolico em barra, com b1 geralmente hipofonetico

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4
Q

Aspectos da estenose mitral (5)

A

Maior acometimento na febre reumatica
Sopro diastolico em ruflar (decrescendo e crescendo)
Estalido de abertura nas fases iniciais
Sinal da bailarina (devido hipertrofia AE)
Poupa VE

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5
Q

Aspectos da insuficiência aortica (3)

A
  1. Pulso em martelo de agua
  2. PA divergente inicialmente
    3 Sopro proto-mesodiastolico em decrescendo.
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6
Q

Criterios maiores da febre reumatica?

A

CANCER
Cardite
Artrite
Nodulos subcutaneos
Coreia
Eritema marginado

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7
Q

Regra de sokolov (ECG)

A

Onda R em v5 ou v6 + onda S em v1 > 35

Sobrecarga de VE

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8
Q

Critérios de síndrome metabólica 3/5

A

Circunferencia abdominal > 102 em homens e 88 nas mulheres

HDL menor que 40 em homens e menor que 50 em mulheres

Glicemia de jejum maior que 100

Triglicerides maior que 150

PA acima de 130/75 (ou em tratamento)

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9
Q

Calculo de LDL

A

CT - HDL - TG/5

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10
Q

Medicamentos para obesidade no Brasil

A

Sibutramina, orlistate, liraglutida

  • semaglutida também, mas ainda não disponível no Brasil
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11
Q

Meta de LDL no risco cardiovascular

A

Muito alto - menor que 50
Alto - menor que 70
Intermediario - menor que 100 a 130

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12
Q

Quando usar fibrato?

A

Em triglicerides acima de 500 devido ao risco de pancreatite

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13
Q

Qual a valva mais acometida na febre reumatica ?

A

Mitral. Geralmente causando estenose mitral

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14
Q

Na cardiomiopatia hipertrofica, o que acontece com sopro na manobra de valsava e na posição de cócoras?

A

O sopro AUMENTA na valsava e diminui na posição de cócoras

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15
Q

Tratamento da febre reumatica
- com cardite
- sem cardite

A

Com cardite e sem sequelas: uso de penicilina benzatina a cada 21 dias por 10 anos após ultimo surto ou até 25 anis

Com cardite e com sequelas: até 40 anos no mínimo. Se houver exposição ocupacional, pela vida toda

Sem cardite: 5 anos após o último ano ou até 18 anos

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16
Q

Meta pressórica na hipertensao

A

Alto risco: menor que 130 por 80
Baixo risco: menor que 140 por 90
Limite inferior: 120x70

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17
Q

Indicação de O2 domiciliar na DPOC

A

Saturação menor que 88%
OU
PaO2 menor ou igual a 55
OU
PaO2 entre 56 a 59 ou Sat de 89 + cor pulmonale ou hematócrito acima de 55

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18
Q

Efeito Wolff-Chaikoff

A

A sobrecarga de iodo que resulta na diminuição da sintese dos hormônios tireoidianos e da organização do iodo

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19
Q

Doença de Graves, aspectos (4)

A

Doença auto imune onde o anti receptor de TSH (Trab) estimula a tireoide
Tireotoxicose
Sinal de lid lag
Bócio difuso e simetrico

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20
Q

Tratamento da doença de Graves

A

Sintomático: betabloqueador
Específico: drogas antitireoidianas (DAT), radioterapia e cirurgia

DAT: metimazol e propiltiouracil (no primeiro trimestre de gestação e na crise tireotoxica).

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21
Q

Tireoidite de quervain

A

Doença reativa pos viral. Reacao cruzada que autoanticorpo ataca a tireoide e faz granuloma

Clinica: quadro algico bilateral.
Laboratorio: aumento de VHS

Tratamento: AINE ou corticoide

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22
Q

Doença de Hashimoto

A

Doença autoimune (anti TPO presente em quase 100% dos casos)

Associação: lindoma de Hodgkin, DM1, doença celíaca, vitiligo

Tratamento: levotiroxina

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23
Q

Dose inicial de levotiroxina no hipotireoidismo

A

1,6mcg/kg/dia

Se acima de 60 anos: 25 a 50 mcg/dia

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24
Q

Indicação de tratamento de hipotireoidismo subclinico

A

TSH acima de 10
Infertilidade
Desejo de gravidez

QUESTIONAVEIS
TSH acima ou igual a 7 se abaixo de 65 anos
TSH acima do LSN se anti TPO positivo

Se sintomas de hipo: tratar com levo por 6 meses

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25
Q

Conduta em nodulos tireoidianos

A
  1. Dosar TSH

Se baixo: realizar cintilografia.

Se hipercaptante = investigar e tratar hipertireoidismo
Se hipocaptante = ultrassom com Doppler

Se alto TSH ou normal: realizar USG de tireoide e avaliar indicações de PAAF

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26
Q

Características preocupantes de um nódulo tireoidiano

A

Micro calcificações central
Hipoecoico
Margem irregular
Altura maior que largura
Extensão extratireoidiana

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27
Q

Quando não punciona nodulo tireoidiano

A

NAO punciona se ele for menor que 1 centímetro ou se ele for PURAMENTE CISTICO
NAO punciona se for TIRADS 1 ou 2

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28
Q

Insuficiencia adrenal primaria

A

Doença de Addisson
ACTH aumentado, diminuição de cortisol, de aldosterona e androgenos.

Importante lembrar da hiperpigmentação cutanea devido ACTH

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29
Q

Testes para diagnostico de hipercortisolismo (cushing)

A
  1. Supressao noturna com 1mg de dexametasona
  2. Dosagem de cortisol livre urinario
  3. Dosagem de cortisol salivar ao final da noite
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30
Q

Reposição de vitamina D (adultos)

A

Ataque de 50000 UI por 8 semanas e 7000 UI por semana.

Ideal de 30 a 60 para população de risco

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31
Q

Densitometria ossea. Diagnosico de osteoporose

A

No T score (para acima de 50 anos): menor que - 2.5 ou fratura por fragilidade.

No Z score (abaixo de 50 anos) baixa densidade abaixo de -2.0

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32
Q

Atividade do paratormonio (PTH)

A

Ativado por hipocalcemia. Ele aumenta reabsorção e diminui a excreção renal de cálcio. Estimula conversao de vitamina D em calcitriol, aumenta reabsorção ossea do calcio e aumenta reabsorção de calcio intestinal

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33
Q

Sinal ECG de hipercalcemia e hipocalcemia

A

Hipercalcemia: encurtamento do intervalo QT

Hipocalcemia: prolongamento do intervalo QT

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34
Q

Sinal de Trousseau e Chvostek sao de qual disturbio hidroeletrolitico

A

Hipocalcemia

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35
Q

Diagnostico ESPIROMETRICO de DPOC

A

VEF1/CVF < 0,7 pré BRONCODILATADOR

Avaliar CVF - VEF1 (se VEF1 e CVF diminuidos)
CVF - VEF1 >= 25% - disturbio obstrutivo com hiperinsuflacao
Se <= 12% - disturbio misto

Gravidade
VEF1/CVF e VEF1 (qual for pior)
Leve: >= 60%
Moderado: 41 a 59
Grave <= 40%

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36
Q

Prova broncodilatadora na DPOC

A

Variação de VEF1 >= 200 mL e variação de 12% - resposta de fluxo

Variação de CVF >= 350 (volume)

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37
Q

Classificação de gravidade GOLD de DPOC

A

POS BRONCODILATADOR

Gold 1 - VEF1 >= 80%
Gold 2 - VEF1 50 a 79%
Gold 3 - VEF1 30 a 49
Gold 4 - VEF1 < 30%

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38
Q

Tratamento DPOC

A

Gold A (pouco sintomatico e pouco exacerbador) - SABA OU LABA (preferencia por LABA)

Gold B (muito sintomatico e pouco exacerbador): LABA + LAMA (ipratropio - atrovent)

GOLD E: LABA + LAMA + corticoide INALATORIO se eosinofilos acima que 300 ou acima que 100 se exacerbação mesmo com LABA e LAMA

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39
Q

Indicações de O2 domiciliar em DPOC

A
  • Sat O2 <= 88%
    Ou
  • PaO2 <= 55 mmHg
    Ou
    PaO2 56 a 59 ou SatO2 89% + cor pulmonale ou hematócrito > 55%
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40
Q

Triade da sindrome nefritica

A

Edema, hematuria e hipertensao

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41
Q

Quadro de sindrome nefrotica

A

Hipoalbuninemia, edema, proteinuria (>3.5g/dia),

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42
Q

Tipos de sindrome nefritica

A
  • Glomerulonefrite pos - estreptococica (GNPE)
  • Nefropatia por IgA (doença de Berger)
  • Glomerulonefrite rapidamente progressiva
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43
Q

Tipos de síndrome nefrótica:

A
  • Doença por lesão mínima
  • GESF (glomeroesclerose segmentar e focal)
  • Glomerulopatia membranosa
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44
Q

Tempo de incubação da doença estrotocococica e reacao nefritica (GNPE)

A

Piodermite: incubação de 2 semanas

Faringiamigdalite: incubação de 1 semana.

  • se a hematuria for sinfaringita, trata-se de nefropatia por IGA
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45
Q

Associação por doença de lesao minima

DLM

A

Diopatica
Linfima de Hodgkin
Medicação: AINE, ampicilina, rifampicina

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46
Q

Associação da glomerulonefrite membranoproliferativa/mesangiicapilar

A

Associa com hepatite C
Cai o complemento por mais de 8 semanas

47
Q

Associação de glomerulopatia membranosa

A

Uma das mais proteinuricas
Associação com neoplasia, LES, hepatite B, captopril, AINES

48
Q

Marcadores da hepatite B

HbcAg
Anti-HBc
HBsAg
Anti-HBs
HBeAg
Anti-HBe

A

HbcAg - Centro
Anti-HBc - Contato
HBsAg - Superficie = ta infectado
Anti-HBs - Seguro = ta imune
HBeAg - exagerado = replicando
Anti-HBe - estavel = controlado

49
Q

Característica do HBV mutante pré-core

A

O vírus não consegue sintetizar HBeAg. Aumenta transaminases, HbsAg
DNA viral estará aumentado

50
Q

Tratamento de hepatite B. Quando tratar?

A

Apos testar HBsAg, testa HBeAg

Positivo:
- maior que 30 anos e/ou TGP > 2x LSN

Negativo
- HBV-DNA > 2000 UI/ml e TGP > 2x LSN

TRATAR também condições especiais: historia familiar de CBC, coinfeccao por HIV, hepatite C, complicações

51
Q

Diagnóstico de hepatite C

A

Teste anti-HCC. Se vier positivo, solicitar HCV RNA.

SEMPRE tratar no diagnóstico

52
Q

Doenças autoimune do figado - marcadores

A

Colangite biliar primária: anticorpo antimitocondria (AMA)

Colangite esclerosante primária: associação com retocolite ulcerativa
p- ANCA positivo

Hepatite autoimune: FAN positivo e antimusculo liso positivo

53
Q

Criterios do CHILD

A

BEATA
Bilirrubina
Encefalipatia
Albumina
Tempo de protrombina (INR)
Ascite

(Olhar valores no quadro)

5 a 6: compensada
7 a 9: comprometida
10 a 15: intensa = internação

54
Q

Criterios MELD (utilizado para transplante hepático)

A

BIC
Bilirrubina
INR
Creatinina

55
Q

GASA - gradiente albumina-soro
Albumina serica - albumina ascitica

A

> = 1.1 - hipertensao portal
< 1.1 = tuberculose peritoneal, carcinomatose, sindrome nefrotica, ascite quilosa, etc

56
Q

Reposição de albumina por liquido ascitico retirado

A

Se retirado mais que 5 litros, repor 6 a 8g de albumina para cada litro retirado

57
Q

Diagnóstico para peritonite bacteriana espontanea

A
  • citologia do líquido ascitico > 250 polimorfonucleares
  • cultura

Se > 250 PMB e cultura NEGATIVA = tratar PBE
Se < 250 PMN e cultura positiva, repetir punção

58
Q

Tratamento de PBE

A
  • cefalosporina de terceira geração (cefotaxima ou ceftriaxone)
  • profilaxia SHR: albumina 1,5g/kg no primeiro dia e 1g/kg no terceiro dia
  • profilaxia primaria PBE: norfloxacino ou ceftriaxona (geralmente faz se tem algum sangramento intestinal)
59
Q

Intoxicação e antidotos

Benzodiazepinicos
Beta-bloqueador
Hipertermia maligna
Metanol
Opioides

A

Benzodiazepinicos - Flumazenil
Beta bloqueador - glucagon
Hipertermia maligna - dantrolene
Metanol - fomepizol e etanol
Opioide - Naloxone

60
Q

Anticoagulação em pacientes
Risco modificavel resolvido
Risco não modificavel

A

Anticoagulação plena por 3 a 6 meses em risco modificável resolvido

Indeterminado se não modificável

61
Q

Profilaxia sindrome hepatorrenal (quando PBE)

A

Albumina 1.5g/kg no 1 dia
Albumina 1.0g/kg no 3 dia

62
Q

Causas de anion gap aumentado (SALUD)

A

Salicílatos
Alcool
Lactato
Uremia
Diabetes

63
Q

Tratamento de encefalite herpetica

A

Aciclovir 10mg/kg/dose

64
Q

Valores de capnografia na PCR

A

< 10 mmHG tecnica ruim, mau prognóstico
>= 10 mmHg: boa tecnica
> 30 = retorno à circulação espontânea

65
Q

Pressao para iniciar alteplase em AVC

A

< 185x110 para iniciar
< 180x105 após início

66
Q

Anemia hipocrimico/microcitica com RDW NORMAL

A

Talassemia

67
Q

Profilaxia para meningite meningococica

A

Rifampicina
Ceftriaxona
Ciprofloxacino

Até 14 dias do caso

68
Q

Calculo de Na corrigido na cetoacidose diabetica

A

Na + 1.6 glicose/100

Se >= 135, hidratar com 0.45% de NaCl
Se abaixo, 0.9% de NaCl
Na cetoacidose diabetica

69
Q

Intoxicações

Miose

Midríase

A

Midriase: adrenergica (cocaina, anfetamina), anticolinergica (triciclicos, anti-histaminico). Anticolinergica traz boca seca e retração urinária

Miose: colinergica (sindrome molhada - carbamato e organofosforado), opioide (principalmente bradipneia), benzodiazepinico (sedação)

70
Q

Ventilação mecânica. Como manejar hipoxia e hipercapnia

A

Hipoxia: FiO2 e PEEP
Hipercapnia: FR e volume corrente

71
Q

Volume corrente na ventilação mecânica

A

6 - 8 ml/kg de peso predito

72
Q

Fator limitante na ventilação mecânica por volume x presso

A

Volume é limitado a fluxo. Apresenta uma curva quadrada no fluxo

Pressão é limitado pela pressão inspiratória

73
Q

SRDA classificação leve, moderada e grave

A

PaO2/FiO2
Abaixo de 300 leve
Entre 100 e 200 moderada
Abaixo de 100 - grave

74
Q

Paracoccidioidomicose
QC:
Tratamento:

A

QC: acometimento mucoso (gengiva/palato), linfonodomegalia e pulmao infiltrado simétrico bilateral (asa de borboleta)

Transmissão: inalação do fungo no meio rural

Tratamento:
Itraconazol - 12 a 24 meses
Sulfametoxazol + trimetoprim (leve) ou anfoterecina B (se doença grave, gestante, hepatopatas, DRC)

75
Q

Leishmaniose cutânea:

Transmissão
QC
Tratamento

A

Transmissao pela picada do mosquito flebitomineo

QC: úlcera indolor, ovalada com bordas bem definidas e elevadas

Tratamento:
Antimonial pentavalente - glucantime
Anfoterecina B

76
Q

Esporotricose

Transmissao
QC
Tratamento

A

Transmissão: inoculação direta - jardinagem, arranhadura de gato/cachorro

QC: lesões nodulares ulcerativas que seguem linfangite em rosário

Tratamento:
Iodeto de potassio em leves
Itraconazok
Anfoterecina B em refratários e gestantes

77
Q

O que é síndrome de Ramsay-Hunt

A

Reativação da varicela zoster HHV3 com comprometimento do nervo facial, causando paralisia facial + vesículas + sintomas auditivos

Tratamento com analgesia (analgesia/carbamazepina ou antidepressivo triciclico) + aciclovir/fanciclovir/valaciclovir + corticoide sistêmico

78
Q

Tratamento de hanseniase

A

Paucibacilar: dose mensal de 600mg de rifampicina + 100 mg de dapsona + 300mg de clofazimina. Adicionalmente dapsona 100mg + clofazimina diariamente em casa. Tratar por 6 meses

Multibacilar: mesmo tratamento; mas por 12 meses

79
Q

Classificação hanseniase

A

Paucibacilar (baciloscopia negativa): menos que 5 lesões - indeterminada e tuberculoide

Multibacilar: mais que 5 lesões - virchowiana e dimorfa

80
Q

Como é o teste de apneia positivo?

A

Paciente sem respiração apos 10 min de hipercapnia > 55 mmHg

81
Q

Principais medicações profilaticas de enxaqueca

Indicação e contraindicação

A

Amitriptilina: indicado se paciente depressivo e com insonia, contraindicado se obesidade e constipação

Propanolol: indicado se HAS e contraindicado se DPOC por risco de broncoespasmo

Topiramato: indicado para obesidade (ajuda a emagrecer). Não deve ser indicado se nefrolitiase

Valproato tem efeito adversos e risco se gravidez. Pode aumentar peso também

82
Q

Corrimento uretral em homem

A

Usar ceftriaxona e azitromicina em dose unica (trata gonococo e clamidia, respectivamente)

83
Q

Doença de Wilson

Gene:
Patologia:
Sinal clinico:

A

Gene ATP 7B
Diminuição da ceruloplasmina que transporta cobre. Trata com trientina ou transplante se cirrose
Sinal: aneis de Kayser-Flaischer

84
Q

HLA associado com doença celíaca

A

HLA, DQ8 e DQ2

85
Q

Perfil de ferro: TIBIC (capacidade de ligação de ferro) e IST (saturação de transferrina)

A

TIBIC é como se fosse quantos lugares ainda tem no carro
IST é a quantidade de lugares ocupados

Na anemia ferropriva, o TIBIC está elevado e IST reduzido.

86
Q

Antibiótico usado na neutropenia febril (neutrófilos abaixo de 500 + febre)

A

Cefepime ou pipero e tazo; Usar vanco se instabilidade ou infecção de cateter.

Pacientes sem comorbidades e sem complicações podem usar amoxicilina + clavulanato + ciprofloxacino

87
Q

Primeira linha de tratamento de insuficiência cardíaca

A

Beta bloqueador; IECA/BRA; espironolactona e inibidores de SGLT2

88
Q

4 HIPO e 3 hiper do uso de tiazídico

A

Hipomagnesemia; hipocalemia; hiponatremia; hipovolemia

Hiperglicemia; hiperuricemia; hiperlipidemia

89
Q

Tríade de feocromocitoma

A

cefaleia, sudorese e palpitação

90
Q

Tratamento cirurgico de feocromocitoma. Manejo pré-cirurgico

A

Primeira mento faz o alfa bloqueio por 7 a 14 dias; após, faz o beta bloqueio

91
Q

Tratamento de mal epilético na emergência

A

1 linha: benzodiazepínico (midazolam ou diazepam)
2 linha: fenitoina ou fenobarbital

92
Q

Principais fatores na via extrínseca e via intrínseca

A

Via extrínseca: fator 7. Avaliado pelo TP e INR (normal entre 0,8 e 1)

Via intrínseca: fator 8, 9, 11 e 12. Avaliado pelo TTPA ( menor que 30 segundos ou ratio menor que 1,5)

93
Q

Fatores da coagulação dependente da vitamina K

A

Fator 2, 7, 9 e 10. Geralmente são afetados durante a colestase.

94
Q

Hemofilias. Exame alterado e fatores da coagulação relacionados.

A

O TTPA é afetado
Hemofilia A (mais comum) fator 8
Hemofilia B: fator 9
Hemofilia C (rara): fator 11

95
Q

Antídoto contra heparina não fracionada (LEMBRAR QUE ENOXAPARINA É DE BAIXO PESO MOLECULAR)

A

Protamina

96
Q

Conduta em intoxicação cumarínica (varfarina por exemplo)

A

Assintomático + RNI entre 3,5 a 10: interromper uso

Assintomático + RNI acima de 10: interromper uso + vitamina K oral

Sintomático não grave: interromper uso + vitamina K EV ou IM

Sintomático grave: interromper uso + vitamina K IV lenta + PFC ou complexo protrombinico

97
Q

Qual NOAC tem maior excreção renal e qual tem menor excreção renal

A

Maior excreção renal: dabigatrana (80%)
Menor excreção renal: apixabana (25%)

98
Q

Antibioticoprofilaxia para ITU de repetição

A

Nitrofurantoina, trimetoprim/sulfametoxazol, fosfomicina

99
Q

Hemorragia intraparenquimatosa cerebral

A
  • Hipertensiva: afeta mais região dos núcleos da base
  • Amiloide: afeta mais região lobar
100
Q

Steven Johnson x Necrolise epidérmica tóxica (NET)

A

Ambas são espectros de uma mesma condição - descolamento da epiderme pelo aumento de atividade dos queratinócitos.

< 10% é SSJ
> 30% é NET

101
Q

Pênfigo vulgar x pênfico foliáceo

A

Ambos são dermatoses bolhosas que fazem bolha intraepidérmica (flácida)

Pênfigo vulgar: acomete mucosas com acometimento intradérmico suprabasal (mais profundo)

Pênfigo foliáceo: não acomete mucosas. Acomete intradérmico subcórnea. Mais superficial (lembra de folha)

Ambos com Nikolsky positivo

102
Q

Qual o principal acometimento pulmonar oportunista em paciente HIV positivo?

A

Pneumocistose: aumenta DHL e pode aparecer com um infiltrado bilateral simétrico ou com dissociação clínico-radiológica

Tratamento com bactrim por 21 dias. Sulfametoxazol + trimetoprim

Se PaO2 < 70 mmHg, entrar com corticoide

103
Q

Síndrome da lise tumoral. Quais disturbios hidroeletrolíticos?

A

Hipercalemia (acima de 6); hipocalcemia (abaixo de 7); hiperfosfatemia (acima de 4,5), hiperurecemia (acima de 8)

104
Q

Característica de cefaleia em salvas e tratamento

A

Salvas:
Acomete mais homens entre 20-40 anos;

Dor intensa de curta duração, fronto orbitária unilateral;

Diariamente por semanas seguido por longos períodos assintomáticos;

Sintomas autonomicos (ipsilateral) - lacrimejamento, hiperemia conjuntival. ptose, congestão nasal, edema palpebral

Tratamento
- Oxigênio e sumatriptano (abortivo)
- verapamil; corticoide; lítio (profilático)

105
Q

Calculo correcao de hiponatremia (adrogue)

A

(Na solução - Na serico)/ agua corporal + 1

Agua corporal
Homem jovem 0,6x peso
Homem idoso: 0.5x peso
Mulher jovem 0.5x peso
Mulher idosa: 0.45x peso

106
Q

Quando fazer terapia de ressincronização cardiaca (TRC)

A
  1. IC otimizada + FE <= 35% + sintomatico + BRE
    * sem BRE pode fazer CDI (cardioversor desfibrilador implantavel)
  2. QRS alargadado (acima de 180ms) + BRD atipico
107
Q

Tumores pulmonares
- pequenas celulas
- nao pequenas celulas

A
  • pequenas células sao 20%
  • nao pequenas celulas
    1. Adenocarcinoma (periferico e mais comum em nao tabagistas)
    2. CEC (tabagista, central, cavita, calcio)
    3. Celulas grandes (massa periferica)
108
Q

Tratamento de colite pseudomembranosa

A

Vancomicina e metronidazol via oral preferencialmente

109
Q

Classificação de Killip

A

I - sem ICC
II - estertores em base
III - edema agudo de pulmao
IV - choque cardiogênico

110
Q

Drogas vasopressoras para choque septico

A

Noradrenalina –> vasopressina –> adrenalina

111
Q

Principais diferenças entre IRA pré-renal e NTA/instrínseca

A

NTA é a evolução da IRA pré-renal. Acarreta em morte das células devido baixo fluxo principalmente.

Laboratorialmente
NTA: FeNa > 1%; NaUr > 40; osmolaridade urinaria baixa devido urina diluida ( < 350); FeUreia > 35% e cilindros granulosos.

IRA pré-renal (ativa renina aldosterona): boa resposta com soro fisiológico; FeNa > 1%; osmolaridade urinária alta por urina concentrada > 500; FeUreia < 35% e cilindros hialinos.

112
Q

Terapia que reduz mortalidade em ICFER

A

betabloqueador (succinato de metoprolol, bisoprolol e carvedilol); IECA/BRA; espironolactona e ISGLT2

113
Q

CURB-65 e condutas

A

Confusão mental
Ureia > 43
Respiração > 30 ipm
Blood pressure PAS < 90 ou PAD < 60
> 65 anos

0 ou 1: tratamento ambulatorial
2: considerar internação na enfermaria
3 a 5: internação hospitalar com possível necessidade de UTI