Cirurgia geral Flashcards

1
Q

Escore de alvarado

A

Febre -1
Nausea/Vomito -1
Anorexia - 1
Dor que migra para FID - 1
Defesa a palpacao de FID - 2
DB positivo -1
Leucocitose -2
Desvio para esquerda 1

0 - 4: provavelmente não apendicite
5 - 6 : investigar
7 - 10: cirurgia

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2
Q

Classificação de Tokyo - colecistite

A

Tokyo 1 - paciente sem disfunções

Tokyo 3 - paciente com disfunções organicas (grave)

Tokyo 2 - resto

Lembrando de
Critérios A: sinais clinicos
Criterios B: sinais sistemicos
Criterios C: sinais de imagem

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3
Q

CONDUTA
Lesões por arma de fogo em parede antero-lateral abdominal
- posterior
FAB antero-lateral
FAB posterior

A
  • Laparotomia
  • TC se estável
  • Exploração digital
  • TC com triplo contraste
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4
Q

TRAUMA PELVICO
A que nível fazer estabilização

A

A nivel de trocanter

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5
Q

Conduta em trauma abdominal com liquido livre na pelve sem lesão de víscera parênquimatosa

A

Cirurgia (mesmo se estiver estável)

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6
Q

Principais hipnoticos pra sedação (4)

A

Propofol - efeito hipotensor
Midazolam - tempo de ação prolongado
Quetamina - efeito broncodilatador
Etomidato - cardioestavel

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7
Q

Principais bloqueadores neuromusculares (2)

A

Succinilcolina
Rocurinio

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8
Q

Escala de glasgow

A

ABERTURA OCULAR
Espontanea - 4
Ao estimulo verbal - 3
A pressão - 2
Sem resposta 1

MELHOR RESPOSTA VERBAL
- orientado - 5
- confuso - 4
- palavras - 3
- sons - 2
- sem resposta - 1

MELHOR RESPOSTA MOTORA
- obedece a comandos: 6
- localiza dor: 5
- flexao normal (retirada): 4
- flexao anormal (decorticação) 3
- extensão (descerebração) 2
- sem resposta: 1

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9
Q

Características do TCE extradural

A

Pode ser chamado de epidural
INTERVALO LUCIDO
Lesão biconvexa
Sangramento pelas arterias meningeas médias

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10
Q

Criterios para retirada de dreno de tórax

A
  • melhora clínica
  • pulmões totalmente expandidos e sem presença de pneumotorax residual
  • débito menor que 200-300 ml/24h para derrame pleural
  • ausencia de escape aereo no dreno por mais de 24h
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11
Q

Vasos do tronco celíaco

A

Artéria gástrica esquerda, artéria hepatica comum e arteria esplenica

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12
Q

Abdome obstrutivo
Padrao de intestino delgado e grosso

A

Delgado apresenta empilhamento de moedas e pregas coniventes
Grosso apresenta mais dilatado, mais periferico e apresenta haustracoes

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13
Q

Classificação de abdome agudo obstrutivo: alto e baixo

A

Alto = intestino delgado
Baixo = intestino grosso e reto

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14
Q

Medida inicial para todo abdome obstrutivo

A

Jejum, sonda nasogastrica aberta e soro (reposição de DHE)

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15
Q

Tríade de Rigler

A

Aerobilia, obstrução intestinal e cálculo ectopico

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16
Q

Conduta no volvo de sigmoide

A

Descompressão colonoscopica se não tiver peritonite ou perfusão. Se tiver sucesso, programar correção cirúrgica após

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17
Q

Características da sindrome de Ogilve

A

É uma pseudo-obstrução colonica. Mais comum em paciente idoso, grave, acamado ou em uso de opioide. Deve se usar neostigmina quando descartado obstrução mecânica

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18
Q

Sinal de Rigler

A

Pneumoperitoneo com delimitação intestinal

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19
Q

Escala de Hinchey para diverticulite aguda

A

Estagio 1 - abscesso pericilico/mesenterico
Estagio 2 - abscesso pelvico
Estagio 3 - peritonite purulenta generalizada
Estágio 4 - peritonite fecal generalizada

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20
Q

Tratamenro de Hinchey (diverticulite)

A

Hinthey I: abscesso menor que 4cm - ATB
II: abscesso maior que 4 cm - ATB + drenagem
III: purulenta - Hartman
IV: fecal - Hartman

21
Q

Quando operar pólipo de vesicula biliar

A

Operar se acima de 1 cm

22
Q

Diagnóstico de mieloma multiplo: valor de plasmocitos

A

> 10%

23
Q

Indicação de cirurgia de aneurisma abdominal assintomatico

A

Homem: acima de 5.5cm no maior diametro

Mulher: acima de 5.0 cm

Crescimento maior que 0.5cm em 6 meses ou maior que 1 cm em 1 ano

24
Q

Pesquisa de linfonodo sentinela em melanoma

A

Se breslow acima de 0.8mm ou menor de 0.8mm com fatores de mau prognóstico (ulceração, microssatelites)

25
Q

Conduta no esofago de Barret

A

Displasia?
- Não: IBP dose plena e EDA com biopsia a cada 3-5 anos

-Sim
Alto grau: resseccao endoscopica
Baixo grau: repetir em 3-6 meses + radioablação

26
Q

Conduta em trauma de bexiga

A

Lesao extraperitoneal: sonda folley por 10 a 14 dias

Lesao intraperitoneal: rafia (laparoscopia em casos selecionados), laparotomia para reparo primário da lesao

27
Q

Síndrome compartimental abdominal

A

PIA>= 21 mmHg sustentada e associada a disfunção de órgão alvo

28
Q

Classificação de Forrest (classificação endoscópica para lesões ulcerosas)

A

IA: sangramento arterial ativo em jato (90% risco de sangrar)
IB: sangramento ativo em babação (10 a 20%)
IIA: coto vascular visível (50%)
IIB: coágulo aderente recente (20-30%)
IIC: fundo hemático (7-10%)
III: sem sangramentos (3-5%)

29
Q

Classificação de Johnson para ulceras gástricas

A

Tipo 1: Na pequena curvatura baixa, em hipocloridria (mais comum)
Tipo 2: No corpo gástrico, associada a úlcera duodenal em hipercloridria
Tipo 3: Pré-pilórica, em hipercloridria
Tipo 4: Na pequena curvatura alta, em hipocloridria
Tipo 5: Úlceras múltiplas, associada a AINES

30
Q

Quanto fazer RT adjuvante em melanoma

A

Quando linfonodos >= 3 cm ou 3 ou mais linfonodos positivos no esvaziamento axiliar;

31
Q

Quando realizar a tromboembolectomia à Fogarty:

A

obstrução aguda embólica

32
Q

Trauma de uretra:

Qual parte acometida no trauma de pelve e no trauma a cavaleira.

A

Trauma de pelve - uretra posterior (membranosa e prostatica)

Cavaleira: uretra anterior (bulbar e peniana)

Em casos de uretrorragia, deve-se fazer a uretrocistrografia.

33
Q

Quando retirar divertículo de Meckel assintomático

A

Em adultos, não deve retirar
Em crianças, retirar.

Lembrar que o divertículo de Meckel é um divertículo verdadeiro.

34
Q

Órgão que mais encarcera na região inguinal na população pediatrica feminina.

A

Ovário

35
Q

Tratamentos de nefrolitiase

Duplo J ou nefrostomia
Expulsiva
LECO
Ureterolitotripsia semirrigida
Ureterolitotripsia flexível
Nefrolitotripsia percutânea (NPC)

A

Duplo J ou nefrostomia - em casos de pielonefrite obstrutiva. Trata no momento e programa cirurgia após (risco de septicemia)

Expulsiva: cálculos menores que 1 cm, ureter medio ou distal

LECO: cálculos menores que 2 cm, proximais, distância da pele menor que 10 cm e < 1000 UH

Semirrígida: cálculos menores que 2 cm e ureter distal

Flexível: cálculos menores que 2 cm em ureter proximal;

NPC: cálculos renais em pelve renal inferior; maiores que 2 cm; coraliformes.

36
Q

Conduta em pólipos intestinais
- Pediculado
- Séssil
- Atinge além da submucosa

A

Pediculado: menor que 3 cm, margens livres e ressecção completa –> nova colono em 1 a 2 anos

Séssil: maior chance de malignidade; margens livres e ressecção completa –> nova colono em 3 meses

Além da submucosa: retossigmoidectomia

37
Q

Trauma de uretra - conduta

A

Realizar uretrocistografia retrogada;

Se contraste chega na bexiga: realizar SVD;

Se chega parcialmente: avaliar com urologista, pode tentar passar sondagem com médico experiente;

Se contraste não chega na bexiga; deve-se realizar cistostomia (preferencialmente por punção guiada por USG).

38
Q

Conduta estenose de carótida

A

Menos que 50%
- Tratamento clínico em sintomático e assintomático
Entre 50 a 70%
- Tratamento clínico em assintomáticos
- Tratamento cirúrgico em sintomáticos
Acima de 70%
- Tratamento cirúrgico em sintomáticos e assintomáticos.

39
Q

Triangulo de Calot (colecistectomia)

A

Superior: borda inferior do fígado
Lateral: ducto cístico
Medial: ducto hepático comum

No meio está a artéria cística

40
Q

Quando a apendicectomia com neo de apendice é curativa? (Não necessitando de outra abordagem)

A

Neoplasia menor que 1 cm
Tumores de ponta de apêndice
Tumores que não invadem o mesoapêndice

41
Q

Critérios de Johnson para ulcera péptica gástrica

A

Tipo 1: Na pequena curvatura baixa, em hipocloridria (mais comum)

Tipo 2: No corpo gástrico associada a úlcera duodenal em hipercloridria

Tipo 3: Pré-pilórica em hipercloridria

Tipo 4: Na pequena curvatura alta em hipocloridria

Tipo 5: Úlceras mútiplas associadas a AINES

Hipercloridria: 2 e 3
Hipocloridria: 1 e 4

42
Q

Classificação NYHUS (hérnias)

A

I - hérnia indireta sem dilatação do anel inguinal interno

II - hérnia indireta com dilatação do anel inguinal interno

III - Hérnia com defeito da parede posterior
A - direta
B - mista
C - femoral

IV - hérnia recidivada
A- direta
B - indireta
C - femoral
D - mista

Hérnia sentida na ponta dos dedos é indireta, hérnia na polpa dos dedos é direta.

43
Q

Classificação de Balthazar para pancreatite aguda (tomografico)

A

A - Pâncreas normal (0)
B - Aumento focal ou difuso do pâncreas (1)
C - Alterações pancreáticas associadas a inflamação peripancreática (2)
D - Coleção líquida em apenas uma localização (3)
E - Duas ou mais coleções e/ou presença de gás dentro ou adjacente ao pâncreas (4)

Ausencia de necrose: 0
Menos de 30% de necrose: 2
30 a 50% de necrose: 4
Mais de 50% de necrose: 6

44
Q

Classificação de Bormann (câncer gastrico)

A

I - protuso
II - Ulcerado
III - Ulceroinfiltrativo
IV - Infiltrativo difuso

45
Q

Fratura de mao espalmada

A

Fratura de escafoide

46
Q

Fases de um derrame pleural exsudativo

A
  1. Exsudativa
  2. Fibrinopurulenta
  3. Organização
47
Q

Indicacao de bariatrica

A

IMC > 40 kg/m2 independente de comorbidades
IMC > 35 kg/m2 + comorbidades
IMC > 30 kg/me se DM2 de difícil controle

48
Q

Principais lesões de nervo em cirurgia de hernia aberta

A

Ileo hipogástrico, íleo inguinal e ramo genital do genitofemural são os nervos mais acometidos na cirurgia de hernia aberta