Clínica Cirúrgica Flashcards

(91 cards)

1
Q

A cirurgia oncológica se subdivide como?

A

Diagnóstica, Estadiadora, Profilática, Curativa, Reconstrutora e Paliativa

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2
Q

Quais são as técnicas de biópsia excisional?

A

Shave, Punch e em fuso

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3
Q

Quais são as técnicas de biópsia incisional?

A

Direta, Percutânea e Endoscópica

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4
Q

Quais são as técnicas de biópsia percutânea?

A

PAAF, Core-biopsy e Biópsia de medula óssea

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5
Q

Quais análises podem ser realizadas a partir de uma biópsia?

A

Macroscópica, Microscópica, Citológica, Citogenética e Imunohistoquímica

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6
Q

O que é um procedimento estadiador?

A

Classifica a fase de desenvolvimento, a extensão e a gravidade de uma doença

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7
Q

Quais são os procedimentos estadiadores mais comuns?

A

Videolaparoscopia, Videotoracoscopia, Mediastinoscopia e Biópsia de linfonodo sentinela

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8
Q

O que é um procedimento profilático?

A

Previne o surgimento de doenças

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9
Q

Quais são as cirurgias profiláticas mais comuns no contexto oncológico?

A

Mamectomia, Ooforectomia (BRCA1 e BRCA2), Colectomia (Polipose adenomatosa familiar) e Gastrectomia (CDH1)

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10
Q

Quais critérios devem ser considerados para realização de uma cirurgia curativa?

A

Operabilidade (condição clínica do paciente), Ressecabilidade (é possível remover toda a neoplasia?) e Curabilidade (possibilidade de cura com o tratamento)

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11
Q

O que é o Status R de uma cirurgia oncológica?

A

É uma classificação de neoplasia residual para cirurgias oncológicas

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12
Q

Quais são as classificaçoes do Status R?

A

R0: Sem neoplasia residual macro ou micro
R1: Neoplasia residual micro (margens invadidas, citologia positiva)
R2: Neoplasia residual macro

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13
Q

Quais 7 critérios técnicos devem ser respeitados em uma cirurgia oncológica?

A

Proteção das bordas da ferida, proteção contra fragmentação da neoplasia, ressecção em bloco, margens de segurança tridimensionais, linfadenectomia regional, ligadura na origem dos vasos e troca de paramentação na hora de fechar a parede

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14
Q

Qual é a pirâmide da cirurgia oncológica reconstrutora?

A

Resultado oncológico -> Resultado funcional -> Resultado estético

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15
Q

O que é uma cirurgia paliativa?

A

Procedimento que aumenta a sobrevida com qualidade de vida e aumenta a qualidade de vida

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16
Q

Quais sao os procedimentos paliativos mais comuns?

A

Pleurodese, Traqueostomia, Jejunostomia, Gastrostomia, Derivaçao gastrointestinal interna, Colostomia, Drenagem de vias urinárias e Drenagem de vias biliares

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17
Q

Qual é o conceito de hemorragia digestiva?

A

Qualquer sangramento oriundo de estrutura ligada ao TGI

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18
Q

Como se subdividem as Hemorragias Digestivas?

A

-Alta (Acima do Ligamento de Treitz)

-Baixa (Abaixo do Ligamento de Treitz - Junção duodenojejunal)

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19
Q

Como classificar as hemorragias digestivas (quanto à volemia)?

A

-Sem repercussão hemodinâmica

-Com repercussão hemodinâmica (Leve < 1000ml / Média < 1500ml / Grave > 2000ml)

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20
Q

Hemorragias digestivas altas ou baixas são mais comuns?

A

Altas (Cerca de 75% dos casos) - Incidência aumenta com idade

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21
Q

Quais são as 5 causas mais comuns de Hemorragia Digestiva Alta?

A

Angiodisplasia, Síndrome de Mallory-Weiss, Varizes esofágicas, Úlcera péptica sangrante e Neoplasias de trato digestivo com sangramento tumoral intra-luminal

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22
Q

Como classificar uma úlcera péptica?

A

Classificação de Forrest:

Ia - Sangramento ativo em Jato

Ib - Sangramento ativo por Porejamento

IIa - Sangramento recente com Vaso visível

IIb - Coágulo aderido

IIc - Manchas de hematina

III - Úlcera de fundo limpo

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23
Q

Como classificar os adenocarcinomas gástricos?

A

Classificação de Bormann:

I - Carcinoma polipóide. Existem áreas de tecido normal ao redor da lesão

II - Câncer ulcerativo, com bordas óbvias e sem invasão

III - Carcinoma ulcerativo e invasivo, margens rasas e limites confusos; geralmente submucosa com infiltração muscular serosa inerente

IV - Carcinoma invasivo difuso. A lesão é difícil de definir. Ele se estende a todos os níveis do estômago e em todas as direções

V - Câncer de estômago com uma definição que não se encaixa em nenhuma das opções acima.

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24
Q

Quais são as causas mais comuns de Hemorragia Digestiva Baixa em cada faixa etária?

A

Crianças - Intussuscepção

Adultos Jovens - Divertículo de Meckel, Hemorroida e Doenças anorretais

Idosos - Doença diverticular, Angiodisplasia e Neoplasia

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25
Qual a diferença entre divertículos congênitos e adquiridos?
Congênitos - Envolvem todas as camadas da parede cólica Adquiridos - Formados pela herniação da mucosa através da parede muscular
26
Quais são os sintomas mais comuns das Hemorragias Digestivas Altas e Baixas?
Altas - Hematêmese e Melena Baixas - Hematoquezia e Enterorragia
27
Quais são os sinais de instabilidade hemodinâmica em uma Hemorragia Digestiva?
PA baixa, Taquicardia, Taquipneia, Sudorese, Redução da diurese, Palidez, Fraqueza, Tontura e Síncope
28
Quais exames pedir em uma Hemorragia Digestiva Alta?
Laboratório - Hemograma, Sangue oculto nas fezes, TP, TTPa, Creatinina, Ureia, Amilase, Lipase, Fosfatase Alcalina, Gama GT e Proteína C-Reativa Imagem - Endoscopia Digestiva Alta (Diagnostica, Trata e Avalia o prognóstico)
29
Quais as formas de tratamento de varizes esofágicas na EDA?
Ligadura elástica, Esclerose, Ligadura metálica, Heat probe, Cola biológica e Histoacril
30
O que é o Balão de Sangstaken-Blackmoore?
É um dispositivo temporário para controlar o sangramento de varizes esofágicas, o qual utiliza mecanismo de compressão mecânica. É uma medida salvatória para o paciente e deve permanecer no máximo 24 hrs, devendo ser retirado em CC por conta do risco de aderência das varizes ao balão e rompimento das mesmas com a remoção
31
Quais exames pedir em uma Hemorragia Digestiva Baixa?
Laboratório - Hemograma, Sangue oculto nas fezes, TP, TTPa, Creatinina, Ureia, Amilase, Lipase, Fosfatase Alcalina, Gama GT e Proteína C-Reativa Imagem - Colonoscopia (prejudicada por sangramento ativo ou recente, sendo mais indicada para pacientes estáveis hemodinamicamente)
32
Como tratar uma Hemorragia Digestiva Alta?
-Tratamento de Causa base -ATB profilático Se necessário: -Reposição volêmica -Reposição hidroeletrolítica
33
O que é uma síndrome colestática
Marcada por icterícia, colúria e acolia fecal
34
Quando a icterícia passa a ser visível?
Quando bilirrubinemia > 2,5mg/dL
35
Quais são os acometimentos biliares mais comuns?
Colelitíase, Coledocolitíase. Colecistite e Colangite
36
O que é a Colelitíase?
Presença de cálculo na vesícula biliar
37
O que é a Coledocolitíase?
Presença de cálculo no ducto colédoco
38
O que é a Colecistite?
Processo inflamatório da vesícula biliar (pode ser litiásico ou alitiásico)
39
O que é a Colangite?
Infecção das vias biliares. É caracterizada pela Tríade de Charcot, podendo evoluir com a Pêntade de Reynold
40
O que é a Tríade de Charcot?
Febre com calafrios, Icterícia e Dor abdominal em QSD
41
O que é a Pêntade de Reynold?
Febre com calafrios, Icterícia, Dor abdominal em QSD, Hipotensão e Rebaixamento do nível de consciência (Sinal de evolução para Sepse)
42
Descreva o metabolismo da Bilirrubina
A Bilirrubina indireta circula no sangue ligada à Albumina. Ao checar nos Hepatócitos, a Glicuroniltransferase conjuga a Bilirrubina ao Ácido Glicurônico, formando a Bilirrubina conjugada (direta), a qual é excretada através das vias biliares
43
Quais são as causas mais comuns de Síndrome Colestática?
Intra-hepáticas : -Com lesão hepatocelular (Hepatite viral, HAI Álcool, Fármacos, Cirrose e Lesão de ductos pós-transplante) -Sem lesão hepatocelular (Gravidez trans-infecciosa, Cirrose biliar primária, Colangite esclerosante primária e medicamentos) Extra-hepáticas - Coledocolitíase, Obstrução por áscaris, Estenose cicatricial e Neoplasias (Pâncreas, Canais biliares e Papila)
44
Quais exames solicitar na suspeita de uma síndrome colestática?
-Laboratoriais: Anticorpo antimitocondrial, Hemograma completo, Proteína C Reativa, Creatinina, Ureia, Amilase, lipase, Fosfatase alcalina, Gama GT, TGO, TGP, Bilirrubinas totais, Bilirrubina direta, Bilirrubina indireta, Sódio e Potássio -Imagem: CPRM / USG / CPRE*
45
O que é a CPRE?
Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica
46
Para que serve a CPRE?
Exame padrão ouro para diagnóstico e tratamento de obstruçoes extra-hepáticas litiásicas
47
Quais as possíveis complicaçoes da CPRE?
Infecção (Colangite), Pancreatite e Sangramento
48
Como tratar a Síndrome Colestática?
Reposição de Vitaminas A, D, E e K, tratar prurido (ácido ursodesoxocólico - URSACOL), tratar possível colangite + tratamento da doença de base
49
O que significa REMT?
Resposta Endócrina Metabólica ao Trauma
50
Em quais fases se subdivide a REMT?
-Fase EBB (Hipovolemia, Hipotensao, Hiperglicemia, Aumento de catecolaminas e mineralocorticoides. Dura em média 2-3 dias) -Fase FLOW (Estado hiperdinâmico com retençao de líquido, aumento da permeabilidade vascular, Hipermetabolismo, Aumento de catecolaminas e mineralocorticoides e hiperglicemia)
51
Descreva a fisiologia da REMT
Uma agressão leva a dor, inflamação local e ativação dos barorreceptores. Esses, por sua vez, ativam o SNC e levam a uma resposta neuro-endócrina com liberação de Catecolaminas (Gerando vasoconstricção periférica, Inotropismo, Cronotropismo e Produção de energia), Aldosterona (Gerando Retenção hídrica, Reabsorção de bicarbonato e remoção de H+ e K+ do plasma), Glucagon, Glicocorticoides (Cortisol - gerando catabolismo, gliconeogênese, proteólise, lipólise, edema e vasoconstricção), ADH e GH
52
O que pode causar a REMT?
Trauma, Cirurgia, Choque, Acidose, Hipotermia, Hipóxia, Sepse e Dor
53
A REMT é boa para o organismo?
Depende. Quando limitada, sim. Quando exacerbada, é péssima
54
Quais 4 pilares ocorrem na REMT limitada?
Disponibilização de glicose e sangue para tecidos nobres, Liberação de aminoácidos e glicose para a cicatrização, Retenção de líquido sem mudança de osmolaridade e Defesa promovida por inflamação local
55
Quais as 8 consequências principais da REMT exacerbada?
Hipercatabolismo proteico, Intolerância periférica à glicose, Isquemia renal, Isquemia intestinal, SIRS, DMOS, Imunossupressão e Apoptose
56
Como previnir a REMT exacerbada?
Nutrição e hidratação adequadas, Anestesia, Menor acesso e Menor tempo cirúrgico
57
Como se define a SIRS?
SIRS: (Pelo menos 2 itens) -Temp > 38 ou < 36 -FC > 90 -FR > 20 ou PCO2 < 32 mmHg -Leucograma >12.000 ou < 4.000 ou Bastão>10%
58
O que é o qSOFA?
Ferramenta para identificar pacientes com suspeita de infecção com maior risco de prognóstico ruim
59
Quais critérios estão presentes no qSOFA?
-FR ≥22/min -Disfunção neurológica -PAS ≤100 mm/Hg
60
O que é o SOFA?
É um score para avaliação de lesão de orgão-alvo associada à infecção
61
Quais critérios estão presentes no SOFA?
Respiração, Plaquetas, Bilirrubina, PAM, Escala de Coma de Glasgow, Creatinina e Diurese
62
Como avaliar um paciente com suspeita de Sepse?
Fazer qSOFA -> Maior ou igual a 2? -> Fazer SOFA -> Maior ou igual a 2? -> SEPSE confirmada -> Não responde à ressuscitação volêmica e droga vasoativa E Lactato sérico > 2mmol/L -> CHOQUE SÉPTICO
63
Como tratar o choque?
Suporte hemodinâmico, Oferta de oxigênio e Tratar disfunção orgânica
64
Quais os 7 objetivos imediatos do tratamento do choque?
-PAM > 60-70mmHg -PCP 15-18mmHg -Índice cardíaco > 2,2L/min/m^2 (> 4,0L/min/m^2 no choque séptico) -Hemoglobina > 10g/dL -Sat > 92% -Lactato < 2,5mM -Diurese > 1,0ml/kg/min
65
Conceitue a Disfagia
Sensaçao subjetiva de dificuldade/anormalidade para deglutir
66
Quais sao os dois tipos de Disfagia?
Orofaríngea e Esofágica
67
Quais sao os sintomas mais comuns em cada tipo de Disfagia?
-Orofaríngea: Engastos, Tosse, Odinofagia e Globus -Esofágica: Vômitos algum tempo após refeiçao, Desconforto precordial e Tosse
68
As causas das Disfagias se subdividem em...
-Orofaríngea: Estruturais VS Funcionais -Esofágica: Mecânicas VS Neuromusculares
69
Quais as causas Neuromusculares (Funcionais) mais comuns de Disfagia Orofaríngea?
-Doença cerebrovascular isquêmica -Trauma cranioencefálico -Neoplasias de sistema nervoso central -Doença de Parkinson -Miastenia gravis
70
Quais as causas Mecânicas mais comuns de Disfagia Esofágica?
-Estenose péptica benigna -Carcinoma -Anel esofágico -Tumores benignos -Lesao cáustica -Divertículo de Zenker -Compressoes extrínsecas tumorais -Bócios mergulhantes -Alteraçoes anatômicas vasculares
71
Quais as causas Neuromusculares mais comuns de Disfagia Esofágica?
-Acalásia -Espasmo Esofágico difuso -Esclerodermia -Acalásia cricofaríngea -Polimiosite -Doenças desmielinizantes
72
Como se dá o tratamento da Disfagia?
-Tratamento da causa base -Sondagem nasoenteral (Ou, para pacientes que nao toleram a sonda, Gastrostomia Endoscópica/Cirúrgica)
73
O que é a Acalásia?
Condiçao na qual o peristaltismo esofageano está ausente ou comprometido, levando à disfagia, dor torácica e refluxo
74
A febre no pós-operatório é sempre sinal de infecçao?
Nao. É necessário analisar sua temporalidade e evoluçao: -Horas: Provável REMIT, Infecçoes prévias, Alergias ou Drogas -Dias: Provável infecçao intercorrente -Semanas: Prováveis Infecçoes nao relacionadas à cirurgia
75
Quais os tipos de infecçoes mais intercorrentes no pós-operatório?
-Sítio Cirúrgico -Relacionada à Dispositivos -Ferida cirúrgica
76
Qual o conceito de infecçao de sítio cirúrgico?
Infecçao no local da cirurgia em até 30 dias pós-operatório ou até 90 dias se uso de próteses e telas
77
Como se subdividem as Infecçoes de Sítio Cirúrgico?
-Superficial (Sinais cardinais da inflamaçao + odor fétido e drenagem de pus) -Profunda (manifestacoes da superficial + Febre alta, Crepitaçao, Taquicardia, Hipotensao e Reduçao do nível de consciência) -Órgaos e cavidades (Abcesso em órgaos e cavidades, dreno com material purulento e isolamento de organismos em cultura de tecidos supostamente assépticos)
78
Quais sao os 6 fatores de risco para infecçao de sítio cirúrgico relacionados ao paciente?
Idade, Comorbidades, Tabagismo, Estado nutricional, Colonizaçao prévia por MDR e Infecçao ativa em sítio nao cirúrgico
79
Quais sao os 4 fatores de risco para infeçao de sítio cirúrgico relacionados à técnica?
Erro de paramentaçao/antissepsia, Cirurgia com duraçao prolongada, Esterilizaçao inadequada e Contaminaçao grosseira evitável
80
Quais sao os 4 fatores de risco para infecçao de sítio cirúrgicos relacionados à doença?
Grau de lesao do tecido, Contaminaçao adquirida no sítio cirúrgico, Presença de próteses e Colonizaçao natural do sítio cirúrgico
81
Cite 6 diagnósticos diferenciais para infecçoes de sítio cirúrgico...
Seroma, Hematoma, Necrose isquêmica, Granuloma, Cicatrizaçao patológica e Deiscência de Ferida
82
Como prevenir infecçoes no pós-operatório?
ATB para cirurgias com grau de contaminação a partir de potencialmente contaminadas, Menores incisões, Técnica apurada, Controle hemodinâmico, Controle da glicemia, Antissepsia, Medidas de redução da contaminação do sítio cirúrgico, Curativos adequados, Alta no tempo previsto e Tratamento precoce de grandes seromas e hematomas
83
Como prevenir infecçoes no pré-operatório?
Controle de doenças e infecções, Suporte nutricional, Descolonização hospitalar, Banho e Tricotomia
84
Quais sao os graus de contaminaçao de uma cirurgia?
-Limpa -Potencialmente contaminada -Contaminada -Infectada
85
Cite 3 objetivos da equipe cirúrgica...
-Evitar cirurgias eletivas em pacientes com infecçoes ativas -Identificar precocemente infecçoes no pós-operatório -Tratar infecçoes de forma consciente sem induzir resistência microbiana
86
O que é um Seroma?
87
Qual a principal complicaçao dos Seromas?
Seroma infectado (passa a ter odor fétido e aspecto turvo)
88
Diferencie Flegmao, Abcesso e Empiema...
Flegmao - Tecido duro e inflamado que precede o abcesso Abcesso - Coleçao purulenta Empiema - Coleçao purulenta em cavidades naturais pré-existentes
89
Como se trata um abcesso?
ATB empírica, seguida de ATB guiada por cultura + Drenagem (Aberta/Percutânea)
90
Quais sao os 3 mecanismos de lesao da Peritonite?
Inflamaçao, Dismotilidade e Processos aderenciais
91
Como se subdividem as Peritonites?
-Infecciosa -Química/Irritativa (Corpo estranho, Bile, Suco gástrico, Urina, Sangue, Linfa, Contraste e Talco) -Inflamatória/Autoimune (LES e Doença inflamatória intestinal)