Clínica Flashcards

1
Q

Nefro: doenças túbulo-intersticiais

V ou F

O risco de nefropatia por contraste é insignificante naqueles pacientes com função renal normal

A

Verdadeiro

(A DRC é o principal fator de risco, principalmente a nefropatia diabética)

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2
Q

Sd. Dos compartimentos renais:

A Sd. De Liddle mimetiza o ________________(hipo/hiperaldosteronismo)

A

Hiperaldosteronismo

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3
Q

FAN com padrão nucleolar é típico de qual doença ?

A

Esclerose sistêmica

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4
Q

FAN com padrão nucleolar é típico de qual doença ?

A

Esclerose sistêmica

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5
Q

V ou F:

O anticorpo anti-DNA nativo tem relação com atividade da doença na nefrite lúpica

A

V

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6
Q

TVP:

Medicamento de escolha para paciente com DRC que necessita de anticoagulação

A

Apixabana

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7
Q

Sd. Nefrótica

Heroína é relacionada a qual tipo de lesão?

A

GESF

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8
Q

V ou F:

A antibioticoterapia para tratamento da infecção estreptocócica inicial não altera as probabilidades do desenvolvimento de GNPE, mas sim da febre reumática.

A

Verdadeiro

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9
Q

Antídotos:

Liste os antídotos dos seguintes fármacos

  1. Benzodiazepínicos
  2. Opióides
  3. Heparina
  4. Cumarínicos
A
  1. BenZodiazepínicos: flumaZenil
  2. Opióides: louco = loló (NaLÓxona)
  3. Heparina: Protamina
  4. Cumarínicos: Vit. K
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10
Q

DRGE:

Mecanismo de ação da vonoprazana?

A

Bloqueador competitivo do K+

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11
Q

Anemias:

Como calcular índice de reticulocitose corrigido (IRC)?

A

IRC= Hb/15 x RET

(Obs.: em anemias com HB muito baixa, o valor dos reticulócitos é superestimado)

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12
Q

Anemias:

Calcule o IRC:
RET= 2,5%
Hb= 6

A

IRC = 6/15 x 2,5 = 0,4 x 2,5 = 1%

(Hipoproliferativa)

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13
Q

Animais peçonhentos:

Tratamento acidente botrópico

A

Leve: 3 (2-4 amp) (boTRópico = TRês)

Moderado: 6 (4-8 amp)

Grave (hemorragia): 12 amp

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14
Q

Animais peçonhentos:

Tratamento acidente crotálico

A

Leve: 5 amp. (Crotálico = Cinco)

Moderado: 10 amp

Grave (sint. neuro/ IRA): 20 amp

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15
Q

DII:

Qual classe de medicação tem acometimento mais superficial?

A

5-ASA (mesalazina e sulfassalazina)

Bom pra RCU, mas ruim para REMISSÃO em Crohn (manutenção posso fazer)

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16
Q

DII:

Qual derivado de 5-ASA tem melhor efeito sobre artralgia?

A

Sufassalazina

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17
Q

DII:

Qual imunossupressor não é utilizado na RCU?

A

MTX

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18
Q

Sd. Intestino Irritável:

V ou F

A SII é um distúrbio de motilidade do TGI cujo diagnóstico é de exclusão.

A

Falso

A SII é um distúrbio de motilidade do TGI cujo diagnóstico não é de exclusão.

(Se critérios de ROMA IV presentes, posso fechar o diagnóstico sem investigação complementar)

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19
Q

Sd. Nefrítica

Como estará a biópsia na doença de Berger?

A

Depósito de C3 e IgA no Mesângio

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20
Q

PARASITOSES

Qual espécie de tênia pode causar cisticercose?

A

Taenia solium

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21
Q

ANEMIAS:

V OU F

O folato é a vitamina B6

A

F

O folato é a vitamina B9

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22
Q

REUMATOLOGIA

FEBRE REUMÁTICA

V ou F

A Coreia de início agudo na infância pode estar relacionada a outras doenças sistêmicas/ reumatológicas

A

V

Ex.: LES, fármacos, doenças neurodegenerativas

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23
Q

Sd. Diarreica

Quais os dois principais fenótipos da Sd. Do Intestino Irritável?

A

Diarreia e Constipação

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24
Q

LEUCEMIAS:

Como será a anemia na LLA?

A

Norma normo, reticulopenia

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25
INFECTO HIV Como é feito o acompanhamento de paciente com CV indetectável e CD4<350?
CV semestral
26
PARASITOSES: Fármaco específicos 1. Enterobíase 2. Ascaridíase
1. Pomoato de PIRVÍNIO (prurido = pirvínio) 2. LEVAMISOL (lombriga = levamisol)
27
TIREOIDE Qual o principal causa de hipotireoidismo no mundo?
A **DEFICIÊNCIA DE IODO** é a principal causa de hipotireoidismo em nível global. No entanto, em **países com programas eficazes de iodação do sal**, como o Brasil, a tireoidite de HASHIMOTO assume o primeiro lugar.
28
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Cateter Venoso Central (CVC) Não Tunelizado - Quando? - Prós: - Contras:
- **Quando?** Emergências (ex.: hipercalemia). - **Prós:** Rápida implantação. - **Contras:** Alto risco de infecção (≤ 1 semana).
29
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE 2. Cateter Tunelizado (Permcath®) - Onde? - Quando? - Prós:
- Onde? Jugular (preferido) ou femoral. - **Quando?** Ponte até FAV maturar ou sem outras opções. - **Prós:** Menos infecção que CVC simples.
30
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Fístula Arteriovenosa (FAV) - Onde? - Quando? - Prós - Contras:
- Onde?** Radial-cefálica, braquiocefálica. - **Quando?** Pacientes crônicos (planejamento prévio). - **Prós:** Durabilidade, baixa infecção. - **Contras:** Demora 4–6 semanas para maturar.
31
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Enxerto Arteriovenoso/ prótese sintética (PTFE) - **Onde? - **Quando? - **Prós: - **Contras:
4. Enxerto Arteriovenoso (PTFE)** - **Onde?** Braço/perna (veias inadequadas). - **Quando?** FAV impossível. - **Prós:** Usável em 2–4 semanas. - **Contras:** Mais infecção/trombose que FAV.
32
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Hierarquia de Preferência (KDIGO)
1. **FAV nativa** (melhor). 2. **Enxerto** (se FAV falhar). 3. **Cateter tunelizado** (última opção). 4. **CVC não tunelizado** (só emergência).
33
DRC HEMODIÁLISE V ou F A hemodiálise é superior à diálise peritoneal
Falso São equivalentes
34
DISLIPIDEMIA Qual a classificação de risco baseada apenas nos valores do ERC?
Baixo: até 5% Intermediário: até 10% (mulheres)/ 20% (homens) Alto: > 10% (mulheres) / > 20% homens
35
DISLIPIDEMIA V ou F São classificados como muito alto risco portadores de aterosclerose na forma subclínica documentada por metodologia diagnóstica:
FALSO Alto risco: - Ultrassonografia de carótidas com presença de placa; - Índice tornozelo-braquial (ITB) < 0,9; - Escore de cálcio arterial coronariano (CAC) > 100 - Presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia de coronárias.
36
DISLIPIDEMIA Qual a classificação de risco dos seguintes fatores: 1. Aneurisma de aorta abdominal 2. DAOP 3. LDL ≥ 190 4. Obstrução ≥ 50% em qualquer território vascular 5. DM sem FR 6. DM com FR
1. Alto risco 2. Muito alto risco 3. Alto risco 4. Muito alto risco 5. Risco intermediário 6. Alto risco
37
DIABETES Parâmetros do HOMA-IR
Glicemia e insulinemia
38
DII DOENÇA CELÍACA Classificação de Marsh
0: sem alterações 1: linfócitos 2: hiperplasia de criptas 3: “ + atrofia vilositária (típico) 4: atrofia irreversível
39
DII Doença celíaca V ou F Para o diagnóstico em crianças a biópsia é sempre necessária
FALSO (Anti-Tg IgA (+) > 10x o normal + HLA DQ2 (+) ou anti-endomísio (+) confirmam)
40
HAS Interpretação do Descenso Noturno • Qual o descenso noturno normal (dipper)? • O que é non-dipping? • O que indica reverse dipping? • Quando suspeitar de extreme dipping?
• 10-20% • Descenso de 0-10%. • Descenso < 0% (PA noturna > diurna). • Descenso > 20%.
41
HIPOTIREOIDISMO Metas gerais de TSH • Qual a meta de TSH para adultos saudáveis (< 65 anos)? • Qual a meta de TSH para idosos (> 65 anos)?•
• 1,0 a 2,5 mUI/L. • 4,0 a 6,0 mUI/L (até 7,0 mUI/L se > 80 anos).
42
HAS Urgência hipertensiva: Tratamento se urgência hipertensiva por cocaína
Benzodiazepínicos (primeira opção) - Diazepam - Midazolan
43
HAS Emergencia hipertensiva: • Qual o principal efeito do nitroprussiato? • Qual o principal efeito da nitroglicerina?
• Vasodilatação balanceada (artérias e veias) (prússia = forte = artérias e veias) • Vasodilatação venosa predominante (reduz pré-carga) (ntglicerina = menina = só veia)
44
HAS Emergencia hipertensiva: Qual anti-hipertensivo usar em 1. EAP 2. Dissecção de aorta 3. Encefalopatia hipertensiva 4. SCA
1. Nitroglicerina 2. Nitroprussiato 3. Nitroprussiato 4. Nitroglicerina
45
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASICOS 1. Qual o principal ânion não mensurável? 2. Qual o efeito de sua diminuição sobre o ânion gap?
1. Albumina 2. Se reduzida, AG reduzido
46
BRADIARRITMIAS Qual a droga de escolha nas bradicardias instáveis ?
Atropina
47
DIURÉTICOS Mecanismo de ação - 1: Diuréticos de Alça (furosemida) - 2: Tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona) - 3: Espironolactona - 4: Amilorida - 5: Manitol
1. Inibe Na⁺/K⁺/2Cl⁻ na alça de Henle; natriurese potente, hipocalemia. 2. Inibe Na⁺/Cl⁻ no túbulo distal; natriurese, hipocalemia, ↑ Ca²⁺. 3. Antagonista da aldosterona; ↓ ENaC, natriurese leve, HIPERCALEMIA 4. Bloqueia canais ENaC no túbulo coletor; natriurese leve, poupa K⁺. 5.↑ Osmolaridade tubular; diurese aquosa, ↓ pressão intracraniana.
48
DIABETES INSULINOTERAPIS 1. Fator de sensibilidade à insulina (FSI) 2. Razão insulina/carboidrato (RIC) 3. Quanto de insulina? Caso: Glicemia pré prandial = 200 / FSI = 50 / RCI 1:15/ Refeição = 45g carbo/ meta = 100.
1. Quanto 1 Unidade de insulina reduz na glicemia (1700/ Dose de Insulina diária) 2. Quantos gramas de carboidrato 1 Unidade de insulina cobre (500/ Dose de Insulina diária) 3. **2 + 3 = 5**
49
DIABETES Ver tabela de efeitos adversos de antidiabéticos
50
MENINGITE Sinais meníngeos 1. Rigidez de nuca? 2. Sinal de Kernig? 3. Sinal de Brudzinski? 4. Sinal de Lasègue? 5. Sinal de Amoss? 6. Sinal de Brudzinski da bochecha? 7. Sinal de Brudzinski contralateral? 8. Como se avalia o sinal de Guilland? 9. Sinal de Lewinson?
1. Rigidez de nuca: Resistência à flexão passiva do pescoço (queixo ao peito); sensibilidade 70-90% (mais sensível). 2. Sinal de Kernig: Flexionar quadril/joelho a 90° → dor ao estender o joelho; especificidade 90-95% (muito específico). 3. Sinal de Brudzinski: Flexão passiva do pescoço → flexão reflexa dos quadris/joelhos; (especificidade 90-95%). 4. Sinal de Lasègue: Elevar perna esticada → dor ciática; baixa sensibilidade. 5. Sinal de Amoss: Postura de “tripé” (paciente sentado apoia mãos para trás); mais comum em crianças/adolescentes. 6. Brudzinski da bochecha: Pressão na bochecha → flexão reflexa dos quadris/joelhos; raro, alta especificidade. 7. Brudzinski contralateral: Flexão passiva de um joelho → flexão reflexa do contralateral; alta especificidade, baixa sensibilidade. 8. Sinal de Guilland: Dor à compressão dos músculos paraespinhais (lombares/cervicais); raro, meningite espinhal; especificidade moderada. 9. Sinal de Lewinson: Dor à compressão do globo ocular; sensibilidade 16,7%, especificidade 78,6%; sinal auxiliar.
51
MENINGITES Principal causa de encefalite infecciosa?
HSV 1
52
HIPOTIREOIDISMO Hashimoto Hormônio mais sensível e mais específico?
Anti-tireoperoxidase - **anti-TPO** (exame inicial)
53
HIPOTIREOIDISMO Principais medicações que interagem com a levotiroxina
- Carbamazepina - aumento na depuração da levotiroxina. - Ciprofloxacino - redução da absorção intestinal da levotiroxina. - Omeprazol - a redução da secreção ácida interfere na absorção da levotiroxina. - Sulfato ferroso - ligação com a levotiroxina em nível intestinal, inibindo a absorção. - Rifampicina - redução da concentração sérica de levotiroxina.
54
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA Principal ATB associado
CQC Clindamicina (+) Quinolonas Cefalosporinas
55
TIREOIDE Qual o escore diagnóstico para tireotoxicose?
Burch-Wartofsky (BWPS)
56
TIREOIDE TIREOTOXICOSE INDUZIDA POR AMIODARONA Tipo I X Tipo II 1. Mecanismos 2. Cintilografia e Doppler 3. Tratamento
Tipo I - mecanismo: Jod-Basedow (associada com Graves) - Cintilo e Doppler: aumentados - DATs Tipo II: - mecanismo: inflamação com destruição folicular - Cintilo e Doppler diminuídos - Corticoide
57
ADRENAIS HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA
58
TIREOIDE 1. Principal causa de hipertireoidismo na infância 2. Principal causa de hipotireoidismo na infância
1. Graves (90%) 2. Hipotireoidismo congênito (disgenesia tireoidiana - 80%)
59
NEFRITE LÚPICA 1. Classificação 2. Tratamento das classes III e IV 3. Critérios de resposta 4. Indicações de biópsia em paciente com LÊS
1. I e II: mesangiais (I: mímima // II: proliferativa) III e IV: proliferativa/ crescentes (III: focal/ < 50% // difusa/ > 50%) V: Membranosa (nefrótica) VI: esclerosante avançada (> 90% dos glomérulos) 2. Pulso de corticoide + imunossupressor (ciclofosfamida ou micofenolato) 3. - 3 meses: < 25% ptnúria - 6 meses: 50% - 12 meses: sem proteinúria 4. - aumento da **creatinina** sem causa aparente; - proteinúria **> 1 g/24h** ; - proteinúria **> 0,5 g/24h** + **hematúria ou cilindros celulares**.
60
TRATAMENTO DO LÚPUS 1. Cutâneo-articular 2. Hematológico, neuropsiquiátrico 3. Efeitos adversos da Hidroxicloroquina
1. - Hidroxicloroquina (1ª escolha) - CTCD em baixas doses (remissão / desmame gradual) - Se necessário associar: MTX, leflunomida, azatioprina (poupadores de corticoide) - cutâneo: fotoproteção Obs.: Em geral não preciso de imunossupressores (ciclofosfamida, micofenolato e CTCD em dose imunossupressora) 2. Imunossupressores 3. - prolongamento de QT (ECG de base) - retinopatia (fundo de olho/ > 5 anos usando = TC)
61
HIV: TRATAMENTO DAS INFECÇÕES 1. Pneumocystis jirovecii (PCP) 2. Toxoplasmose cerebral 3. Mycobacterium avium complex (MAC) 4. Citomegalovírus (CMV) 5. Criptococose (Cryptococcus neoformans) 6. Candidíase esofágica 7. Histoplasmose 8. Criptosporidiose (Cryptosporidium parvum) 9. Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis)
1. Pneumocystis jirovecii (PCP):
SMX-TMP por 21 dias (+ corticoides se PaO2 <70 mmHg) 2. Toxoplasmose cerebral:
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 6 semanas. 3. Mycobacterium avium complex (MAC):
Claritromicina 500 mg 2x/dia + etambutol 15 mg/kg/dia, por 12 meses 4. Citomegalovírus (CMV):
Ganciclovir IV por 14-21 dias (retinite: valganciclovir oral 900 mg 2x/dia); manutenção com valganciclovir. 5. Criptococose (fungo):
Indução: Anfotericina B lipossomal IV + flucitosina por 2 semanas; Consolidação: fluconazol por 8 semanas; Manutenção: fluconazol 200 mg/dia. 6. Candidíase esofágica:
Fluconazol por 14-21 dias. 7. Histoplasmose (fungo):
Grave: Anfotericina B lipossomal IV por 1-2 semanas; Manutenção: itraconazol 200 mg 3x/dia por 3 dias, depois 200 mg 2x/dia por 12 meses. 8. Criptosporidiose (parasita):
Nitazoxanida 500 mg 2x/dia por 14 dias 9. Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis):
Rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol (RIPE) por 2 meses, Rifampicina + isoniazida por 4 meses (total: 6 meses).
62
PNEUMONIA Agentes etiológicos por faixa etária - Neonatos (0-28 dias) - Lactentes e Pré-escolares (1 mês a 5 anos) - Crianças Escolares (6-12 anos) - Adolescentes (13-18 anos) - Adultos (19-64 anos) - Idosos (≥65 anos) - Imunossuprimidos
Neonatos (0-28 dias) • Agentes: Streptococcus agalactiae (SGB), E. coli, Listeria monocytogenes. Lactentes e Pré-escolares (1 mês a 5 anos) • Agentes: VSR (50-70%), pneumococo, Mycoplasma (>3 anos). Crianças Escolares (6-12 anos) • Agentes: Mycoplasma pneumoniae (30-50%), pneumococo, Chlamydia pneumoniae. Adolescentes (13-18 anos) • Agentes: Mycoplasma, Chlamydia pneumoniae, pneumococo. Adultos (19-64 anos) • Agentes: Pneumococo (50%), Mycoplasma, Legionella, influenza. Idosos (≥65 anos) • Agentes: Pneumococo, Gram-negativos (Klebsiella), influenza. Imunossuprimidos • Agentes: Pneumocystis jirovecii (PJP), Pseudomonas, Aspergillus.
63
TIREOIDE Principal vírus associado a tireoidite de Quervain
Coxsackie
64
ANTICOAGULAÇÃO Conduta se uso de varfarina e alargamento de INR (por faixa)
- INR 3,5-5,0 - suspender **uma** dose, diminuir dose semanal em 10 a 20% e repetir o exame em **uma** semana. - INR 5-9 - suspender **2 a 3 doses**, diminuir dose semanal em 10 a 20% e repetir o exame em **3 a 5 dias**. - INR > 9 - **internação**, **suspensão** da medicação e administração de **vitamina K** oral ou EV. Repetir o RNI diariamente e voltar varfarina quando **RNI <4**, com diminuição da dose semanal em 10 a 25%.
65
ANTICOAGULANTES Principais reversores de anticoagulação de: - varfarina - HNF - Dabigatrana - Rivaroxabana, apixabana, edoxabana
- Varfarina (cusmarínicos): Vitamina K + Complexo Protrombínico (CCP) ou Plasma Fresco Congelado (PFC)• - Heparina Não Fracionada (HNF): Sulfato de protamina• - Dabigatrana (Inibidor da Trombina - IIa): Idarucizumabe• - Rivaroxabana, Apixabana, Edoxabana (Inibidores do Fator Xa): Andexanet alfa ou CCP
66
VACINAÇÃO HEPATITE B Esquema e pacientes HIV com anti-HBS (-)
4 doses (0,1,2,6) em dose dobrada
67
HEPATITE A Por quanto tempo as crianças devem ser afastadas?
7 - 14 dias do início da icterícia
68
SÍNDROMES FEBRIS FEBRE TIFÓIDE • Qual o agente causador? • Principal forma de transmissão? * Fisiopatologia? • Quais os sintomas clássicos da febre tifoide? • Qual o exame padrão-ouro? • Qual o antibiótico de primeira escolha?
• Agente: **Salmonella** Typhi (Gram-negativo). • Transmissão: **Fecal-oral** (água/alimentos contaminados). * Fisiopatologia: Invasão de delgado (Placas de Peyer —> S. Reticuloendotelial) • Sintomas: Sinal de **Faget** , hepatoespleno, **machas róseas** • Padrão-Ouro: Hemocultura (positiva em 60-80% na 1ª semana). • 1ª Escolha: **Ceftriaxona** (2 g IV/dia, 10-14 dias)
69
ANTI-HIPERTENSIVOS 1. Qual classe anti-hipertensiva é capaz de causar hiperglicemia aguda? 2. Beta-bloqueadores com menos intolerância a glicose? 3. Indicações para Beta-bloq como primeira escolha na hipertensão?
1. BCC (anlodipino) (Secreção de insulina pelo pâncreas é mediada pelo cálcio) 2. Carvedilol e nebivolol (3ª geração) - **CARNE** 3. DAC, angina, taquiarritmia, IC compensada, aneurisma de aorta, enxaqueca, mulher que deseja gestar (Em monoterapia ou associação)
70
CRIOGLOBULINEMIA 1. Tipos e associações clássicas 2. Sintomas clássicos 3. Acometimento renal
1. - Tipo I (monoclonal): mieloma - **Tipo II** (mista mono + policlonal): **hepatite C** - Tipo III (Mista policlonal): LES 2. - Púrpura (ou rash) - Artrite (ou artralgia) - Raynauld - Mononeurite múltipla - Rim: Nefrítica + Nefrótica 3. **Glomerulonefrite Membranoproliferativa**
71
PNEUMOPATIA INTERSTICIAL FIBROSANTE 1. Tipos e causas clássicas relacionadas 2. Padrão radiológico 3. Tratamento
1. - **PIU** (pneumonia intersticial usual): fibrose pulmonar idiopática (mais comum) - **PINE** (p. i. não especificada): doenças autoimunes (**esclerodermia**, AR, LES), pneumonite (drogas, hipersensibilidade), idiopática. 2. - PIU: **faveolamento** (cistos subpleurais e bases), mais periférico - PINE: **vidro fosco**, mais difuso, inflamação mais evidente 3. - PIU: corticoides + antifibróticos (**nintedanibe, pirfenidona**) - PINE: **corticoide** + imunossupressor (melhor resposta)
72
NEOPLASIA ASSOCIADA A 1. HTLV 1 2. HTLV 2
1. HTLV 1: leucemia de células T 2. HTLV 2: leucemia de células pilosas (tricoleucemia)
73
CRISE HIPERTENSIVA Particularidade no tratamento de encefalopatia hipertensiva?
Em 1h: reduzir 10 - 15% Em 24h: reduzir 25% (Evitar hipofluxo cerebral)
74
HAS 1. Meta de peso ideal no controle da HAS 2. Dose de álcool recomendada 3. APENAS LER (ação de produtos alternativos)
1. O **menor peso** possível dentro da normalidade da faixa do IMC 2. No máximo **30g** de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja; = 2 taças de vinho; = 1 dose de destilados. Esse limite deve ser reduzido à **metade** para **homens de baixo peso e mulheres** 3. As substâncias cuja suplementação tem alguma **evidência de discreta redução da PA** são: **vitamina C, peptídeos bioativos derivados de alimentos, alho, fibras dietéticas, linhaça, chocolate amargo (cacau), soja, nitratos orgânicos e ômega**.
75
ENDÓCRINO SÍNDROMES POLIGLANDULARES Tipos (I a IV)
Tipo I: “ Crianças tomam **CHA** - Crianças - ≥2: CHA (candidíase, hipoparatireoidismo, addison) Tipo II (Sd. De Schimidt): “ adulto = **ADT**”. - Adultos - Addison + 1 (DM1 ou Tireoidite) - Se o 3: Sd. Carpenter Tipo III: - Tireoidite + outro Tipo IV: - Addison + outro
76
PARATIREOIDES 1. Qual a função da vitamina D sobre o Cálcio e o fosfato? 2. Qual a atuação do PTH sobre o Cácio e o fosfato? 3. Qual a ação das doenças granulomatosas sobre a vitamina D?
1. Elevação - Ca: ⬆️ absorção intestinal - fosfato: ⬇️ excreção renal 2. Objetivo: aumentar calcemia - Ossos: ⬆️osteoclastos - Rins: ⬆️ reab. Ca // ⬇️ reab. Fosfato e BIC // ⬆️ prod. Vit. D 3. Macrófagos podem produzir vitamina D (ex.: sarcoidose/ tb)
77
DII: reposição que deve-se fazer em pacientes em uso de sulfassalazina
Vitamina B9 (ác. Fólico)
78
DII 1. Qual DII está mais relacionada com CA colorretal? 2. O uso de imunossupressores está relacionado a qual neoplasia?
1. RCU 2. Linfoma não Hodkin