CLASSIFICAÇÕES, CONCEITOS E ESTRUTURA FÍSICA DO CME Flashcards

1
Q

Quais são as RDCS do CME?

A

Dentro do CME, destaca-se a RDC n. 15 de 2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como um referencial essencial. Nno CME, a RDC n. 15 é considerada o direcionamento máximo para aqueles que atuam nesse ambiente. Além disso, a RDC n. 8 de 2009 da Anvisa estabelece especificações relevantes.
As diretrizes da Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC) são apreciadas, pois são constantemente atualizadas, incorporando os artigos mais recentes da área. Ressalta-se também a importância da RDC n. 50, revogada pela RDC n. 307, que aborda questões relacionadas à estrutura física do CME. Esses documentos, em conjunto, constituem um conjunto normativo significativo para o adequado funcionamento e direcionamento das atividades nos Centros de Material e Esterilização e órgãos afins.

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2
Q

Qual o conceito de CME? E de área crítica?

A

Conceito de CME - Centro de Material e Esterilização: unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde (RDC n. 15/2012/ANVISA).
CME é uma área crítica: são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos (RDC n. 50/2002/ANVISA).
O CME é reconhecido como uma área crítica devido à sua função central no processamento de todos os materiais do hospital relacionados aos serviços de saúde. Por abrigar uma variedade de microorganismos, o CME é considerado um ambiente com elevado risco de transmissão de infecções. Esta classificação se aplica a locais onde são realizados procedimentos de risco, com ou sem pacientes, e em situações que envolvem pacientes imunodeprimidos.
Embora o CME não abrigue pacientes, sua atividade está associada à realização de procedimentos de risco, justificando a classificação crítica.
Centro de material e esterilização de funcionamento centralizado: unidade de processamento de produtos para saúde que atende a mais de um serviço de saúde do mesmo gestor.

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3
Q

Qual a Classificação do CME?

A
  • Classe I: realiza o processamento de produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento.
  • Classe II: realiza o processamento de produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento.

O CME Classe 1 e o CME Classe 2 realizam o processamento de produtos críticos, semicríticos e não críticos. A principal distinção entre as duas classes é que o CME Classe 2 processa produtos de conformação complexa, enquanto o Classe 1 lida apenas com produtos de conformação não complexa.

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4
Q

O que são Conformação não complexa e Conformação complexa no CME?

A

Conformação não complexa:
* produtos para saúde cujas superfícies internas e externas podem ser atingidas por escovação durante o processo de limpeza e tenham diâmetros superiores a cinco milímetros nas estruturas tubulares.
Conformação complexa:
* produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco milímetros ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas.

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5
Q

Qual o Espaço físico: do CME classe 1?

A
  • CME classe I:
    – Área de recepção e limpeza (setor sujo);
    – Área de preparo e esterilização (setor limpo);
    – Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
    – Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo);
    – Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
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6
Q

Qual o Espaço físico: do CME classe 2?

A
  • CME classe II:
    – Sala de recepção e limpeza (setor sujo);
    – Sala de preparo e esterilização (setor limpo);
    – Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
    – Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo);
    – Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
    O CME Classe II deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos.
    É relevante destacar que a barreira técnica é o conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas.
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6
Q

Quais são as Exigências para CME Classe II?

A
  • Obrigatoriedade de separar fisicamente a área de recepção e limpeza dos PPS das demais áreas;
  • Possuir lavadora ultrassônica com conector para canulados e que utilize tecnologia de fluxo intermitente;
    Essa configuração é especialmente indicada para a lavagem de materiais com lúmen inacessível, fundo cego, entre outras características que tornam a fricção direta mais desafiadora. A lavadora ultrassônica assegura uma limpeza mais eficaz nessas condições específicas.
  • Dispor de água purificada;
  • Ter secadora de PPS e pistolas de ar comprimido medicinal de gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo;
  • Ter seladoras de embalagens;
  • Dentre outras exigências.
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7
Q

Quais são os Requisitos para planejamento da área física do CME?

A
  • Demanda diária de produtos a serem processados;
  • Número e especificidade de leitos do hospital;
  • Existência de centro cirúrgico;
  • Quantidade de salas cirúrgicas e média diária de cirurgias;
  • Especialidades cirúrgicas a serem atendidas;
  • Adoção ou não de material de uso único;
    Existe distinção entre os conceitos de uso único, descartável e reprocessado, exemplificado pela luva de procedimento. A luva é considerada de uso único, sendo imprópria para reutilização, mesmo em um mesmo paciente, caso haja mudança de sítio corporal ou variação no grau de contaminação.
    Em contrapartida, itens como aventais podem ser descartáveis, permitindo o uso no mesmo paciente pelo mesmo profissional durante um plantão, desde que não ocorram contaminações. A possibilidade de reprocessamento aplica-se a materiais que suportam esse procedimento, como pinças, embora haja casos, em alguns hospitais, nos quais alguns itens são descartáveis Inventário do arsenal cirúrgico;
  • Modo de armazenagem e de distribuição dos produtos esterilizados às unidades
    consumidoras.
    Além disso, é aconselhável providenciar um espaço físico destinado ao recebimento, verificação e devolução de materiais consignados nos CMEs de hospitais que adotam o método de fornecimento de Produtos para a Saúde (PPS) durante cirurgias.
    Quais são os serviços de saúde que devem possuir um CME ou servir de empresa terceirizada para o processamento dos PPS? Os que tenham:
  • Centro cirúrgico;
  • Centro obstétrico e/ou ambulatorial;
  • Hemodinâmica;
  • Emergência de alta complexidade e urgência.
    É relevante destacar que o processamento de produtos devem seguir um fluxo direcionado sempre da área suja para a área limpa (RDC n. 50).
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8
Q

O que é a área limpa do CME?

A

Área limpa:
* Área de processamento, guarda e distribuição;
* Deve permitir a passagem direta dos materiais entre este(s) ambiente(s) e os demais ambientes “limpos” através de guichê ou similar.

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8
Q

O que deve ter na Sala de recepção e limpeza do CME?

A
  • Dispor de, pelo o menos, uma bancada com dimensões que permitam a conferência dos materiais recebidos das unidades usuárias;
  • Disponibilizar recipientes para descarte de eventuais materiais perfurocortantes;
  • Estrutura para a destinação de resíduos biológicos;
  • Dispor de pontos de água fria e quente, com a qualidade exigida para os processos de limpeza;
  • Monitorar periodicamente a qualidade da água e o sistema de tratamento;
  • Suprir o CME com equipamentos automatizados para a lavagem de PPS de conformação simples;
  • Os equipamentos destinados à limpeza automatizada devem ser instalados de maneira a não obstruir a circulação da sala de recepção e limpeza, obedecendo às especificações técnicas do fabricante;
  • Manter a temperatura ambiente entre 18 e 22ºC, com vazão mínima de ar total de 18 m³/hora/m² e exaustão forçada do ar da sala com descarga para o exterior da edificação.
    Lembre-se que existem temperaturas diferentes para a área suja e para a área limpa nos CMEs.
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9
Q

O que é a área suja do CME?

A

Área suja:
* Recebimento, descontaminação, lavagem e separação de materiais;
* Ambiente exclusivo;
* EPI: avental plástico, botas, óculos e luvas (não cirúrgica).

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10
Q

O que é a Área de preparo do CME?

A
  • Área onde os PPS são secos e inspecionados quanto à presença de sujidade – por
    meio de testes visuais e químicos – e realização de testes de integridade e funcionalidade;
  • RDC n. 15/2012/ANVISA e SOBECC:
    Art. 53 A sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da empresa processadora devem dispor de:
    I – Equipamento para transporte com rodízio, em quantitativo de acordo com o
    volume de trabalho;
    II – Secadora de produtos para saúde e pistolas de ar comprimido medicinal, gás
    inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo (para secagem manual dos produtos);
    III – Seladoras de embalagens, microprocessadas para controle da temperatura,
    pressão das barras e tempo de rolagem; e
    IV – Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável.
    Em relação à inspeção, é relevante observar o que dispõe o art. 76 da RDC 15:
    RDC n. 15/2012 – ANVISA
    Art. 76 - A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve
    ser avaliada por meio da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de
    imagem, de no mínimo oito vezes de aumento, complementada, quando indicado,
    por testes químicos disponíveis no mercado.
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11
Q

Quais os tipos de Secagem de materiais dos CME?

A
  • Manual: com material absorvente limpo (têxtil ou não tecido), que não libere partículas e de cor clara para favorecer a identificação da sujidade residual;
  • Automatizada: jatos de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e
    isento de óleo são muito úteis, não só para promover a secagem, mas também a inspeção da limpeza de materiais complexos, delicados, com espaços internos, especialmente de lúmens.
    No setor de secagem, é necessário utilizar, como equipamento de proteção individual: avental de proteção, óculos de proteção e máscara (devido ao risco de respingos), luva de procedimento sem pó e protetores auriculares em razão do ruído gerado pelo ar comprimido.
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12
Q

O que é a Área de esterilização do CME?

A
  • Definição: Local em que estão localizados equipamentos de esterilização, que deverão ser em número suficiente para a demanda dos PPS processados no serviço de saúde;
  • Manter a temperatura ambiente entre 20 e 24ºC, com vazão mínima de 18
    m³/hora/m².
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13
Q

O que é Qualificação da instalação do CME?

A

Evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou distribuidor, de que o
equipamento foi entregue e instalado de acordo com as suas especificações;

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13
Q

O que é Qualificação de operação do CME?

A

Evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou distribuidor, de que o
equipamento, após a qualificação da instalação, opera dentro dos parâmetros
originais de fabricação;

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14
Q

O que é Qualificação de desempenho do CME?

A

Evidência documentada de que o equipamento, após as qualificações de instalação e operação, apresenta desempenho consistente por no mínimo 03 ciclos
sucessivos do processo, com parâmetros idênticos, utilizando-se pelo menos a
carga de maior desafio, determinada pelo serviço de saúde;

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15
Q

O que é ÁREA DE MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO do CME?

A
  • Deve estar em região limpa e dispor de sistema para a guarda dos registros de
    monitoramento por 5 anos; após esse período, o armazenamento pode ser feito
    fora do CME;
  • Proporciona ambiente planejado para a guarda e realização dos indicadores biológicos e químicos;
  • Guarda dos impressos de lote das cargas de esterilização e desinfecção, dos registros dos parâmetros físicos dos esterilizadores e das demais documentações que possibilitem a rastreabilidade dos PPS processados e comprovem a conformidade do processo.
    – Para fins de inspeção sanitária, fiscalização, processo etc.
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16
Q

O que é a SALA DE DESINFECÇÃO QUÍMICA do CME?

A
  • Deve ser exclusiva para essa finalidade, podendo estar localizada fora do
    ambiente do CME;
  • Dispor de uma bancada com uma cuba para limpeza e outra para enxágue do material desinfetado, com profundidade e dimensionamento que favoreçam a acomodação completa do produto ou equipamento, mantendo distanciamento entre as cubas;
  • Dispor de água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica (Portaria GM/MS n. 888/2021 e Portaria de Consolidação n. 5/2017) para o enxágue dos produtos desinfetados;
    – Ver também as diretrizes da SOBECC para previsões mais específicas.
  • O sistema de climatização deve garantir vazão mínima de ar total de 18 m³/hora/m² e prover exaustão forçada do ar para o exterior da edificação.
    – Mesma vazão para as outras áreas também. O que vai mudar é a temperatura.
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17
Q

O que é a SALA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE
MATERIAIS ESTERILIZADOS?

A
  • No CME classe II tem por finalidade centralizar todo o material processado e esterilizado/desinfetado para posterior distribuição às unidades consumidoras.
  • Deve ser um local exclusivo e de acesso restrito, não podendo situar-se em área de circulação, mesmo que temporariamente;
    – Local com guichês, por exemplo, para passar o material e impedir o acesso de pessoas não autorizadas.
  • Ser um local limpo e seco, sob proteção da luz solar direta;
  • Ser dimensionada de acordo com o quantitativo dos produtos e as dimensões dos
    mobiliários utilizados para essa finalidade;
  • Contar com armários, prateleiras e cestos aramados, escadas e equipamentos de
    transporte com rodízios;
  • As prateleiras e os armários devem ser de material não poroso, resistente à limpeza úmida e ao uso de produtos saneantes;
  • A distribuição interna e externa dos produtos para a saúde processados deve ser
    feita em recipientes rígidos e fechados.
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18
Q

Como deve ser o ACABAMENTO DA CONSTRUÇÃO do CME?

A

PISOS
* Solução única ou por ambiente;
– Exemplo: piso de porcelanato líquido.
* Em áreas limpas: pisos sem juntas;
* Em áreas úmidas: pisos antiderrapantes e sem porosidade;
* Optar por pisos resistentes à abrasão e a riscos, que suportem peso, limpeza úmida frequente – com índice de absorção de água não superior a 4% – e aplicação de agentes químicos de limpeza.
PAREDES
* Em áreas molhadas ou em que paredes são constantemente lavadas, deve-se optar por revestimentos impermeáveis, sem porosidade, sem juntas, e resistentes à abrasão.
* Áreas com movimentação de carros e região sujeitas a impactos de carrinhos requerem proteção mecânica.
TETOS
* Forro: redução de ruídos;
– Lembre-se que o ruído é uma das principais queixas de quem trabalha em CME.
* Material deve permitir o grau de limpeza necessário;
* Nas áreas onde tenha vapor, optar por material impermeável;
* Junção perfeita entre as placas do forro, eliminando vãos e frestas.
– Esse forro também deve ser resistente, pois suporta o peso de fios, cânulas etc.
PORTAS
* Material durável e resistente devido à lavagem e impactos mecânicos.
CORES
* Predominar cores claras.
* Conforto.
BANCADAS
* Material deve ser adequado à natureza do trabalho a ser realizado, à resistência, à limpeza úmida e ao uso de produtos saneantes;
* A altura deve proporcionar postura ergonômica do trabalhador.
ILUMINAÇÃO
* Iluminação geral satisfatória, além da específica, em bancadas que exijam maior
acuidade visual.
– Exemplo de iluminação específica: no centro cirúrgico, que tem a iluminação geral, mas também tem um foco cirúrgico.
* Iluminação natural é desejável, tomando os devidos cuidados (em relação ao calor, entrada de insetos etc).
ACÚSTICA
* Isolamento de áreas que geram mais ruído (casa de máquina de autoclave), bancadas com amortecedor de som sob o tampo, dutos de exaustão/insuflamento de ar com isolamento ou atenuadores de som, motores e compressores colocados fora do ambiente sempre que possível, pé direito mais alto e adoção de equipamentos mais eficientes e que produzam menor ruído.
DISPOR DE VENTILAÇÃO/ EXAUSTÃO/ AR CONDICIONADO
* Setor com temperatura elevada – leva a não adesão ao uso de EPI.
– O CME é um setor com temperatura elevada.
– Sendo que a temperatura alta e o ruído costumam ser as principais queixas dos
trabalhadores do CME.
* Sistema de ar-condicionado, garantindo o número de trocas de ar.
* Áreas onde estão instaladas as lavadoras termodesinfectadoras e as autoclaves
requerem atenção especial quanto à exaustão do vapor de água próximo às portas.
ÁGUA/ENERGIA
* Lembre-se que o CME é um setor que gasta muita água e energia.
* Buscar sistemas mais eficientes, que consumam menos água e energia (sustentabilidade).
* Reaproveitamento da água: reciclar água utilizada na bomba de vácuo movida com selo de água e reaproveitar o rejeito do tratamento de água por osmose reversa e/ou destilação.
– Conforme as diretrizes da SOBECC, o reaproveitamento da água não é obrigatório, mas é seriamente indicado a ser utilizado.

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19
Q

Como devem ser os AMBIENTES DE APOIO do CME?

A

RDC n. 50/2002 modificada pela RDC n. 307/2002 ANVISA; SOBECC, 2021.
* Vestiário com sanitários e chuveiros para funcionários;
* Depósito de material de limpeza (DML), que pode ser comum para as áreas suja e
limpa, desde que o acesso seja externo;
* Salas administrativas;
* Área para manutenção das autoclaves, exceto quando o projeto da autoclave permite acesso pela parte frontal do equipamento;
* Copa e área de descanso para os funcionários;
* Almoxarifado;
* Sala de reuniões.
Obs.: esses três últimos não são obrigados, mas são sugeridos pela SOBECC.

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19
Q

Como deve ser a LIMPEZA AMBIENTAL DO CME?

A
  • Remover o pó depositado com técnica úmida de todas as superfícies horizontais
    do CME (bancadas, mesas, móveis, prateleiras, equipamentos e piso), minimamente no início de cada dia de trabalho, a depender do protocolo institucional e da
    necessidade;
  • Programar a limpeza concorrente ou terminal do CME de acordo com o fluxo de pessoas e de materiais e a necessidade do CME; todas as áreas do CME, superfícies,
    bancadas, pias devem ser limpas e organizadas; os materiais absorventes utilizados
    na secagem do PPS e outros resíduos devem ser recolhidos, de acordo com a rotina
    estabelecida;
    – Claramente, deve haver um POP de limpeza desses setores.
  • Quando não houver ralos escamoteáveis no CME, lavar as áreas do CME, periodicamente, com máquinas que efetuam lavagem e aspiração concomitantes, dentro da programação de limpeza terminal;
  • Não utilizar mop sem tratamento adequado na limpeza entre um local sujo e um
    local limpo.
    – Para evitar carregar microrganismos de um local para o outro.
    O serviço de saúde que realize mais de quinhentas cirurgias/mês, excluindo partos,
    deve constituir um Comitê de Processamento de Produtos para Saúde – CPPS, composto minimamente, por um representante:
  • I – da diretoria do serviço de saúde;
  • II – responsável pelo CME;
  • III – do serviço de enfermagem;
  • IV – da equipe médica;
  • V – da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
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20
Q

O Centro de Material e Esterilização (CME) Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde ______.

A

não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento.

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20
Q

De acordo com a resolução – RDC n. 15, de 15 de março de 2012, a definição de produto para saúde crítico de conformação complexa são:

A

produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco milímetros ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas.

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21
Q

C ou E: Sobre a temática apresentada, analise as afirmativas abaixo.
A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser avaliada por meio da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de no mínimo oito vezes de aumento, complementada, quando indicado, por testes químicos disponíveis no mercado.

A

CERTO!

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22
Q

Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Centro de material e esterilização (CME) é uma unidade funcional destinada ao
processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde.
( ) Centro de material e esterilização de funcionamento centralizado é uma unidade
de processamento de produtos para saúde que atende a mais de um serviço de
saúde do mesmo gestor.

A
  • De fato, o Centro de material e esterilização (CME) é uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde.
  • Definição adequada de centro de material e esterilização de funcionamento
    centralizado.
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23
Q

C ou E: De acordo com a RDC n. 50 a CME é uma área crítica por ser um ambiente onde existem riscos aumentados de transmissão de infecção. Responsável pelo processamento dos materiais, como instrumental e roupas cirúrgicas e a esterilização dos mesmos.

A

CERTO! Definição adequada de CME em conformidade com a RDC n. 50.

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24
Q

Qual o processo de EDUCAÇÃO CONTINUADA no CME?

A

Observe que o profissional deve receber a capacitação específica de forma periódica.
Devem receber capacitação específica e periódica nos seguintes temas:
I – classificação de produtos para saúde;
II – conceitos básicos de microbiologia;
III – transporte dos produtos contaminados;
IV – processo de limpeza, desinfecção, preparo, inspeção, acondicionamento, embalagens, esterilização, funcionamento dos equipamentos existentes;
V – monitoramento de processos por indicadores químicos, biológicos e físicos;
VI – rastreabilidade, armazenamento e distribuição dos produtos para saúde;
VII – manutenção da esterilidade do produto.
Note que a capacitação periódica envolve todos os mínimos temas de CME.

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25
Q

Quais os RECURSOS HUMANOS E LIMPEZA

A

Em relação ao CME, é importante:
* Assegurar que o processamento de PPS seja realizado, exclusivamente, por profissionais que tenham essas atividades regulamentadas pelos seus órgãos de classe;
Por exemplo, a enfermagem é uma profissão regulamentada pela Lei do Exercício
Profissional. A atuação também está prevista em outras portarias e leis, sendo considerada uma especialidade. Tanto técnicos quanto auxiliares de enfermagem podem ser designados para atuar em CME.
Infelizmente, ocorrem casos em que empresas contratam técnicos em enfermagem
para cargos administrativos, e vice-versa, o que é inadequado. Em situações de denúncia, medidas serão tomadas através de visitas realizadas pelo COREM.
* Estabelecer políticas de valorização do trabalho e dos profissionais de CME;
* Alocar a equipe, considerando a carga de trabalho, picos de demanda e normas das precauções padrão;
* Elaborar POP validados e exequíveis, respaldados na literatura científica para todas as atividades e funções do CME;
* O CME deve contar com um profissional responsável, de nível superior, para coordenar todas as atividades relacionadas ao processamento de PPS, de acordo com as competências profissionais definidas em legislação específica do seu conselho de classe;
* A atuação profissional deve ser exclusiva nessa unidade durante toda sua jornada de trabalho (principalmente no CME classe II).
RESOLUÇÃO COFEN 543/2017. Art. 7º A Carga de trabalho dos profissionais de enfermagem para a unidade Central de Materiais e Esterilização (CME), deve fundamentar-se na produção da unidade, multiplicada pelo tempo padrão das atividades realizadas, nas diferentes áreas, conforme indicado no estudo de Costa:
1) A tabela se refere aos procedimentos executados pelo técnico/auxiliar de enfermagem, portanto, o quantitativo total refere-se a estes profissionais.
2) Para o cálculo do quantitativo de enfermeiros utiliza-se o espelho semanal padrão, adequando-se à necessidade do serviço, respeitando-se o mínimo de um enfermeiro em todos os turnos de funcionamento do setor, além do enfermeiro responsável pela unidade.
O estudo de Costa abordou a previsão do tempo necessário para que um profissional atue na área suja ou contaminada, como no expurgo, para receber e recolher materiais contaminados e realizar a limpeza desses itens. O cálculo é realizado conforme a demanda da unidade, determinando o número necessário de profissionais.

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26
Q

Qual a CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PARA SAÚDE CONFORME CRITICIDADE?

A
  • Crítico: são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com
    penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular,
    incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas;
  • Semicrítico: produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas
    íntegras colonizadas;
  • Não crítico: produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em
    contato com o paciente.
    Exemplos:
  • Crítico:
  • Agulhas de anestesia;
  • Agulhas de sutura;
  • Lâminas de bisturi;
  • Materiais
  • Cirúrgicos e periodontais;
  • Agulhas;
  • Etc.
  • Semicrítico:
  • Lâmina de laringoscópio;
  • Espéculo vaginal;
  • Abaixador de língua;
  • Endoscópios;
  • Espéculo de otoscopia;
  • Etc.
    Note que a lâmina de laringoscópio tem a finalidade de abaixar a língua do paciente
    para expor a árvore respiratória. No entanto, não penetra na árvore respiratória, sendo classificada como material semicrítico, não crítico.
  • Não crítico:
  • Comadre;
  • Patinho;
  • Termômetro;
  • Esfigmomanômetro;
  • Estetoscópio,
  • Etc.
    Processamento dos produtos para saúde conforme criticidade:
  • Crítico: Esterilização, após a limpeza e demais etapas do processo.
  • Semicrítico: No mínimo, processo de desinfecção de alto nível, após a limpeza.
  • Não crítico: No mínimo, processo de limpeza.
    Produtos para saúde semicríticos utilizados na assistência ventilatória, anestesia e
    inalo terapia devem ser submetidos à limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com produtos saneantes em conformidade com a normatização sanitária, ou por processo físico de termo desinfecção, antes da utilização em outro paciente;
    Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inalo terapia, não poderão ser submetidos à desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de saneantes a base de aldeídos. Isso se deve à utilização desses produtos na assistência ventilatória e inalo terapia, visando evitar o risco de exposição da mucosa respiratória do paciente a resíduos químicos.
27
Q

O que são os produtos Críticos no CME? Exemplos:

A
  • Crítico: são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com
    penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular,
    incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas;
  • Crítico:
  • Agulhas de anestesia;
  • Agulhas de sutura;
  • Lâminas de bisturi;
  • Materiais
  • Cirúrgicos e periodontais;
  • Agulhas;
  • Etc.
28
Q

O que são os produtos Semicrítico no CME? Exemplos:

A
  • Semicrítico: produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas
    íntegras colonizadas;
  • Semicrítico:
  • Lâmina de laringoscópio;
  • Espéculo vaginal;
  • Abaixador de língua;
  • Endoscópios;
  • Espéculo de otoscopia;
  • Etc.
    Note que a lâmina de laringoscópio tem a finalidade de abaixar a língua do paciente
    para expor a árvore respiratória. No entanto, não penetra na árvore respiratória, sendo classificada como material semicrítico, não crítico.
29
Q

O que é LIMPEZA DOS PPS no CME?

A

Limpeza:
* Iniciar a limpeza tão imediatamente quanto possível após a utilização do PPS, procedendo ao enxágue com água potável;
* Para PPS críticos utilizados na corrente sanguínea e/ou em tecido ósseo, ocular ou
neurológico, fazer enxágue final com água purificada obtida por meios de osmose
reversa ou destilação;
Esse cuidado adicional deve ser observado na preparação desse material, uma vez
que os príons apresentam maior resistência à eliminação. A atenção extra deve ser dada desde a etapa inicial de limpeza.
* Selecionar o método de tratamento da água mais adequado ao CME com o apoio de assessoria especializada;
* Monitorar periodicamente a qualidade da água e o sistema de tratamento;
* Discutir institucionalmente um protocolo padrão para o processamento de PPS
possíveis de estarem contaminados com proteínas priônicas.
Seleção de produtos, insumos e equipamentos para a limpeza:
* Detergente: limpar, remover esfregando; Qualquer produto que limpa, que remove sujeira. São compostos por agentes surfactantes que diminuem a tensão superficial da água, favorecendo a remoção da sujidade;
É necessário lembrar que o detergente depende da fricção para que ele consiga agir.
* Detergentes com ou sem enzima, detergentes alcalinos ou ácidos;
* Enzima: facilita a limpeza pela quebra da matéria orgânica;
* Utilizar detergentes apropriados para a limpeza de PPS, considerando as cargas
orgânica e inorgânica nos materiais e o método de limpeza adotado;
* Respeitar as orientações do fabricante para o uso do detergente;
* Dispor de acessórios para a limpeza apropriados aos materiais processados e em
condições adequadas de uso;
* Selecionar equipamentos de limpeza, considerando as necessidades do CME e a
análise de custo-eficiência. Considerar que os custos de aquisição e operação e as
exigências de infraestrutura para a instalação do equipamento impactam na avaliação econômica.
Métodos de limpeza:
* Selecionar o método de limpeza mais adequado ao produto para saúde;
* Descrever o processo de limpeza de cada tipo ou grupo de produto para a saúde,
abordando método, insumos, cuidados e técnicas de inspeção;
* Desenvolver programa de capacitação contínua da equipe sobre os processos de
limpeza manual e automatizada.

Limpeza manual:
* No recolhimento dos materiais sujos, devem-se acomodar os PPS em cestos, abrindo as articulações de todas as peças;
A abertura das articulações das peças facilita a limpeza e não permite que a sujeira
se instale nessas partes.
* Separar do instrumental os itens perfurocortantes e os pesados;
* Os materiais leves e delicados devem sempre estar separados ou acomodados por cima dos mais pesados;
* Fazer a pré-limpeza no CME, que consiste em aplicar jatos de água sob pressão para a remoção da sujidade grosseira;
* Imergir os PPS em solução de detergente o mais precocemente possível para a hidratação da sujidade aderidas nas suas superfícies, especialmente em reentrâncias e outros espaços internos;
* A limpeza manual deve ser executada com solução detergente e fricção com escovas de cerdas firmes e macias, seguida de enxágue abundante em água concorrente potável sob pressão;
* A esponja não abrasiva, como acessório para a limpeza, está indicada para materiais com superfícies lisas e extensas, como a de bacia, cuba rim, cúpula e outros;
* A limpeza manual está indicada para peças de mão odontológicas, instrumentos
microcirúrgicos delicados, PPS com motores, endoscópios flexíveis e para outros
PPS que não resistem ao uso de métodos automatizados por contraindicação do
fabricante dos PPS;
* Para a imersão de materiais em solução de detergente, devem-se desmontar os instrumentos complexos até no limite possível;
* Em seguida, devem-se lavar os materiais, peça por peça, com escova (macias, porém firmes, não abrasivas e que não liberem cerdas), friccionando delicadamente o corpo e as articulações e a cremalheira da pinça na direção das ranhuras.

29
Q

O que são os produtos Não crítico no CME? Exemplos:

A
  • Não crítico: produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em
    contato com o paciente.
  • Não crítico:
  • Comadre;
  • Patinho;
  • Termômetro;
  • Esfigmomanômetro;
  • Estetoscópio,
  • Etc.
30
Q

Quais são as ETAPAS DO PROCESSAMENTO DE PPS no CME?

A
  • Pré-limpeza:
  • Remoção da sujidade visível presente nos produtos para saúde;
  • Limpeza:
  • Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana
    presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e
    acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada),
    atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização;
  • Desinfecção de nível intermediário:
  • Processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma
    vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados e superfícies;
  • Desinfecção de alto nível:
  • Processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado
    de esporos bacterianos;
  • Esterilização:
  • Destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados, através de processo químico ou físico.
    A obtenção de sucesso na desinfecção e esterilização requer uma limpeza prévia eficiente. As boas práticas de limpeza, estabelecidas pela legislação, são essenciais para garantir um processamento eficaz após a desinfecção e esterilização.
    O que é abordado pela literatura é que, na desinfecção de alto nível, os esporos
    podem não ser eliminados, e não é possível assegurar que todos foram mortos. Se um produto contiver uma alta quantidade de esporos bacterianos, a garantia de eliminação não pode ser assegurada. Para produtos críticos que necessitam de acesso a tecidos estéreis, é imperativo submetê-los à esterilização. Na esterilização, é possível garantir que todos os microorganismos tenham sido eliminados, ou que a probabilidade de algum microorganismo permanecer seja inferior a um para um milhão.
31
Q

O que é Pré-limpeza no CME?

A
  • Pré-limpeza:
  • Remoção da sujidade visível presente nos produtos para saúde;
31
Q

O que é LIMPEZA MANUAL no CME?

A

Deve-se aplicar jato de água potável sob pressão, por meio de pistola com bico, para auxiliar na remoção de sujidade de lumens e reentrâncias;
Caso o instrumental seja delicado, a pressão deve ser controlada, seguindo as orientações do fabricante, para evitar danos ao material;
A seguir, encaminhar os materiais para secagem, inspeção e acondicionamento na
área limpa.

32
Q

O que é Limpeza no CME?

A
  • Limpeza:
  • Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana
    presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e
    acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada),
    atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização;
32
Q

O que é Desinfecção de alto nível no CME?

A
  • Desinfecção de alto nível:
  • Processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado
    de esporos bacterianos;
33
Q

O que é Desinfecção de nível intermediário no CME?

A
  • Desinfecção de nível intermediário:
  • Processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma
    vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados e superfícies;
34
Q

O que é Esterilização de alto nível no CME?

A
  • Esterilização:
  • Destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados, através de processo químico ou físico.
    A obtenção de sucesso na desinfecção e esterilização requer uma limpeza prévia eficiente. As boas práticas de limpeza, estabelecidas pela legislação, são essenciais para garantir um processamento eficaz após a desinfecção e esterilização.
    O que é abordado pela literatura é que, na desinfecção de alto nível, os esporos
    podem não ser eliminados, e não é possível assegurar que todos foram mortos. Se um produto contiver uma alta quantidade de esporos bacterianos, a garantia de eliminação não pode ser assegurada. Para produtos críticos que necessitam de acesso a tecidos estéreis, é imperativo submetê-los à esterilização. Na esterilização, é possível garantir que todos os microorganismos tenham sido eliminados, ou que a probabilidade de algum microorganismo permanecer seja inferior a um para um milhão.
35
Q

O que é a LIMPEZA AUTOMATIZADA no CME?

A

Priorizar o uso de limpeza automatizada para PPS de conformação simples, dispostos nas lavadoras de forma que todas as superfícies estejam expostas a jato de água e solução de detergente sob pressão;
Reconhecer os diferentes tipos de lavadoras disponíveis no mercado, suas indicações, vantagens, desvantagens e seus cuidados;
Respeitar as orientações dos fabricantes na realização da limpeza automatizada;
No uso de equipamento ultrassônico para a limpeza de canulados, fechar os terminais livres do fluxo intermitente;
Não carregar excessivamente a lavadora de jato sob pressão/solução detergente;
Todas as lavadoras e os equipamentos utilizados para a limpeza devem seguir o programa de manutenção preventiva e serem monitorados quanto à efetividade do processo

36
Q

Como realizar o ENXÁGUE no CME?

A

Etapa importante, pois, graças à ação do fluxo de água, efetivamente são removidos os detritos e as sujidades desprendidos dos materiais e os resíduos detergentes;
É fundamental o enxágue abundante.

37
Q

O que é a INSPEÇÃO do CME?

A

RDC n. 15/2012 – ANVISA
Art. 76. A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser
avaliada por meio da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de no mínimo oito vezes de aumento, complementada, quando indicado, por
testes químicos disponíveis no mercado

38
Q

Quais São as vantagens do MÉTODOS FÍSICOS AUTOMATIZADOS (TERMODESINFECÇÃO)?

A

São muitas as vantagens:
* Realiza a desinfecção de alto nível;
* Possibilita a padronização e a reprodutividade do procedimento;
* Permite a monitorização e o registro do processo;
* Minimiza erros humanos;
* Não deixa resíduos químicos no material e, portanto, é atóxico para o paciente;
* Não agride o meio ambiente;
* Oferece baixo risco ocupacional. As queimaduras podem ser facilmente prevenidas pela adesão aos POP no momento do descarregamento dos PPS das máquinas;
Obs.: a professora destaca que a frase acima é trazida pela SOBECC e costuma ser
cobrada em provas. Assim, além da RDC n. 15, é importante conhecer as normas
da SOBECC sobre o tema.
* O equipamento permite programações como, por exemplo, inclusão da fase de pré-limpeza dos PPS de duração variada, inclusão de duplo enxágue, inclusão da fase de neutralização no caso de se adotar detergente alcalino forte, secagem ao término do processo, apenas secagem, dentre outros.

39
Q

Como é realizada MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO INSTRUMENTAL CIRÚRGICO?

A

Periodicamente, as articulações do instrumental cirúrgico devem ser lubrificadas,
com lubrificantes próprios, sob orientação dos fabricantes;
Em geral, as ações que danificam o instrumental são:
* Manter o instrumental imerso em água ou em solução detergente ou desinfetante
por um período longo, bem acima do recomendado pelo fabricante do detergente;
* Imergir o instrumental em solução salina;
* Utilizar solução salina para remover matéria orgânica dos instrumentos durante o
transoperatório;
* Usar o instrumental de maneira imprópria;
* Manipular de forma inadequada o instrumental;
* Usar soluções de limpeza e/ou lubrificantes impróprios;
* Permitir que a água seque naturalmente no instrumental, após o processo de limpeza, pulando a etapa da secagem.

39
Q

Quais são as formas de SECAGEM no CME?

A

Manual: com material absorvente limpo (têxtil ou não tecido), que não libere partículas e de cor clara para favorecer a identificação da sujidade residual;
Automatizada: jatos de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e
isento de óleo são muito úteis, não só para promover a secagem, mas também a inspeção da limpeza de materiais complexos, delicados, com espaços internos, especialmente
de lúmens.
EPI: avental de proteção, óculos de proteção e máscara (devido ao risco de respingos), luva de procedimento sem pó e protetores auriculares em razão do ruído gerado
pelo ar comprimido.
Obs.: a professora destaca que existem equipamentos mais modernos que trabalham
com menor emissão de ruído.

40
Q

Quais são os DESINFECÇÃO DOS PRODUTOS PARA SAÚDE – PPS?

A

Tipos de desinfecção
* Físicos: Agem por ação térmica, conhecida como termodesinfecção, cujo nível
de desinfecção alcançado é equiparado com a desinfecção química de alto nível.
* Químicos: Agem pelo uso de desinfetantes químicos, como aldeídos, ácido peracético, soluções cloradas, álcool, dentre muitos.
* Físicoquímicos: Quando associam parâmetros físicos a agentes químicos em processos automatizados (ex.: equipamento Steris 1®).
Obs.: vale lembrar que aldeídos não podem ser utilizados em imersão química para
equipamentos de assistência ventilatória ou inaloterapia.

41
Q

Qual a Seleção de desinfetantes químicos para PPS?

A

Características do desinfetante ideal:
* Largo espectro de ação
* Ação rápida
* Pouco afetado por matéria orgânica e por condições ambientais
* Compatível com detergentes
* Atóxico para o trabalhador, paciente e inócuo ao ambiente
* Compatível com as diversas matérias-primas dos produtos
* Fácil de utilizar
* Baixo nível de odor
* Econômico
* Difusível
* Estável
* Monitorável
* Promotor de limpeza

42
Q

O que é Quaternário de amônia no CME? E quais os tipos de desinfetantes?

A

É uma exceção, pois permite limpeza e desinfecção em passo único.
* Desinfecção de alto nível: Aldeídos, glutaraldeído, ortoftaldeído, formaldeído,
ácido peracético, peróxido de hidrogênio.
* Desinfecção de nível intermediário: Soluções cloradas, álcool (geralmente a 70º).
* Desinfecção de baixo nível: Quaternário de amônia, fenóis.
Alguns cuidados:
* Enxaguar abundantemente os PPS desinfetados;
* Manipular e acondicionar os PPS desinfetados com técnica limpa;
* Adotar programa de controle de processos de desinfecção manual e automatizado

43
Q

Quando é realizada a DESINFECÇÃO QUÍMICA AUTOMATIZADA?

A

Para produtos que devem ser submetidos à desinfecção química, como no caso dos
endoscópios flexíveis, deve-se adotar, preferencialmente, equipamentos que procedam à limpeza e à desinfecção consecutiva de forma automatizada.

44
Q

Quando deve ser realizada a DESINFECÇÃO MANUAL?

A

Dever ser a última opção para o processamento de produtos termossensíveis, em
razão da complexidade do processo e da toxicidade dos desinfetantes, tanto para os profissionais, quanto para os pacientes e meio ambiente.

45
Q

O processo de ______________ é a técnica pela qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos.

A

O processo de desinfecção é a técnica pela qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos.

46
Q

C ou E: Com base nas normas e conceitos relacionados ao processamento de
produtos para a saúde, assinale a afirmativa correta.

a. A desinfecção de nível intermediário elimina bactérias vegetativas, vírus e fungos, porém, não tem atividade contra micobactérias.

A

ERRADO! a. Na realidade, ela também destrói as micobactérias.

47
Q

C ou E: Com base nas normas e conceitos relacionados ao processamento de
produtos para a saúde, assinale a afirmativa correta.

b. Os indicadores químicos são utilizados para o registro e o controle de tempo, temperatura e pressão.

A

ERRADO! b. Os indicadores serão estudados nos próximos blocos, porém a alternativa está errada.

48
Q

C ou E: Com base nas normas e conceitos relacionados ao processamento de
produtos para a saúde, assinale a afirmativa correta.

c. Lavadora ultrassônica deve ser usada na limpeza em materiais endoscópicos, inclusive óticas.

A

ERRADO! c. No caso dos endoscópios, é preferível a limpeza manual.

49
Q

C ou E: Com base nas normas e conceitos relacionados ao processamento de
produtos para a saúde, assinale a afirmativa correta.

d. Os materiais utilizados na assistência ventilatória devem ser submetidos à desinfecção com saneantes a base de aldeídos, somente em caso de emergência.

A

ERRADO! d. Aldeídos não devem ser utilizados em materiais de assistência ventilatória.

50
Q

C ou E: Com base nas normas e conceitos relacionados ao processamento de
produtos para a saúde, assinale a afirmativa correta.

e. As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no mínimo, anualmente.

A

CERTO!

51
Q

O grande número de pacientes que contraem infecção durante sua permanência no hospital é extremamente preocupante para os profissionais de Enfermagem. Sendo assim, é primordial o conhecimento de algumas terminologias referentes às medidas preventivas do controle de infecção hospitalar.
Considerando esse assunto, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Os processos que destroem somente alguns micro-organismos são chamados de desinfecção para seres inanimados.
( ) Assepsia é o processo pelo qual se consegue afastar os germes patogênicos de
determinado local ou objeto.
( ) A esterilização é um processo que tem como objetivo eliminar somente as
bactérias dos materiais considerados aptos para o processo de esterilização.
( ) O termo antissepsia é utilizado para fazer referência a seres vivos, e consiste na
destruição de microorganismos, por exemplo, das mãos.

A

cC
C
E
C

Somente a terceira afirmativa é falsa, pois a esterilização visa acabar com todos os
microrganismos.

52
Q

A RDC 15/2012 da ANVISA define _________________ como processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos.

A

desinfecção de alto nível.

Trata-se da desinfecção de alto nível.

53
Q

A desinfecção de nível intermediário é capaz de eliminar:
a. todos os esporos;
b. o bacilo da tuberculose;
c. todos os vírus e fungos;
d. um número considerável de esporos;
e. todos os microrganismos, exceto esporos

A

A desinfecção de nível intermediário elimina micobactérias, como o bacilo da tuberculose.

54
Q

É um processo que elimina microorganismos patogênicos de seres inanimados, sem atingir necessariamente os esporos. Pode ser de alto nível, intermediário ou baixo, denomina-se _______________.

A

Trata-se da desinfecção

55
Q

C ou E: Desinfecção é o processo que elimina micro-organismos presentes em superfícies e artigos, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vida microbiana. Sobre a desinfecção de artigos e superfícies

a. A desinfecção, para ser classificada em seus níveis de ação, leva em consideração o tipo de artigo ou superfície.

A

ERRADO! d. Desinfecção em nível intermediário elimina bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos, vírus lipídicos e alguns não lipídicos, mas não elimina as bactérias esporuladas.

56
Q

C ou E: Desinfecção é o processo que elimina micro-organismos presentes em superfícies e artigos, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vida microbiana. Sobre a desinfecção de artigos e superfícies

c. Desinfecção de baixo nível elimina a maioria das bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos. Não é indicada para micro-organismos resistentes, como o bacilo da tuberculose.

A

CERTO!

56
Q

C ou E: Desinfecção é o processo que elimina micro-organismos presentes em superfícies e artigos, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vida microbiana. Sobre a desinfecção de artigos e superfícies

d. Desinfecção em nível intermediário elimina bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos, vírus lipídicos e alguns não lipídicos, mas não elimina as bactérias esporuladas.

A

CERTO!

57
Q

C ou E: Desinfecção é o processo que elimina micro-organismos presentes em superfícies e artigos, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vida microbiana. Sobre a desinfecção de artigos e superfícies

b. Desinfecção de alto nível elimina todos os micro-organismos em forma vegetativa e alguns esporos. Produto utilizado p.ex.: glutaraldeído 2%.

A

CERTO!

58
Q

O processo de eliminação de quase todos os microrganismos de objetos inanimados, com exceção de esporos bacterianos corresponde a um conceito:

A

Trata-se da desinfecção.

59
Q

Relacione as colunas e
assinale a alternativa com a sequência correta.
1. Desinfecção de alto nível.
2. Artigos semicríticos.
3. Limpeza.
4. Desinfecção de nível intermediário.
5. Artigos não críticos.
( ) Processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma
vegetativa, microbactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos
inanimados e superfícies.
( ) Produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato
com o paciente.
( ) Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana
presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e
acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada).
( ) Processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos
semicríticos, inclusive microbactérias e fungos, exceto um número elevado de
esporos bacterianos.
( ) Produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras
colonizadas

A

A primeira afirmativa descreve a desinfecção de nível intermediário. A segunda afirmativa é o conceito de artigos não críticos. A terceira afirmativa descreve a limpeza. A quarta afirmativa descreve a desinfecção de alto nível. Por fim, a quinta afirmativa descreve os artigos semicríticos.

60
Q

Quanto às vantagens do método físico de desinfecção, julgue os próximos itens.
I – Favorece a monitoração e o registro do processo.
II – Oferece baixo risco ocupacional, e as queimaduras podem ser facilmente preveníveis.
III – Alguns equipamentos, além da termodesinfecção, realizam a limpeza prévia e a
secagem dos materiais ao término do processo.

A

Ambos os itens estão corretos

61
Q

O processo de eliminação de quase todos os microrganismos de objetos inanimados, com exceção de esporos bacterianos corresponde a um conceito ____________.

A

Trata-se da desinfecção

62
Q

Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
1. Desinfecção de alto nível.
2. Artigos semicríticos.
3. Limpeza.
4. Desinfecção de nível intermediário.
5. Artigos não críticos.
( ) Processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma
vegetativa, microbactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos
inanimados e superfícies.
( ) Produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato
com o paciente.
( ) Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana
presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e
acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada).
( ) Processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos
semicríticos, inclusive microbactérias e fungos, exceto um número elevado de
esporos bacterianos.
( ) Produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras
colonizadas.

A

A primeira afirmativa descreve a desinfecção de nível intermediário. A segunda afirmativa é o conceito de artigos não críticos. A terceira afirmativa descreve a limpeza. A quarta afirmativa descreve a desinfecção de alto nível. Por fim, a quinta afirmativa descreve os artigos semicríticos.

63
Q

C ou E: Sobre os métodos de desinfeção
a. A pasteurização é uma das formas de desinfecção pelo método físico.

A

CERTO!

63
Q

C ou E: Sobre os métodos de desinfeção
b. Os aldeídos e o ácido peracético são exemplos de desinfetantes químicos.

A

CERTO!

64
Q

C ou E: Sobre os métodos de desinfeção
c. A desinfecção pode ser realizada através da associação de agentes químicos a parâmetros físicos, sendo classificada, neste caso, como método físico-químico.

A

CERTO!

65
Q

C ou E: Sobre os métodos de desinfeção
d. A desinfecção feita por desinfetantes químicos apresenta vantagens sobre aquela feita por termodesinfecção por causa dos resíduos deixados pelos produtos processados.

A

ERRADO! Na realidade, a desinfecção feita por termodesinfecção deve ser preferida em relação à desinfecção feita por desinfetantes químicos.