Clailton - 04 - Ortografia e Acentuação Flashcards

1
Q

Lembre-se de que se acentua o monossílabo tônico “que” quando ele estiver no final da frase ou quando vier precedido de um determinante (substantivado).
Exemplos:
Ela tem orgulho de quê?

A

– O “quê”, em razão de sua tonicidade, se estiver em final de frase, será acentuado,
o mesmo ocorre com o “por quê” também no final da frase. Portanto, o “quê” irá
receber uma tonicidade em final de períodos, de uma construção de frase, antes de sinais de pontuação.

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2
Q

Ela tem um quê de desespero.
- quê

A

– O “quê” também recebe a tonicidade quando for substantivado.

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3
Q

Tinha pena da filha, mas ao mesmo tempo para que lhe desejar casamento que fosse
como o seu? Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?

A correção gramatical do trecho “Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?” (R. 7 e 8) seria mantida caso ele fosse reescrito da seguinte maneira: Ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito para que?

A

Errado

“Que” em final de frase é tônico e portanto acentuado.

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4
Q

A frase construída de modo claro e condizente com a norma-padrão escrita é:
O coordenador dos alunos recém-ingressos evitou convidá-los para a viagem, não se sabe bem por quê; levantaram-se hipóteses, entre as quais, a de que ainda careciam de bom entrosamento com os veteranos.

A

Certo

Em final de sentenças e antes de sinais de pontuação o “porquê” também é acentuado.
* O por que separado é empregado em duas situações:
– Quando puder ser substituído por “pelo qual” ou variações. Esclareço: neste caso,
teremos o pronome relativo “que” precedido de preposição “por”.

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5
Q

Sobre os pronomes relativos:

A

As revistas | de que gosto | são de esporte.
O “que” retoma “as revistas”, portanto é um pronome relativo. Mais a preposição “de”, “das revistas”, por ser objeto indireto deve haver a preposição.
Então, o pronome relativo “que” pode ser antecedido por preposições, inclusive pela preposição ‘por”.

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6
Q

A cidade | por que passamos | não é beneficiada pelo programa.
- por que

A

O “que” retoma “a cidade”, mais o “por”, “pela cidade”. Se eu passo, passo por algum lugar,
nesse caso, passo pela cidade.
– Quando puder ser substituído pelas expressões “por qual razão” ou “por qual motivo”.
Exemplos:
Você não me falou por que não estudou.
Você não me falou por qual razão/por qual motivo não estudou.
Por que você não comprou o livro?
Por qual razão/por qual motivo você não comprou o livro?

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7
Q

Emprega-se o “por que” (separado) em

A

interrogativas indiretas ou interrogativas diretas.
Obs.: em algumas situações, o substantivo “motivo”, “razão”, vem expresso na sentença
logo após o “por que”. Neste caso, o “por que” (separado) equivale a “por qual”.
Todos querem saber por que motivo estou em Brasília.
Eles trocaram o nosso diretor por que funcionário?

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8
Q

Assinale a alternativa correta quanto à grafia, ao uso de homônimos e à
concordância (verbal e nominal).
a. As causas porque lutou durante longos anos são tão relevante que poderia converter-se em políticas públicas para o Estado brasileiro.
b. As causas por que lutou durante longos anos são tão relevantes que poderiam converter-se em políticas públicas para o Estado brasileiro.
c. As causas porquê lutou durante longos anos são tão relevantes que poderiam converter-se em políticas públicas para o Estado brasileiro.
d. As causas por que lutou durante longos anos são tão relevante que poderiam converter-se em políticas pública para o estado brasileiro.
e. As causas porquê lutou durante longos anos são tão relevantes que poderia converter-se em políticas públicas para o estado brasileiro.

A

Letra b

O que retoma às causas, mais o por, pelas causas.
* O “porque” junto é empregado quando funciona como conjunção, sobretudo explicativa ou causal.

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9
Q

As conjunções estão entre duas orações.
Exemplos:

A

Ela foi embora, porque eu não a amava mais.
Obs.: o exemplo acima mostra uma causal. Causa: eu não a amava mais; consequência:
ela foi embora. Ou seja, relação de causa e efeito. Nesses casos, o “porque” pode
ser substituído por “pois”.
Estude, porque você precisa.
Obs.: a oração acima mostra uma conjunção explicativa e esta também pode ser substituída por “pois”.
O “porque” como conjunção causal ou explicativa aparece, portanto, em início de oração como conector e é escrito junto e sem acento, tem também valor de “pois” ou “porquanto”.

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10
Q
  • O “porquê” é empregado quando equivale a
A

“motivo”, “razão”. Neste caso, teremos
uma palavra substantivada. Geralmente, virá acompanhado de um determinante.
Todos sabem que há um porquê para ela não ter vindo à festa.
Eu entendi o porquê da separação daquele casal.
Qual é o porquê de tanta tristeza?

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11
Q

Uma vez que todos esses pressupostos são claramente ocidentais e facilmente distinguíveis de outras concepções de dignidade humana em outras culturas, teremos de perguntar por que motivo a questão da universalidade dos direitos humanos se tornou tão acesamente debatida.

Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto, o último período poderia ser reescrito da seguinte forma: Considerando esses pressupostos como obviamente ligados a noção ocidental de dignidade humana, que se diferencia das de outras culturas, a pergunta a ser feita é: porque a universalidade dos direitos humanos é uma questão que tornou-se tão inflamadamente debatida?

A

Errado

Obs.: a palavra “ligado” pressupõe crase: ligados à noção.
O “porque” tem valor de “pois”.
Obs.: o “que” atrai o pronome oblíquo átono: que se tornou.

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12
Q

Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está equivocada.
a. Por que sentimos calafrios?
b. A razão porque sentimos calafrios é conhecida.
c. Qual o porquê de sentirmos calafrios?
d. Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa audição.
e. Sentimos calafrios por quê?

A

Letra b

a.O “por que” separado e sem acento pode ser substituído por “por qual motivo”, “por
qual razão”.
b, d. O “porque” junto e sem acento possui valor de “pois”.
c. “Porquê” é substantivado.
e.“Por quê” possui “quê” tônico em fim de construções.

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13
Q

Na fala do personagem-pai na charge há um erro de acentuação no vocá-
bulo quê; a frase em que ocorre o mesmo erro ortográfico é:
a. Há um quê de estranho em tudo isso.
b. Os políticos roubam, por quê?
c. O quê? Não estou escutando bem…
d. O quê da palavra “quero” está mal grafado.
e. Por quê você não veio, por quê?

A

Letra e

“Quê” é acentuado em duas situações, quando substantivado e quando em final de construção.

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14
Q
  • Senão: em uma só palavra significa
A

“do contrário”, “de outro modo”, “a não ser”, “mas sim”.

Exemplos:
Estude, senão você será reprovado. (do contrário – de outro modo)
Respondeu-lhe Jesus: E sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai
senão por mim. (a não ser)
Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só. (mas sim)

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15
Q
  • Se não: Se (conjunção), Não (advérbio). Usa-se em construções em que esta expressão denote
A

alternativa, condição, incerteza.
Exemplo:
A fé, se não tiver obras, por si só está morta.
Obs.: “se não tiver obras” pode ser substituído por “nesta condição”. “Tiver” é futuro do subjuntivo, portanto expressa condição.

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16
Q

Ladrões teriam usado a estrutura do próprio equipamento como alavanca para quebrar as travas de segurança nas estações, que, a não ser por isso, permaneceram intactas.

A locução “a não ser” (linha 3) poderia, sem prejuízo sintático ou semântico para o texto, ser substituída por senão.

A

Certo

O vocábulo senão corresponde, também, à locução “a não ser”.

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17
Q

Na Antiguidade Clássica, as civilizações grega e romana foram as que primeiro fizeram uma tentativa de compartilhar o poder, criando instituições como a Eclésia e o Senado.
Contudo, essa experiência foi posta de lado quando as trevas medievais tomaram conta da Europa, fazendo-a mergulhar em mil anos de estagnação, sob as mãos de senhores feudais, reis e papas, que não conheciam outro limite senão seu próprio poder.
Na linha 4, a substituição do vocábulo senão por se não, embora gramaticalmente correta, prejudicaria o sentido do texto.

A

Errado

  • O “senão” (junto) corresponde à “a não ser”, agora, se for inserido o “se não” (separado) seria uma conjunção condicional mais o “não”. A frase indicada na questão não possui a ideia de condição.
  • Atente-se ao que diz a questão para declarar o item como certo ou errado: “embora gramaticalmente correta”.
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18
Q

A frase em que a grafia da palavra sublinhada está correta é:
a. “O que tiveres de fazer, faze-o depressa”;
b. “Os previlégios devem ser sempre combatidos”;
c. “Derrepente do riso fez-se o pranto”;
d. “Não há no mundo se não um modo de prosperar: roubando”;
e. “Acerca de dez anos atrás, as empresas decidiram mudar de filosofia”.

A

Letra a

  • “De repente” é preposição + “repente”, que significa “subitamente”.
  • “Se não” não pode ser substituído por “a não ser”, como cabe na alternativa d.
  • Quando houver a ideia de “aproximadamente”, deve-se usar “cerca de”, o “a” apenas
    aparece caso a frase peça uma preposição, mas não é grafada junto com a palavra “cerca”.
  • “Acerca” corresponde à “sobre”, “a respeito”.
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19
Q

Obs.: “Acerca de” é uma locução

A

prepositiva.
* Acerca de: sobre, a respeito de.
Exemplo:
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
Ou seja: sobre/ a respeito dos espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.

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20
Q

O europeu tem a respeito da mulher brasileira uma noção falsíssima.

O sentido original e a correção gramatical do texto seriam preservados caso o primeiro período fosse reescrito da seguinte maneira: A concepção do
europeu acerca da mulher brasileira é demasiado falsa.

A

Certo

Novamente, “acerca de” possui a ideia de “sobre” ou “a respeito de”.

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21
Q

Cerca de:

A

aproximadamente, perto de, próximo de.
Exemplo:
Quadrilha desarticulada pelo DEIC violava cerca de dez contas por dia na internet.
Obs.: a expressão “cerca de” pode vir precedida da preposição “a”.

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22
Q

A turma ficou reduzida a cerca de trinta alunos.

A

No caso do exemplo acima, a palavra “reduzida” pede preposição, não confunda com “acerca de” e o sentido de “sobre”.

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23
Q
  • Há cerca de: ocorre aqui o emprego da expressão “cerca de” precedida do verbo
A

“há”.
Esta expressão equivale a “faz”.

A Maria foi aprovada há cerca de três anos.
O “cerca” possui valor de aproximadamente e o “há” indica tempo passado.

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24
Q

Obs.: há uma questão estilística sobre o “cerca de”, ele é utilizado para números exatos e redondos, não se usa, por exemplo, para falar

A

“cerca de 11”, mas sim para falar
“cerca de 30”.

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25
Q
  • Em princípio: significa
A

“em tese”, “de um modo geral”.

Exemplo:
Em princípio, todo blogueiro deveria primar pelo respeito ao leitor.
Ou seja: em tese, todo blogueiro deveria primar pelo respeito ao leitor.

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26
Q

A princípio:

A

significa “no começo”, “inicialmente”.

Exemplo:
A princípio, os estudantes estavam resistentes às mudanças propostas pelos deputados.
Ou seja: inicialmente, os estudantes estavam resistentes às mudanças propostas pelos deputados.

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27
Q

O professor Luiz Antonio Sacconi, no seu livro “Não erre mais” (Ed. Moderna, 1979),
exemplifica de forma jocosa essa diferença: “Em princípio todo casamento é uma maravilha. / Todo casamento é, a princípio, uma verdadeira maravilha. Depois, bem, depois é o fim…”

A

Então, as frases podem ficar da seguinte maneira: “Em tese todo casamento é uma
maravilha. / Todo casamento é, inicialmente, uma verdadeira maravilha. Depois, bem, depois
é o fim…”

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28
Q
  • Aferir:
A

conferir, avaliar.

Exemplo:
Alguns professores não estão habilitados para aferir o nosso conhecimento.
Ou seja: alguns professores não estão habilitados para avaliar o nosso conhecimento.

Exemplo:
Você aferiu a temperatura dele? / Você conferiu a temperatura dele?

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29
Q
  • Auferir:
A

obter (lucro).

Exemplo:
No ano passado, a maioria dos bancos auferiram lucros invejáveis.
Ou seja: no ano passado, a maioria dos bancos obtiveram lucros invejáveis.

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30
Q
  • Afim:
A

vocábulo que significa “semelhante”, “próximo”.
Exemplo:
Química e Física são matérias afins.
Obs.: afim, afinidade.

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31
Q
  • A fim de:
A

locução prepositiva que indica finalidade, equivale a “para”.

Exemplo:
Alguns aprovados foram à Câmara a fim de pedir as nomeações.
Ou seja: alguns aprovados foram à Câmara para pedir as nomeações.
“Esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, a fim de que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”
A fim de que = para que.

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32
Q

Pautado pelo princípio teleológico do tempo, o presente irá atuar nesses discursos como instrumento de mediação para que se conserve a lição do passado como intocável e permanente.

Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos originais do texto, o trecho “para que se conserve a lição do passado como intocável e permanente” (ℓ. 14 e 15) poderia ser reescrito da seguinte forma: afim de conservar, intocável e permanentemente, a lição do passado.

A

Errado

A frase da questão acima, “afim de conservar, intocável e permanentemente, a lição do passado”, possui ideia de finalidade.

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33
Q
  • Ao invés de:
A

locução prepositiva que significa “ao contrário de”.

Exemplo:
Ao invés de reclamar, estude.
Ou seja: ao contrário de reclamar, estude.
* Em vez de: locução que indica troca, equivale a “em lugar de”.
Exemplo:
Em vez de você ficar pensando nele.
Em vez de você viver chorando por ele.
Pense em mim, chore por mim.
O “em vez de” é usado porque não é contrário, pois na canção o locutor pede para que a pessoa continue a pensar e a chorar, mas por ele, ou seja, “em lugar de”.

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34
Q

“De encontro a” tem ideia de

A

oposição, enquanto “ao encontro de” tem ideia de estar a favor de algo, existe uma grande diferença de sentido.

  • De encontro a: significa oposição, contrariedade.
    Exemplo:
    As propostas de alguns parlamentares estão indo de encontro aos interesses da maioria dos empresários.
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35
Q
  • Ao encontro de:
A

significa em direção, a favor de.

Exemplo:
A lei dos transgênicos vem ao encontro dos desejos dos produtores rurais.

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36
Q

Assinale a opção em que a expressão sublinhada está adequadamente empregada.
a. Graças à inflação, os preços dispararam.
b. Cerca de 37,4% dos preços subiram.
c. Todos estamos afim de enriquecer.
d. O capitalista foi de encontro a um grande negócio.
e. Ao invés de ganhar, todos tiveram prejuízo.

A

Letra e

No enunciado da questão, o “adequadamente empregada” possui sentido amplo, não é apenas uma questão de regras gramaticais, existem também questões estilísticas.
a) O “graças à” indica uma ideia positiva.
b) “Cerca de” tem a ideia de aproximadamente e é utilizado para valores exatos e não quebrados.
c) “Afim de” indica afinidade.
d) “De encontro a” possui uma ideia de contrariedade, portanto “o capitalista foi contrário a um grande negócio”.
e) “Ao invés de” possui o sentido de “ao contrário”.

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37
Q

Para unir elementos de uma comparação, pode-se empregar indiferentemente

A

do que ou que.
Exemplos:
Na sala de aula, existiam mais mulheres do que homens.
Na sala de aula, existiam mais mulheres que homem.
Em frases comparativas pode-se dizer que:
“melhor que você” ou “melhor do que você”;
“ele estuda mais que você” ou “mais do que você”.
As duas maneiras estão corretas.

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38
Q

O aumento do emprego e os programas de transferência de renda continuam a beneficiar mais as famílias que ganham menos, cujo consumo tende a aumentar proporcionalmente mais do que o das famílias de renda mais alta. A oferta de crédito, igualmente, atinge mais diretamente essa faixa.
1 – A eliminação de “do” em “mais do que” (linha) prejudica a correção gramatical
do período.

A

Errado

“Do que” e “que” podem unir termos de uma comparação.

Obs.: existe um certo preconceito com o uso do “do que” por conta do verbo “preferir” que não admite a preposição “do”. Por conta disso, de uma circunstância não admitir o uso de “do que”, muitas pessoas ampliam essa regra para outros usos, porém o “do que” não é incorreto.

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39
Q
  • Estada:
A

permanência de pessoa em um lugar.
Exemplo:
“Foi breve, mas inesquecível a minha estada em Paris” – disse o ministro.

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40
Q
  • Estadia:
A

parada, permanência de um veículo em um estacionamento, de um navio em um porto, de um avião em um aeroporto.

Exemplo:
É fato que a estadia do transatlântico foi proveitosa.

Ou seja, para a permanência de pessoa usa-se “estada” e para a permanência de veículos usa-se “estadia”.
Obs.: é comum, na língua portuguesa brasileira, o emprego de “estadia” na acepção de “estada”; todavia, consoante o rigor gramatical, deve-se evitar este emprego.
Exemplo:
A estadia da seleção brasileira, em Belo Horizonte, será curta. (construção coloquial).
A estada da seleção brasileira, em Belo Horizonte, será curta. (construção formal).

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41
Q
  • Fazer que:
A

no sentido de fingir, simular, utiliza-se apenas “fazer que”.
Exemplo:
O ladrão fez que estava morto.

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42
Q
  • Fazer com que e fazer que:
A

no sentido de esforçar-se por algo, podem-se utilizar indiferentemente as expressões “fazer com” e “fazer que”.
Exemplos:
O professor fez com que os alunos entendessem a questão.
O professor fez que os alunos entendessem a questão.
No sentido de fingir, só pode ser emprego o “fazer que”, já no sentido de esforçar-se etc podem ser utilizadas as duas maneiras “fazer com que” e “fazer que”.

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43
Q

O mais complicado é fazer determinadas pessoas enxergarem nessa atividade um trabalho árduo e extremamente útil.
A substituição de “fazer determinadas pessoas enxergarem” por “fazer com que certas pessoas enxerguem” manteria a correção gramatical do período.

A

Certo

O emprego de “fazer com que” está no sentido de “esforçar-se por algo”. É importante ressaltar que também estaria gramaticalmente correta a construção, no sentido de “esforçar”:
fazer que certas pessoas enxerguem.

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44
Q
  • Há:
A

está forma verbal é utilizada para indicar fato passado.
Obs.: para falar do futuro, por exemplo, “daqui a um mês eu vou à praia”, usa-se o “a” como
preposição.
Exemplo:
Eu nasci! Há dez mil anos.
Esse “há” indica tempo passado.
Obs.: como a forma verbal há indica tempo passado, o rigor gramatical condena o seu emprego com o advérbio atrás. Raul Seixas, em uma das suas composições, escreveu: “Eu nasci! Há dez mil’anos atrás”. É importante salientar que desvios à norma
padrão como este não diminuem a engenhosidade poética. Pelo contrário, muitos deles até contribuem para a musicalidade do texto: a harmonia.
É muito comum ouvir as pessoas falando “há dois anos atrás”, porém essa construção não está de acordo com o rigor gramatical. Deve-se retirar o “há” caso use o “atrás”.

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45
Q

Há dez anos, um terremoto financeiro atingiu a Ásia, com rescaldo na
América Latina. A crise de 1997, depois de atingir a Tailândia, rapidamente se espalhou pela Indonésia, Malásia, pelas Filipinas e pela Coreia do Sul, para se replicar na Rússia, na Argentina e no Brasil em 1998. Uma década depois do fatídico ano de 1997, o mundo assiste ao novo reinado da Ásia. Liderada por China e Índia, a região exibe, na média, taxas de crescimento superiores a 7%.
1 – Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual, com a vantagem de reforçar o período de tempo envolvido, ao se inserir o advérbio atrás depois de “dez anos” (linha 1).

A

Errado

  • “Coerência textual” refere-se à coerência lógica e não à mudança de sentido.
  • A forma verbal “há” indica tempo passado, então o rigor gramatical condena o emprego deste verbo juntamente com o vocábulo atrás.
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46
Q
  • A: indica fato
A

futuro.
Exemplo:
Estou a cinco horas de João Pessoa.
O “a” é apenas uma preposição.

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47
Q
  • Incipiente: significa
A

principiante, iniciante.
Exemplo:
Os deputados oposicionistas afirmaram que o governo é incipiente.

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48
Q
  • Insipiente: significa
A

não sapiente, ignorante, insensato.
Exemplo:
O Partido dos Trabalhadores não é insignificante, embora os insipientes de plantão falem e vomitem tanta bobagem.
No exemplo acima, então, o locutor defende o Partido dos trabalhadores ao utilizar “insipiente” para descrever os que são contrários a ele.

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49
Q
  • Tampouco: advérbio que equivale a
A

“também não”.
Exemplo:
Definitivamente não gostava do aroma de rosas, tampouco de mulheres boazinhas.
Ou seja: definitivamente não gostava do aroma de rosas, e também não de mulheres boazinhas.

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50
Q

Não é possível solucionar o problema das torneiras secas com incentivos fiscais ou manobras cambiais, como se faz em uma crise econômica. Tampouco existe
produto alternativo que substitua a água, como ocorre com o petróleo. O problema é que a água doce, aquela apropriada para o consumo humano, corresponde a apenas 2,5% do total da água disponível no planeta.
1 – A palavra “Tampouco” (linha 4) poderia ser corretamente substituída, no texto, por
também não.

A

Certo

Tampouco é um advérbio que significa também não.

51
Q
  • Tão pouco: equivale a
A

“muito pouco”.
Exemplo:
O deputado do PT escreveu tão pouco sobre um assunto tão abrangente.
Acima, há uma ideia de crítica, escreveu “muito pouco”.

52
Q

Na redação de um texto, pode ocorrer uma série de dificuldades com vocá-
bulos da língua portuguesa; as palavras abaixo que estão graficamente corretas são:
a. advogado / metereologia;
b. bicabornato /astigmatismo;
c. babadouro / beneficência;
d. reinvindicação / bugigangas;
e. jaboticaba / cabelereiro.

A

Letra c

a) Advogado / meteorologia;
b) Bicarbonato /astigmatismo;
c) Babadouro / beneficência;
d) Reivindicação / bugigangas;
e) Jabuticaba / cabelereiro.

53
Q

Muitos vocábulos portugueses admitem dupla grafia; o exemplo abaixo que
só admite a primeira das duas formas indicadas é:
a. flecha/frecha.
b. enfarte/enfarto.
c. aluguel/aluguer.
d. cociente/quociente.
e. próprio/própio.

A

Letra e

54
Q

Há palavras na língua portuguesa que apresentam mais de duas grafias
aceitas como corretas; as formas que NÃO se encontram nesse caso são:
a. bêbedo/bêbado;
b. enfarte/enfarto;
c. mágoa/mágua;
d. catorze/quatorze;
e. cociente/quociente.

A

Letra c

55
Q

Há uma série de palavras em língua portuguesa que modificam o seu sentido em função de uma troca vocálica; esse fato só NÃO ocorre em:
a. deferir / diferir;
b. infarte / infarto;
c. emergir / imergir;
d. descrição / discrição;
e. eminente / iminente.

A

Letra b

Enfarto = substantivo.
Enfarte = substantivo.
Infarte = substantivo.
Infarto = substantivo.

a) Deferir é procrastinar algo, adiar; diferir é demorar.
c) Emergir é trazer à tona; imergir é meter-se em líquido, estar imerso.
d) Descrição, descrever; discrição, discreto.
e) Eminente, ilustre; iminente, próximo de acontecer.

Diferir = ser diferente, distinguir-se ou diferenciar-se.
Deferir = aceitar, concordar.
Emergir = surgiu, veio à tona.
Imergir = mergulhar, afundar.
Eminente = alto, elevado, importante.
Iminente = imediato, prestes a acontecer.

56
Q

A frase em que está correto o emprego de um dos parônimos mandado/
mandato é:
a. O mandado de senador dura 8 anos;
b. Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;
c. Não tinha mandado de busca para entrar na casa;
d. Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;
e. O mandato de apreensão não havia sido expedido.

A

Letra c

Mandado = ordem judicial.
Mandato = autorização para praticar determinadas ações em função de outros.
Diz-se que um político possui um mandato de 4 anos, uma autorização para nos representar.

57
Q

Assinale a opção em que a palavra sublinhada está corretamente grafada.
a. “Esse previlégio de sentir-se em casa em qualquer lugar pertence apenas aos reis.”
b. “A natureza brasileira apresenta aspetos bem diversos.”
c. “No alto do morro, um palacete com picina.”
d. “As seções espíritas eram realizadas todos os dias.”
e. “Na adolecência tudo é permitido.”

A

Letra b

  • Sessão é espaço de tempo, seção é uma repartição.
  • “Aspectos” e “aspetos” são possíveis, bem como “ato” e “acto”.
58
Q

“tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países”; nesse segmento do texto 1 está sublinhada uma palavra denominada parônimo, por ter uma forma
semelhante no idioma (retificadas), com significado distinto. A frase abaixo em que está correto o emprego da forma sublinhada é:
a. As organizações aguardam o diferimento de seus pedidos para que possam começar a atuar nos conflitos;
b. Alguns Estados cometem fragrantes delitos contra a segurança de seus cidadãos;
c. Devido a conflitos violentos, alguns cidadãos imigram para outros países em busca de segurança;
d. Houve um vultuoso comércio de mercadorias contrabandeadas no momento dos conflitos;
e. As organizações procedentes de países mais desenvolvidos são normalmente mais confiáveis.

A

Letra e

  • Ratificar é “confirmar”, enquanto retificar é “consertar”.
  • Proceder significa “vir de”.
  • Fragrante vem de “fragrância”.
  • Emigrar significa “ir para fora”.
  • Vultuoso refere-se a uma pessoa que está com a face e os lábios vermelhos e inchados, com os olhos salientes; vultoso refere-se a algo provido e cheio, volumoso e importante.
59
Q
  • Nobel x Nobel
A

A palavra “Nobel” é uma oxítona e, por isso, deve ser pronunciada com a sílaba tônica no segmento “bel”. Tendo isso em vista, a pronúncia correta é “Nobel”.

Obs.: “Nobel” não recebe acento, pois é uma oxítona terminada em “l”.

60
Q

Na língua portuguesa, a maioria das palavras são paroxítonas, ou seja, possuem a penúltima sílaba como tônica.

A

Ex.: recorde.
A base da acentuação é identificar a tonicidade das palavras.

61
Q
  • Oxítonas, quando o acento recai na
A

última sílaba:
– Sofá, café, até, papel, Nobel, funil.

62
Q
  • Paroxítona, quando o acento recai na
A

penúltima sílaba:
– Escola, austero, cível, látex, retorno, rubrica.

63
Q
  • Proparoxítona, quando o acento recai na
A

antepenúltima sílaba:
– Exército, matemática, científico, arquétipo, ínterim.

64
Q
  • Monossílabos: acentuam-se os monossílabos finalizados em
A

“a”, “e”, “o”, seguidos ou
não de “s”: Pá, má, más, gás, lê, crê, pé, dó, nó, pó.

Os monossílabos tônicos também podem encaixar-se nas regras de acentuação dos oxítonos, uma vez que possuem uma única e última sílaba como tônica.

65
Q
  • Oxítonos
    1) Acentuam-se com acento agudo os vocábulos oxítonos que terminam em “a, e, o” abertos, e com acento circunflexo os vocábulos que terminam em “e, o” fechados, seguidos, ou não, de s:
A

sofá, babá, alvará, café, pés, cortês, cipó, judô, mocotó, sós, dê.

Nesta regra, incluem-se as formas verbais em que – depois de a, e, o – se assimilaram o r, o s e o z ao l dos pronomes la, lo, las, los: dá-lo, comprá-lo, vendê-lo.

Os verbos dar, comprar e vender são oxítonos. Na forma pronominal, são acentuados por terminarem nas vogais “a, e, o”. Os pronomes “la, lo, las, los” atuam como objeto direto, não fazendo parte da palavra, por isso não são acentuados.

66
Q

Nesta regra, incluem-se as formas verbais em que – depois de a, e, o – se assimilaram o r, o s e o z ao l dos pronomes

A

la, lo, las, los: dá-lo, comprá-lo, vendê-lo.

67
Q

Acentuam-se com acento agudo o “e” da terminação “em” ou “ens” dos vocábulos oxítonos compostos de mais de uma sílaba:

A

armazém, reféns, Belém, parabéns.

68
Q

Acentuam-se com acento agudo os vocábulos oxítonos terminados nos ditongos abertos “éi, ói, éu”:

A

Papéis, fiéis, coronéis, herói, dodói, anzóis véu, céu, chapéu.

69
Q

Segundo o Novo Acordo Ortográfico de 2009, não se acentuam mais os ditongos “ei e oi” dos vocábulos

A

paroxítonos. Assembleia, ideia, heroico, estreia, geleia.

70
Q

Tinha pena da filha, mas ao mesmo tempo para que lhe desejar casamento que fosse como o seu? Para que ligar-se a um homem que viesse magoá-la, arrancar-lhe a paz de espírito?

Em “ligar-se” (R.7), “magoá-la” (R.7) e “arrancar-lhe” (R.8), as formas verbais estão no modo infinitivo.

A

Certo

O segmento “magoá-la” parte do verbo oxítono “magoar” na sua forma infinitiva (terminação em -ar).

71
Q

Os vocábulos “mobilizá-la” e “através” são acentuados em atendimento à mesma
regra de acentuação gráfica.

A

Certo

  • O segmento “mobilizá-la” parte do verbo oxítono “mobilizar” na sua forma infinitiva. O pronome “la” é o objeto direto do verbo, logo, a sílaba tônica acentuada é “zá”.
  • A palavra “através” é uma oxítona terminada em “s” e por isso é acentuada.
    Ambas são acentuadas em atendimento à mesma regra.
72
Q
  • Paroxítonos
    1) Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em “ã, ãs, ão, ãos”:
A

Órfãos,
órgão, ímã.

73
Q
  • Paroxítonos
    2) Acentua-se, com acento agudo quando aberta e com acento circunflexo quando fechada,
    a sílaba tônica dos vocábulos paroxítonos terminados em “i, is, us”:
A

Júri, íris, vírus, tênis.

74
Q
  • Paroxítonos
    3) Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em “l,n,r,x,os, um, uns”:
A

repórter, córtex, fênix, contestável, hífen, açúcar, bíceps, próton, médium, fórum, álbuns.

75
Q

Obs.: o vocábulo “hifens” não recebe acento na forma plural, pois,

A

paroxítonos terminados
em “ns” não são acentuados.

76
Q

Acentuam-se com agudo (sílaba aberta) ou circunflexo (sílaba fechada) os vocábulos paroxítonos terminados em ditongos orais:

A

História, água, vácuo, amêndoa, Antônio,
óleo, páscoa.

77
Q

Obs.: vocábulos paroxítonos terminados em ditongos nasais

A

não são acentuados.

78
Q

Encontros vocálicos:

A

sucessão de vogais em um único vocábulo.

79
Q

Ditongos (duplo som) –

A

o encontro de uma vogal + uma semivogal ou de uma semivogal + vogal recebe o nome de ditongo. Quando a semivogal antecede a vogal, o ditongo será crescente.

80
Q

Proparoxítonos

A

Todos os vocábulos proparoxítonos devem ser acentuados graficamente.
Ex.: público, matemática, tráfego, recôndito, lâmpada
Celso Cunha assinala: “Incluem-se neste preceito os vocábulos terminados em encontros vocálicos quem costumam ser pronunciados como ditongos crescentes: área (á-rea ou á-rea), ignorância, imundície, lírio (lí-rio ou lí-ri-o), régua, vácuo, etc”.

81
Q

As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na
sílaba tónica/tônica as vogais

A

abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado
por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes ( -ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.
Obs.: podem ser classificadas como paroxítonas ou proparoxítonas.

82
Q

O emprego de acento na palavra “memória” (R.19) pode ser justificado por duas regras de acentuação distintas.

A

Certo

Me-mó-ria: paroxítona terminada em ditongo; ou me-mó-ri-a, proparoxítona.

83
Q

O emprego do acento gráfico em “indústria” e “rádio” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.

A

Certo

Pode-se entender como proparoxítona eventual ou paroxítona terminada em ditongo.

84
Q

Foi empregada a mesma regra de acentuação gráfica nas palavras:
“farmacêuticas”, “fármacos” e “científicos”.

A

Certo

85
Q

O emprego de acento gráfico em “água”, “distância” e “primário” justifica-se pela mesma regra de acentuação.

A

Certo

86
Q

O emprego de acento agudo nas palavras “elétricos” (R.7), “pálidas” (R.7) e “móveis” (R.8) justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica.

A

Errado

“Elétricos” e “pálidas” são proparoxítonas. “Móveis” é paroxítona terminada em ditongo formado por vogal e semivogal, logo, não é crescente.

87
Q

Dá-se o nome de hiato ao encontro de duas vogais pronunciadas em duas emissões

A

Dá-se o nome de hiato ao encontro de duas vogais pronunciadas em duas emissões

  • pais = ditongo (mesma sílaba)
  • país = hiato (sílabas diferentes)
  • cooperar = co-o-pe-rar
  • constituinte = cons-ti-tu-in-te

Celso Cunha e Lindley Cintra assinalam: “…os encontros escritos –ia, -ie, -io, -ao, -ua, -eu e –uo
são normalmente ditongo crescente: gló-ria, cá-rie, má-goa, á-gua, tê-nue, ár-duo. Podem, no entanto, ser emitidos com separação dos dois elementos, formando assim um hiato: gló-ri-a, cá-ri-e, tê-nu-e.”

88
Q

Recebem acento agudo as vogais “i” e “u” tônicas dos vocábulos, seguidas ou não de “s”, quando formam

A

hiato com a vogal anterior.

Ex.: saúde (sa-ú-de), saída, faísca (fa-ís-ca), itaú, Esaú, paraíso, baú, jataí, açaí.
Obs.: caju: ca-ju. Oxítona terminada em u. Não é acentuada. Mas baú é hiato, o u está
sozinho na sílaba.

89
Q

Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um

A

ditongo.
* Baiuca → bai-u-ca; tinha acento, mas caiu pois é seguido de ditongo.
* Feiura → fei-u-ra.
* Bocaiuva

90
Q

Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento

A

permanece.
Ex.: tuiuiú, tuiuiús, Piauí (Pi-au-í)

91
Q

O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período”
justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica.

A

“Juízo” e “extraídos” são hiatos. “Período” é proparoxítona: pe-rí-o-do.

92
Q

Não se usa mais o acento que diferenciava os pares:
* para/para

A
  • péla(s)/pela(s)
  • pêlo(s)/pelo(s)
  • polo(s)/polo(s)
  • pêra/pera
93
Q

Obs.: “por” preposição e “pôr” verbo continuam sendo diferenciados por

A

acento.

  • “Pode” presente do indicativo e “pôde” pretérito perfeito passado: continua.
  • (Ele) tem/(eles) têm e (ele) vem/(eles) vêm: continua.
    Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
    É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
    Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
94
Q

Os vocábulos “países” e “línguas”, presentes no texto 15A2-I, possuem a mesma classificação quanto à tonicidade, porém um difere do outro quanto à regra empregada para a utilização do acento agudo.
Assinale a opção que indica a correta classificação desses vocábulos quanto à tonicidade e que explica corretamente as regras de acentuação aplicadas a eles.

a. Ambos os vocábulos são paroxítonos, contudo “línguas” é acentuado porque sua
última sílaba contém um ditongo crescente átono, ao passo que “países” é acentuado porque sua sílaba tônica forma um hiato com a vogal da sílaba anterior.
b. Ambos os vocábulos são proparoxítonos, contudo “línguas” é acentuado porque sua última sílaba contém um ditongo decrescente átono, ao passo que “países” é acentuado porque sua última sílaba termina com “s”.
c. Ambos os vocábulos são paroxítonos, contudo “línguas” é acentuado porque sua
última sílaba termina com “s”, ao passo que “países” é acentuado porque sua sílaba tônica forma um hiato com a vogal da sílaba anterior.
d. Ambos os vocábulos são oxítonos, contudo “línguas” é acentuado porque tem três sílabas, ao passo que “países” é acentuado porque sua sílaba tônica contém um ditongo crescente.
e. Ambos os vocábulos são proparoxítonos, contudo “línguas” é acentuado porque tem duas sílabas, ao passo que “países” é acentuado porque tem três sílabas.

A

Letra a

Pa-í-ses e lín-guas: paroxítonas. Mas a primeira se encaixa na regra dos hiatos e, a segunda, em paroxítonas terminadas com ditongo crescente.

95
Q

Os termos “literárias” e “apreciá-las”, nas linhas 18 e 19, são acentuados
por motivos distintos.

A

Certo

Literárias: paroxítona terminada em ditongo crescente. Apreciá-la: oxítona terminada em a.

96
Q

Assinale a opção que apresenta as duas palavras que estão acentuadas
corretamente
a. Família / economía
b. Máquina / voo
c. Aliás / veem
d. Caráter / cooperatíva
e. Saída / termômetro

A

Letra e

  • a. Economia não é acentuado.
  • b. Voo: não tem mais acento.
  • c. Aliás: oxítona terminada em a; veem: perdeu acento.
  • d. Caráter: paroxítona terminada em r; cooperativa: paroxítona terminada em a.
  • e. Saída: i tônico hiato; termômetro: proparoxítona.
97
Q

Os vocábulos cuja acentuação gráfica pode ser justificada simultaneamente por duas regras são:
a. herói/papéis;
b. econômico/histórico;
c. pátria/tênue;
d. gás/três;
e. têm/vêm.

A

Letra c

  • a. Herói e papéis: ditongo aberto.
  • b. Econômico e histórico: proparoxítona.
  • c. Pá-tria: paroxítona terminada em ditongo ou pá-tri-a: proparoxítona. Té-nue: paroxítona terminada em ditongo ou tê-nu-e: proparoxítona.
  • d. Oxítonas.
  • e. Acentos diferenciais.
98
Q

As duas palavras do texto 1 que são acentuadas graficamente em função
da mesma regra são:
a. científicas / reúne;
b. saúde / hábito;
c. saudável / índice;
d. cardíacos / será;
e. família / cardápios.

A

Letra e

  • e. Fa-mí-lia ou car-dá-pios: paroxítona terminada em ditongo.
  • a. Proparoxítona e hiato (re-ú-ne).
  • b. Hiato (sa-ú-de) e proparoxítona.
  • c. Paroxítona terminada em l e proparoxítona.
  • d. Car-dí-a-cos: proparoxítona; será: oxítona terminada em a.
99
Q

A palavra “sucuri” não leva acento em sua sílaba tônica.
Assinale a opção que apresenta outra palavra que não recebe acento pela mesma regra.
a. Lua
b. Marejado
c. Caju
d. Ideia
e. Rochedo

A

Letra c

  • Su-cu-ri: oxítona terminada em i.
  • Caju: também é oxítona.
100
Q

É o radical que irmana as palavras da mesma família e lhes transmite uma base comum de significação.
É o elemento

A

primitivo e irredutível que traduz a ideia principal do vocábulo.
Terra – terremoto – terreiro – terraço
Obs.: o radical “terr-“ se mantém nos vocábulos.

101
Q

VOGAL TEMÁTICA

A

É a palavra que se agrega ao radical preparando-se para receber uma terminação (sufixos ou desinências).
Radical (parte irredutível) + vogal temática = tema.
Am – a ama
Estud – o estudo
Ex.: Terra
Terr = radical
A = vogal temática

102
Q

AFIXOS

A

São elementos que se agregam ao radical a fim de formar uma nova palavra. São os prefixos, que vem antes do redical, e sufixos, que vem depois do radical.
a) prefixos: são os afixos que vêm antes do radical.
des – terrar
in – feliz
b) sufixos: são os afixos que vêm depois do radical.
terr – eiro
nov – inho

103
Q

DESINÊNCIAS

A

As desinências servem para indicar:
a) o gênero e o número dos substantivos, dos adjetivos e de certos pronomes.
Meninas
Menin – radical
a – desinência de gênero
s – desinência de número
b) o número e a pessoa dos verbos.
Cantávamos
Cant – radical (tema)
a – vogal temática (tema)
va – desinência modo-temporal (pretérito imperfeito do indicativo)
mos – desinência número-pessoal (1ª pessoa do plural)
Renovamos
Nov – radical (tema)
re – prefixo
a – vogal temática (tema)
mos – desinência número-pessoal

104
Q

DERIVAÇÃO
É o processo por meio do qual se forma uma palavra

A

nova a partir de uma palavra já existente. Este processo ocorre quando se acrescentam às palavras os afixos (prefixos ou sufixos).
a) Derivação prefixal
infeliz – desleal – prever – reter – amoral
b) Derivação sufixal
lealdade – felizmente – bebedouro – dentista.
c) Derivação sufixal e prefixal – acréscimo não simultâneo de um prefixo e um sufixo.
deslealdade – infelizmente – desnivelar.
Não é simultâneo, porque quando se tira o prefixo ou o sufixo, ainda há a formação de
uma palavra. Ex.: lealdade – desleal.
d) Derivação parassintética – acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo.
anoitecer – esfriar – desanimado
Nesse caso, se um dos afixos forem retirados, a palavra não fará sentido. Ex.: noitecer/ anoit.

105
Q

O mesmo processo de formação da palavra INFELIZMENTE é observado em:
a. desigualdade
b. anoitecer
c. envelhecer
d. envernizar

A

Letra a

Infelizmente tem derivação prefixal e sufixal simultânea. Desigualdade também tem o mesmo processo:
Desigual.
Igualdade.

106
Q

Derivação regressiva
formação de substantivos denotadores de

A

ação, por meio de um processo de redução
verbal. Há a substituição da terminação verbal pelas desinências verbais “-a, -e, -o”

107
Q

As alternativas a seguir apresentam palavras, retiradas do texto,
formadas por derivação sufixal, EXCETO:
a. Horizontalmente.
b. Mundial.
c. Americano.
d. Destaque.
e. Cientistas.

A

Letra d

Destaque: vem do verbo destacar (primitivo) – derivação regressiva

108
Q

Assinale a alternativa em que a palavra apresenta processo de forma-
ção diferente das demais.
a. Atualidade.
b. Naturalidade.
c. Deslumbrante.
d. Desdobra.

A

Letra d

a. Atualidade:-idade – sufixo
b. Naturalidade: -idade – sufixo
c. Deslumbrante: -rante – sufixo (des não é uma negação)
d. Desdobra: des- prefixo

109
Q

Derivação imprópria ou conversão

A

A derivação imprópria consiste na mudança de classe ou subclasse de uma palavra sem sofrer qualquer modificação na forma. Observe alguns exemplos:

110
Q

Verbo tornou-se substantivo

A

Meu sofrer é proporcional aos seus não. (neste caso, o pronome possessivo adjetivo
“Meu” refere-se ao verbo “sofrer”. Lembrem-se: o pronome adjetivo tem como termo regente o substantivo)

111
Q

Advérbio tornou-se substantivo

A

O hoje deve ser vivido com intensidade.
Hoje costuma ser advérbio. Porém, quando acompanhado de “o”, ele passa a ser um
substantivo

112
Q

Adjetivo tornou-se advérbio

A

Os homens vivem ocupados para poder viver melhor.
Melhor costuma ser um adjetivo, porém funciona como advérbio nesse caso.

113
Q

Substantivo tornou-se adjetivo.

A

Os homens que me persuadiram não são burros.

114
Q

Adjetivo tornou-se um substantivo.

A

Os ortodoxos são naturalmente refratários às mudanças.

115
Q

Substantivo tornou-se interjeição.

A

Silêncio!
Silêncio costuma ser um substantivo, porém, quando se pede silêncio com exclamação, ele passa a ser uma interjeição.

116
Q

Verbo tornou-se interjeição.

A

Viva!

117
Q

Substantivo próprio tornou-se comum.

A

Prefiro damasco a figo.
A mudança de um substantivo próprio para um substantivo comum é derivação imprópria, assim como o contrário. Damasco é a capital da Síria, mas se tornou o nome de uma fruta.

118
Q

i) Substantivo comum tornou-se próprio.

A

O João namora a Rosa; e o Mário, a Margarida.

119
Q

Um dos recursos expressivos na escrita consiste em deslocar palavras da classe gramatical a que elas pertencem. Das frases abaixo, a única em que isso
não ocorre é:
a. “A morte produz o agradável: as viúvas.”
b. “O cantar afasta as tristezas do coração.”
c. “Morreu, mas num lentamente admirável.”
d. “Arrancou o celeste raio e o tirânico cetro.”
e. “No passar das coisas existe algo maravilhoso.”

A

Letra d

Deslocar, aqui, é uma mudança de classe de palavras. Cobra-se derivação imprópria ou derivação nesta questão.
a. agradável é um adjetivo, mas passa a ser um substantivo.
b. cantar é um verbo, mas passa a ser um substantivo.
c. lentamente é um advérbio, mas passa a ser um substantivo.
e. passar é um verbo, mas passa a ser um substantivo.

120
Q

COMPOSIÇÃO
Consiste em formar uma palavra pela união de dois ou mais

A

radicais, ou de duas ou mais
palavras. A palavra composta representa sempre uma ideia única e autônoma, muitas vezes dissociadas das ações expressas pelos seus componentes.

Criado-mudo (nome de um móvel)
Pé-de-galinha (ruga)

121
Q

por aglutinação – ocorre quando há supressão ou perda de

A

elementos fonéticos entre
as palavras que se unem.
Perna + alta = pernalta
Pedra + óleo = petróleo
Água + ardente = aguardente
Hidro + elétrico = hidrelétrica

122
Q

por justaposição – ocorre quando as palavras se juntam sem

A

alteração mórfica. Pode
ou não ter hífen.
Beija + flor = beija-flor
Passa + tempo = passatempo
Gira + sol = girassol
Chapéu + de + sol = chapéu-de-sol

123
Q

Inúmeros substantivos na Língua Portuguesa formam-se por
derivação regressiva, ou seja, derivam-se de verbos. Sabendo disso, assinale a alternativa cujo vocábulo em destaque fora formado por esse processo.
a. “O ser humano tende a buscar prazer em todas as suas vivências.”.
b. “Essas relações sociais podem contribuir para que a prevenção do adoecimento
mental aconteça, […]”.
c. “Essas relações sociais podem contribuir para que a prevenção do adoecimento
mental aconteça, […]”.
d. “[…] essa relação, que é tão importante para o ser humano, pode ser fragilizada pela
mudança abrupta da rotina […]”.
e. “[…] dividir o sofrimento e as preocupações por meio do diálogo é consideravelmente
mais efetivo e saudável do que uma comunicação agressiva.”.

A

Letra e

a. sufixal.
b. Prefixal
c. sufixal
e. Dialogar vem de diálogo.

124
Q

A palavra “reeducar” (5º§) é formada por um prefixo. Qual das
palavras a seguir NÃO é formada por um prefixo?
a. Desfazer.
b. Autopeça.
c. Ultrassom.
d. Antebraço.

A

Letra b

a. Desfazer: -des prefixo
b. Autopeça: auto (substantivo) + peça
c. Ultrassom: -ulta prefixo
d. Antebraço: -ante prefixo