Clailton - 03 - Período Composto Flashcards

1
Q

Período simples –

A

é formado por apenas uma oração (oração absoluta).
Exemplo: terrorista ficou no Brasil até o início deste ano.
Análise: no período acima, foi empregada somente a forma verbal “ficou”, por conseguinte há período simples.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Período composto –

A

é formado por mais de uma oração.
Exemplo:
Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele. Afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência a publicidade. (C.S.Lewis)
Análise: no trecho acima há dois períodos. No primeiro, há três orações: marcadas pelas formas verbais “existem”, “querem manter” e “lucrar”. No segundo, há duas orações: marcadas pelas formas verbais: “há” e “é”.

Obs.: Para certificar se há período simples ou composto, é necessária a identificação das
formas verbais. Lembre-se de que cada forma verbal corresponde a uma oração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Por subordinação:

A

são dependentes sintaticamente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Orações subordinadas substantivas:

A

– existem regras específicas de pontuação para as substantivas;
– conjunções integrantes (que e se).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Orações subordinadas adjetivas:

A

– existem regras específicas de pontuação para as adjetivas;
– pronomes relativos (que, o qual, cujo, onde).

Obs.: As orações subordinadas adjetivas são as mais importantes para concursos públicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Orações subordinadas adverbial:

A

– existem regras específicas de pontuação para as adverbiais;
– conjunções subordinativas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Por coordenação:

A

são independentes sintaticamente.
* Pontuação
* Conjunções coordenativas
* Orações coordenadas assindéticas
* Orações coordenadas sindéticas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Entendo / que a crise política é consequência de outra, de natureza institucional.
- Entendo; que

A

Sujeito: elíptico
Uma oração subordinada é, em sua totalidade, exercer uma função em relação a outra.
Entendo: oração principal
/que a crise política é consequência de outra, de natureza institucional: oração subordinada substantiva objetiva direta.
Como foi visto, as orações subordinadas tem três tipos, que podem ter valor de substantivo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo: Entendo a crise (Período simples)
Crise é um substantivo.
Entendo isso.

Obs.: Alguns professores indicam a substituição por isso. Porém, é importante se lembrar que isso é um pronome substantivo e é o que justifica a substituição.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O deputado / que é sério / comparece às sessões.
- que é sério; comparece

A

A oração 1: o deputado comparece às sessões é a oração principal.
A oração 2: que é sério se refere ao substantivo deputado e é uma oração adjetiva porque
ela equivale a um adjetivo.
(Período simples)
O deputado sério comparece às sessões.
Adjetivo
A oração adjetiva equivale a um adjetivo.
Obs.: No exemplo 2, a subordinação não é explícita, mas ela existe. O adjetivo sério é um adjunto adnominal e existe uma dependência sintática. Na Gramática Normativa, a dependência sintática não se limita à possibilidade de tirar ou não a oração e manter o sentido, mas a dependência está na relação da função sintática em relação a outra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Encontrei o professor / quando estive em Brasília.
- Encontrei; quando estive em Brasília

A

Encontrei: VTD
o professor: OD
quando estive em Brasília: Oração Subordinada Adverbial Temporal

Encontrei o professor ontem.
VTD OD Advérbio
Obs.: Lembre-se que todo advérbio na sintaxe é um adjunto adverbial. No exemplo acima é de tempo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Analisei o aditamento da defesa/,formei minha convicção /, liberei o processo para julgamento.
- Analisei; formei ; liberei

A

Analisei: VTD
formei: VTD
liberei: VTD

Obs.: As orações são independentes no nível sintático. É um período composto por coordenação, embora exista uma dependência semântica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O amor é o fogo / que arde / sem se ver
- arde

A

(Oração subordinada adjetiva)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quando eu morrer /
- Quando eu morrer

A

(Oração Subordina Adverbial Temporal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Eu queria/ (2)que a mulata sapateasse
- que a mulata sapateasse

A

(Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Os inimigos/ (3)Que hoje falam mal de mim
- (3)Que hoje falam mal de mim

A

(Oração Subordina Adjetiva Restritiva)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS - Restritivas -

A

(em regra, não há vírgula)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS - Explicativas -

A

(há vírgula)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Os ministros / que votaram contra a prisão em segunda instância / foram criticados

A

2 - Oração Subordina Adjetiva Restritiva
A oração 2 equivale a um adjetivo. Ela é uma oração adjetiva porque se refere ao
substantivo “ministros”.

Os ministros contrários foram criticados
- contrários(Adjetivo)

Obs.: A oração subordinada adjetiva restritiva traduz a parte do todo. Na frase acima, não foram todos os ministros que votaram contra a segunda instância, foram apenas alguns, isto é, uma parte. Ela é restritiva, pois equivale a um adjunto adnominal e o adjunto adnominal está junto do nome, por isso não há o uso das vírgulas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Oministro Marco Aurélio Mello/que édecano damais Alta Corte do País/votou contrao HC.

A

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

Obs.: Se a adjetiva restritiva traduz a parte pelo todo, a adjetiva explicativa a informação é do todo. No caso em tela, o Ministro Aurélio Mello é único.

O ministro Marco Aurélio decano da mais Alta Corte do País votou contra o HC.
- da mais Alta Corte do País
Aposto explicativo

Obs.: O aposto explicativo refere-se a nome, é uma expressão substantiva, tem identidade semântica e característica única.
* Diferença entre aposto e oração adjetiva explicativa:
Obs.: A oração possui verbo ao passo que o aposto não possui verbo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Oração subordinada adjetiva explicativa: refere-se a

A

seres únicos, generaliza a informação anterior, faz referência ao todo – e não a parte do todo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

A escola tem 180 alunos, / que trabalham durante o dia.

A

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
Análise
Oração principal: “A escola tem 180 alunos”.
Oração subordinada adjetiva explicativa: “que trabalham durante o dia”.
Pode-se afirmar nesta construção que a escola possui a totalidade de 180 alunos – e todos trabalham durante o dia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Oração subordinada adjetiva restritiva: limita a

A

significação do antecedente, a informação dada por ela não se aplica ao todo, mas tão somente a uma parte do todo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

A escola tem 180 alunos / que trabalham durante o dia

A

Oração subordinada adjetiva restritiva

Análise
Oração principal: “A escola tem 180 alunos”.
Oração subordinada adjetiva restritiva: “que trabalham durante o dia”.
Nesta construção, pode-se afirmar que a escola possui mais de 180 alunos matriculados
– nem todos trabalham durante o dia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

O professor tem duas filhas / que moram em Brasília.

A

Oração subordinada adjetiva restritiva

Observe que nesta construção duas é a parte e que este professor possui, no mínimo, três filhas.

O professor tem duas filhas /, que moram em Brasília.
Ao passo que, nessa construção, duas é o todo, isto é, o professor possui a totalidade
de duas filhas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

O presidente do STF, que foi indicado por Temer, não votou.

A

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

O Ministro do STF que foi indicado por Temer não votou.

A

Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, confirmou a morte e parabenizou a atuação dos policiais.
- Alexandre Ramagem

A

Aposto Explicativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

A Proposta de Emenda Constitucional n.119/2019, / que seguirá para exame de mérito por comissão especial, / cria as ações revisionais especial e extraordinária.

A

Nesse exemplo, tem-se uma oração subordinada adjetiva explicativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Oração adjetiva:

A
  • Equivale a um adjetivo
  • Refere-se a um substantivo
  • Restritiva e explicativa
  • Restritiva: em regra, não se usa vírgula
  • Explicativa: uso de vírgula
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Assinale a alternativa que analisa e classifica corretamente a oração em destaque no seguinte excerto: “[…] uma comunidade (em que as pessoas se sentem agradecidas umas com as outras) tem mais chance de ser um lugar agradável para se viver […]”.

a. Oração substantiva completiva nominal, pois completa o sentido do nome “comunidade”, sem a qual esse substantivo não teria sentido completo.
b. Oração adjetiva restritiva, pois caracteriza e especifica qual comunidade é agradável.
c. Oração adjetiva explicativa, pois generaliza que toda comunidade tem chance de ser
agradável.
d. Oração adverbial final, pois indica a finalidade de comportamento que se espera em
uma comunidade.
e. Oração adverbial condicional, visto que apresenta uma condição para que a comunidade seja agradável.

A

Letra b

em que as pessoas se sentem: refere-se à “comunidade” (substantivo). É uma oração
subordinada adjetiva restritiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Referente ao seguinte excerto, assinale a alternativa correta. “Há situações de crise, ou maior descontrole, que podem até resultar em internações porque o paciente coloca sua própria vida ou a dos outros em risco. Por volta dos 40 ou 50 anos, a maioria dos “borders” melhora bastante, probabilidade que aumenta se o paciente se engaja no tratamento. […]”

a. Em “Há situações de crise, ou maior descontrole, […]”, o verbo “haver” poderia ser substituído por “existir” sem mudanças no que tange à concordância.

b. No trecho “Há situações de crise, ou maior descontrole, que podem até resultar em internações […]”, o pronome “que” em destaque retoma a locução “de crise”.

c. Em “[…] a maioria dos “borders” melhora bastante, […]”, o verbo “melhora”, segundo
a normapadrão, deveria ser empregado no plural, para concordar com “borders”.

d. O termos destacados em “[…] se o paciente se engaja no tratamento […]” desempenham a mesma função gramatical.

e. No trecho “[…] probabilidade que aumenta se o paciente se engaja no tratamento.”, a oração adjetiva em destaque restringe o termo “probabilidade”.

A

letra e

“que aumenta”: se refere à probabilidade. Está sem vírgula, é uma oração adjetiva restritiva. É uma oração que se refere a um substantivo – oração adjetiva
Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo ambiental muito alto, avisam os cientistas.
Nos humanos, o excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual dormimos pode reduzir drasticamente os níveis de melatonina, que regula o nosso ciclo de sono-vigília.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho “que se infiltra no ambiente no qual dormimos” (ℓ. 3 e 4) fosse
isolado por vírgulas.
( ) Certo
( ) Errado

A

Certo
que se infiltra: refere-se à “luz urbana” – oração adjetiva restritiva, pois está sem vírgulas.
Caso sejam adicionadas vírgulas, essa oração se transformaria em oração explicativa – a
correção seria mantida, mas o sentido seria alterado.
Esse rapaz que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida é um sintoma da revivescência de um sentimento que parecia ter morrido no coração dos homens: o
domínio sobre a mulher.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Caso se isolasse por vírgulas o trecho “que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida” (linhas 1 e 2), seria pertinente inferir que o autor se referisse a um rapaz já anteriormente mencionado, ou conhecido do interlocutor.
( ) Certo
( ) Errado

A

Certo
quis matar a ex-noiva: refere-se ao rapaz. É parte de um todo, pois é oração restritiva (Sem vírgula), logo, existe mais de um rapaz. Se forem adicionadas vírgulas, significa característica única (existe apenas um rapaz). “esse rapaz”: já mencionado, por causa do uso do termo “esse”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Em jurisprudência majoritária, são apenas objetos que possuem a capacidade de se
mover e que podem proporcionar lucros aos seus proprietários.

A inserção de uma vírgula imediatamente após “objetos” (linha 1) manteria a correção gramatical e o sentido original do período.

( ) Certo
( ) Errado

A

Errado

São vários objetos, mas só um possui essa capacidade – oração restritiva.
Se forem inseridas vírgulas, o sentido será alterado, torna-se oração adjetiva explicativa:
todos os objetos possuem essa capacidade de se mover.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Que =

A

pronome relativo (classe de palavra – morfologia)

  1. oração subordinada adjetiva: introduz oração adjetiva
  2. o qual: aceita substituição por “o qual”
  3. anafórico: termo anafórico, tem referente anterior (retoma o antecedente)
  4. possui função sintática
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Entenda de uma vez por todas os descontos que podem recair sobre o seu salário
- que

A

Refere-se aos “descontos” (termo anafórico)
Pronome relativo – oração adjetiva
Esse “que” possui função sintática de “sujeito”: os descontos podem recair

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

É uma crise institucional e filosófica do sistema que construímos
- que

A

Refere-se ao “sistema”
Nós construímos o sistema (objeto direto)
Morfologicamente: pronome relativo
Sintaticamente: objeto direto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

As revistas de que mais gosto são de esporte.
- que

A

De que: retoma o termo “revistas”
“eu gosto das revistas” (objeto indireto)
Morfologicamente: pronome relativo
Sintaticamente: objeto indireto

Obs.: O verbo “gostar” exige a preposição

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Em jurisprudência majoritária, são apenas objetos que possuem a capacidade de se
mover e que podem proporcionar lucros aos seus proprietários.
- que

A

O “que” retoma “objetos” – os objetos possuem (sujeito) – esse “que” é pronome relativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Detesto o escrito que me diz tudo.
- que

A

Que: pronome relativo

Obs.: quando a substituição por “o qual” soar estranha, é possível redigir a substituição, por exemplo, “o escritor me diz tudo”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

“à força-tarefa, que contou com cerca de 270 agentes das polícias civil”
- que

A

A força tarefa contou… – isso indica que o “que” é pronome relativo – oração adjetiva
explicativa.

Que, pronome relativo, exerce função anafórica (retoma termo anterior)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Fisiologismo refere-se a um tipo de promíscuo de relações de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores e outros benefícios e interesses privatistas. É um fenômeno que ocorre com relativa frequência em parlamentos de países
que adubam sistemas corruptos de poder.
que -

A

Fisiologismo refere-se a um tipo de promíscuo de relações de poder político em que as ações políticas: o “que” retoma o vocábulo “poder político”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Confirmamos o fenômeno que se deu no Brasil do uso das redes sociais de maneira
ampla para a difusão de notícias falsas
- que

A

Que: retoma o “fenômeno”; o fenômeno se deu no Brasil…
Esse “que” é pronome relativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

A prova a que o professor se referiu foi difícil.
- que

A

Esse “que” retoma o termo “a prova”
O professor se referiu (VTI) à prova (OI)
Morfologicamente: pronome relativo
Sintaticamente: objeto indireto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Vi muitos beneficiados pelo programa nas cidades por que passamos.
- que

A

Esse “que” retoma o termo “pelas (por + as) cidades”
Nós passamos pelas cidades (adj adverbial de lugar) Morfologicamente: pronome relativo (estabelece relação com termo antecedente)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

“Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet,
que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação”. Sobre as ocorrências do vocábulo que, nesse segmento do texto, é correto afirmar que:

a. são pronomes relativos com o mesmo antecedente;
b. exemplificam classes gramaticais diferentes;
c. mostram diferentes funções sintáticas;
d. são da mesma classe gramatical e da mesma função sintática;
e. iniciam o mesmo tipo de oração subordinada;

A

Letra d

os usos da internet, que se ressente: retoma o termo “internet”.
A internet se ressente
Morfologicamente: pronome relativo
Sintaticamente: sujeito
Oração adjetiva explicativa (vírgula antes do “que”).
ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos: retoma o termo “legislação”.
A legislação específica coíbe
Morfologicamente: pronome relativo (classe gramatical)
Sintaticamente: sujeito (função sintática)
Oração adjetiva subordinada adjetiva restritiva (ausência de vírgula antes do “que”).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

O preconceito decorre de incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa.

No trecho “o ato que ela executa” (l.5), o pronome “que” é empregado
tanto como conectivo, já que liga duas orações, quanto como elemento referencial, ao
retomar o antecedente “o ato”.
( ) certo
( ) errado

A

Certo
incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa: retoma “o ato”.
– Está unindo orações
conectivos: preposições, conjunções e pronomes relativos
– coesão referencial: pois faz referência a um termo antecedente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de 600 reais que ganha por mês coletando, separando e revendendo sobras de computadores, que recebem o nome de e-lixo.

O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo”, retoma o
termo “sobras de computadores”.
( ) certo
( ) errado

A

Certo
revendendo sobras de computadores, que recebem o nome de e-lixo: retoma “sobras de computadores”
Sobras de computadores recebem o nome de e-lixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

A maioria dos laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar conta de tanto serviço.

Em “que enfrentam” (linha 1), o pronome relativo “que” exerce a mesma
função sintática de seu antecedente.
( ) certo
( ) errado

A

Errado
o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam:
o acúmulo de trabalho: sujeito
o maior problema (antecedente): predicativo do sujeito
que: retoma o “maior problema”
Eles enfrentam o maior problema (OD). O “que” possui função sintática de objeto direto, e
o termo antecedente possui função sintática de predicativo do sujeito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

A aluna que me procurou foi aprovada.
- que

A

Que: retoma “aluna”

A aluna me procurou – QUE: sujeito
Termo antecedente: a aluna, possui função sintática de sujeito
QUE e o termo antecedente possuem a mesma função sint

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia, a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram gerações inteiras.
Na linha 3, o vocábulo “que” retoma o termo “saltos de época”.
( ) certo
( ) errado

A

Certo
saltos de época, que desorientaram gerações inteiras: retoma o termo “saltos de época” –
saltos de época desorientaram gerações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Humberto Eco homenageia os cientistas que combatem o obscurantismo fundamentalista.
- que

A

Homenagear, combater: verbos
Que: retoma “cientistas” – os cientistas combatem – pronome relativo - oração adjetiva restritiva (sem vírgulas);
função sintática: sujeito
Humberto Eco homenageia os cientistas: os cientistas – função sintática: OD
Assim, nessa frase, o “que” não possui a mesma função sintática que o antecedente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

O histórico dos crimes cibernéticos, por sua vez, remonta à década de 70, quando, pela primeira vez, foi definido o termo hacker, como sendo aquele indivíduo que, dotado de conhecimentos técnicos, promove a invasão de sistemas operacionais privados e a
difusão de pragas virtuais.

A oração “que, dotado (…) pragas virtuais” (linha 4 e 5) é de natureza restritiva.
( ) Certo
( ) Errado

A

Certo
aquele indivíduo que, dotado de conhecimentos técnicos, promove a invasão:
que: retoma “aquele indivíduo” – aquele indivíduo promove
não há vírgula antes do “que”: oração adjetiva restritiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Os biógrafos dos grandes autores sempre tentam rastrear os livros que seus personagens leram na juventude, porque sabem que essas fontes escondem o segredo de seu aperfeiçoamento como escritores.

Na linha 2, o pronome “que” retoma “os livros”, e ambos os termos exercem a mesma função sintática nas orações em que ocorrem.
( ) Certo
( ) Errado

A

Certo

Os biógrafos dos grandes autores sempre tentam rastrear os livros que seus personagens leram:
O “que” retoma os livros
Nem sempre o “que” tem a mesma função do termo retomado (antecedente), mas na questão acima os termos têm a mesma função.
Seus personagens leram (os livros) – OD
sempre tentam rastrear os livros - OD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

No poema, o vocábulo que tem função pronominal, retomando expressões
nominais, assim como ocorre com o sublinhado em:
a. Os adolescentes que namoram geralmente se casam mais cedo.
b. João queria que Teresa se casasse com ele.
c. Joaquim insistiu tanto com Teresa que ela acabou se afastando dele.
d. Contanto que Lili ame muito seu marido, ela será feliz. (E) Que vocês tenham um bom casamento!

A

Letra a

O vocábulo que tem função pronominal, retomando expressões nominais: pronome relativo.
“João amava Teresa que (retoma o antecedente; sujeito) amava Raimundo que (retoma
o antecedente; sujeito) amava Maria que (retoma o antecedente; sujeito) amava Joaquim
que (retoma o antecedente; sujeito) amava Lili que (retoma o antecedente; sujeito) não
amava ninguém”.
a.Os adolescentes que namoram geralmente se casam mais cedo. O “que” retoma “adolescentes – os adolescentes namoram geralmente (função: sujeito)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

A proposta a que o deputado se referiu está no plenário.
- que

A

Que: retoma “a proposta”
a: o “a” é preposição – essa preposição é obrigatória
o deputado: sujeito
(…) se refere a proposta (OI)
Obs.: A proposta que o deputado se referiu (há erro de regência)
Obs.: Não cabe crase nessa frase, pois a palavra “que” não admite o artigo “a”, esse “a” é apenas preposição. Se fosse “a qual”, caberia crase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Giraffas, o sabor que “a gente” gosta
- que

A

Quem gosta, gosta de algo. O correto seria “Giraffas, o sabor de que “a gente” gosta”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

No trecho “a literatura concebida no sentido amplo a que me referi
parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja
satisfação constitui um direito”, a expressão “a que” poderia ser corretamente substituída por
a. à que.
b. aquele que.
c. que.
d. ao qual.
e. àquela que.

A

Letra d

a literatura concebida no sentido amplo a que me referi:
que: retoma “sentido amplo” (ao qual)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

A oração adjetiva abaixo sublinhada que deveria vir introduzida com um pronome relativo precedido de preposição é:

a. “lidar com situações emergenciais e atuar em casos (que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade”).

b. “O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos (que muitas vezes impedem) que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados”.

c. “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade (que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural”).

d. “Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, (que impedem a circulação normal de veículos”).

e. “Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, (que impedem o fluxo de sangue…”).

A

Letra c

a.“lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade”. Retoma: casos – não precisa de preposição
b.“O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados”.
Retoma: congestionamentos – não precisa de preposição
c. “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural”.
Retoma: velocidade
o local de uma batida se desfaz com a velocidade – precisa de preposição
d.“Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos”.
e.“Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue…”.
o infarto e o AVC impedem (não precisa de preposição)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Ao contrário do que muitos têm apregoado, o melhor não é “virar a página” no que se refere ao período da ditadura. Escolha mais adequada é empreender uma apropriação crítica desse passado político recente, tanto para consolidar nossa frágil cidadania quanto para entender a realidade em que vivemos. Para tanto, é fundamental estudar
a ditadura, a fim de compreender a atualidade do seu legado e, assim, criar condições de superá-lo.

No trecho “entender a realidade em que vivemos” (linha 6), a supressão da preposição não prejudica a correção gramatical do texto, ainda que interfira na relação sintático-semântica entre seus elementos
( ) Certo
( ) Errado

A

Certo

Este é um bom item avaliativo.
Em primeiro lugar, pode-se notar que há uma preposição (em) antes do pronome relativo (que), em que o que retoma a realidade. Quem vive na realidade é o elemento nós, portanto, esse item é um adjunto adverbial.
De acordo com o item, a supressão da preposição em não gera prejuízo para a correção gramatical, ainda que interfira na relação sintático-semântica dos elementos:
* “a realidade que vivemos”

De fato, não há prejuízo na correção gramatical, embora haja uma mudança da relação sintático-semântica dos elementos. No primeiro caso, vive-se na realidade (intransitivo
— “experiencia determinada situação”); no segundo; vive-se a realidade (transitivo direto
— “enfrenta/encara uma determinada situação”).
Neste caso, o item está correto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Uma criança pode revelar grande interesse por uma profissão…… os pais sonharam, mas nunca exerceram. Preenche corretamente a lacuna da frase acima o que está em:
a. por que
b. de que
c. à qual
d. na qual
e. com que

A

Letra e

Neste item, a alternativa correta é e: com que.
Neste caso, o elemento que retoma a profissão, enquanto a preposição com faz parte da regência do verbo sonhar: “Os pais sonharam com a profissão”.
Neste exemplo, a construção com a qual também seria possível: “[…] grande interesse por uma profissão com a qual os pais sonharam.”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Quando o item que comportar-se sintaticamente como sujeito, a concordância é feita com

A

o elemento ao qual esse pronome se refere.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

A transição para a estabilidade foi ainda dificultada pelos impactos da crise mexicana de 1994/5, que levaram o Banco Central a adotar medidas excepcionais de controle monetário e esfriamento da economia;
- que

A

Neste caso, o pronome que retoma a expressão impactos da crise mexicana de 1994/5.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

A transição para a estabilidade foi ainda dificultada pelos impactos da crise mexicana de 1994/5, que levou o Banco Central a adotar medidas excepcionais de controle monetário e esfriamento da economia.
- que

A

Neste caso, mexicana é adjetivo de crise, enquanto esta é o sujeito da construção verbal foi ainda dificultada.
Obs.: o pronome relativo “que” pode retomar tanto “impactos”, como “crise mexicana”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Cerca de três séculos depois, Portugal lançou-se em uma expansão de conquistas que, à imagem do que Roma fizera, levou a língua portuguesa a remotas regiões: Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cingapura, Índia e Brasil, para citar uns poucos exemplos em três continentes.

A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso a forma verbal “levou” (linha 3) fosse substituída por levaram.

A

Certo

O item pergunta se a correção gramatical e a coerência do texto são preservadas se a forma verbal “levou” for substituída por “levaram”.
Neste exemplo, o primeiro que retoma a expressão uma expansão de conquistas. Porém, como no caso acima, esse pronome relativo também pode retomar apenas o item conquistas (não trazendo a preposição).
Essa troca mantém tanto a correção gramatical quanto a coerência do texto:
* Conquistas levaram.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

O pronome o qual concorda com o antecedente, podendo substituir o que nas

A

orações
subordinadas adjetivas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

A compaixão sincera, a qual gera o perdão, amadurece quando descobrimos onde o
inimigo chora.
- o qual

A

Neste exemplo, o elemento a qual retoma a expressão a compaixão sincera, que poderia também ser retomada pelo elemento que.
A diferença entre esses dois elementos é que que é invariável, enquanto o qual/a qual é variável, pois concorda com o antecedente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

Em regra — quando o pronome estiver precedido de preposição com duas ou mais sílabas —, deve-se

A

empregar “o qual”, em vez de “que”.

Exemplo:
Esta é uma questão contra que a população pobre não reage. (incorreta)
Esta é uma questão contra a qual a população pobre não reage. (correta)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

Empregam-se obrigatoriamente “o qual” e variações em vez de “que” quando este promover

A

ambiguidade

Exemplo:
Encontrei o autor da lei a que o professor fez referência. (construção ambígua)
Observe que, na construção acima, há dupla possibilidade de interpretação. Pode-se entender: “o professor fez referência ao autor da lei” ou “o professor fez referência à lei”.
A fim de evitar a ambiguidade, recomendam-se as seguintes construções:
Encontrei o autor da lei à qual o professor fez referência. (retoma “lei”)
Encontrei o autor da lei ao qual o professor fez referência. (retoma “autor”)
Nestes casos, é fato que o emprego do relativo o qual esclarece o antecedente. Não deve-se, então, empregar o pronome “que” quando houver mais de um antecedente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Os principais avanços ocorreram com a entrada em vigor da Lei da Ação Civil Pública, em 1985, e do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, que, conjuntamente, formaram o microssistema processual para assegurar os interesses da população

O vocábulo “que” (linha 2) poderia ser substituído por o qual, sem
alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto.

A

Errado
Neste item, o elemento o qual não pode substituir o elemento que, uma vez que este retoma um item no plural (indicado pela forma verbal “formaram”).
Dessa maneira, o outro elemento possível seria os quais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

“Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. Entretanto, alguns ainda não saíram do papel.”

Assinale a opção que apresenta a substituição adequada de um
segmento desse texto.
a. “Ao longo dos últimos anos” / após os últimos anos.
b. “força de trabalho do país” / força de trabalho dos países.
c. “para protegê-los” / a fim de proteger-lhes.
d. “que completou” / o qual completou.
e. “alguns ainda não saíram” / alguns até agora não saíram.

A

Letra e
O item pede a indicação da substituição adequada para um dos segmentos do texto.
Nesse caso, envolve tanto o sentido amplo quanto a estilística, que, como indicado acima, tem preferência no item que. Logo, a alternativa d está incorreta.
A alternativa correta é e.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Considere a seguinte frase:
“Os lançamentos tecnológicos a que o autor se refere podem resultar em comportamentos impulsivos nos consumidores desses produtos”.
A utilização da preposição destacada a é obrigatória para atender às exigências da regência do verbo “referir-se”, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. É também obrigatório o uso de uma preposição antecedendo o pronome que destacado em:
a. Os consumidores, ao adquirirem um produto que quase ninguém possui, recém-lançado no mercado, passam a ter uma sensação de superioridade.
b. Muitos aparelhos difundidos no mercado nem sempre trazem novidades que justifiquem seu preço elevado em relação ao modelo anterior.
c. O estudo de mapeamento cerebral que o pesquisador realizou foi importante para
mostrar que o vício em novidades tecnológicas cresce cada vez mais.
d. O hormônio chamado dopamina é responsável por causar sensações de prazer que levam as pessoas a se sentirem recompensadas.
e. As pessoas, na maioria das vezes, gastam muito mais do que o seu orçamento permite em aparelhos que elas não necessitam.

A

Letra e

Neste caso, o verbo referir é transitivo indireto. Logo, quem se refere, refere a alguma coisa.
A seguir, o item pede para se indicar a alternativa que traz uma frase em que o que exige uma preposição.
a. Incorreta. Possuir é um verbo transitivo direto, e, portanto, não exige preposição.
b. Incorreta. Justificar é um verbo transitivo direto, e, portanto, não exige preposição.
c. Incorreta. Realizar é um verbo transitivo direto, e, portanto, não exige preposição.
d. Incorreta. Levar é um verbo bitransitivo, e, portanto, exige preposição. Porém, essa
preposição é exigida antes do elemento que é levado (objeto indireto) e não antes de para quem se leva (objeto direto).
e. Correta. Necessitar é um verbo transitivo indireto, e, portanto, exige preposição: necessita-se de algo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

O ministro ressaltou que os juros precisam cair.
- que

A

O ministro: sujeito
ressaltou: VTD; OP
que: Conj. Integrante
que os juros precisam cair: o fato/isso/a realidade
- oração subordinada substantiva objetiva direta

O “que”, neste caso, não é pronome relativo. Isso porque não retoma um substantivo ou uma palavra com valor de substantivo. Para ser pronome relativo, deveria estabelecer uma relação anafórica com o antecedente. Não há como o termo retomar um verbo. Assim, o “que” será pronome relativo apenas nas orações adjetivas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

O “que” nas orações substantivas é chamado de

A

“conjunção integrante”, que é vazia de
função sintática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

O ministro indagou se o processo seria desmembrado.
- se

A

indagou: VTD
se: Conj. Integrante
o processo seria desmembrado: oração subordinada substantiva objetiva direta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

Lembrei-me de que o projeto está na pauta do dia.
- que

A

O “que” dessa oração não pode ser pronome relativo porque não há antecedente para estabelecer relação anafórica.
que: Conj. Integrante; da pauta
do fato
o projeto está na pauta do dia: oração subordinada substantiva objetiva indireta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

Uma oração substantiva pode ter o valor de tanto de objeto direto quanto de

A

objeto indireto, sendo eles oracionais, pois completam o verbo sem preposição.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

Obtive a informação de que o edital será publicado amanhã.
- que

A

o edital será publicado amanhã: Oração subordinada substantiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

Para ser relativo, não basta a oração estar ao lado de um substantivo; para isso, o “que” tem de retomar o

A

substantivo e produzir uma informação lógica completiva nominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

Ela não tem receio de amar intensamente.
- de amar intensamente.

A

Oração subordinada substantiva
completiva nominal reduzida de infinito

A oração 2 é subordinada porque apresenta dependência sintática em relação à 1. É substantiva porque “amar” exerce função de substantivo (do amor intenso, disso). É completiva nominal porque completa o nome “receio” e é preposicionada. É reduzida porque não há
conjunção, e o verbo está no infinitivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

em uma estrutura oracional, existe apenas a oração subordinada completiva nominal. Não é necessário, portanto, diferenciá-las, pois

A

com adjunto adnominal será uma
oração subordinada adjetiva restritiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

Para um oração subordinada substantiva ser reduzida, não pode

A

haver um conectivo oracional (conjunção) e o verbo deverá estar na forma do infinitivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

Em recurso ao STJ, a empresa sustenta que não é cabível a cotitularidade de marca e que o julgamento do tema deveria ser feito pela Justiça Federal.
- que; que

A

que: Conj. Integrante

As orações 2 e 3(Oração subordinada substantiva objetiva direta) estão coordenadas entre si e são subordinadas da 1.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
84
Q

Os senadores argumentam que o presidente Jair Bolsonaro, como agente político “da maior envergadura” não pode guardar para si informação tão relevante a ponto de apurar indícios de corrupção que remontam a cifra bilionária no bojo de uma pandemia com consequências sanitárias e socioeconômicas tão graves.
- que

A

que: Conj. Integrante
que: PR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
85
Q

O projeto elaborado pelo Senador Romário está bom.
- elaborado pelo Senador Romário

A
  • elaborado pelo Senador Romário:Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio

O “elaborado” não é adjetivo, ou seja, o senador elaborou, praticou a ação de “elaborar”.
Nas orações adjetivas, não há pronome relativo, e o verbo virá na forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). .

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
86
Q

O trecho “divulgada pelo Ministério da Saúde” está entre vírgulas porque
constitui oração subordinada adjetiva explicativa.

A

Certo
“Divulgada” é a ação de “divulgar” e se refere ao ar livre, às pilhas, que alcançam um metro de altura, refletem os raios de sol de forma difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás delas, um corredor estreito, formado por antigos decodificadores de televisão a cabo, se esconde sob uma poeira fina que sobe do chão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
87
Q

A supressão da vírgula empregada logo após o vocábulo “estreito” (ℓ.4) alteraria os sentidos originais do texto, mas manteria sua correção gramatical.

A

Errado

A oração “formado por antigos decodificadores de televisão a cabo” se refere a “um corredor estreito” e é, portanto, uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio. Se as duas vírgulas forem retiradas, torna-se restritiva e muda o sentido. Se apenas
a primeira vírgula for tirada, haverá um truncamento sintático e ficará incorreto gramaticalmente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
88
Q

É necessário que você estude.
- que você estude.

A

O “é” é um verbo de ligação. “Necessário” é um adjetivo e, nesse caso, é um predicativo
do sujeito, portanto precisa de um sujeito. É possível substituir a oração “que você estude” por “isso” ou “o estudo”. A oração ficaria “o estudo é necessário” ou “isso é necessário”. Portanto, “que você estude” tem o valor de sujeito da oração e é uma oração subordinada substantiva subjetiva, que também pode ser chamada de sujeito oracional.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
89
Q

É necessário estudar.
- estudar

A

Assim como no período anterior, a oração “é necessário” necessita de um sujeito. Para
encontrar o sujeito, basta fazer a pergunta “o que é necessário?”. No caso, “estudar” é o sujeito oracional e portanto é uma oração subordinada substantiva subjetiva. A diferença desse período com o primeiro é que essa oração é reduzida de infinitivo. Uma oração reduzida não contém uma conjunção e o verbo se encontra em uma forma nominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
90
Q

Parece que o edital será publicado.
- que o edital será publicado.

A

A primeira coisa que se nota é que o “que” não é um pronome relativo. Um pronome relativo precisa retomar um substantivo ou uma palavra com valor substantivo. No caso, nome anterior ao “que” é um verbo, portanto, o “que” é uma conjunção integrante. A oração “que o edital será publicado” pode ser substituída por “o fato” ou por “isso”. Portanto, essa oração equivale a um substantivo, é uma oração subordinada substantiva. Nota-se que o termo “parece” não tem um sujeito, logo a segunda oração é o sujeito. O verbo “parecer” é um verbo intransitivo. Portanto, “que o edital será publicado” é uma oração subordinada substantiva
subjetiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
91
Q

Toda oração subordinada substantiva subjetiva é

A

um sujeito oracional.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
92
Q

A responsabilidade de fazer te feliz é decerto melindrosa; mas eu aceito a com alegria, e estou certo de que saberei desempenhar este agradável encargo.
- que

A

Nota-se que o adjetivo “certo” faz a função de predicativo do sujeito e o sujeito é “eu”. O verbo de ligação é “estou”. Portanto, o “que” que introduz a oração seguinte não é um pronome relativo, mas uma conjunção integrante. Quem está certo, está certo de algo. É possível substituir “de que saberei desempenhar este agradável encargo” por “do meu desempenho neste agradável encargo”. Portanto, essa oração é uma oração subordinada substantiva
completiva nominal. Ela é uma oração desenvolvida porque tem o “que”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
93
Q

Tenho a convicção de que meus alunos precisam para estudar.
- de que meus alunos precisam

A

O verbo “ter” é transitivo direto, portanto “a convicção” é o objeto direto. O “que” da
oração “de que meus alunos precisam” é um pronome relativo porque retoma “convicção”.
Para tirar a prova real, basta notar que, nessa segunda oração, o verbo “precisar” é transitivo indireto e o objeto indireto é o “de que”, que equivale a “da convicção”. Dessa forma, se essa oração começa com um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
94
Q

O macete de substituir a oração subordinada por “isso” costuma funcionar bem, mas é preciso sempre retirar uma prova e articular para verificar se o “que”

A

está ou não retomando
um antecedente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
95
Q

informação de que os recorridos são de fato os membros do famoso grupo musical, não pode ser sonegada do público para quem vão se apresentar em sua atividade musical profissional.
- que

A

A oração principal é “a informação não pode ser sonegada do público…” enquanto que a oração subordinada é “de que os recorridos são de fato membros do famoso grupo musical”.
Para retirar a prova se o “que” é um pronome relativo, basta verificar se ele retoma o termo antecedente. Nesse caso, não é possível substituir o “que” por “da informação”, pois a oração
ficaria sem sentido e não produziria uma informação lógica. Um pronome relativo precisa retomar o antecedente e produzir uma informação lógica.
É errada a afirmação de que a conjunção integrante aparece sempre após um verbo.
Uma afirmação correta é: o “que” após um verbo nunca é um pronome relativo. Mas o “que” após um substantivo pode ser pronome relativo ou pode ser conjunção integrante. No caso do período em análise, o “que” é uma conjunção integrante que completa o nome “informação”. Portanto, “de que os recorridos são de fato os membros do famoso grupo musical” é uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
96
Q

Em “(lutar contra o sono depois do almoço) conta com uma atividade física?”, o trecho em destaques exerce a função sintática de
a. Adjunto adverbial
b. Adjunto adnominal.
c. Sujeito.
d. Agente da passiva.

A

Letra c
O trecho em destaque contém o verbo “lutar”, portanto esse trecho é uma oração. A outra oração começa com o verbo “contar” e para encontrar o sujeito desse verbo, basta fazer a seguinte pergunta: “o que conta como atividade física?”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
97
Q

No excerto “[..] o secretário de Recursos Hídricos garante, no entanto, (que) todas as medidas necessárias para situação já foram tomadas […]”, a expressão em destaque é:
a. Uma conjunção integrante que retoma o termo que lhe é anterior.
b. Um pronome relativo que retoma o termo que lhe é anterior.
c. Uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
d. Um pronome indefinido equivalendo a “que coisa”.
e. Uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.

A

Letra c

Antes da conjunção “que”, há uma conjunção adversativa em relação ao período anterior: “no entanto”. Percebe-se que o “que” não pode ser um pronome relativo porque antes dele há o verbo “garantir” e “o secretário de Recursos Hídricos” é o sujeito. Logo, tudo que completa o verbo “garantir” terá o valor de objeto direto e o “que” inicia a oração subordinada substantiva objetiva direta. Além disso, é importante se lembrar de que a conjunção integrante não estabelece relação anafórica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
98
Q

Outro aspecto que configura alguns desafios ainda não resolvidos na atual Constituição é a existência de muitos dispositivos a reclamar leis que lhes deem eficácia plena. A propósito, convém recordar que, promulgado o diploma constitucional, o Ministério da Justiça realizou levantamento de que resultou a publicação do livro “Leis a Elaborar”.
Em relação às ocorrências da palavra QUE no trecho acima, é correto afirmar que há:
a. Duas conjunções subordinativas, um pronome relativo e uma conjunção integrante.
b. Três conjunções subordinativas e um pronome relativo.
c. Três conjunções integrantes e uma conjunção subordinativa.
d. Dois pronomes relativos e duas conjunções integrantes.
e. Três pronomes relativos e uma conjunção integrante.

A

Letra e

O examinador não deseja saber a função sintática do “que”, mas se ele é pronome relativo ou conjunção integrante. O primeiro “que” da questão pode ser substituído pelo termo anterior “outro aspecto” e mantém sentido lógico na oração, portanto é pronome relativo. O
segundo “que” da mesma forma retoma o termo anterior “leis” e mantém sentido lógico na oração seguinte, portanto é pronome relativo.
O terceiro “que” está após o verbo “recordar”, portanto não pode ser pronome relativo e é uma conjunção integrante. O último “que” está após o nome “levantamento”, portanto pode
ser conjunção integrante ou pronome relativo. Para verificar se é pronome relativo, basta realizar a prova, substituindo o “que” pelo termo antecedente e verificar se a oração manterá a lógica. O sujeito da oração “de que resultou a publicação do livro ‘Leis a Elaborar’” é “a publicação do livro ‘Leis a Elaborar’”. O verbo “resultar” é transitivo indireto, portanto “deque” é o objeto indireto e permite a substituição do termo “levantamento”. Dessa forma, o último “que” é um pronome relativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
99
Q

É interessante e didático para qualquer cidadão observar o nascedouro de uma lei.
- observar o nascedouro de uma lei

A

O verbo de ligação da primeira oração “é” precisa de um sujeito nesse período. O predicativo do sujeito é “interessante e didático para qualquer cidadão”. O sujeito oracional, portanto, é “observar o nascedouro de uma lei”. Se a substituição dessa oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo fosse feita, a oração ficaria “isso é interessante e didático para qualquer cidadão”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
100
Q

Não é razoável, segundo a CNSEG, que apenas no Rio de Janeiro existam regras
adicionais e distintas, sem previsão em norma federal, pois não há diferença entre as seguradoras e os segurados que firmam contrato em outro estado.
- que, que

A

Logo no início do período, há o verbo de ligação “é” e o predicativo do sujeito “razoável”.
Para encontrar o sujeito dessa oração, basta fazer a pergunta: “o que não é razoável?”. A resposta será “que apenas no Rio de Janeiro existam regras adicionais e distintas não é razoável”.
O pronome “isso” poderia substituir essa oração e ela ficaria “isso não é razoável”. Portanto, “que apenas no Rio de Janeiro existam regras adicionas e distintas” é uma oração subordinada substantiva subjetiva e esse primeiro “que” destacado é uma conjunção integrante.
Quanto ao segundo “que” destacado, ele é uma conjunção integrante ou pronome relativo?
A oração teria sentido lógico se substituísse o “que” por “as seguradoras e os segurados”?
Sim, pois ficaria “as seguradoras e os segurados firmaram contrato”. Dessa forma, o segundo “que” é um pronome relativo e ele introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
101
Q

Meu receio era que todos fossem reprovados.
- que todos fossem reprovados

A

Essa questão é pouco cobrada em concurso, mas será analisada porque leva muitos ao erro. O verbo da primeira oração “era” é um verbo de ligação e “meu receio” é o sujeito, portanto falta o predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é “que todos fossem reprovados” porque caracteriza o “meu receio”. Dessa forma, o “que” é uma conjunção integrante e “que todos fossem reprovados” é uma oração subordinada substantiva predicativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
102
Q

“Tentamos mostrar, que o idoso tem sua importância.”

A

Esse período tem uma oração principal “tentamos mostrar” e a subordinada “que o idoso tem sua importância”. O verbo “mostrar” é transitivo direto, portanto a oração subordinada é substantiva objetiva direta. A oração principal seguida de uma substantiva não pode ser separada por vírgula.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
103
Q

“Tentamos mostrar: o idoso tem sua importância.”

A

Nota-se que essa oração subordinada substantiva aceitou dois pontos, mas para isso foi preciso a omissão da conjunção. Isso é permitido porque é um recurso linguístico com a finalidade de dar elegância ao período. Quanto à análise sintática “o idoso tem sua importância”,continua sendo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Porém, nesse caso, ela é uma oração justaposta, pois está ao lado de outra oração sem um conectivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
104
Q

“E vejam agora com que destreza, com que arte faço eu a maior transição deste livro.
Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília”.

A

O verbo “ver” é transitivo direto, portanto “o meu delírio começou em presença de Virgília” é o objeto direto. A conjunção integrante “que” foi omitida e se acrescentou a vantagem
estilística dos dois pontos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
105
Q

No filme Justiça, por meio de interação de réus e magistrados, surge uma evidência
importante, (que) é o papel ordenador da linguagem.
O “que” destacado se classifica como pronome relativo ou conjunção integrante?

A

Para tirar a prova se o “que” é pronome relativo, basta substituir o “que” pelo termo antecedente. Nesse caso, o termo antecedente é “uma evidência importante”. Com a substituição, a oração ficaria “uma evidência importante é o papel ordenador da linguagem”. O termo substituído fez o papel de sujeito na oração e essa oração é lógica, provida de sentido, portanto esse “que” é pronome relativo e a oração é subordinada adjetiva restritiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
106
Q

Faço apenas um pedido, que você reveja sua opinião sobre esse assunto.
O “que” destacado se classifica como pronome relativo ou conjunção integrante?

A

Para tirar a prova se o “que” é pronome relativo, basta substituir o “que” pelo termo antecedente. Nesse caso, o termo antecedente é “um pedido”. Com a substituição, a oração não teria lógica, ficaria desprovida de sentido. A oração principal tem sujeito e objeto direto, portanto a oração subordinada não pode ser nem subjetiva nem objetiva direta. Ela também não pode ser completiva nominal, nem objetiva indireta porque não há preposição antes do “que”. Essa oração subordinada será substantiva apositiva e o “que” é uma conjunção
integrante.
A oração subordinada apositiva esclarece uma oração, por isso ela se parece muito com uma oração subordinada adjetiva explicativa. Tanto a apositiva como a adjetiva explicativa têm cunho explicativo, porém o “que” é pronome relativo na oração subordinada adjetiva.
Além disso, é importante lembrar que a vírgula, entre orações substantivas, só é permitida nas orações apositivas, por causa desse caráter explicativo das orações apositivas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
107
Q

Espero uma coisa, (que) você me ame.
O “que” destacado se classifica como pronome relativo ou conjunção integrante?

A

Para tirar a prova se o “que” é pronome relativo, basta substituir o “que” pelo termo antecedente. Nesse caso, o termo antecedente é “uma coisa”. Com a substituição, a oração não teria lógica, ficaria desprovida de sentido. Portanto, o pronome não é relativo. A oração subordinada está esclarecendo algo que ficou vago, afinal o sujeito espera uma coisa. Essa coisa que ele espera está esclarecida na oração subordinada. Portanto, essa oração é subordinada substantiva apositiva e o “que” é uma conjunção integrante. Importante lembrar
que a vírgula é exigida entre a substantiva apositiva e a oração principal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
108
Q

“O” antes de “que”
É muito importante saber que quando o “o” for igual ao pronome demonstrativo e estiver seguido de um “que”, esse “que” será

A

pronome relativo. Existem construções em que o pronome relativo “que” é antecedido pelos pronomes demonstrativos “a, as, o, os”. Nestas construções, muitos candidatos classificam a palavra “que” como conjunção – e não como pronome relativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
109
Q

“Os alunos sabem o que eu fiz.”

A

Muitos podem achar que a oração “o que eu fiz” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, porque coube a troca com o pronome “isso”. Mas está errado, porque há um pronome demonstrativo antecedendo o “que”. Esse “o” equivale a “aquilo”. Portanto, “o” faz a função de objeto direto nessa oração. Logo, o “que” será um pronome relativo, pois retoma o termo anterior “o”, enquanto a oração “que eu fiz” será subordinada adjetiva restritiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
110
Q

“Todos sabem o que o deputado acusado fez.”

A

Análise: no exemplo acima, o vocábulo “o” é um pronome demonstrativo – e o “que”, um pronome relativo. Para chegar a esta classificação, devem-se seguir alguns passos: 1) Faça a substituição lexical: “Todos sabem aquilo que o deputado fez”. 2) Divida as orações entre o demonstrativo “o” e o relativo “que”: todos sabem o | que o deputado fez”. 3) Estabeleça a relação anafórica, ou seja, o “que” pronome relativo, como estudado, retoma o termo imediatamente anterior – que, neste caso, é o pronome demonstrativo “o” (aquilo). 4) Agora, depois da retomada do antecedente, classifique sintaticamente o pronome relativo “que”: “o deputado fez aquilo” (aquilo =objeto direto). Ressalte-se que a função do vocábulo “aquilo”,
na oração 2, é a função sintática do pronome relativo “que” (objeto direto), porquanto este pronome retoma o demonstrativo “o” (aquilo).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
111
Q

“Tais feitos brilham os olhos daqueles que almejam uma carreira bem-sucedida na
advocacia.”

A

Esse “que” retoma o termo “daqueles”. É possível fazer a substituição e manter o sentido lógico na oração seguinte “aqueles almejam uma carreira”. Portanto, o “que” é pronome relativo e faz o papel de sujeito na oração subordinada adjetiva restritiva. Além do mais, o “daqueles” poderia ser escrito de outra forma: “de” + “os”, pois o “os” também é um pronome demonstrativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
112
Q

Em relação à classificação sintática dos termos destacados nas frases
seguintes, assinale a alternativa correta.
a. Em “No parquinho há crianças de todo tipo […]”, o termo destacado é o sujeito, por ser o tema da oração.
b. No trecho “A criançada brinca no parquinho como se o dia nunca fosse acabar.”, o verbo destacado é considerado transitivo indireto, por exigir um complemento verbal com preposição.
c. Em “Os birrentos são os que dão mais trabalho.”, o pronome relativo destacado funciona como sujeito da segunda oração.
d. Na frase “Quando eu crescer, vou querer ser jogador de futebol!”, o termo destacado é um complemento nominal, pois completa o sentido do nome “jogador”.
e. Em “É claro que nem toda criança gosta de bola”, o verbo em destaque é intransitivo, pois não exige um complemento.

A

Letra c

a. O verbo haver com sentido de “existir” é impessoal, portanto não precisa de sujeito e “crianças” é o objeto direto.
b. O verbo “brincar” é intransitivo e “no parquinho” é adjunto adverbial de lugar.
c. É possível substituir o “os” por “aqueles”. A frase ficaria “os birrentos são aqueles que dão mais trabalho”.
d. O termo “de futebol” é adjunto adnominal porque “jogador” é um substantivo concreto.
e. O verbo “gostar” é transitivo indireto e “de bola” é objeto indireto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
113
Q

O relator da Comissão Especial sobre a Unificação das Polícias Civil e Militar, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), informou que vai apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com normas genéricas prevendo a unificação das forças policiais.
Segundo ele, caberá a cada estado, individualmente, decidir se fará a mudança de imediato ou não.
(CNSDF/2019) Os vocábulos “que” (linha 2) e “se” (linha 4) pertencem à mesma classe
gramatical.

A

Certo

O primeiro “que” está após um verbo, portanto é conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O segundo termo destacado “se” também é
uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
114
Q

Assinale a opção que indica a frase do texto em que a forma que destacada tem
classe gramatical diferente das demais, não se referindo a nenhum termo anterior.
a. “No contexto político em que vivemos”.
b. “sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia”.
c. “o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são.”
d. “Parece que nenhum deles se ajusta ao contexto…”.
e. “O que chama atenção de todos nós…”.

A

Letra d

a. É possível substituir o “que” pelo termo antecedente “no contexto político”. A frase ficaria correta: “no contexto político vivemos”, portanto o “que” é pronome relativo.
b. É possível substituir o “que” pelo termo antecedente “alguns conceitos”. A frase ficaria correta: “alguns conceitos estão na raiz da filosofia e da teologia”, portanto o “que” é pronome relativo.
c. Também é possível substituir o “que” pelo termo antecedente “aquele”, portanto o “que” é pronome relativo.
d. Nessa oração, o “que” está ao lado de um verbo, portanto não pode ser um pronome relativo. Não é possível que esse “que” retome o verbo.
e. É possível substituir o “que” pelo termo antecedente “o”, que é um pronome demonstrativo, portanto o “que” é pronome relativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
115
Q

A expressão “é que”, como locução expletiva ou de realce, é empregada para

A

evidenciar um termo da oração, e não lhe cabe função sintática nenhuma.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
116
Q

“Os deputados é que saíram ganhando.”
- é que

A

O período é simples. O sujeito é “os deputados” e a locução verbal é “saíram ganhando”.
Se a expressão “é que” fosse retirada, a frase não perderia seu sentido e a estrutura sintática não seria alterada.
Portanto, a locução expletiva não se trata apenas de pode ser tirada da oração. Além de poder ser retirada, ela não altera o sentido e a estrutura sintática da oração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
117
Q

“Nós é que somos brasileiros.”
- é que

A

O período é simples. “Nós” é o sujeito, “somos” é o verbo de ligação e “brasileiros” é o predicativo do sujeito. A locução “é que” pode ser retirada, sem alteração semântica ou sintática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
118
Q

Foi por meio da teoria que o professor explicou a matéria.
- Foi; que

A

Identificar esse expletivo é mais difícil, porque a locução expletiva está separada por uma significativa distância. O período é simples e a locução “foi que” é expletiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
119
Q

Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento
das mulheres em situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é constatando as obrigações que temos diante do direito alheio que chegamos a uma compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de direitos.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto, os vocábulos “é” (linha 2) e “que”(linha 3) poderiam ser suprimidos, desde que fosse inserida uma vírgula imediatamente após a palavra “alheio”(linha 3)

A

Certo

Se retirar a locução “é que”, é preciso adicionar uma vírgula após “alheio” porque a oração é intercalada. O estudo dos termos intercalados será estudado em pontuação. Mas, de fato, é preciso colocar a vírgula ao se suprimir o “que”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
120
Q

O gosto da maravilha e do mistério, quase inseparável da literatura de viagens na era
dos grandes descobrimentos marítimos, ocupa espaço singularmente reduzido nos escritos quinhentistas dos portugueses sobre o Novo Mundo. Ou porque a longa prática das navegações do Mar Oceano e o assíduo trato das terras e gentes estranhas já tivessem amortecido neles a sensibilidade para o exótico, ou porque o fascínio do Oriente ainda absorvesse em demasia os seus cuidados sem deixar margem a maiores surpresas, a verdade é que não os inquietam, aqui, os extraordinários portentos, nem a
esperança deles.
Nas linhas 11 e 12, “é que” caracteriza-se como expressão expletiva, empregada para realçar o conteúdo “não os inquietam, aqui, os extraordinários portentos, nem a esperança deles”(linha 12).

A

Errado

Se a locução “é que” for retirada, o período ficaria “a verdade não os inquietam, aqui, os extraordinários portentos”. O período ficaria sem sentido, pois o termo “a verdade” ficaria solto, sem função sintática. A função sintática de “a verdade” é o sujeito e oração principal. O “que” é conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva predicativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
121
Q

Era preciso colocar no papel e compartilhar a dor daquelas pessoas que, mesmo ao fim do processo e com a sentença prolatada, não me deixavam esquecê-las.

A alteração da forma verbal “deixavam” para o singular — deixava — não comprometeria a correção gramatical do período em que tal forma aparece, mas modificaria seu sentido original.

A

Certo

O pronome relativo retoma o termo antecedente, portanto o “que” dessa oração equivale a “a dor daquelas pessoas”. Porém, o pronome relativo também pode retomar o sintagma
menor, que é “pessoas”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
122
Q

A constitucionalização dos remédios contra o abuso do poder ocorreu por meio de dois institutos típicos: o da separação dos poderes e o da subordinação de todo poder estatal (e, no limite, também do poder dos próprios órgãos legislativos) ao direito (o chamado “constitucionalismo”). O segundo processo foi o que deu lugar à figura — verdadeiramente dominante em todas as teorias políticas do século passado.

No trecho “o que deu lugar à figura”(linha 7), a partícula “o” classifica-se como pronome demonstrativo e exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva.

A

Errado

É possível substituir o “o” por “aquele”, então se divide a oração entre o “o” e o termo “que”, que o segue. Esse “que” retoma o “o”, equivalendo a “aquele” e esse “que” faz a função de sujeito da oração seguinte. Portanto, o “que” é pronome relativo e introduz a oração e subordinada adjetiva restritiva. Porém, cuidado, pois o examinador afirma que quem exerce
a função de sujeito é o pronome demonstrativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
123
Q

É importante ressaltar que o termo comunicação carrega, no mundo moderno, as marcas de sua ambiguidade original (tornar comum a muitos, partilhar, trocar).

O trecho “que o termo comunicação carrega, no mundo moderno, as
marcas de sua ambiguidade original” (linhas 1 e 2) exerce a função de complemento verbal no contexto em que ocorre.

A

Certo

A primeira oração “é importante” tem um verbo de ligação e um predicativo do sujeito.
Enquanto “ressaltar” é uma oração subordinada substantiva subjetiva, portanto um sujeito oracional de “é importante”. Ao mesmo tempo, “ressaltar” é um verbo transitivo direto e oração principal da oração subordinada substantiva objetiva direta “que o termo comunicação carrega, no mundo moderno, as marcas de sua ambiguidade original”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
124
Q

Para que a atuação policial ocorra dentro dos parâmetros democráticos, é essencial
que haja a implementação de um modelo de policiamento que corresponda aos preceitos constitucionais, promovendo-se o equilíbrio entre os pressupostos de liberdade e segurança.

A oração “que haja a implementação de um modelo de policiamento”(ℓ. 2 e 3) tem a função de qualificar o adjetivo que a antecede: “essencial”(ℓ.2).

A

Errado

Antes da oração mencionada, há a oração “é essencial”. Ela tem um verbo de ligação “é” mais um predicativo do sujeito “essencial”. Portanto, o sujeito dessa oração é “que haja a
implementação de um modelo de policiamento”. Ela não qualifica a oração principal, mas é o sujeito oracional, ou seja, é uma oração subordinada substantiva subjetiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
125
Q

“É com uma ação eficiente do governo e do setor privado que certamente poderemos promover o desenvolvimento dos países.”
Ao fazermos a seguinte alteração no período acima: É com uma ação eficiente do governo e do setor privado que certamente promoveremos o desenvolvimento dos países, é correto afirmar que:
a. tem duas orações.
b. é composto por subordinação somente.
c. é composto por coordenação e subordinação.
d. é simples.
e. é composto por coordenação somente.

A

Letra d

Essa questão é considerada de nível difícil. Mas ela fica mais simples de entender porque a matéria acabou de ser estudada. O primeiro passo que se deve fazer é retirar da oração
o “é” e o “que”, porque fazem uma locução expletiva. Após isso, percebe-se que se trata de uma oração apenas, porque apenas há nela um verbo: “promovemos”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
126
Q

Assinale a frase em que o vocábulo que tem sua classe gramatical corretamente indicada.
a. “Se você quer um arco-íris, tem que aguentar a chuva.”/ preposição
b. “Gratidão é o sentimento que mais depressa envelhece.” / conjunção comparativa
c. “Diante de um obstáculo que é impossível superar, obstinação é estupidez.” / conjun-
ção explicativa
d. “O problema com o mundo é que os idiotas são seguros e os inteligentes são cheios
de dúvidas.”/ partícula expletiva
e. “Nada convence tanto as pessoas de pouco juízo quanto o que elas não entendem.”/
pronome indefinido

A

Letra a
a.A oração “tenho de estudar” é uma locução verbal. “Tenho” é o verbo auxiliar e “estudar é o verbo principal. Quando as locuções verbais têm ligação, em regra, o conectivo que haverá entre elas será uma preposição. Essa oração “tenho de estudar” é a forma erudita.
Porém, ela pode ser dita assim “tenho que estudar”. Sabe-se que nessa oração o “que” não é uma preposição, porém, nesse caso, ela funciona como uma preposição. Portanto, esse “que” entre essa locução verbal é chamado de preposição acidental.
b.Nesse período, o “que” é um pronome relativo que retoma o termo antecedente
“sentimento”.
c. Nesse período, o “que” é um pronome relativo que retoma o termo antecedente
“obstáculo”.
d.Nesse período, o “que” é uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva predicativa.
e.Nesse período, o “que” é um pronome relativo que retoma o termo antecedente “o”. Esse “o” é um pronome demonstrativo que equivale a “aquilo”, a oração subordinada adjetiva restritiva ficaria “elas não entendem aquilo”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
127
Q

Estudar é semelhante ao trabalho de um detetive que investiga um determinado assunto. O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julgar mais convincentes. Para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar, é importante ter dúvidas. Todos têm dúvidas. Do mais importante cientista ao mais humilde trabalhador. O que faz um trabalho de investigação ser bom é a capacidade de organizar essas dúvidas e tentar solucionar o maior número delas”.
(FGV/Câmara de Salvador/2018) Nesse segmento do texto 3 há cinco ocorrências do vocábulo QUE, que se encontram sublinhadas.
Sobre essas ocorrências, é correto afirmar que:
a. pertencem a duas classes gramaticais diferentes;
b. relacionam-se a vocábulos anteriores de valor substantivo;
c. exemplificam casos de anáfora e de catáfora;
d. substituem palavras ou orações anteriores;
e. introduzem segmentos de valor adjetivo ou adverbial.

A

Letra b

O primeiro “que” destacado é um pronome relativo, pois retoma o termo anterior “detetive”, introduzindo uma oração subordinada lógica. O segundo “que” destacado também é um pronome relativo que retoma o termo “aquele”. O terceiro “que” retoma o termo antecedente “aquelas”. Por enquanto, todos os “quês” são pronomes relativos. O quarto “que” tem, antes dele, uma preposição “de” + “o” e esse “o” é um pronome demonstrativo e equivale a “daquilo”. Portanto, o quarto “que” é um pronome relativo que retoma o pronome demonstrativo “daquilo”. Deve-se ter cuidado, afinal não é sempre que houver o “o” antes do “que” que se poderá classificar esse “o” como pronome demonstrativo. Porém, esse quinto “que”
está retomando o demonstrativo “o” que equivale a “aquilo” e, portanto, é um pronome relativo também.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
128
Q

Considere a relação entre o vocábulo “que” e a expressão entre colchetes
nas seguintes passagens do texto.
I – estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de [uma maneira] que jamais
aconteceu na história da humanidade. (1º parágrafo)
II – Um estudante universitário observa [a solidão e o isolamento] que acompanham uma
vida reclusa ao mundo virtual… (2º parágrafo)
III – Ele lembra que [seus colegas] estão perdendo a habilidade de manter uma conversa…
(2º parágrafo)
IV – [Nenhum aniversário, show, encontro ou festa] pode ser desfrutado sem que você se
distancie… (2º parágrafo)
V – [as intermináveis horas] que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos… (3º parágrafo)
Tem função pronominal, por se referir à expressão entre colchetes e equivaler a ela em
termos de sentido, o vocábulo “que” sublinhado apenas em
a. II, III e V.
b. I, III e IV.
c. I, II e V.
d. I, II e IV.
e. III, IV e V.

A

Letra c

Quando o examinador diz “função pronominal”, está se referindo ao pronome relativo. Afinal, a função do pronome relativo é retomar uma expressão antecedente, que é um substantivo ou palavra de valor substantivo.
I – O “que” essa oração retoma a expressão “uma maneira”, portanto é um pronome relativo.
II – O “que” essa oração retoma a expressão “a solidão e o isolamento”, portanto é um
pronome relativo.
III – O “que” dessa oração é uma conjunção integrante, porque ela está após um verbo. O
pronome relativo nunca retoma um verbo.
IV – Esse “que” faz parte de uma locução que remete a ideia de modo. É notável que esse
“que” não retoma a nenhum termo antecedente.
V – O “que” essa oração retoma a expressão “as intermináveis horas”, portanto é um pronome relativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
129
Q

Cujo
Elencaremos aqui as características do pronome relativo “cujo”, lembrando que essa é uma visão morfológica de classes de palavras.

A
  1. Introduz oração subordinada adjetiva;
  2. Exerce função sintática de adjunto adnominal (aspecto geral);
  3. Dá ideia de posse (visão semântica, de sentido);
  4. Não admite posposição de artigo.
  5. Estabelece concordância com o consequente.
  6. Tem de existir nome (substantivo ou palavra com valor de substantivo) antes e
    depois do cujo.
    Os itens 4, 5 e 6 da lista acima podem ser chamados de filtro.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
130
Q

Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.
- cujo

A

“Feliz é a nação” é o antecedente e “Deus é o Senhor” é o consequente.
Passando o filtro no “cujo”, temos que ele não admite artigo (por ex., “cujo o Deus” estaria errado), estabelece concordância com o consequente (“Deus” e “cujo” são masculinos) e precisa existir nome antes e depois (“nação” e “Deus”).
Entretanto, não se cravar uma resposta a uma eventual questão de prova se o “cujo” tiver passado pelos filtros, pois existem outros erros.
“Cujo” sempre retoma o antecedente, que estabelece relação de posse com o consequente. Dessa forma, esse exemplo equivale a “o Deus da nação” e o consequente é um adjunto adnominal.
Para ter relação de posse, está intrínseco o emprego da preposição “de”. Não se diz, por ex., “O celular o professor”, e sim “O celular do professor”, em que “do” = “de” + “o”. Lembre-se de que se antes do “cujo” não houver vírgula, trata-se de uma oração adjetiva restritiva, e se houver, é uma adjetiva explicativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
131
Q

Existem normas constitucionais cujo núcleo essencial não pode ser modificado.
- cujo

A

“Normas constitucionais” é o antecedente e “núcleo essencial” é o consequente.
Passando os filtros no “cujo”, observamos que não há artigo (que não é admitido), ele
concorda com o consequente (“cujo” e “núcleo”) e há nome antes e depois.
Assim, “cujo” nesse exemplo retoma o antecedente (“normas constitucionais”) e esse, por sua vez, estabelece uma relação de posse com o consequente (“núcleo essencial”), equivalendo a “o núcleo essencial das normas constitucionais”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
132
Q

A preocupação do autor é com os jornalistas, cuja liberdade de expressão se encontra ameaçada.
- cuja

A

Analisando a frase e novamente passando os filtros, verificamos que se tivesse escrito
“cuja a liberdade”, a frase estaria errada; o “cuja” concorda com o consequente “liberdade”, que é feminino e singular (se fosse “liberdades”, seria “cujas”); e tem nome antes (“jornalistas”) e depois (“liberdade”).
Portanto, “cuja” retoma o termo antecedente “jornalistas” e esses possuem “liberdade de expressão”, de forma que equivale a “a liberdade de expressão dos jornalistas”, sendo “dos jornalistas” um adjunto adnominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
133
Q

A violência dos nossos instintos, de cuja ninguém escapa, ignora os ideais da civilização, quando não os perverte de modo radical.
- de cuja

A

Consideremos a oração 1 como sendo “A violência dos nossos instintos ignora os ideais da civilização” e a oração 2, “de cuja ninguém escapa”.
É importante saber que antes de “cujo” pode haver preposição, de forma que “de cuja” está correto, mas analisemos o contexto do exemplo.
Não há como “cujo” possuir o pronome indefinido “ninguém”; não há nome depois; e não faz sentido dizer “ninguém da violência dos nossos instintos” ou “ninguém dos nossos instintos”.
“De cuja”, então, está errada nessa frase e deveria ser substituída por “de que” (“ninguém escapa da violência dos nossos instintos”).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
134
Q

O presidente da Câmara, de cujas ações a base do governo desconfia, está cauteloso.
- cujas

A

A oração 1 é “O presidente da Câmara está cauteloso”; “O presidente da Câmara” é o
antecedente e “ações”, o consequente, de forma que “cujas” passa pelo filtro.
Além disso, “cujas” retoma “presidente da Câmara”, que vai possuir “as ações”, que são do presidente da Câmara.

Montando a oração, obtemos “a base do governo desconfia das ações do presidente da Câmara”. A preposição da regência (“de”) precisa estar expressa, diferente da preposição da posse; quem desconfia, desconfia de algo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
135
Q

A música ruidosa, cujo principal efeito é impossibilitar uma conversa, é um tormento do qual está cada vez mais difícil esquivar-se.
- cujo; do qual

A

A oração 1 é “A música ruidosa é um tormento”.
“Cujo” concorda com “principal efeito”, masculino, e há nome antes e depois. Assim, o termo retoma “música ruidosa” e esse, por sua vez, estabelece uma relação com “principal efeito”, resultando na oração “o principal efeito da música ruidosa é impossibilitar uma conversa”.
“Música ruidosa” possui o consequente e sempre vem com a preposição “de”. Como visto, “cujo” sempre tem que concordar com o consequente, o termo seguinte, não com o antecedente.
O “qual” em “um tormento do qual” retoma “tormento”, ou seja, “do tormento”. Quem se esquiva, se esquiva de algo; assim, “do tormento” é objeto indireto e “do qual” também poderia ser “de que”, estando correto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
136
Q

A lei cujos artigos o professor se referiu foi revogada.
- cujos

A

“A lei foi revogada” é a Oração 1.
O termo “cujos” não está acompanhado de artigo; está concordando com o consequente, “artigos”, ambos no masculino e plural; e tem nome antes e depois, passando assim nos filtros.
Além disso, “cujos” retoma “lei”, que é quem vai possuir os artigos; ou seja, “os artigos da lei”, sendo “da lei” o adjunto adnominal.
Quem se refere, se refere a algo; por isso, o correto gramaticalmente falando seria “a
cujos”, mesmo que soe “feio” ou estranho.
Lembre-se de que “cujo” não admite artigo (sendo impossível dizer “cujos os artigos”, por ex.), mas pode existir preposição antes dele, como é o caso do “a”, que é de uso obrigatório.
Assim, “o professor se referiu aos artigos da lei” e essa lei foi revogada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
137
Q

O elemento sublinhado está empregado corretamente em:
a. Ao atribuir determinadas características aos escritores (de que) admiramos, na verdade buscamos nos identificar a eles.
b. O escritor, no fim das contas, acaba moldando-se aos ideais (cujos) leitores arbitrariamente lhe inculcam.
c. O mais das vezes fantasiosas, as histórias (de que) contam dos poetas costumam desviar de suas obras a atenção necessária.
d. Termina-se por constituir um anedotário sobre os escritores, (com o qual) se ilustram suas principais características.
e. O público leitor, ávido por histórias (da qual) distrair-se, não perdoa sequer a reputação dos artistas.

A

Letra d

  • Na alternativa “a”, o pronome relativo “que” retoma “escritores”; “nós” é o sujeito do VTD “admiramos”. Quem admira, admira algo ou alguém, não havendo preposição. Assim, não é “de que admiramos”, e sim “que admiramos”, sem “de”; A alternativa “b” passa pelo filtro,
    pois não há artigo; “cujos” concorda com “leitores”, sendo ambos masculinos e plural; e há nome antes (“ideais”) e depois (“leitores”). “Cujos” retoma “ideais”, que possui “os leitores”, ficando “os leitores dos ideais”, o que fica incoerente. A incoerência, a falta de sentido, é
    um erro gramatical. O correto seria “moldando-se aos leitores cujos ideais”, ficando “os ideais dos leitores”;
  • O pronome relativo “que” da letra “c” retoma “as histórias”. Quem conta, conta algo, logo,
    é VTD e o correto seria “as histórias que contam”;
  • “Ávido” significa desejoso. Quem se distrai, se distrai com algo; logo, o correto seria “histórias com que distrair-se” ou “com as quais”;
  • Na letra “d”, o “que” retoma “anedotário”, as principais características são ilustradas com o anedotário.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
138
Q

Está correto o emprego dos elementos sublinhados na seguinte frase:
a. A violência dos nossos instintos, (de cuja) ninguém escapa, ignora os ideais da civilização, quando não (lhes) perverte de modo radical.
b. Às pessoas (de quem) compete zelar pelos bons princípios não devem se render à violência, (aonde) estes se sacrificam.
c. Aquele espelho grande e anônimo, (em cujo) se reproduz nossa imagem, dá bem a
medida da pessoa (em que) cada um aspira a ser.
d. São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resisti-(los), pois representam graves riscos (dos quais) podemos incorrer.
e. O poder hegemônico (a que) muitos aspiram não se tornará uma obsessão para quem o considera dentro de parâmetros críticos.

A

Letra e

  • Não há como possuir “ninguém”, portanto, a letra “a” não faz sentido;
  • “Zelar pelos bons princípios”, da alternativa “b”, é um sujeito oracional, e o VTI “compete” tem como complemento “a quem”, não “de quem”. Além disso, “aonde” dá a ideia de lugar, ficando incorreto nesse contexto;
  • Para usar “cujo” precisa haver nome antes e depois, mas na letra “c” existe um verbo
    depois (“se reproduz”); não há como “cujo” possuir um verbo. O correto, além disso, seria “pessoa que cada um aspira a ser”, e não “em que”;
  • Quem resiste, resiste a algo, sendo o correto na alternativa “d” “resistir-lhes”, e não “resisti-los”. Quem incorre, incorre “em” algo; portanto, o correto seria “riscos nos quais podemos incorrer”, e não “dos quais”;
  • Na letra “e”, o “que” retoma “o poder hegemônico”. O verbo “aspirar”, no sentido de desejar, pede a preposição “a”, pois quem aspira, aspira a algo. E o verbo “considerar” é VTD, pois quem considera, considera algo ou alguém, estando correto o uso do OD “o”.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
139
Q

Nas Américas, estima-se que milhões de pessoas sofram um episódio de doenças transmitidas por alimentos a cada ano – metade delas são crianças com menos de 5 anos de idade.

A substituição da expressão “metade delas” (L. 15) por cuja metade manteria a correção gramatical e a coesão do texto.

A

Errado

  • A frase dada passa pelo filtro, pois não tem artigo em “cuja”, ele concorda com o consequente “metade” (feminino singular) e há nome antes e depois;
  • O “cuja” só pode retomar “alimentos a cada ano”, termo esse que possui metade; ou seja, “a metade dos alimentos”;
  • “A metade dos alimentos são crianças” está incoerente, não faz sentido. Também não tem sentido dizer “a metade de cada ano são crianças”, caso se considerasse o “cuja” retomando o menor termo antecedente da mesma forma que o “que”. Isso se deve à falta de
    coesão textual;
  • O “cujo” retoma termo imediatamente anterior, a não ser em caso de termos intercalados por travessões ou vírgulas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
140
Q

Isso é particularmente notável na codificação inicial da gramática ocidental, em que a ameaça do sobrepujamento da língua grega pelos falares “bárbaros”, “corrompidos” conduziu determinantemente nesse sentido as lições que os gramáticos produziam.
A expressão pronominal “em que” (linha 2) poderia ser substituída corretamente pelo
pronome cuja.

A

Errado

  • Quando o enunciado da questão disser “corretamente”, estará se referindo somente à correção gramatical, não ao sentido;
  • Caso substituíssemos o que a questão pede, ficaria “cuja a ameaça”, e o “cujo” não admite posposição de artigo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
141
Q

Atualmente, no Brasil, por meio da Constituição Federal de 1988, das leis e de outros atos normativos, é conferida aos cidadãos uma série de direitos, entre os quais os direitos à liberdade e à propriedade, cujo exercício deve ser compatível com o bem-estar social e com
as normas de direito público.

O antecedente do pronome “cujo” (linha 5) pode ser o vocábulo “direitos”, do trecho “uma série de direitos” (linha 3), ou a expressão “os direitos à liberdade e à propriedade” (linha 4).

A

Certo

  • Observe que “entre os quais os direitos à liberdade e à propriedade” é um aposto exemplificativo e está entre vírgulas, caso em que o “cujo” pode retomar o termo “direitos”, mesmo que distante; o resultado é “o exercício de direitos deve ser compatível (…)”;
  • O “cujo” também poderia retomar o termo mais próximo se tivesse coerência. Assim, também é possível dizer “os direitos à liberdade e à propriedade deve ser compatível (…)”.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
142
Q

Período Composto por Subordinação:

A
  • Orações subordinadas substantivas.
  • Orações subordinadas adjetivas (estuda-se o pronome relativo).
  • Orações subordinadas adverbiais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
143
Q

Onde =
Aonde =
Donde =

A

Onde = lugar (em).
Aonde = locomoção (a).
Donde = uso da preposição “de”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
144
Q

Onde = lugar (em).
Obs.: quando for pronome relativo, pode ser substituído por:

A

em que ou no qual e suas
variantes de número e pessoa (na qual, nas quais, nos quais).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
145
Q

A diferença entre onde e aonde está relacionada à

A

regência verbal e ao uso da preposição.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
146
Q

“Gatas Selvagens, aonde o prazer acontece”
- aonde está certo?

A

Note que o uso do
aonde está equivocado, já que o prazer acontece em algum lugar, ou seja, exige a preposição em, portanto, o uso correto seria onde.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
147
Q

O colégio onde recebeu os primeiros ensinamentos é este que se vê na foto.
- onde está certo?

A

o onde retoma o termo colégio que, por sua vez, é um lugar. Dessa forma, onde é
um pronome relativo (oração subordinada adjetiva restritiva) porque retoma um antecedente (colégio, ideia de lugar). Assim, o termo poderia ser substituído por em que ou no qual.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
148
Q

Não sabia onde poderia buscar auxílio, mas tinha certeza de consegui-lo.
- onde

A

note que os verbos saber e buscar são transitivos diretos e, nesse sentido, onde
exerce o papel de conjunção integrante, logo, o uso está correto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
149
Q

Trabalhamos com o conceito de serviços onde o fator ambiental é preponderante.
- onde

A

onde retoma o conceito de serviços, portanto, o exemplo está incorreto, pois não há ideia de lugar. Deveria ser substituído por em que ou no qual.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
150
Q

É a frase de uma época onde os valores tendiam ao equilíbrio”.
- onde

A

Nesse caso, o onde retoma o termo uma época, mas note que época não é lugar. Portanto, deveria ser usado ou em que ou na qual ou quando.
É importante lembrar que o onde remete à ideia de lugar e precisa da preposição em.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
151
Q

O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão em:
a. Eram artistas de (cujos) trabalho todos gostavam.
b. A arquitetura, (onde) é uma arte, faz grandes mestres.
c. Visitamos obras (que) os livros faziam menção a elas.
d. Os artistas (que) todos elogiavam eram sempre os mesmos.
e. Os mestres (dentre as quais) faziam um bom trabalho eram elogiados.

A

Letra d

Na alternativa a, o cujo não concorda em número (plural) com o termo consequente (trabalho). Na b, não há ideia de lugar. Na c, falta a inclusão do a após obras e, por fim, na alternativa e, não se verifica a concordância adequada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
152
Q

Leia com atenção a tira e o trecho a seguir e, depois, de acordo com Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preencha, correta e
respectivamente, as suas lacunas.
“A tira acima relaciona às questões pedagógicas _____ questões existenciais _____
problemas são levantados por duas crianças.”
a. às / cujos
b. as / cujo os
c. as / cujos
d. às / cujo os

A

Letra c
“Cujo os” já é errado. O “cujo” não admite posposição de artigo.
O consequente é “problemas” (masculino e plural). O certo é “cujos”.
Ficará da seguinte forma: os problemas das questões existenciais.
Percebe-se que “às questões pedagógicas” já tem preposição. O outro será sem. Não há como os dois terem sinal indicativo de crase. É somente artigo de “as questões”. Não há como os dois serem objeto indireto.
Não confunda: isso não tem a ver com paralelismo. Quem relaciona relaciona algo a alguma coisa. É um verbo direito e indireto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
153
Q

O pronome relativo tem a função de substituir um termo da ora-
ção anterior e estabelecer relação entre duas orações.
Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relativos, a frase que está em
DESACORDO com os ditames da norma-padrão é:
a. É um autor sobre cujo passado pouco se sabe.
b. A ficção é a ferramenta onde os escritores trabalham.
c. Já entrei em muitas livrarias, em todas por quantas passei.
d. O autor de quem sempre falei vai autografar seus livros na Bienal.
e. Os poemas por que os leitores mais se interessam estarão na coletânea.

A

Letra b

a. “Sobre” é uma preposição. Lembre-se que o “cujo” não aceita artigo, precisa ter nome antes e nome depois. E precisa concordar com o consequente. O “cujo” retoma o antecedente, que vai estabelecer uma relação de posse com o consequente. A frase ficará assim:
sobre o passado de um autor pouco se sabe; pouco se sabe sobre o passado do autor.
b. Não há como o “onde” retomar “ferramenta”.
c. correto.
d. O “quem” retoma o autor. O pronome “quem” só pode retomar pessoas.
e. O “que” retoma “os poemas”.
Por + os: pelos poemas. → os leitores se interessam pelos poemas.
Quem se interessa se interessa por algo, por alguma coisa.
É vedado ao nutricionista prescrever, indicar, manifestar preferência ou associar a própria imagem intencionalmente para divulgar marcas de produtos alimentícios, suplementos nutricionais, fitoterápicos, de modo a não direcionar escolhas, visando a preservar a autonomia do cliente e a idoneidade dos serviços prestados pelo profissional.
Se houver a necessidade de mencionar as marcas dos produtos, as empresas ou indústrias, o nutricionista deverá apresentar mais de uma opção, quando disponível. Nos raros casos onde não há outra opção que tenha a mesma composição ou que atenda à mesma finalidade, é permitido indicar o único existente, apresentando justificativa técnica para essa indicação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
154
Q

Considerando a regência, as regras para o uso do sinal indicativo de crase e as estruturas gramaticais do texto, assinale a alternativa correta.
a. A construção “É vedado ao nutricionista” (linha 1) poderia ser substituída pela reda-
ção É vedado à todo nutricionista.
b. No lugar do trecho “visando a preservar a autonomia do cliente e a idoneidade dos
serviços prestados pelo profissional” (linhas 2 e 3), o autor poderia empregar a redação com vistas a preservação da autonomia do cliente e da idoneidade dos serviços prestados pelo profissional.
c. Outra redação correta para o trecho “Se houver a necessidade de mencionar” (linha
4) seria Se for necessário de mencionar.
d. No lugar do trecho “mencionar as marcas dos produtos, as empresas ou indústrias” (linha 4), seria correto empregar a redação fazer menção as marcas dos produtos,
empresas ou indústrias.
e. A passagem “Nos raros casos onde” (linha 6) poderia ser substituída por apenas uma das seguintes redações: Nos raros casos aonde ou Nos raros casos em que.

A

Letra e
a. A palavra “todo” não admite artigo.
b. Se é vistas, fala-se que é vistas a alguma coisa. A palavra “preservação” é feminina.
Deveria haver sinal indicativo de crase.
c. “necessário de mencionar”: está errado.
d. Quem faz menção faz menção a. Em “marcas”, existe o artigo “as”. Faltou o sinal indicativo de crase.
e. Observe o trecho destacado:
Nos raros casos onde não há outra opção que tenha a mesma composição ou que
atenda à mesma finalidade, é permitido indicar o único existente, apresentando justificativa técnica para essa indicação
Esse “onde” retoma “raros casos”. O que acontece se colocar o “em”? Em raros casos, não há outra opção. A estrutura pede um “em”. No texto original, não está de acordo com o rigor gramatical, porque o “onde” não pode retomar “raros casos”. O “onde” é para ideia de lugar.
Observe que é possível colocar “em que”, pois o “que” não precisa ser lugar. É possível colocar “nos quais”, pois há um “em”. Não é possível colocar “aonde”, pois não tem lugar nem indica locomoção.
Lembre-se: “onde” é para ideia de lugar e a estrutura pede o “em”. O “aonde” é empregado com verbos que indicam locomoção (aonde você vai; aonde você quer chegar).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
155
Q

Assinale a opção que apresenta a frase em que houve troca indevida entre onde e aonde.
a. “ Muitas vezes, a sorte é como as mulheres ricas e gastadoras, que arruínam as
casas para onde levaram um rico dote.”
b. “ Onde poderia refugiar-me, se não tivesse os queridos dias de minha juventude?”
c. “ A nossa pátria está onde somos amados.”
d.“ Onde não estamos é que estamos bem. Já não estamos no passado e ele nos parece belíssimo.”
e. “ Infeliz é o espírito ansioso pelo futuro, onde nunca chegaremos.”

A

Letra e

a. Quem leva o rico dote leva o rico dote para algum lugar, e casa é lugar.
b. Quem se refugia se refugia em algum lugar.
c. Se eu sou amado, eu sou amado em algum lugar.
d. Se nós estamos, nós estamos em algum lugar.
e. Está errado por dois pontos. Não retoma futuro, que é tempo. Em relação ao verbo “chegar”, quem chega chega a. Não caberia aonde também.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
156
Q

“O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue”. Assinale a opção que apresenta a frase em que o vocábulo onde exerce idêntica função.
a. Não sei por onde passa o sangue de nosso corpo.
b. Onde estão os médicos do coração desse hospital?
c. Ignoro, como muita gente, onde se localiza o coração em nosso corpo.
d. O coração era o local onde se localizava o amor.
e. Queria saber onde nasce o sangue de nosso corpo.

A

Letra d
“O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue”. → Esse “onde” retoma músculo
oco; nesse caso, ele representa lugar. Pode-se ler: o sangue passa pelo músculo oco. Se o sangue passa, ele passa por algum lugar.
Quando o “onde” retoma antecedente, ele é pronome relativo, ele é anafórico.
a. não possui o mesmo valor.
b. não tem com que retomar.
c. não tem com que retomar.
d. O coração era o local onde se localizava o amor. → o amor se localiza no local. É anafórico, pronome relativo.
Lembre-se do que foi estudo sobre relativo. O “que” retoma o antecedente e produz uma informação lógica. O “cujo” é sempre relativo, porque retoma o antecedente, que estabelece uma relação de posse com o consequente. O “onde” relativo sempre retoma o antecedente e produz uma informação lógica (informação provida de sentido).
Os dois professores destacam que os investidores reconhecem cada vez mais o impacto, para a sociedade, das empresas nas quais investem.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
157
Q

No trecho “os investidores reconhecem cada vez mais o impacto, para a sociedade, das empresas nas quais investem”, a substituição de “nas quais” por aonde prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Certo

O “quais” retoma “as empresas”. Ficará da seguinte forma: eles investem nas empresas.
Se tem “nas”, há a preposição “em”; se tem a preposição “em”, não cabe “aonde”. Seria
possível colocar o “onde”. O “aonde” é com verbos que indicam locomoção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
158
Q

A sociedade requer das organizações uma nova configuração da atividade econômica, pautada na ética e na responsabilidade para com a sociedade e o meio ambiente, a fim de minimizar problemas sociais como concentração de renda, precarização das relações de trabalho e falta de direitos básicos como educação, saúde e moradia, agravados, entre outros motivos, por propostas que concebem um Estado que seja parco em prestações sociais e no qual a própria sociedade se responsabilize pelos riscos de sua existência, só recorrendo ao Poder Público subsidiariamente, na impossibilidade de autossatisfação de suas necessidades.

A substituição de “no qual” (linha 5) por aonde prejudicaria a
correção gramatical do texto.

A

certo

Percebe-se que são duas orações coordenadas. Uma delas se inicia pelo “que” e a outra tem o “e” coordenando. O “que” retoma “Estado”; se existe o “e”, retoma o “Estado”. Ficará da seguinte forma: no Estado a própria sociedade se responsabilize pelos riscos; a própria sociedade se responsabilize pelos riscos no Estado.
Se é o “em”, não cabe o “aonde” e prejudica a correção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
159
Q

Percebe-se que são duas orações coordenadas. Uma delas se inicia pelo “que” e a outra tem o “e” coordenando. O “que” retoma “Estado”; se existe o “e”, retoma o “Estado”. Ficará da seguinte forma: no Estado a própria sociedade se responsabilize pelos riscos; a própria sociedade se responsabilize pelos riscos no Estado.
Se é o “em”, não cabe o “aonde” e prejudica a correção.

Mantendo-se os sentidos e a correção gramatical do texto 1A2-I, o vocábulo “onde”, no trecho “o lugar onde nós vivemos juntos” (ℓ. 42 e 43), poderia ser substituído por
a. o qual.
b. em que.
c. que.
d. de cujo.
e. aonde.

A

Letra b

Percebe-se que retoma “o lugar”. Vive-se no lugar.
Lembre-se: o “onde”, quando for relativo, pode ser substituído por “em que” ou “no qual”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
160
Q

Marilena Chaui, filósofa brasileira, afirma que, para a classe dominante brasileira (os
“liberais”), democracia é o regime da lei e da ordem. Para a filósofa, no entanto, a democracia é “o único regime político no qual os conflitos são considerados o princípio mesmo de seu funcionamento”: impedir a expressão dos conflitos sociais seria destruir a democracia.
A expressão ‘no qual’ (linha 5) poderia ser substituída pelo vocábulo onde,
sem prejuízo para a correção e para as ideias do texto.

A

Errado

“No qual” retoma o regime político. “Regime político” não é lugar.
O “onde” é para ideia de lugar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
161
Q

Orações subordinadas adverbiais

A

Essas orações possuem o valor morfológico de advérbio. Sintaticamente exercem função de adjunto adverbial. São introduzidas por conjunções subordinativas (exceto as conjunções
integrantes “que” e “se”).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
162
Q

O nome “conjunção subordinativa” é dado para todas as conjunções de oração subordinada. É genérico. Vale tanto para as adverbiais quanto para as substantivas.
Toda conjunção integrante

A

é subordinativa. O nome “conjunção integrante” é dado só para as orações substantivas. O “que” e o “se” integrantes são também conjunções subordinativas. O nome “integrante” refere-se ao “que” e “se” das orações substantivas somente. As integrantes introduzem somente oração substantiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
163
Q

Devem-se considerar dois fatores para classificar o tipo de oração subordinada adverbial:

A

a conjunção e o valor semântico da oração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
164
Q

Os ruralistas encontraram o presidente quando chegaram a Brasília.
- quando chegaram a Brasília.

A

Análise:
* verbos: encontraram; chegaram
* oração 1: os ruralistas encontraram o presidente
* oração 2: quando chegaram a Brasília
* sujeito: os ruralistas
* VTD: encontraram
* OD: o presidente

A oração 2 não pode ser objeto direto da 1 (a 1 já tem objeto direto). Ela também não é um adjetivo. Ela é uma oração que equivale a um advérbio. Ela é adverbial porque se refere a um verbo. Observe que é possível colocar: ontem, hoje (advérbios de tempo). Por isso, fala-se que essa oração é chamada de oração subordinada adverbial temporal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
165
Q

Quando chegaram a Brasília, os ruralistas encontraram o presidente.
- Quando chegaram a Brasília

A
  • verbos: encontraram; chegaram
    A oração subordinada tem a conjunção.
  • quando chegaram a Brasília: oração subordinada adverbial de tempo
    Se houver uma oração principal e uma oração adverbial, a vírgula antes do “quando” é facultativa, em regra. Se a adverbial estiver anteposta, o uso da vírgula é obrigatório.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
166
Q

Pontuação - OP + ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL

A

(FACULTATIVO)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
167
Q

Pontuação - ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL + OP

A

(OBRIGATÓRIO)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
168
Q

A oração também pode aparecer intercalada, conforme exemplo a seguir.
Os ruralistas, quando chegaram a Brasília, encontraram o presidente
- quando chegaram a Brasília

A

Análise:
* verbos: encontraram; chegaram
* oração 1: os ruralistas encontraram o presidente (oração principal)
* oração 2: quando chegaram a Brasília (oração subordinada adverbial temporal)

A oração adverbial intercalada está intercalada: o uso da vírgula é obrigatório. Na oração adverbial fora de sua posição, a vírgula é obrigatória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
169
Q

Após espiões poloneses terem roubado uma cópia da máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park.

A vírgula logo após o termo “máquina” (linha 1) poderia ser eliminada sem prejuízo para a correção gramatical do período no qual ela aparece.

A

Errado

Observe os verbos: terem roubado; construíram.
A vírgula está entre duas orações.
Oração 1: Após espiões poloneses terem roubado uma cópia da máquina
Oração 2: Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park
Isso é uma oração subordinada adverbial temporal (anteposta à oração principal). Portanto, a vírgula é obrigatória.
Nas orações adverbiais antepostas ou intercaladas, a vírgula é de caráter obrigatório.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
170
Q

Mais do que isso, a jurisdição é a garantia do projeto constitucional, quando os outros poderes buscam redefinir os rumos durante a caminhada.

A supressão da vírgula empregada logo após a palavra “constitucional”
(ℓ.6) prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Errado
Oração 1: a jurisdição é a garantia do projeto constitucional
Oração 2: quando os outros poderes buscam redefinir os rumos durante a caminhada (oração subordinada adverbial temporal).
Nesse caso, a oração subordinada está depois da principal. A vírgula pode ser retirada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
171
Q

Os alunos sabem quando o professor chega ao estúdio.
- quando o professor chega ao estúdio.

A

Análise:
* verbos: sabem; chega
* oração 1: os alunos sabem
* oração 2: quando professor chega ao estúdio
* sujeito: os alunos
* VTD: sabem
* quem sabe sabe algo. Exemplos: o momento, o dia
* a oração não é adverbial. Ela tem valor de objeto direto. Apesar de ter “quando”, ela é
uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Não há o “que” e “se” como conjunção integrante. O “quando” está na função integrante. Não é categoricamente uma conjunção integrante, pois, para a gramática normativa, as conjunções integrantes são o “que” e o “se”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
172
Q

Entreguei o documento para que fosse anexado ao processo.
- para que fosse anexado ao processo.

A

Análise:
* verbos: entreguei; fosse anexado
* oração 1: entreguei o documento
* oração 2: para que fosse anexado ao processo
* VTD: entreguei
* objeto direto: o documento
* a oração dá ideia de finalidade (para que; a fim de).
* oração subordinada adverbial final: para que fosse anexado ao processo
* a vírgula antes do “para” é facultativa
* o “que” na oração subordinada é chamado integrante. É adverbial: conjunção subordinativa. Toda conjunção ou locução conjuntiva nas orações adverbiais são chamadas de conjunções subordinativas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
173
Q

O professor contribuiu para que os alunos entendessem a matéria.
- para que os alunos entendessem a matéria.

A

Análise:
* verbos: contribui; entendessem
* oração 1: o professor contribuiu
* oração 2: para que os alunos entendessem a matéria
* sujeito: o professor
* VTI: contribuiu
* oração subordinada substantiva objetiva indireta: para que os alunos entendessem a matéria
* nesse caso, o “que” será conjunção integrante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
174
Q

Para assumir o cargo, Mendonça ainda terá que se submeter a uma sabatina no Senado Federal e sua indicação será votada no plenário
- Para assumir o cargo

A

Análise:
* verbos: assumir; terá que se submeter
* é uma adverbial final (anteposta)
* VTI: submeter
* objeto indireto: a uma sabatina no Senado Federal
* oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo: para assumir o cargo
* As orações reduzidas adverbiais podem ser de infinitivo, gerúndio ou particípio. Na
oração reduzida, não há conjunção. No caso, o verbo está no infinitivo. A vírgula é
obrigatória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
175
Q

Ao chegar a casa, Francisco flagrou um homem tentando abrir a porta.
- Ao chegar a casa

A

Análise:
* verbos: chegar; flagrou
* oração principal: Francisco flagrou um homem tentando abrir a porta
* sujeito: Francisco
* VTD: flagrou
* objeto direto: flagrou um homem tentando abrir a porta.
* apesar de não ter o “quando”, percebe-se que há a ideia de tempo
* oração subordinada adverbial temporal (reduzida): ao chegar em casa
* a vírgula é obrigatória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
176
Q

Caso Barroso defira o pedido, Bolsonaro terá três dias para se manifestar.
- Caso Barroso defira o; para se manifestar.

A
  • verbos: defira; terá; manifestar
  • oração 1: Caso Barroso defira o pedido
  • oração 2: Bolsonaro terá três dias
  • oração 3: para se manifestar
    Há duas subordinadas e percebe-se que há uma ideia de condição. Condição também é oração adverbial.
  • oração subordinada adverbial condicional: Caso Barroso defira o pedido
  • oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo: para se manifestar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
177
Q

Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.
- à medida que as boas notícias chegavam

A

Análise:
* verbos: acalmando; chegavam
* oração 1: ele foi se acalmando
* oração 2: à medida que as boas notícias chegavam
* à medida que, à proporção que: locuções conjuntivas proporcionais
* à medida que as boas notícias chegavam: oração subordinada adverbial proporcional
* Ele foi se acalmando: oração principal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
178
Q

Embora todos fossem contra, ela se casou com o Claiton.
- Embora todos fossem contra

A

Análise:
* verbos: fossem; casou
* oração 1: Embora todos fossem contra
* oração 2: ela se casou com o Claiton
* Embora todos fossem contra: oração subordinada adverbial concessiva
* ela se casou com o Claiton: oração principal
* as orações concessivas dão ideia de contraste.
* Observe: se todos são contra, espera-se que ela não se case. Mas, mesmo assim, ela se casou. Existe um contraste. Isso é a concessão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
179
Q

Apesar do esforço, nada conseguiu.

A
  • Se existe esforço, espera-se êxito. Houve esforço, mas não teve êxito.
  • Apesar do esforço: adjunto adverbial de concessão (não é oração, pois não existe verbo).
    Existe adjunto adverbial de tempo? Portanto, existe oração adverbial temporal. A diferença é que a oração possui verbo; o adjunto não possui verbo. A concessão é esse contraste.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
180
Q

Ela não comprou o carro devido à falta de dinheiro.

A

Análise:
* sujeito: ela
* não: advérbio
* VTD: comprou
* objeto direto: o carro
* Pergunta: ela não comprou por quê? Esse pergunte remete à causa. → devido à falta
de dinheiro
* devido à falta de dinheiro: adjunto adverbial de causa. A causa é uma circunstância.

Se existe adjunto adverbial de causa, existe também a oração causal. Mas a oração
possui verbo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
181
Q

Ele não comprou o carro, porque estava sem dinheiro.

A

Análise:
* causa: estava sem dinheiro
* consequência: não comprou
* oração subordinada adverbial causal: porque estava sem dinheiro
* oração principal: Ele não comprou o carro
* o “porque”, neste caso, é causal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
182
Q

Orações subordinadas adverbiais consecutivas –

A

expressam uma consequência em relação à oração principal (causa). Observa-se que na oração principal haverá um termo
intensificador (tão, muito, bastante, tanto…): explícito ou implícito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
183
Q

A Maria e a Laura são tão próximas que até os gestos, gostos e manias se confundem.
- que até os gestos, gostos e manias se confundem.

A

Análise:
- causa: A Maria e a Laura são tão próximas
- consequência: que até os gestos, gostos e manias se confundem (oração subordinada
adverbial consecutiva)
- observe a dupla “tão…que” (“tanto…que”; “bastante que”). Se a dupla aparecer, já pode saber que haverá uma consequência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
184
Q

Servir a Deus significava, para ela, cuidar dos enfermos, e especialmente dos enfermos hospitalizados. Naquela época, os hospitais curavam tão pouco e eram tão perigosos (por causa da sujeira, do risco de infecção) que os ricos preferiam tratar-se em casa.
O trecho “que os ricos preferiam tratar-se em casa” (linha 3) expressa uma consequência do que se afirma nas duas orações imediatamente anteriores, no mesmo período.

A

Certo

Observe o “tão que”.
Existe um motivo para os riscos se tratar em casa? Os hospitais eram perigosos. Como consequência, eles preferiam tratar em casa.
É uma consecutiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
185
Q

Bebeu tanto que caiu.
- que caiu

A

Análise:
* causa: bebeu muito
* consequência: caiu

Existe uma consequência para ter caído?
* que caiu: oração subordinada adverbial consecutiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
186
Q

A gramática dispõe que o termo de intensidade pode vir implícito. De acordo com o professor, ainda não apareceu sem que estivesse expresso em provas de concurso público. Mas
é algo possível de interpretar.
Exemplo: Bebeu que caiu.

A
  • Para cair, a pessoa precisa ter bebido muito. Está implícito. É uma consecutiva.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
187
Q

Os dois se cumprimentaram. Medeiros, cujo expediente atravessa a madrugada, contou ao chefe que resolvera ficar no shopping para cuidar de problemas pessoais.

A

Análise:
* há dois períodos nesse trecho
* os dois se cumprimentaram: oração absoluta
* verbos: atravessa; contou; resolvera ficar; cuidar
* oração 1: Medeiros contou ao chefe
* oração 2: cujo expediente atravessa a madrugada
* oração 3: que resolvera ficar no shopping
* oração 4: para cuidar de problemas pessoais
* cujo: é sempre pronome relativo. E pronome relativo introduz oração subordinada
adjetiva. Portanto, “cujo expediente atravessa a madrugada” é uma oração subordinada adjetiva explicativa (existe vírgula).
* oração 1: Medeiros contou ao chefe → oração principal
* oração 2: cujo expediente atravessa a madrugada → oração subordinada explicativa
* oração 3: que resolvera → oração subordinada substantiva objetiva direta
ficar no shopping → oração principal
* oração 4: para cuidar de problemas pessoais → oração subordinada adverbial final
reduzida de infinitivo
A oração 2 é uma explicação da oração 1. Isso é subordinação. Subordinação é uma
oração exercer uma função em relação a outra.
Itens sobre o trecho acima.
1. Ao se retirarem as vírgulas que isolam a oração 2, a correção será preservada, mas o sentido modificado.
Resposta: certo. É uma adjetiva. Logo, ao tirar a vírgula, fica restritiva.
2. Poderia ser uma pergunta sobre o “cujo”. Lembre-se que o “cujo” não admite posposição de artigo; o “cujo” concorda com o consequente. Para usar o “cujo”, é preciso ter nome antes e nome depois. Portanto, o “cujo” na frase está certo.
3. O “que” nas orações substantivas são sempre conjunções integrantes.
4. Ao se inserir uma vírgula após “shopping”, a correção será preservada. Resposta: sim.
Se houver oração principal e oração adverbial, a vírgula é, em regra, facultativa.
Orações subordinadas são aquelas dependentes sintaticamente. Elas exercem uma função em relação a outra. O “que” na oração adjetiva é pronome relativo. O “cujo” é sempre relativo (sempre oração adjetiva).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
188
Q

Enquanto as orações subordinadas são dependentes, as orações coordenadas são

A

independentes sintaticamente. Existem
dois tipos de orações coordenadas: assindéticas e sindéticas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
189
Q

Orações coordenadas assindéticas

A

Um síndeto é o mesmo que conjunção. Portanto, quando se diz que uma oração é coordenada sindética isso significa dizer que essa oração possui uma conjunção. Por outro lado, quando se diz que uma oração é assindética significa dizer que essa oração coordenada não tem conjunção. O prefixo “a-”, antes da palavra “sindética”, é um prefixo de negação. Assindética, portanto, quer dizer sem conjunção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
190
Q

Orações coordenadas sindéticas

A

Existem cinco tipos de orações coordenadas sindéticas, ou seja, orações que contêm
conjunções.
1) Aditivas
2) Adversativas
3) Conclusivas
4) Explicativas
5) Alternativas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
191
Q

“Analisei o aditamento da defesa, formei minha convicção, liberei o processo para
julgamento.”

A

Essa é uma frase do ministro aposentado Marcos Aurélio Mello. A primeira coisa para
fazer a análise do período composto é identificar os verbos. Os verbos são “analisei”, “formei” e “liberei”. Portanto, existem três orações nesse período composto.
A primeira oração contém um verbo transitivo direto (VTD) e o “aditamento da defesa” é um objeto direto (OD). Igualmente a segunda oração tem um VTD e “minha convicção” é o OD. Igualmente a terceira oração tem um VTD e “o processo” é o OD.

Nota-se, diante disso, que todas as três orações são independentes no nível sintático.
Essa independência é observada porque não se pode dizer que a segunda oração é um objeto direto ou um adjetivo da primeira oração, por exemplo.
Embora não haja uma dependência sintática, existe uma dependência semântica entre as orações. Existe uma concatenação de ideias nesse período. Por isso, não se pode dizer que a coordenação é composta de orações isoladas, porque elas estão ligadas no campo da
semântico.
Na análise sintática desse período, classifica-se a primeira oração como coordenada assindética, porque ela não tem conjunção. Da mesma forma, a segunda e terceira orações são coordenadas assindéticas porque não têm conjunção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
192
Q

“Analisei o aditamento da defesa; formei minha convicção; liberei o processo para
julgamento.”

A

Entre as orações coordenadas, além de se poder usar vírgula para separar as orações é permitido também o uso de ponto e vírgula.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
193
Q

“Analisei o aditamento da defesa. Formei minha convicção. Liberei o processo para
julgamento.”

A

Outro ponto importante é que, na coordenação, é permitido usar o ponto final. Como essas orações são independentes sintaticamente elas podem ser colocadas em períodos
distintos, diferentes. Por outro lado, na subordinação o ponto final não é permitido porque uma oração está interligada sintaticamente a outra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
194
Q

Uma pomba, uma mosca ou um inseto venenoso são objetos da preocupação de
Deus. Não são vidas desperdiçadas ou perdidas. Mas massas de imitadores, uma multidão de copiadores são vidas desperdiçadas. Deus foi misericordioso conosco, demonstrando sua graça ao ponto de estar disposto a se envolver, Ele mesmo, com cada pessoa. Se nós
preferimos ser como todos os (outros), isso resulta numa alta traição contra Deus. Nós que simplesmente seguimos os outros somos culpados, e nosso castigo é ser ignorado por Deus.

A
  • “Uma pomba, uma mosca ou um inseto venenoso são objetos da preocupação de Deus.”
    Esse é primeiro período.
  • “Não são vidas desperdiçadas ou perdidas”
    Esse é o segundo período e esse período não está ligado sintaticamente com o anterior, por isso há um ponto final que separa o primeiro e o segundo períodos. Semanticamente o sujeito dos dois períodos é o mesmo, mas um não exerce função sintática em relação ao outro.
  • “Mas massas de imitadores, uma multidão de copiadores são vidas desperdiçadas”
    Novamente esse terceiro período não está ligado sintaticamente com o anterior, embora esteja ligado semanticamente. Tanto é que esse período começou com a conjunção “mas”.
    2) Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não deixeis cair em tentação; mas livra-nos do mal. Amém. (Mateus 6: 9-13).
    Nota-se que foi usado ponto e vírgula para separar as orações. Como dito, o ponto e
    vírgula foi usado porque é possível separar orações independentes com o ponto e vírgula.
    Nesse trecho analisado, o ponto e vírgula é recomendado para dar clareza ao texto. Porque, dentro de cada período, há a existência de vírgula. Nota-se o uso da virgula após “Pai nosso”, “a tua vontade” entre outros trechos. Portanto, para que não houvesse uma confusão entre essas muitas vírgulas, o ponto e vírgula se fez necessário para dar clareza ao texto.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
195
Q

A recessão mundial ressuscita práticas protecionistas e fortalece comportamentos xenófobos em vários países.
- ressuscita; fortalece

A
  • “A recessão mundial ressuscita práticas protecionistas”
    Esse é o primeiro período. O sujeito sintático é “a recessão mundial”. Essa é uma oração coordenada assindética.
  • “e fortalece comportamentos xenófobos em vários países.”
    Esse é o segundo período e o sujeito dessa oração também é “a recessão mundial”. Esse segundo período é uma oração coordenada sindética aditiva.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
196
Q

Uso da vírgula entre as coordenadas aditivas

A

Em regra geral, as gramáticas afirmam que não se deve empregar vírgula entre as ora-
ções coordenadas aditivas com o mesmo sujeito. Porém, em uma nota de rodapé do gramático Celso Cunha, há afirmação de que é permitido usar a vírgula entre orações coordenadas sindéticas aditivas como um recurso estilístico com a finalidade de dar ênfase.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
197
Q

A discussão sobre a participação dos analfabetos na vida política nacional remonta aos tempos do Brasil colônia e se mantém durante a formação da
sociedade brasileira e os processos de reconhecimento de direitos e de visibilidade social das diferentes parcelas sociais anteriormente excluídas do processo democrático.
A correção e a coerência do texto seriam mantidas se inserisse uma vírgula logo após o vocábulo “colônia” (linha 3).

A

Certo

  • “A discussão sobre a participação dos analfabetos na vida política nacional remonta aos
    tempos do Brasil colônia”

Essa é a primeira oração e o sujeito sintático dela é “a discussão sobre a participação dos
analfabetos na vida política nacional”.
* “e se mantém durante a formação da sociedade brasileira […]”
Essa segunda oração é uma oração coordenada sindética aditiva. O sujeito dessa oração
é o mesmo sujeito da primeira oração.
O examinador do CESP afirma que a correção e a coerência do texto seriam mantidas se
inserisse uma vírgula entre esses dois períodos. Como visto, essa seria uma vírgula permitida como um recurso estilístico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
198
Q

Mais importante, a proporção da população em conflito direto com
a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que meramente
quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e segmentos populacionais”.
O travessão empregado no último período do primeiro parágrafo confere ao trecho final do período, por ele isolado, um destaque, mas sua supressão manteria a correção gramatical do texto.

A

Certo
O travessão “—” faz o papel de vírgula, porque ele destaca. O travessão tem a função de dar uma ênfase maior que a própria vírgula. A vírgula entre orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito é permitida para dar ênfase.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
199
Q

Quando fecho os olhos (Chico César)
O amor une os amantes em um ímã
E num enigma claro se traduz
Extremos se atraem, se aproximam
E se completam como sombra e luz

  • “O amor une os amantes em um ímã”
A

Oração coordenada assindética.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
200
Q

Quando fecho os olhos (Chico César)
O amor une os amantes em um ímã
E num enigma claro se traduz
Extremos se atraem, se aproximam
E se completam como sombra e luz

  • “E num enigma claro se traduz”
A

Oração coordenada sindética aditiva, com a conjunção “e”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
201
Q

Quando fecho os olhos (Chico César)
O amor une os amantes em um ímã
E num enigma claro se traduz
Extremos se atraem, se aproximam
E se completam como sombra e luz

“Extremos se atraem,”

A

Oração coordenada assindética.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
202
Q

Quando fecho os olhos (Chico César)
O amor une os amantes em um ímã
E num enigma claro se traduz
Extremos se atraem, se aproximam
E se completam como sombra e luz

“se aproximam”

A

Oração coordenada assindética.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
203
Q

Quando fecho os olhos (Chico César)
O amor une os amantes em um ímã
E num enigma claro se traduz
Extremos se atraem, se aproximam
E se completam como sombra e luz

“E se completam como sombra e luz”

A

Oração coordenada sindética aditiva, com a conjunção “e”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
204
Q

As estradas da Grã da Grã-Bretanha tinham sido construídas por carruagens romanas, e os sulcos foram escavados por carruagens romanas.

A
  • “As estradas da Grã da Grã-Bretanha tinham sido construídas por carruagens romanas,”
    “As estradas da Grã da Grã-Bretanha” é o sujeito dessa primeira oração coordenada
    assindética.
  • “e os sulcos foram escavados por carruagens romanas”
    O sujeito dessa segunda oração coordenada aditiva é “os sulcos”. Nesse caso, o sujeito dessa segunda oração é diferente da primeira oração e há uma vírgula antes da conjunção “e”. Nesse caso, essa vírgula é facultativa, ou seja, ela pode ou não ser empregada.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
205
Q

A vírgula antes de orações coordenas sindéticas aditivas com sujeitos diferentes é facultativa, desde que

A

a ausência da vírgula não promova ambiguidades. Em uma prova, recomenda-se usar a vírgula porque a ausência dessa vírgula pode gerar ambiguidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
206
Q

A vírgula facultativa

A

Toda vírgula que é facultativa, em algum contexto pode ser obrigatória. Afinal, ela é facultativa, mas se ela for retirada o período ficará ambíguo. O senhor do texto é o sentido. Se o período não teve sentido e ficou ambíguo a vírgula deve ser empregada obrigatoriamente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
207
Q

A soberba precede a queda, e a altivez de espírito, a ruína. (Provérbios)

A

Há uma zeugma, omissão de um termo mencionado, do verbo “preceder” em “a altivez de espírito, a ruína”.
* “A soberba precede a queda,”
O sujeito dessa oração coordenada assindética é “a soberba” e o objeto direto é “a queda”.
* “e a altivez de espírito, a ruína.”
O sujeito dessa oração coordenada sindética aditiva é “a altivez de espírito”, o verbo “precede” é transitivo direto e o objeto direto é “a ruína”. Portanto, o sujeito dessa segunda oração é diferente da primeira oração.

A vírgula, antes dessa oração, não é facultativa porque, sem a vírgula, haverá uma ambiguidade. Afinal, sem a vírgula, pode parecer que “e a altivez de espírito” é um objeto direto do verbo “precede” da primeira oração. Portanto, pela clareza do texto, nesse caso específico, a vírgula é obrigatória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
208
Q

“Deus fez o campo, e o homem, a cidade”

A

Há um zeugma, omissão de um termo mencionado, do verbo “fazer” em “o homem, a cidade”.
* “Deus fez o campo,”
“Deus” é o sujeito dessa oração coordenada assindética.
* “e o homem, a cidade”
“O homem” é o sujeito dessa oração coordenada sindética aditiva. Portanto, o sujeito é diferente da primeira oração e, novamente, há uma vírgula entre duas orações. Nesse caso, apesar de a vírgula ser facultativa antes de orações coordenadas aditivas de
sujeito diferentes, a vírgula se faz obrigatória. Porque, se essa vírgula fosse retirada, o sentido desse período seria o de que Deus fez o campo e o homem.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
209
Q

“Esforçou-se, mas nada conseguiu.”

A

Nota-se que essa pessoa se esforçou, mas não conseguiu. Portanto, há uma quebra de expectativa, um contraste, uma oposição. Por sua vez, a segunda oração é coordenada sindética adversativa enquanto que a primeira oração é uma coordenada assindética.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
210
Q

“Há pessoas que conhecem o caminho, mas não o trilham.”

A

Apesar de haver uma subordinada aditiva “que conhecem o caminho”, há um contraste entre a oração principal e a oração “mas não o trilham”. Afinal, existem pessoas que conhecem o caminho, mas não conseguem trilhar. Quando uma pessoa conhece um caminho, é esperado que ela ande por esse caminho, porém essas pessoas não andaram e isso é uma quebra de expectativa. Portanto, “mas não o trilham” é uma oração coordenada sindética adversativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
211
Q

O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
(Provérbios)

A

A palavra “sábio” contrasta com a palavra “insensato”. Enquanto um “alegra” o outro dá “tristeza”. Há contrastes. A segunda oração “mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe” é coordenada sindética adversativa. Ela é um contraste da primeira oração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
212
Q

Olha pro meu troféu, mas não vê minha cicatriz. (Hungria).

A

O “troféu” é uma coisa boa, enquanto “cicatriz” é uma palavra que remete a dor, luta, algo ruim. Há contrastes. Portanto, “mas não vê minha cicatriz” é uma oração coordenada sindética adversativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
213
Q

Nasceu no bairro nobre, seu cupido na favela. (Hungria).

A

Há uma zeugma, omissão de um termo mencionado, do verbo “nasceu” em “seu cupido na favela”. Não é obrigatório que haja uma vírgula no zeugma, mas esse assunto será estudando adiante. Nesse período, há um contraste de “bairro nobre” na primeira oração com “favela” na segunda oração. Portanto, há um contraste entre as duas orações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
214
Q

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

A

Há contraste em “resposta branda” e “palavra dura”, assim como entre os verbos “desviar” e “suscitar”. Se existe contraste, essa segunda oração é coordenada sindética adversativa. A primeira oração é classificada como coordenada assindética.
Caso a conjunção “mas” desse período fosse substituído pela conjunção “e”, manter-se-iam a correção e o sentido? Sim, porque o “e” pode ser empregado com o valor adversativo.
Mesmo com a conjunção “e”, o sentido de contraste continuará existindo entre essas orações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
215
Q

“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,”
A conjunção em negrito apresenta valor:
a. conclusivo.
b. adversativo.
c. causal.
d. alternativo.
e. comparativo.

A

Letra b
Quando o sol nasce, assim como qualquer outra coisa, se espera que ele dure muito tempo, porém, nesse caso, ele não dura mais que um dia. Há um contraste.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
216
Q

Como as impressões digitais, os padrões dos seios frontais são únicos para uma pessoa. A identificação comparativa de radiografias do seio frontal é muito segura porque não há duas pessoas com a mesma configuração de seio frontal. Além das radiografias de projeção tradicional normal, a tomografia computadorizada do seio frontal também tem sido usada para essa identificação.
À semelhança do que ocorre com a identificação de indivíduos por meio de suas impressões digitais, a identificação a partir do estudo dos seios frontais pode inviabilizar-se em algumas situações. Há casos, por exemplo, de indivíduos adultos em que essas cavidades não se formam. Além disso, os seios frontais podem ser afetados por traumas e por patologias agudas ou crônicas, como inflamações, displasias endócrinas e osteíte.

A correção gramatical do texto precedente, assim como sua coerência e sua coesão,seriam preservadas se o terceiro e o quarto parágrafos fossem fundidos em um único parágrafo mediante a introdução, entre eles, da conjunção Contudo ou da conjunção Todavia, feitas as devidas alterações na pontuação e nas letras maiúsculas e minúsculas.

A

Certo

Mais adiante, uma lista com todas as conjunções será vista. De qualquer forma, se adianta que “contudo” e “todavia” são conjunções adversativas. O examinador quer saber se é possível colocar uma dessas conjunções no lugar de “À semelhança do que ocorre com a identificação[…], período que começa o segundo parágrafo.
É possível notar que há um contraste entre o primeiro parágrafo e o segundo, afinal o
primeiro parágrafo pontua os pontos positivos da “identificação das radiografias do seio frontal”, enquanto o segundo parágrafo ressalta os pontos negativos. Portanto, como há aspecto positivo no primeiro parágrafo e negativo no segundo, cabe tanto a conjunção “contudo” como a conjunção “todavia” iniciando o segundo parágrafo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
217
Q

Na literatura, verdade e beleza não se excluem, mas integram-se e completam- se, em uma relação de afinidade. Isso não impede a existência de problemas, como, por exemplo, o das mudanças dos cânones estéticos: cada cultura, cada povo, época e lugar, cada classe social tem uma compreensão diferente da estética ou, ao menos, um protótipo diferente de beleza.
Mantendo-se a correção gramatical e as relações semânticas originalmente construídas pelo autor, o trecho “não se excluem, mas integram-se e completam- se” (linhas 1-2) pode ser assim reescrito: não se excluem, contudo, integram-se e completam-se.

A

Errado

O primeiro período “verdade e beleza não se excluem” não faz um contraste com o segundo período “integram-se e completam-se”. Não existe oposição entre as duas orações. A conjunção “mas” está com um valor aditivo. Poderia ser substituída com “mas também”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
218
Q

Eles dirigem carros novos, / estudam nas melhores escolas e faculdades/,
- dirigem; estudam

mas foram atraídos para o crime
- foram

A

O.C.A - O.C.A

  • Oração Coordenada Sindética Adversativa
    Oração 3: Não vamos falar que é uma oração adversativa só porque existe a partícula mas. Vamos interpretar; temos uma oração coordenada sindética (pois existe conjunção).
    Porém, quando falamos de pessoas que dirigem carros novos e estudam nas melhores escolas e faculdades, não esperamos que elas sejam atraídas para o crime, portanto há uma quebra de expectativa. Portanto temos uma oração sindética adversativa.
    Se substituíssemos o termo “mas” pelo “e”, podemos dizer que a correção gramatical e
    o sentido original serão preservados? Estaria certo, pois continua com sentido de quebra de expectativa, o termo “e” teria valor de “mas”. O termo “e” é originalmente aditivo, mas ele pode ser usado de forma acidental como adversativo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
219
Q

Agora fotografamos tudo compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos digitais de nossos dispositivos móveis. Temos excesso de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Pensamos que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

A oração “mas falta o mais importante” expressa

A

contraste, portanto é adversativa.
“mas não é assim” também é oração adversativa.
“Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade”: Oração adversativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
220
Q

A oração “Estranho, mas já
me sinto como um velho amigo” é

A

adversativa. Só vemos o valor adversativo pelo contexto, é estranho, pois, apesar de as pessoas da música apenas se encontrarem no elevador rapidamente, ele se sente como um amigo, há um contraste.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
221
Q

O conectivo originalmente adversativo “mas” pode acidentalmente exercer função

A

aditiva. Notamos isso na celebre oração do Pai Nosso.
Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não deixeis cair
em tentação; mas livra-nos do mal. Amém. (Mateus 6: 9-13).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
222
Q

Quando examinamos o período “e não deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal” não há um

A

contraste. Cada frase expressa um pedido, não há oposição, nesse caso o termo
“mas” assume um valor aditivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
223
Q

O segmento do texto 1 em que a conjunção “E” tem valor adversativo (oposição) e NÃO aditivo (adição) é:
a. “…crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste”;
b. “Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação decorre de fato”;
c. “Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da
Federação”;
d. “…viaturas e novas tecnologias”;
e. “Definir metas e alcançá-las…”

A

Letra b

Na alternativa “b”, se todos se assustam e o tempo passa, espera-se que algo aconteça, que alguma coisa seja feita, porém pouca ação decorre do fato. No caso esse “e” tem valor de “mas”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
224
Q

O segmento abaixo em que a conjunção “E” tem valor adversativo, e
não aditivo, é:
a. “Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em mais rápida expansão”;
b. “Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio”;
c. “São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam
a maioria dos consumidores e muitas vezes os matam”;
d. “Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos,..”;
e. “Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, e enormes prejuízos para os clientes”.

A

Letra e

Na alternativa “c”, a partícula “e” tem valor aditivo, pois viciar expressa uma ideia ruim e matar também é ruim.

Na alternativa “e”, temos oposição entre os termos “lucros” X “prejuízos”, portanto o “e”
nesse período tem valor de “mas”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
225
Q

A frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é:
a. “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater até abrir”. (Guy Falks);
b. “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar toda vez que caímos”.
(Oliver Goldsmith);
c. “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”. (Abraham Lincoln);
d. “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já”.
(Calvin Coolidge);
e. “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía para seu progresso”.
(Nouailles).

A

Letra e

Na alternativa “e”, a primeira frase versa sobre estudar, logo se espera que a pessoa irá progredir, sendo assim, não há oposição, contraste.
Na alternativa “a”, há uma ressalva, o que também é oração adversativa. Nas outras alternativas, há oposição.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
226
Q

Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que a conjunção
e mostra valor adversativo (e não aditivo).
a. “As fontes em questão são outras, estão atualmente em debate nos meios jornalísticos
e legais.”
b. “Contrariando a maioria, diria até a unanimidade dos colegas de ofício, sou contra
este tipo de sigilo e, sobretudo, contra as fontes em causa.”
c. “Tenho alguns anos de estrada, mais do que pretendia e merecia…”
d. “O sigilo das fontes beneficia as fontes, e não o jornalista.”
e. “… geralmente é manipulado na medida em que aceita e divulga as informações obtidas com a garantia do próprio sigilo.”

A

Letra d

Na alternativa “d”, temos o contraste entre algo positivo que é beneficiar as fontes e algo negativo que é não beneficiar os jornalistas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
227
Q

As orações adversativas são coordenadas

A

(independentes)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
228
Q

As orações concessivas são

A

subordinadas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
229
Q

Adversativas

A
  • Verbo empregado no modo indicativo
  • Coordenada (independente)
  • Verbo indicativo trabalha com algo certo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
230
Q

Concessivas

A
  • Verbo empregado no modo subjuntivo
  • Subordinada desenvolvida (possui conjunção)
  • Verbo no subjuntivo trabalha com algo incerto,
    possibilidade
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
231
Q

O arrependimento previne a reincidência, mas não repara o dana.

A

Prevenir é algo positivo, enquanto não reparar é algo negativo, há um contraste.
* “mas não repara o dano”: Oração coordenada sindética adversativa.
* “O arrependimento previne a reincidência”: O. C. A.
* “Repara”: Verbo no indicativo (indica algo certo)
O termo “mas” poderia ser substituído por “porém” ou “não obstante”.
O termo não obstante pode ser substituído por “nada obstante”. Consideramos “não obstante” um coringa que pode ser utilizado tanto em orações adversativas quanto em concessivas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
232
Q

Embora o arrependimento previna a reincidência, não repara o dano.

A

Temos o mesmo contraste, ideia de oposição da oração anterior
* Previna: Verbo indica possibilidade, está no subjuntivo
Poderíamos substituir embora por “conquanto”, “posto que”, “ainda que”, “não obstante”?
Sim, pois essas são conjunções concessivas.
* “Embora o arrependimento previna a reincidência”: Oração Subordinada Adversativa Concessiva.
* “não repara o dano”: Oração Principal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
233
Q

Conjunções
Adversativas:

A

mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, não obstante, senão, todavia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
234
Q

Concessivas (orações subordinadas adverbiais):

A

embora, conquanto, bem que, se bem
que, posto, posto que, sem que, apesar de que, nem que, por menos que, por mais que, nem que, ainda que, em que pese, quando mesmo, não obstante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
235
Q

Modos Verbais
Temos 3 tipos:

A
  • Indicativo: Trabalha com algo certo
  • Subjuntivo: Trabalha com algo incerto, possibilidade. Em regra, é o modo verbal
    das orações subordinadas.
  • Imperativo: Trabalha com ordem ou pedido
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
236
Q

As orações subordinadas adverbiais concessivas desenvolvidas exigem o verbo no modo

A

subjuntivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
237
Q

Orações desenvolvidas são aquelas que tem

A

conectivo, possuem conjunção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
238
Q

A experiência cultural das sociedades, em nossa época, é cada vez mais moldada e “globalizada” pela transmissão e difusão das formas significativas, visuais e discursivas, via meios de comunicação de massa. Conquanto o desenvolvimento dos meios de comunicação tenha tornado absolutamente frágeis os limites que separavam o público do privado.

  1. A estrutura sintática iniciada por “Conquanto” (linha 3) é responsável pelo uso do modo
    subjuntivo em “tenha” (linha 4); por isso, a substituição dessa forma verbal por tem desrespeita as regras gramaticais do padrão culto da língua.
A

Certo

Obs.: Conquanto é uma conjunção concessiva
O verbo “tenha” indica possibilidade.
Obs.: “Tem” está no indicativo.
A frase está correta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
239
Q

O subjuntivo, nas orações adverbiais, não possui valor

A

próprio. É exigência da
estrutura sintática, ou seja, o seu emprego é regulado por algumas conjunções.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
240
Q

A conjunção condicional por excelência é o

A

“se”. Comumente, ela exige o verbo
no modo subjuntivo. Mas, conforme assinala Othon M. Garcia, por razões de ordem enfática podem levá-lo ao indicativo, sobretudo quando a oração principal encerra ideia de ameaça, perigo, fato iminente ou fato atuante no momento em que se fala:
“Se não me ouvem em silêncio, calo-me”; “Se não te acautelas, corres o risco de
ferir-te”; “Se não me ouves, como queres entender-me?”; “Se não queres ir, não vás”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
241
Q

Embora a fiscalização de contas conste de registros mais antigos, prática já exercida
por escribas egípcios durante o reinado do faraó Menés I, foi na Grécia que se configurou o primeiro esboço de um tribunal de contas, formado por dez tesoureiros, guardiões da administração pública.
O emprego do modo subjuntivo na forma verbal “conste” (linha
9) depende sintaticamente da presença da conjunção “Embora” (linha)

A

Certo

A frase está certa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
242
Q

Apesar da crise, o país ainda cresce.
Apesar da:

A
  • Apesar da: Adjunto adverbial de concessão

Apesar de: Locução prepositiva
Locuções prepositivas: A despeito de, malgrado, em que pese, sem embargo de, não obstante todos têm valor de apesar de e são concessivos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
243
Q

D. Amélia conformava-se com as impertinências do marido. Cada vez mais sentia ela que a doença do seu Lula morreria com ele. Não lutou mais, não sofreu mais. Era tudo como Deus quisesse.

As orações do período “Não lutou mais, não sofreu mais” (R.3)
estabelecem, entre si, relação lógica de oposição.

A

Errado

Não existe oposição, portanto o item está errado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
244
Q

A separação dos movimentos da informação em relação aos movimentos dos seus portadores e objetos permitiu, por sua vez, a diferenciação de suas velocidades; o movimento da
informação ganhava velocidade num ritmo muito mais rápido que a viagem dos corpos ou a mudança da situação sobre a qual se informava. Afinal, o aparecimento da rede mundial de computadores pôs fim — no que diz respeito à informação — à própria noção de “viagem” (e de “distância” a ser percorrida), o que tornou a informação instantaneamente disponível em todo o planeta, tanto na teoria como na prática.

A substituição do conectivo “Afinal” (linha 4) por Contudo
manteria os sentidos originais do texto.

A

Errado
Afinal tem sentido de conclusão. Contudo é adversativo. Portanto, a alternativa está errada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
245
Q

Em momentos como esse, fica claro quão imperativo é o investimento em pesquisa científica. Conhecimento novo deveria ser gerado com rapidez para se conter a propagação do vírus e de seu vetor — o mosquito Aedes aegypti — em todo o globo.
Ainda assim, há uma crítica recorrente do setor de ciência e tecnologia à crescente dificuldade de se garantir mais constância no apoio à pesquisa científica brasileira, seja pela limitação e instabilidade no fluxo dos recursos, seja pela percepção de que pouco uso é feito dos conhecimentos gerados. 3.

No texto, o termo “Ainda assim” (ℓ.4) expressa a mesma noção que
exprimiria a locução Não obstante

A

Certo

Ainda assim, poderia ser substituído por mesmo assim, expressa noção de contraste. Se é contraste, cabe a conjunção não obstante, portanto a afirmativa está certa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
246
Q

Atente-se: a classe lucrativa tem conduta adversa ao estilo de vida da camada dirigente, não obstante a explore, e viva, em grande parte, de seus favores, numa espécie de capitalismo político, dependente e subordinado ao Estado.

Na linha 1, a substituição de “não obstante” por contudo
preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto.

A

Errado

Errado, pois o “não obstante” está com o valor de “embora”, “conquanto” ou “posto que”.
“Explore” é um verbo no subjuntivo. Já “contudo” é adversativo, o que não cabe nesse caso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
247
Q

Ainda que o segmento esteja em fase inicial, ao poucos vão surgindo mais legaltchs para aplicar contratos inteligentes.

A expressão “Ainda que” poderia ser substituída por Posto que,
sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto.

A

Certo

“Ainda que” é concessivo, portanto cabe o uso de “posto que”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
248
Q

Em momentos como esse, fica claro quão imperativo é o investimento em pesquisa científica. Conhecimento novo deveria ser gerado com rapidez para se conter a propagação do vírus e de seu vetor — o mosquito Aedes aegypti — em todo o globo.
Ainda assim, há uma crítica recorrente do setor de ciência e tecnologia à crescente dificuldade de se garantir mais constância no apoio à pesquisa científica brasileira, seja pela limitação e instabilidade no fluxo dos recursos, seja pela percepção de que pouco uso é feito dos conhecimentos gerados.

No texto, o termo “Ainda assim” (ℓ.4) expressa a mesma noção que
exprimiria a locução Não obstante.

A

Certa

Correto (questão repetida, mesma que a questão 3)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
249
Q

A conjunção destacada em: “Eu fiquei um pouco assustada e com receio do que viria depois, já dei um riso meio sem graça e estava procurando uma desculpa para aquela frase nada acolhedora. Porém, os santos do dialeto me salvaram.” indica que a oração seguinte apresenta
a. algo contrário ao esperado para a situação.
b. uma explicação para o que aconteceu anteriormente.
c. uma conclusão para o fato expresso anteriormente.
d. uma comparação em relação à frase anterior.
d. a condição que potencializou o fato anterior.

A

Letra a

“Porém” poderia ser substituído por “contudo”, “entretanto”. É uma oração adversativa, portanto indica algo contrário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
250
Q

No título “Brasil é um dos maiores consumidores de plástico, mas só recicla 2% do total”, do Texto 1, o “mas” tem o mesmo valor de
a. no entanto.
b. embora.
c. porquanto.
d. conquanto.
e. por conseguinte.

A

Letra a
A oração está indicando um contraste. Poderíamos substituir o “mas” por “no entanto, “entretanto”, “todavia”.
Não podemos substituir por “embora”, porque ele é utilizado em orações concessivas (Verbo estaria no subjuntivo).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
251
Q

Em “Malgrado o seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”, o trecho em destaque representa, em relação à frase seguinte, uma
a. finalidade.
b. explicação.
c. adversidade.
d. classificação.
e. concessão.

A

Letra e
Há um contraste entre esquisito/amada. Nesse caso, “malgrado” tem valor de “apesar de”.
O trecho tem valor de concessão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
252
Q

“A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade o corrompe e o torna miserável.” A conjunção sublinhada no texto acima não pode ser substituída por
a. porém.
b. portanto.
c. todavia.
d. contudo.
e. no entanto.

A

Letra b
Não poderia ser substituído por “portanto” pois é um termo conclusivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
253
Q

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Observe as principais conjunções e locuções.

A

1 – Causais (orações subordinadas adverbiais): porque, como (porque), pois, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, porquanto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
254
Q

No período: Morreu de fome, de fome é

A

adjunto adverbial de causa. Morreu é verbo intransitivo.
Do mesmo modo que existe adjunto adverbia de causa, existe oração adverbial causal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
255
Q

Não comprei a casa/, porque estava sem crédito.

O termo “porque” pode

A

introduzir uma oração causal e também pode introduzir uma
oração coordenada sindética explicativa. Nessa oração temos:
* “porque estava sem crédito”: causa/oração subordinada adverbial causal
* “não comprei a casa”: consequência/oração principal
Assim, temos uma relação de causa e efeito.
Quando houver relação de causa e consequência e o síndeto (conjunção) residir na causa, teremos uma oração subordinada adverbial causal.
Othon Garcia diz que toda causa, no eixo argumentativo, possui cunho explicativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
256
Q

Conforme-se/, porque a vida é assim mesmo.

A

Nesse caso não existe uma relação de causa e efeito, então
* “porque a vida é assim mesmo”: oração coordenada sindética explicativa.
* “Conforme-se”: O.C.A (Oração Coordenada Assindética)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
257
Q

Morreu /porque estava com fome.

A

Nesse caso, existe uma relação de causa e consequência.
* “porque estava com fome”: Causa/Oração Subordinada Adverbial Causal
* “Morreu”: Consequência
Nessas orações poderíamos substituir “porque” por “pois” ou “porquanto”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
258
Q

Conjunções
Causais

A

(orações subordinadas adverbiais): Porque, como (porque), pois, pois que, por
isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, porquanto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
259
Q

Conjunções
Explicativa:

A

Porque, pois (anteposta ao verbo), porquanto, que.
Todos os conectivos que são explicativos estão nas subordinadas causais.
Para auxiliar a memorização podemos afirmar que:
Porquanto = Porque/Pois
Conquanto = Embora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
260
Q

Não fui à festa/, pois não me convidaram.

A

Para que a oração seja causal, é preciso existir relação de causa e efeito e a conjunção
tem que residir na causa, o que ocorre nesse caso. Assim temos:
* “pois não me convidaram”: Causa/Oração Subordinada Adverbial Causal
* “Não fui a festa”: Consequência/Oração Principal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
261
Q

Guarda o teu coração/, pois dele procedem as fontes da vida.

A

Nesse caso não existe relação de causa e efeito, então não temos oração subordinada.
* “Guarda o teu coração”: O.C.A.
* “Pois dele procedem as fontes da vida”: Oração coordenada sindética explicativa.
O termo “pois” poderia ser substituído por “porque” ou “porquanto”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
262
Q

Estou doente/; não conte, pois, comigo.

A

O termo “pois” no início da oração pode ser causal, anteposto ao verbo pode ser explicativo, deslocado, posposto ao verbo é sempre conclusivo. . Então temos:
* “não conte, pois, comigo”: Oração coordenada sindética conclusiva
* “Estou doente”: O. C. A.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
263
Q

Ela fazia um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me sujar à vontade, porque sempre teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.
1. A substituição do conectivo “porque” (linha 1) por pois manteria os sentidos originais do texto.

A

Certo

O “porque” no início da oração pode ser causal ou explicativo, o mesmo ocorre com o “pois” logo, a afirmativa está correta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
264
Q

Ser favorecido por recursos naturais que se transforma em fontes de produção de energia é estratégico para qualquer país, entre outros fatores, porque reduz a dependência do suprimento externo e, em consequência, aumenta a segurança quanto ao abastecimento de um serviço vital ao desenvolvimento econômico e social.
2. Dada a argumentação desenvolvida no segundo parágrafo do texto, a oração introduzida pela conjunção “porque” (linha 4) pode denotar tanto causa quanto explicação.

A

Certo

“porque reduz a dependência do suprimento externo” é uma causa; no eixo argumentativo toda causa possui cunho explicativo. Assim, a afirmação está correta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
265
Q

Othon Garcia assinala: “Quando a indicação da causa, anteposta à oração principal, assume

A

a forma de uma oração introduzida por conjunção, é preferível usar ‘como’ em vez de ‘porque’”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
266
Q

Primeiro, é importante relembrar que o “como” com sentido de causa só vem no

A

início das frases.
Ex.: “Como não me convidaram/, não fui à festa”.

Neste caso, existe uma razão para que a pessoa não tenha ido à festa: não a convidaram. Sendo assim, o período antes da vírgula (“como não me convidaram”) refere-se à causa e é, portanto, oração subordinada causal; e o período depois da vírgula (“não fui à festa”) refere-se à consequência e é a oração principal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
267
Q

O “como” pode ser, além de causal, comparativo e conformativo. No entanto, se encontra-se no início da oração, possui valor de

A

porque”, isto é, valor de causalidade. De acordo com Garcia, a substituição do “porque” por “como” é preferível por razões estilísticas, mas não obrigatória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
268
Q

Como os policiais não traziam mandado de prisão assinado por juiz competente, o
jornalista resistiu à prisão.

A

“Como os policiais não traziam mandado de prisão assinado por juiz competente” = causa – oração adverbial causal.
“o jornalista resistiu à prisão” = consequência – oração principal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
269
Q

É fácil rir de despesas tão grosseiramente excêntricas, cuja aparente falta de propósito utilitário dá a impressão de que, por comparação, pelo menos parte de nosso próprio consumo tem um caráter racional. Como os objetos adquiridos por esses pescadores parecem não ter função em seu meio, não conseguimos entender por que eles deveriam desejá-los. Por outro lado, se eles colecionassem peças antigas de porcelana chinesa e as enterrassem, como fazem os Ibans, seriam considerados sensatos, senão
encantados, tal como os temas antropológicos normais.

No segundo período do segundo parágrafo do texto CB1A1-I, a
conjunção “Como” introduz um segmento com sentido:
a. causal.
b. comparativo.
c. conformativo.
d. temporal.

A

Letra a

Segundo período do segundo parágrafo: “Como os objetos adquiridos por esses pescadores parecem não ter função em seu meio, não conseguimos entender por que eles deveriam desejá-los”.
Nessa frase observa-se uma relação de causa e efeito e, por consequência, o “como” tem valor de “porque”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
270
Q

Curiosamente, essa é uma revolução silenciosa, pelo menos do ponto de vista prático: ressalvados casos específicos, boa parte dos operadores envolvidos em um processo relativo a um litígio estrutura se quer percebe sua posição.

Os dois-pontos empregados na linha 14 poderiam ser substituídos pelo termo porquanto entre vírgulas, sem alteração da correção gramatical e
dos sentidos do texto.

A

Certo

Observe o seguinte exemplo: “Não comprei a casa: estava sem dinheiro”.
Mesmo sem a conjunção expressa, a oração continua sendo causal. Quando isto acontece, é chamada de justaposta.
A oração “Conforme-se: a vida é assim mesmo” apresenta caso similar, no qual ela continua
sendo explicativa, porém é considerada justaposta, já que é empregada sem a conjunção.
Em orações causais e explicativas é possível usar os dois-pontos entre elas e a oração
principal como recurso estilístico e assim omitir a conjunção.
Para a resolução desse exercício, pode-se testar a substituição dos dois-pontos por “pois”
e, caso o “pois” faça sentido, o “porquanto” também fará, visto que ambos significam causa.
Obs.: o enunciado manda colocar as vírgulas, pois a frase “ressalvados casos específicos”
já marcada com uma vírgula ao seu final, também exige uma no começo, por ser uma expressão intercalada.
Dica: todas a vezes que os dois pontos estiverem entre orações, substitua-o por “pois” ou
“porque”. Caso o sentido se mantenha, a pontuação está sendo utilizada no sentido de
causalidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
271
Q

No trecho “O Brasil está no 11º lugar do ranking de países mais ansiosos
do mundo: são 13,2 milhões de pessoas com algum transtorno de ansiedade por aqui.”, o conectivo que, anteposto por vírgula, pode estabelecer relação entre as orações, substituindo os dois pontos, é:
a. conquanto.
b. desde que.
c. visto que.
d. para que.
e. dessa forma.

A

Letra c

“Conquanto” é concessivo, portanto pede por verbo no subjuntivo.
Se os dois-pontos têm o mesmo sentido de “pois” (há tantas pessoas com transtorno que o Brasil está em 11º lugar do ranking) é causal. O “visto que” também tem valor de “pois”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
272
Q

A cidade conspira contra o homem. As derivações da tecnologia fugiram, há muito, do nosso controle. (final do texto) Mantendo-se a coerência com o restante do texto, as duas frases acima podem ser articuladas em um único período, fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre maiúsculas e minúsculas, com o emprego de:
a. porquanto.
b. no entanto.
c. contudo.
d. consoante.
e. conquanto

A

Letra a

O exercício pede que o 1º e o 2º período sejam transformados em um só apenas com a inclusão de um conectivo, de modo que se mantenha sua lógica argumentativa. Observa-se que o texto demonstra uma relação de causa e consequência.
“No entanto” e “contudo” têm valor adversativo; “conquanto” tem valor concessivo. Esses três advérbios dão sentido de oposição e contraste.
“Consoante” tem valor de conformidade.
“Porquanto” é causal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
273
Q

Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.
Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torna-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que…
Sem prejuízo da correção e do sentido original, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por
a. ainda que.
b. conquanto.
c. à medida que.
d. se bem que.
e. na medida em que.

A

Letra e

“Porque” tem valor causal ou explicativo.
“Ainda que”, “conquanto” e “se bem que” são todos concessivos e ainda pedem por verbo no subjuntivo.
“À medida que”, de acordo com a gramática normativa, é proporcional. Por exemplo, “À
medida que malho, fico mais forte”, isto é, “A proporção que malho, fico forte”.
“Na medida em que”, por sua vez, tem valor de causal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
274
Q

De acordo com Cegalla, a expressão “na medida em que” é “uma expressão de

A

gosto duvidoso”, pois não é uma construção vernácula, mas uma adulteração da expressão vernácula “à medida que”.
Nas provas de concurso, no entanto, os examinadores cobram “na medida em que” com o valor causal, ou seja, com mesmo sentido de “pois” e “porque”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
275
Q

Em qualquer tempo ou lugar, a vida social é sempre marcada por rituais. Essa afirma-
ção pode ser inesperada para muitos, porque tendemos a negar tanto a existência quanto a importância dos rituais na nossa vida cotidiana.

A substituição da conjunção “porque” (linha 2) pela locução de
modo que preservaria os sentidos originais do texto.

A

Errado

“Porque” é uma causa explicativa, e “de modo que” tem valor de consecutiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
276
Q

A abordagem desse tipo de comércio, inevitavelmente, passa pela concorrência, visto que é por meio da garantia e da possibilidade de entrar no mercado internacional, de estabelecer permanência ou de engendrar saída, que se consubstancia a plena expansão das atividades comerciais e se alcança o resultado último dessa interatuação: o preço eficiente dos bens e serviços. A oração introduzida pela locução “visto que” (linha 2) explica o porquê de ser necessário considerar a concorrência na abordagem do comércio internacional.

A

Certo

“Visto que” é um termo com valor causal.
A oração apresenta uma causa e toda causa tem cunho explicativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
277
Q

Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em seus devidos lugares.
Na linha 1, a conjunção “Como” introduz uma comparação.

A

Errado
O “como” pode sim introduzir comparação. Por exemplo: “Ele chora como uma criança
[chora]”. Entretanto, a oração “Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática” apresenta uma causa, podendo ser parafraseada como “Tomou aulas de gramática, porque ele era um sujeito de brio”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
278
Q

Em sua definição, o voto em branco é aquele que não se dirige a nenhum candidato entre os que disputam as eleições. São considerados, portanto, votos estéreis, porque não produzem frutos.
A conjunção “porque” (linha 2) combina duas orações que mantêm entre si uma relação de causalidade.

A

Certo
A oração apresenta uma relação de causa e efeito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
279
Q

Às vezes, esse profissional é a ponte entre aqueles que tomam decisões gerenciais e
os que executarão tais decisões; muitas vezes, porém, ele toma decisões e executa
tarefas relevantes e decisivas. É, pois, nesse momento, verdadeiro assessor, função que exige competências básicas bem específicas e formação voltada essencialmente para questões educacionais.

O termo “pois” (linha 4) explicita uma relação sintática de conclusão.

A

Certo
Sempre que o “pois” estiver deslocado, ele tem valor conclusivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
280
Q

A identificação das bases eleitorais de um candidato é relevante na medida em que
para elas se direciona a maior parte da atividade desse candidato como político. A importância atribuída às bases, no caso do Poder Executivo estadual, decorre do fato de que a sua manutenção significa maiores possibilidades de conquistar uma reeleição.

A substituição da expressão “na medida em que” (linha 2) por uma vez que manteria o sentido e a correção gramatical do texto.

A

Certo

Nas provas, a expressão “na medida em que” é cobrada com valor causal.
“Por uma vez que” também tem valor causal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
281
Q

Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo e não viu a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo demais.

A oração “não viu a condenação do conde brutal” (l.5) exprime o motivo, a causa por que a senhora furiosa revoltou-se antes do tempo.

A

Errado

“Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo” é a causa e “não viu a condenação do conde brutal” sua consequência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
282
Q

O desconhecimento da diversidade linguística por grande parte da população brasileira é sustentado pela representação de uma suposta unidade da língua portuguesa, ou seja, pela ideia de que a língua portuguesa é a única língua falada no país. Essa falta de conhecimento e de valorização leva, por conseguinte, à marginalização e à discriminação de grupos falantes de outras línguas.

A locução “por conseguinte” (l.9) introduz no período uma ideia de oposição e equivale à conjunção entretanto.

A

Errado
“Por conseguinte” tem valor conclusivo e “entretanto”, valor adversativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
283
Q

PONTUAÇÃO

A

Entre as orações coordenadas, pode-se fazer uso de vírgulas (“Cheguei, vi, venci”), entre ponto e vírgula (“Cheguei; vi; venci”) ou até mesmo como orações independentes (“Cheguei. Vi. Venci”). Nas orações aditivas com o mesmo sujeito, em regra, a vírgula não é utilizada, porém pode ser usada como recurso estilístico para ênfase. No caso de orações aditivas com sujeitos diferentes, a vírgula é facultativa, desde que sua ausência não promova ambiguidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
284
Q

Erdogam e o ministro do Exterior já tiveram posições mais radicais. Contudo, o homem muda – e esse parece ser o caso da dupla.
- Pontuação

A

Com “contudo”, “todavia”, “porém” (conectivos adversativos) apesar de não ser obrigatório, pode-se usar a vírgula para efeito estilístico e de realce. A única exceção é o “mas”, com o qual não se pode usar vírgula.
Outro recurso estilístico que pode ser utilizado entre duas orações coordenadas com sujeitos diferentes é o travessão. O redator pode optar pelo travessão para dar ênfase ao “e”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
285
Q

As riquezas multiplicam os amigos; mas, ao pobre, o seu próprio amigo o deixa.
- Pontuação

A

Nesse caso, a vírgula depois do “mas” está correta, por causa do termo intercalado
“ao pobre”.
Então, a vírgula está ligada ao “mas”, mas à “ao pobre” que, por ser intercalado, precisa
estar preposicionado entre vírgulas.

O ponto e vírgula, por sua vez, é utilizado para evitar o acúmulo de vírgulas. Porém, se o redator tivesse optado pela vírgula, tampouco estaria gramaticalmente errado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
286
Q

Em todo o trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam a penúria.

A

Nesse caso, o “porém” está deslocado, pois o seu lugar usual seria no início da oração,
por isso está entre vírgulas.
Obs.: o “porém” poderia ser substituído por “todavia”, “entretanto”, “contudo”, mas não
pelo “mas”.

A razão para isso é porque as conjunções adversativas, com exceção do “mas”, tem
origem em advérbios, estes que, por sua vez, tem forma livre e prerrogativa para serem deslocadas. Por exemplo, pode-se dizer “comprei o carro ontem”, “ontem, comprei o carro” e “comprei ontem o carro” sem prejuízo ao sentido da frase.
O “mas” é etimologicamente uma conjunção, portanto é uma forma presa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
287
Q

Aécio Neves (PSDB) critica o atual modelo de gestão da economia e promete ampliar
os programas sociais, entretanto, não apontou de onde virão os recursos para turbinar essas iniciativas.

A

Gramaticalmente, não é errado colocar o “entretanto” entre vírgulas, mas não é recomendado. Como alternativa, pode-se usar o ponto final e fazer o “entretanto” iniciar um novo período, ou substituir a primeira vírgula por ponto e vírgula.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
288
Q

O sucesso não é medido em amor, sabedoria e maturidade; mas pelo tamanho da pilha de objetos comprados.

A

Trata-se de uma oração coordenada. O ponto e vírgula é usado como recurso estilístico, mas poderia ser substituído por uma vírgula também.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
289
Q

No bem dos justos, exulta a cidade; e, perecendo os ímpios, há júbilo.

A

“Perecendo os ímpios” é oração deslocada, portanto precisa estar entre vírgulas. O
ponto e vírgula é usado para evitar o acúmulo de vírgulas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
290
Q

“Muitos, infelizmente, apostam na impunidade. Mas, se necessário, vamos intensificar as operações para tirá-los das ruas”, promete o gerente de Fiscalização.

A

Apesar de vírgula depois de “mas” não ser gramaticalmente correto, aqui a pontuação
é utilizada por causa do “se necessário” que, sendo termo intercalado, precisa estar
entre vírgulas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
291
Q

A Constituição de 1988 contém uma norma que protege os animais, independentemente de sua origem ou classificação. Porém, a proteção que lhes é garantida baseia-se em um argumento puramente utilitarista: os animais são protegidos com a finalidade de garantir um hábitat saudável às atuais e futuras gerações humanas.

A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso a conjunção “Porém” (R.10) fosse substituída por Mas.

A

Errado

Apesar de “porém” aceitar vírgula para dar ênfase, o “mas” não aceita.

292
Q

Atualmente, quem não pensa que é evidente que não se deve torturar os prisioneiros?
Todavia, durante séculos, a tortura foi aceita e defendida como um procedimento judiciário normal.

O conectivo “Todavia” pode ser substituído por qualquer destes: Não
obstante, Entretanto ou Mas.

A

Certo
“Não obstante” é adversativo (ou concessivo); “mas” e “entretanto” também são adversativos. Nesse caso, a vírgula depois do conectivo não é um problema, pois não está ligado à conjunção, mas para isolar o termo deslocado “durante séculos”.

293
Q

Orações de ordem direta. Esta ordem refere-se ao alinhamento sintático, que é:

A

Sujeito + Verbo + Complemento verbal + Adjunto adverbial

294
Q

“O ministro encerrou a sessão extraordinária depois das vinte horas”.

A

“O ministro” = Sujeito.
“encerrou” = Verbo transitivo direto (VTD).
“a sessão extraordinária” = Objeto direto (OD).
“depois das vinte horas” = Adjunto adverbial de tempo.
Aqui, o objeto é uma informação mais necessária do que tempo, que é apenas uma circunstância na qual os eventos ocorreram.
Lembre-se: entre sujeito e verbo não existe vírgula, nem entre verbo e objeto. Entre
objeto e adjunto adverbial, a vírgula é facultativa (usada como recurso estilístico).

295
Q

Gramáticos tradicionais como Bechara e Celso Cunha alegam que em casos de adjunto adverbial de curta extensão deslocado, a vírgula é facultativa, mas, em casos de adjunto adverbial de longa extensão, ela passa a ser obrigatória. No entanto, não fica claro o que seria

A

curta ou longa extensão. Sendo assim, é possível que o examinador polemize esse
assunto, exatamente porque ele é subjetivo.

296
Q

Depois das vinte horas o ministro encerrou a sessão extraordinária.

O ministro depois das vinte horas encerrou a sessão extraordinária.

A

“Depois das vinte horas” mudou de posição, mas continua se referindo ao verbo (chamado de termo intercalado). Mesmo em outra posição, segue as mesmas regras de pontuação já mencionadas. Por ser um termo de longa extensão, há a tendência de colocar a vírgula e, no caso do segundo exemplo, deve-se usar duas vírgulas; caso se coloque apenas uma vírgula estará errado.
Depois das vinte horas, o ministro encerrou a sessão extraordinária.
O ministro, depois das vinte horas, encerrou a sessão extraordinária.

297
Q

“Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de
reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdade, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.
Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada
pelo número:
a. 1
b. 2
c. 3
d. 4
e. 5

A

Letra a

a.Com adjuntos adverbiais de duas palavras, a vírgula é facultativa.
b.A vírgula (2) está ali colocada por razão da vírgula seguinte.
c. “[…] lastreadas na Constituição” é uma explicação que tira a restritiva.
d.Adjunto adverbial de longa extensão.
e.Vírgula obrigatória.

298
Q

APOSTO EXPLICATIVO
Em seguida, retomamos algumas características do aposto explicativo:

A
  1. Refere-se a nome
  2. Expressão de natureza substantiva
  3. Identidade semântica
  4. Característica única
299
Q

No tocante à pontuação, existem cinco elementos ao qual devemos prestar atenção:

A

sujeito, verbo, objeto (complementos), adjunto adverbial e o aposto.

300
Q

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirma reorganização no Ministério.

A

“O ministro da Economia” é o sujeito da oração. “Paulo Guedes” se refere ao ministro, portanto não é expressão adverbial. Ademais, refere-se ao nome; é um substantivo que se refere a outro substantivo; possui identidade semântica; e só existe um ministro da economia
(característica única).
Para melhor entender o que seria identidade semântica, podemos pensar no seguinte:
“Quem é o ministro da Economia? Paulo Guedes” ou “Quem é Paulo Guedes? O ministro da Economia”. Vemos, assim, que um termo remete ao outro.
É importante não confundir aposto com expressão adverbial. Enquanto o primeiro é um substantivo, o segundo é uma circunstância.

301
Q

O Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do país, entra em um novo ciclo nesta quinta-feira (10), com o fim da presidência do ministro Dias Toffoli e o início do mandato de Luiz Fux.

A

“A mais alta corte do país” se refere ao STF. Explicar é confirmar, portanto, é um aposto
explicativo.

302
Q

O ministro da Defesa, Braga Netto, negou nesta quinta-feira (22) que tenha feito ameaças contra a realização das eleições de 2022

A

“Braga Netto” se refere ao “ministro”; é uma expressão de natureza substantiva com caraterística única e com identidade semântica.

Obs.: “nesta quinta-feira” é um termo intercalado que poderia estar entre vírgulas, mas não obrigatoriamente. É comum jornalistas abrirem mão de vírgulas por razões estilísticas.

303
Q

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor,
que o menino ficou mudo de beleza. E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: — Me ajuda a olhar!

No início do texto 1A2-II, o nome “Santiago Kovadloff” foi empregado entre vírgulas porque
(A) explica o vocábulo “pai”.
(B) precisa o vocábulo “pai”.
(C) caracteriza o vocábulo “pai”.
(D) qualifica o vocábulo “pai”. Valor de adjetivo
(E) especifica o vocábulo “pai” especificar é restringir.

A

Letra a

‘O pai’ é sujeito do verbo levar; o nome ‘Santiago Kovadloff’ refere-se ao substantivo ‘o pai’. Portanto é uma expressão substantiva com identidade semântica, classificada como aposto explicativo.

304
Q

As cidades, sejam elas grandes aglomerados, como metrópoles, ou pequenas comunidades, enquanto aglomerações urbanas, são permeadas, em diversos níveis, por questões de
desigualdade socioeconômica e questões que envolvem uma mudança de discurso.

O emprego de vírgulas para isolar o trecho “enquanto aglomerações urbanas” (R.26)
justifica-se pela natureza explicativa desse trecho dentro do período.

A

Certo

A expressão ‘aglomerações urbanas’ está exemplificando e esclarecendo o substantivo ‘cidades. Expressão substantiva entre vírgulas se referindo a outro substantivo.

305
Q

O procurador-Geral da República, Augusto Aras, enviou, nesta terça-feira, ao STF
parecer pela procedência parcial da ADIn 6.696, ajuizada pelo PSOL e PT.

A
  • ‘O PGR’ é o sujeito que enviou algo, a alguém.
  • ‘parecer’ é o objeto que foi enviado.
  • ‘STF’ é o objeto indireto que recebeu o parecer.
  • ‘Augusto Aras’ é o PGR, refere-se a um nome/substantivo. É uma expressão de natureza substantiva, tem identidade semântica e característica única, logo é um aposto explicativo.
  • ‘nesta terça-feira’ é um adjunto adverbial que especifica quando ocorreu a ação.
  • ‘ajuizada pelo PSOL e PT’ ajuizar é um verbo no particípio com função explicativa e identidade semântica, logo, tem-se oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio. A vírgula introduz uma explicação.
306
Q

Ao analisar o vício formal, Aras cita a tramitação da proposta no Congresso Nacional.

A
  • ‘Aras’ é o sujeito; ‘cita’ é o verbo; ‘a tramitação da proposta’ é o objeto direto.
  • A vírgula está entre duas orações de um período composto, no qual, a segunda é uma oração subordinada adverbial temporal anteposta, logo o uso da vírgula é obrigatório.
307
Q

Após fazer uma ampla defesa da atuação do governo Federal, cuja as ações no combate à pandemia são o principal alvo da CPI, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que o governo não teme as investigações e assume o compromisso de oferecer a sua contribuição com transparência e fornecendo todas as informações necessárias para a apuração dos fatos,

A
  • O pronome ‘cujo’ não admite posposição de artigo, logo há um erro no texto (‘cuja’as ações).
    O pronome relativo ‘que’ introduz uma oração adjetiva explicativa, porque tem verbo. Pronome relativo SEMPRE introduz uma oração adjetiva, caso haja vírgula, será explicativa.
  • ‘o líder do governo no Senado’ é o sujeito do verbo ‘afirmar’; Fernando Bezerra Coelho (MBD-PE) refere-se a um nome ‘o líder do governo no Senado’, é uma expressão substantiva, com identidade semântica, característica única, então é o aposto explicativo do termo anterior. Por isso está isolado por vírgulas.
308
Q

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.

A
  • ‘foi que’ é uma expressão expletiva
  • ‘pois’ é uma conjunção que está deslocada, por isso está entre vírgulas.’ Pois’ deslocado é sempre conclusivo, já que poderia ser substituído por “portanto”, “por conseguinte”.
  • ‘de novo’ é um adjunto adverbial de duas palavras, uso de vírgula facultativo, porém é recomendado usar em prova de concurso.
309
Q

Ocupam cargos de comando. Estão na chefia do STF, com a ministra Cármen Lúcia; do STJ, com Laurita Vaz; Procuradoria-geral da República, com Raquel Dodge; e da Advocacia-Geral da União, com Grace Mendonça.

A
  • Entre termos coordenados, termos ou orações com a mesma função, pode ser usado vírgula (,) ou ponto e vírgula (;). Mas quando pelo menos um dos elementos já é subdividido por vírgula, é necessário usar o ponto e vírgula (;) para tornar o texto mais claro.
  • No exemplo em questão, os nomes próprios após as vírgulas dos itens enumerados explicam os termos antes da vírgula. No caso, os cargos mencionados no texto são explicados por apostos.
310
Q

Nos Estados Unidos – país com maior número de aparelhos –, a autoridade máxima
afirmava isso.

A
  • ‘autoridade máxima’ é o sujeito.
  • ‘Nos Estados Unidos’ é um adjunto adverbial de lugar de três palavras, portanto exige uso de vírgula. Caso não houvesse o aposto, ainda assim teria que ser separado por vírgula.
  • Os travessões estão isolando o aposto explicativo, ou seja, introduzem uma explicação.
  • É possível usar travessão e vírgula juntos desde que ocorra acúmulo de motivos, nesse caso, o adjunto adverbial seguido de um aposto explicativo.
  • O emprego de travessão e vírgula juntos (–,) só estará correto se houver acúmulo
    de motivos.
311
Q

Construções em que há a presença do travessão e da vírgula juntos (–,) têm sido recorrentes em provas de concursos públicos.
Exemplo:
Steve Jobs andava em trajes despojados – calça jeans, tênis e camiseta preta –, mas triturou os executivos de terno e gravata da sua concorrente mais constante, a Microsoft, de Bill Gates.

A

Análise: para se empregar o travessão e a vírgula juntos, é necessário que haja acumulo de motivos – ou seja, têm de existir justificativas para o emprego dos dois sinais de pontuação. No
trecho acima, os travessões foram empregados para marcar uma interrupção, e a vírgula imediatamente após o segundo travessão introduz uma oração coordenada sindética adversativa.
* ‘calça jeans, tênis e camiseta preta’ é um aposto enumerativo com função explicativa,
portanto isolado pelos travessões.
* A oração adversativa introduzida por ‘mas’ deve ser separada da primeira pelo uso de vírgula (,)

312
Q

Depois de fazer uma ampla defesa da atuação do governo Federal – cujas ações no combate à pandemia são o principal alvo da CPI – o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que o governo não teme as investigações e assume o compromisso de oferecer a sua contribuição com transparência e fornecendo todas as informações necessárias para a apuração dos fatos.

A
  • A frase adjetiva explicativa poderia estar isolada por vírgulas, como visto anteriormente, ou também por travessões (–).
  • “Depois de fazer uma ampla defesa da atuação do governo Federal” – Oração subordinada adverbial temporal (de tempo).
313
Q

Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza.

No primeiro período do primeiro parágrafo do texto, é facultativo o emprego da vírgula imediatamente após “Terra de Santa Cruz”.

A

certo

‘descobriu’ – verbo transitivo direto
‘a Terra de Santa Cruz’ – objeto direto
‘em abril de 1500’ – adjunto adverbial
O uso de vírgula entre o objeto e o adjunto adverbial é, portanto, facultativo. O seu uso
consiste em um recurso estilístico.

314
Q

Via Neném no seu jardim, nos seus silêncios, na sua paz e não se queixava de não vê-la casada. Iam comendo com o pouco que faziam.

No trecho “Via Neném no seu jardim, nos seus silêncios, na sua
paz e não se queixava de não vê-la casada” (R. 8 a 10), as vírgulas foram empregadas
para marcar a intercalação do segmento “nos seus silêncios”.

A

Errado

Elementos coordenados, ou seja, elementos com a mesma função são separados por vírgula ou ponto e vírgula.
A questão está errada, pois os termos intercalados estão entre vírgulas que podem ser substituídas por travessões ou parênteses, o que não ocorre nesse trecho.

315
Q

O limite do demasiado é invisível e também não pode ser determinado diretamente por experimentos. Assim como, ao se escalarem montanhas, o ar cada vez mais rarefeito nas alturas desafia os alpinistas diferenciadamente — uns mais, outros menos —, a fauna e a flora, em regiões diferenciadas, reagem diferentemente ao aquecimento
da atmosfera

A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso fosse suprimida a vírgula empregada logo após o vocábulo “como”, no segundo período do último parágrafo.

A

Errado

‘ao se escalarem montanhas’ – oração adverbial reduzida intercalada, portanto, é necessário o uso de vírgula a antecedendo e a sucedendo.

316
Q

A frase que apresenta todas as vírgulas corretamente empregadas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
a. A menina que descobriu o chicle, também experimentou, a possibilidade da eternidade.
b. São consideradas maravilhosas, aquelas histórias de príncipes e fadas, que vivem
eternamente.
c. Aproveitou, a textura, o sabor docinho do chicle, e ainda o comparou com o mundo impossível da eternidade.
d. Muitas crianças, quando se deparam com o desconhecido, passam a fantasiar sobre ele na tentativa de entendê-lo.
e. Quando as crianças sonham, em serem príncipes, princesas e fadas, elas fantasiam
sobre viverem felizes para sempre.

A

Letra d

a)‘também’ tem valor adverbial, portanto, deveria estar entre vírgulas ou não ser precedido nem sucedido por vírgula; não se coloca vírgula entre verbo e objeto.
b)Não se separa sujeito e predicado por vírgula, mesmo que esteja deslocado.
c)Não se separa verbo do objeto com vírgula.
d)‘quando se deparam com o desconhecido’ é uma oração adverbial intercalada, as vírgulas devem ser usadas para isolá-la.
e)Não se usa vírgula entre o verbo e o seu complemento em ordem direta.

317
Q

“Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de
reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada
pelo número
a. (1).
b. (2).
c. (3).
d. (4).
e. (5)

A

Letra a

A vírgula número um sucedendo adjunto adverbial com uma ou duas palavras é facultativa.

318
Q

Na literatura de ficção é que a falta de caráter dos brasileiros se revelou escandalosamente. Em geral, os nossos escritores mostraram uma admirável ignorância das coisas
que estavam perto deles.

Dada a posição que ocupa na oração, o termo adverbial “Na literatura de ficção” (linha 1) deveria estar isolado por vírgula, se atendido o rigor gramatical.

A

Errado

Apesar de ser um adjunto adverbial longo, a expressão expletiva ‘é que’ que o sucede goza de relação íntima direta. Portanto, enfatizando o adjunto adverbial e eliminando a necessidade de vírgula.

319
Q

No Brasil, tal fenômeno ganhou espaço a partir do processo de redemocratização, nos anos 80 do século XX, alimentado pela difusão de discursos que enfatizam uma ampla crise da administração pública, cujo equacionamento demandaria novos paradigmas de gestão, capazes de superar as estruturas centralizadas, as hierarquias formais e os sistemas de controle tayloristas prevalentes. Em outros termos, acentuou-se a necessidade de superação dos tradicionais modelos de gestão pública.

O emprego das vírgulas apostas aos termos “No Brasil”
(linha 1) e “Em outros termos” (linha 4) justifica-se com base na mesma regra de pontuação

A

Certo

‘tal fenômeno’ – sujeito
‘ganhou’ – verbo transitivo direto
‘no Brasil’ – adjunto adverbial deslocado
‘em outros termos’ – adjunto adverbial deslocado
‘acentuou-se’ – verbo
NGB elenca somente sete (7) tipos de advérbios.

320
Q

Nas sociedades tribais, o trabalho está em tudo, e praticamente todos trabalham.
Sahlins propôs que tais sociedades fossem conhecidas como “sociedades de abundância” ou “sociedades do lazer”

Caso o advérbio “praticamente” (ℓ.1) fosse isolado por vírgulas, a correção gramatical do trecho seria alterada.

A

Errado

Não, a correção será preservada, porque é um advérbio de uma palavra só e a ausência da vírgula não gera ambiguidade.

321
Q

No direito brasileiro convencional, a relação entre a espécie humana e as demais espécies animais limita-se à tutela dos animais pelo poder público em função da sua utilidade enquanto fauna brasileira intrínseca ao meio ambiente equilibrado.

Caso fosse inserida vírgula após “poder público” (linha 2), a correção gramatical do texto seria mantida.

A

Certo

‘a relação entre a espécie humana e as demais espécies animais’ – sujeito
‘limita-se’ – verbo transitivo indireto
‘à tutela dos animais pelo poder público’ – objeto indireto ‘em função da sua utilidade’ – adjunto adverbial de causa
A correção seria mantida, pois seu uso é facultativo.

322
Q

A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar racionalmente sobre um assunto. Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional. É fácil ficar tentado a pensar nessa linha.

Na linha 2, caso a expressão “às vezes” fosse deslocada para imediatamente após “justiça”, feitos os devidos ajustes de pontuação, a correção gramatical seria mantida, mas o sentido original do texto seria alterado.

A

Certo

Sempre que a expressão adverbial mudar de referente, o sentido também mudará. Nesse caso, haveria uma clara mudança de referente, pois a expressão mudaria de oração. A correção, portanto, é mantida, mas o sentido seria diferente.

323
Q

É uma loja grande e escura no centro da cidade, uma quadra distante da estação de
trem. Quando visito a família, entre um churrasco e outro, vou até lá para olhar as
gôndolas atulhadas de baldes, bacias, chaves de fenda, garfos, colheres, facas, afiadores de vários modelos, pedras de amolar, parafusos, porcas, pregos, anzóis e varas de pescar.

A supressão da vírgula empregada após o vocábulo “família”
(linha 2) implicaria alteração no sentido do período.

A

Certo

‘visito’ – verbo
‘vou’ – verbo
‘entre um churrasco e outro’ intercalado referente do verbo ‘ir’
Caso a vírgula fosse suprimida, haveria mudança do referente, que passaria a ser o verbo ‘visitar’ e transformaria a primeira oração em uma subordinada adverbial.

324
Q

Depois de seis anos em vigor no país, a Lei Nacional Antidrogas (Lei 11.343/2006) está
sendo revista na Câmara.

O emprego de virgula após “pais” (linha 1) justifica-se por isolar oração temporal anteposta à principal.

A

Errado

‘a Lei Nacional Antidrogas’ – sujeito
‘Depois de seis anos em vigor no país’ – adjunto adverbial longo, não é uma oração, pois não há presença de nenhum verbo.

325
Q

Mas foi a Lei da Política Nacional de Meio Ambiente, de 1981, que estabeleceu a estrutura formal do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), integrado por órgãos federais, estaduais e municipais e por entidades ambientalistas, setores empresariais (indústria, comércio e agricultura), populações tradicionais e indígenas e comunidade
científica

A oração “que estabeleceu a estrutura formal do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)” (linha 2) classifica-se como adjetiva explicativa, o
que justifica o fato de estar empregada entre vírgulas.

A

Errrado

‘Mas foi a Lei da Política Nacional de Meio Ambiente, de 1981, que estabeleceu a estrutura formal do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)’ – período simples, a vírgula está isolando o aposto explicativo ‘de 1981’ e não introduzindo oração subordinada. A expressão ‘foi que’, mesmo não estando junta, é considerada expletiva.

326
Q

Sabemos que as vírgulas são utilizadas na língua escrita com finalidades diversas, mas fundamentalmente para facilitar a leitura. Na frase de William Cowper “Deus fez o campo, e o homem, a cidade”, há duas vírgulas que se justificam,
respectivamente, para:
a. evitar ambiguidade / indicar elipse do verbo;
b. separar elementos de mesma função sintática / marcar uma pausa;
c. distinguir elementos coordenados / dar realce a certos termos;
d. isolar elemento de valor explicativo / separar um aposto;
e. destacar elementos repetidos / marcar um adjunto antecipado.

A

Letra a

“Fazer” – verbo transitivo direto.
Zeugma = elipse, omissão de um termo que já fora mencionado. No caso, o verbo fazer está omitido após o segundo sujeito, “homem”.
Em oração coordenada aditiva com sujeitos diferentes, geralmente é facultativo o uso da vírgula. Porém nessa oração, a omissão da vírgula causaria ambiguidade, gerando a possibilidade de “o homem” ser interpretado como objeto do verbo “fazer” que está expresso.

327
Q

Zeugma verbal

A

A vírgula indica, não obrigatoriamente, a supressão de um verbo (zeugma verbal). Exemplos:
Eu fui de ônibus; ela, de avião. (com vírgula)
Obs.: recomendado o uso de ponto e vírgula (;) devido à proximidade da vírgula indicando a supressão do verbo.
O pensamento é triste; o amor, insuficiente. (com vírgula)
A batalha foi curta e a vitória delirante. (sem vírgula)
A extrema pobreza não gera revolta, porém apatia. (sem vírgula)

Obs.: se houvesse uma vírgula após “porém”, causaria a impressão que o termo está intercalado. Entretanto, não seria incorreto utilizar a segunda vírgula.
Em geral, não se separa por vírgula as orações subordinadas adjetivas restritivas.

328
Q

“Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva; seu silêncio, formativo.” O emprego da vírgula é justificado na frase acima pela mesma razão em que ocorre na seguinte frase:
a. “A imaginação não faz castelos no ar, mas transforma cabanas em castelos no ar.”
b. “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima.”
c. “Para o desesperado, a partida não parece menos impossível do que o retorno.”
d. “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o levante.”
e. “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.”

A

Letra e

No item (A) a vírgula antecede a oração adversativa, no item (B) ela antecede a oração concessiva, no item (C) isola o adjunto adverbial e no item (D) antecede uma explicação.
Por fim, no item (E) a vírgula indica a omissão do verbo “ser”, já expresso anteriormente na primeira oração.

329
Q

Considere a seguinte passagem do Texto II: “Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos” (ℓ. 27-28). Caso fosse necessário
reescrevê-lo empregando alguma vírgula e mantendo o sentido original, o resultado, de acordo com as normas pontuação, seria:
a. Diolino, bolou então o sistema de atendimento direto, aos veículos.
b. Diolino bolou então, o sistema, de atendimento direto aos veículos.
c. Diolino bolou então o sistema, de atendimento direto aos veículos.
d. Diolino bolou, então, o sistema de atendimento direto aos veículos.
e. Diolino bolou, então o sistema de atendimento direto aos veículos.

A

Letra d

“Então” é uma conjunção conclusiva deslocada.
No item (A) o sujeito e o verbo estão separados por vírgula. No item (B) a ordem direta não aceita o uso de vírgulas. No item (C) a vírgula está separando termos do objeto. No item
(D), as vírgulas estão isolando a conjunção conclusiva deslocada. No item (E) a vírgula
depois do verbo, sem isolar a conjunção, está apenas separando o objeto e o verbo.

330
Q

Considere a seguinte passagem do Texto I: “Dentro do amplo território portuário, os
planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco” (ℓ. 16-21)

A reescritura que mantém os aspectos informacionais do trecho e respeita as normas de emprego dos sinais de pontuação é a seguinte:
a. Os planejadores urbanos, que idealizaram dentro do amplo território portuário o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
b. Dentro do amplo território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio, haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
c. Os planejadores urbanos que idealizaram, dentro do amplo território portuário, o Plano Porto do Rio haviam concentrado, investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
d. Os planejadores urbanos que idealizaram, dentro do amplo território portuário, o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.

e. Dentro do amplo, território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o
Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
arredores da praça Mauá situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.

A

Letra d

“Dentro do amplo território portuário” – adjunto adverbial
“que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam” – oração restritiva
“os planejadores urbanos” – sujeito
A vírgula está apenas separando o sujeito do predicado, no item (A).
A vírgula está apenas ao final da oração restritiva destacada, o que não é uma pontuação gramaticalmente aceita, no item (B).
A terceira vírgula está separando verbo e o objeto direto, o que não é gramaticalmente
correto, no item (C).
As vírgulas estão isolando o adjunto adverbial intercalado entre duas orações, ao invés de mantê-lo topicalizado no início do texto, no item (D). É gramaticalmente correta, entretanto, a mudança de referente do adjunto adverbial muda o sentido da frase.
Território portuário é um adjunto adnominal de amplo, não podendo ser separados por vírgula, no item (E).

331
Q

Cabem nessa vitrine imaginária o primeiro livro sério que ganhamos, com a capa rasgada e meio desmontado; o chaveiro que alguém especial trouxe de um rolê mochileiro pelos Andes; o LP com dedicatória de outro alguém ainda mais especial; uma caneca comprada na Disney; o calção usado aos 2 anos de idade… e o velho cinzeiro carente de reparo.

Em relação à pontuação empregada no último parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
a. A vírgula (,) indica uma pausa longa, encerrando o período.
b. As reticências (…) indicam que a fala do autor foi interrompida por alguém.
c. O ponto e vírgula (;) enuncia pausa mais forte em um trecho longo no qual já
existe vírgula.
d. O ponto e vírgula (;) indica a elipse de verbos.
e. Em todas as suas ocorrências, o ponto e vírgula (;) poderia ser substituído por ponto (.)

A

Letra c

Há uma enumeração de termos longos, no qual o primeiro apresenta uma vírgula. Não, pois os termos enumerados são objetos diretos do verbo transitivo “caber”, expresso no início da oração. A utilização de pontos separaria em períodos diferentes os sujeitos do
verbo caber

332
Q

Regência

A
  • Introdução
    – Regente: é um elemento que pede um complemento.
    – Regido: é o complemento que satisfaz o regente.
    – Preposição:
    – Transitividade:
    – P.O.A (pronomes oblíquos átonos)
    – Pronomes relativos (de que, a que, a cujo…)
    – CRASE (soma de uma preposição (a) com um artigo (a))
333
Q

Eduardo Cunha renunciou à presidência da Câmara.

A
  • “renunciou” verbo transitivo indireto - termo regente
  • “presidência da Câmara” substantivo feminino - termo regido
334
Q

Ao retirar o sinal indicativo de crase, a correção e o sentido serão preservados?
Eduardo Cunha renunciou a presidência da Câmara.

A
  • Sim, porque o verbo “renunciar” pode ser verbo transitivo direto, nesse caso, “a” sem
    o sinal indicativo de crase, é apenas um artigo.
335
Q

Obs.: Verbo de dupla regência não é similar ao verbo transitivo direto e indireto. Em caso de dupla regência, o verbo pode

A

ser utilizado com ou sem a preposição, diferente dos bitransitivos que são verbos satisfeitos por dois objetos, um sem preposição e outro preposicionado.

336
Q

Prefiro mais estudar do que trabalhar.

A
  • “Preferir” é um verbo transitivo direto e indireto que não admite termo de intensidade e nem a expressão “do que”.
  • A norma culta da língua prescreve que seja complementado por um objeto direto e outro objeto indireto introduzido pela preposição “a”, como no exemplo abaixo:
    Prefiro estudar a trabalhar.
337
Q

Cheguei em casa às 10h.
Cheguei a casa às 10h.

A
  • Expressões locativas
  • Destino – Nessa acepção, o verbo exige a preposição “a”, mesmo não sendo comum
    no uso cotidiano, essa forma é a ideal, prescrita pela norma culta.
  • O termo casa não está especificado, portanto não há artigo definido, apenas a preposição que introduz o objeto complementar do verbo.

CHEGAR (verbo transitivo indireto)

338
Q

Vou para Goiânia

A

IR
Admite construções com a preposição “a” e “para”, com diferenças de sentido.

Pressupõe a ideia de permanência no local de destino

339
Q

Vou a Goiânia

A

Pressupõe a ideia que haverá retorno

340
Q

Que me perdoem os devotos machadianos, eu prefiro Euclides da Cunha e Lima Barreto, com todos os defeitos que ambos possam ter, a Machado de Assis, com todas as
suas qualidades. E, até onde pude entender, Millôr Fernandes tem opinião parecida com a minha. Tanto assim que, segundo afirmou, não incluiria qualquer dos livros de Machado de Assis entre os dez maiores romances brasileiros.

Seria mantida a correção gramatical e aprimorada a precisão do texto, se o trecho em que o autor aponta seus escritores preferidos (linhas 1-4) estivesse escrito da seguinte forma: prefiro Euclides da Cunha e Lima Barreto, apesar dos defeitos de suas obras, do que Machado de Assis, cujas qualidades das suas obras são inúmeras.

A

Errado

Não se utiliza a expressão “do que” para introduzir o complemento do verbo “preferir”, a preposição admitida pelo verbo é “a”. Errada

341
Q

A necessidade de guardar as moedas em segurança levou ao surgimento dos bancos.
Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a
aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas.

A substituição da preposição “a”, em “a dar recibos escritos das quantias guardadas”, pela preposição de manteria a correção gramatical do texto, embora acarretasse alteração de sentido.

A

Certo
Ao passo que a preposição não é admitida pelo verbo “passar”, a sua substituição acarretaria uma mudança semântica no período, pois “de” é uma preposição admitida pelo verbo “cuidar”, também expresso, anteriormente, no texto

342
Q

Na visão de Paulo Freire, a educação como prática da liberdade, ao contrário daquela
que é a prática da dominação, implica a negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim como a negação do mundo como uma realidade ausente dos homens.

Na linha 3, a forma verbal “implica” aceita dupla regência, razão pela qual pode ser seguida por “a”, como no texto, ou por na, ao reger o elemento “negação”.

A

Errado

As acepções mais comuns em provas do verbo implicar é a de “acarretar” ou “resultar”, na qual ele é um verbo transitivo direto, ou seja, não admite preposição.
O verbo admite preposição nas suas acepções de ter implicância com algo e de se envolver em alguma situação.

343
Q

Em relação à regência dos verbos destacados em “Esquecer é Permitir, Lembrar é Combater”, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta
as corretas.

I – Ambos são verbos considerados intransitivos, ou seja, não exigem complemento.
II – Admitem mais de uma regência: quando estão acompanhados de pronome, devem apresentar preposição; quando não se emprega pronome, também se dispensa a preposição. “Exemplos: “Maria se esqueceu do caderno.”, “Maria esqueceu o caderno.”.
III – A construção “Lembrei do que você falou.”, comum na linguagem coloquial, não é considerada adequada em contextos formais.
a. Apenas I e II
b. Apenas II e III.
c. Apenas I e III.
d. I, II e III.

A

letra b

344
Q

Assinale a alternativa em que o verbo em destaque tenha a mesma
regência do destacado no seguinte trecho: “Reina uma ideia de que temos o direito de
ser ‘livres’ para escolher segundo nossos desejos e nossas necessidades.”
a. Não desejo a sua companhia.
b. Gostaríamos de vê-lo em breve.
c. Já aconteceu o evento deste ano.
d. Acreditamos em milagres.

A

Letra a

Em algumas provas, regência é sinônimo de transitividade.
“ter” – verbo transitivo direto
“desejar” – verbo transitivo direto
“Gostaríamos” – verbo transitivo indireto
“acontecer” – verbo intransitivo
“acreditar” – verbo transitivo indireto

345
Q

No Texto I, no trecho “O plano foi divulgado pela prefeitura e concentrou diferentes projetos” (ℓ. 3-4), o verbo concentrar apresenta a mesma regência do verbo destacado em:
a. O cenário atual mostra um cenário bem diferente.
b. Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão postal.
c. Agora os comerciantes confiam nesse bairro.
d. Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras.
e. A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias.

A

Letra a

“concentrar” – verbo transitivo direto
“mostra” – verbo transitivo direto
“parecer” – verbo de ligação
“confiar” – verbo transitivo indireto
“sobressair” – verbo intransitivo
“necessitar” – verbo objeto indireto

346
Q

Eu não assisto O jogo ou Eu não assisto AO jogo?

A

Eu não assisto AO jogo porque o verbo assistir, no sentido de ver, é TRANSITIVO INDIRETO. Com isso, trabalha a REGÊNCIA, que é quando um verbo pede ou não pede preposição e, quando pede, qual é o tipo de preposição que aquele determinado termo pede.

347
Q

Os empresários estão ávidos de lucros.

A

O nome ávidos é o regente, lucros é o regido, é o que completa.
Se estão ávidos, estão ÁVIDOS DE.
O que exigiu esta preposição foi o adjetivo ÁVIDOS (Regência Nominal), foi um nome,
não foi um verbo.

348
Q

Os empresários estão ávidos de lucros.
Os empresários estão ávidos por lucros.

Ao substituir a preposição DE por POR, a correção e o sentido serão preservados?

A

Se o examinador quiser, o aluno errará a Regência Nominal porque é impossível memorizar todas as regências verbais e nominais em todas as acepções.
No dicionário VOLP, a Língua Portuguesa tem mais de 450 mil palavras registradas.
Muitas perguntas sobre regência serão respondidas recorrendo a vocabulário, internalização.
ÁVIDOS = DESEJOSOS
Os empresários estão ávidos de lucros.
Os empresários estão ávidos por lucros.
Ambas estão gramaticalmente corretas e têm o mesmo sentido.

349
Q

Prestamos assistência às crianças carentes.

A

Assistência é regente nominal
Crianças é nome regido.
Quem presta assistência, presta assistência a.
Ao se substituir a estrutura ÀS por PARA AS, a correção e o sentido serão preservados.
É impossível vencer a Regência Nominal com o estudo sistemático de regrinhas. O que há é a internalização, a leitura.
Prestamos assistência para as crianças carentes.

350
Q

Mais: os dados reforçam tendências que vêm causando crescente apreensão às autoridades atentas à evolução do perfil da violência no país.

Em “autoridades atentas à evolução do perfil da violência no país”, o termo “à” poderia ser substituído, sem prejuízo gramatical ou de sentido para o texto, por para a.

A

Certo

(…) autoridades atentas à evolução do perfil da violência no país.
As autoridades, se são atentas, são atentas A.
Atentas é adjetivo de autoridades, é o regente nominal.
Evolução é regido e aceita o artigo A.
Há pessoas que vinculam a preposição PARA sempre à ideia de finalidade.
Alguém está atento a algo.
Alguém está atento para algo.
As autoridades estão atentas a isso.
As autoridades estão atentas para isso.
Tanto está correto ATENTO A como ATENTO PARA.

351
Q

No trecho “pequenos ofícios necessários ao bom andamento de sua produção” (l. 12 e 13), o emprego de “ao” indica a presença de preposição a, exigida
pela regência de “necessários”, e artigo definido masculino singular o, que antecede “bom andamento”.

A

Certo

(…) pequenos ofícios necessários ao bom andamento de sua produção.
Na regência verbal o verbo pede o complemento.
Na regência nominal o nome pede o complemento.

352
Q

Os Pronomes Oblíquos Tônicos (P.O.T) são sempre acompanhados de preposição.

A

a mim, comigo
a ti, contigo
a si, consigo, a ela, a ele
a nós, conosco
a vós, convosco
a si, consigo, a elas, a eles

353
Q

O uso dos pronomes oblíquos átonos (P.O.A) está aliado à regência, está ligado à transitividade.

A

me
te
se, a, o, lhe
nos
vos
se, as, os, lhes

354
Q

Na condição de COMPLEMENTO VERBAL, se estiverem completando verbo:

A

a, as, o, os = objeto direto
lhe, lhes = objeto indireto
me, te, se, nos, vos, se = objeto direto ou objeto indireto
Estes pronomes podem exercer outras funções.
Você viu o fulano saindo da padaria. (correto)
Você viu ao fulano saindo da padaria. (incorreto)
Eu vou conta-lo um segredo. (incorreto, erro de regência)
Eu vou contar-lhe um segredo. (correto)
Não lhe vejo mais. (incorreto)
Não o vejo mais. (correto)
Não te vejo. (correto)

355
Q

O pronome destacado, em “a despeito da desgraça que haviam sofrido,
restava-lhes algum capital” (3º§), foi empregado em função:
a. de uma relação com a regência verbal.
b. da adequação ao gênero do referente.
c. da concordância com o verbo “restar”.
d. do seu sentido de indefinição contextual.
e. de sua referência à primeira pessoa do discurso.

A

Letra a
Algum capital restava a ele.
LHES é objeto indireto.
LHE não se refere apenas a pessoa. Dependendo do contexto pode se referir a coisa.
É uma questão fácil, porém teórica.
A utilização dos pronomes é totalmente aliada à regência verbal.

356
Q

No trecho… capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio,
aprendizagem e reconhecimento de padrões (3º parágrafo), o termo sublinhado pode ser
corretamente substituído por
a. conceder-lhe
b. munir-lhe de
c. atribuí-lo
d. providenciá-lo
e. propiciar-lhe de

A

Letra a

Quem DÁ, dá algo a alguém.
DAR é Verbo Transitivo Direto e Indireto.
Neste contexto, A ELE corresponde a Objeto Indireto.
A resposta está no pronome de objeto indireto.
b. munir-lhe de; utilização de dois objetos indiretos e sendo o Verbo Transitivo Direto e Indireto deve haver um de cada.
c. atribuí-lo: só se aplica para Verbo Transitivo Direto. Dois objetos diretos.
d. providenciá-lo: dois objetos diretos.
e. propiciar-lhe de: dois objetos indiretos.
Avisar/comunicar/informar/notificar/certificar/aconselhar
Avisei-o do fato ocorrido. (VTDI + OD+ OI)
Avisei-lhe o fato ocorrido. (VTDI+ OI+ OD)
Avisei-o o fato ocorrido. (dois OBJETOS DIRETOS – INCORRETO)
Avisei-lhe do fato ocorrido. (dois OBJETOS INDIRETOS – INCORRETO)
Quem AVISA, avisa ALGUÉM de ALGO, mas também pode-se avisar ALGO a ALGUÉM.
Se o verbo é Verbo Transitivo Direto e Indireto deve haver um objeto de cada.

357
Q

Verbo Transitivo Direto (VTD)
– Verbo Transitivo Direto com terminação em (r, s, z), usa-se a forma verbal:

A

la, lo, las, los. O esquema só é aplicado para VTD.

Exemplo: É necessário estudar a matéria. = É necessário estudá-la.

O verbo ‘estudar’ é VTD, visto que quem estuda, estuda algo. A gramática suprime o ‘r’, por uma questão eufônica, e, então, vira uma oxítona terminada em -a: estudá-la.

Exemplo: Fiz a prova. = Fi-la.
(VTD)
Essa colocação é apenas para ênclise, somente para o pronome depois do verbo.

358
Q

Obedecê-lo ou Obedecer-lhe ?

A

Obedecê-lo (INCORRETO) X Obedecer-lhe (CORRETO)
Pois o verbo ‘obedecer’ é indireto.

359
Q

Verbo Transitivo Direto com terminação nasal (am, em, ão, õe), usa-se:

A

na, no, nas, nos. Essa colocação é só para depois do verbo, ou seja, somente para
ênclise. O esquema só é aplicado para verbos transitivos diretos (VTD).
Exemplo: Estudaram a matéria. = Estudaram-na.

360
Q

A correção gramatical do trecho “Tinha às vezes vontade de chamar o feitor e dar ordens” (R.15) seria mantida caso ele fosse reescrito da seguinte forma: Tinha às vezes vontade de chamar o feitor e dá-lo ordens.

A

Errado

“Dá-lo ordens” = Dar-lhe ordens. ou Dar a ele ordens.

Dá=VTDI
ordens=OD

Se for utilizado o -lo, existiria dois objetos diretos (OD), o que não é permitido. Portanto, essa afirmação está incorreta.

361
Q

…o homem é capaz de vivenciar novas experiências, de inventar artefatos que lhe possibilitem, por exemplo, voar ou explorar o mundo subaquático…

No desenvolvimento das relações de coesão do texto, o pronome “lhe” retoma “homem” e, por isso, sua substituição pelo pronome o preservaria a coerência e a correção gramatical do texto.

A

Errado

“de inventar artefatos que lhe possibilitem, por exemplo, voar ou explorar o mundo
subaquático…

A afirmação está incorreta, pois se colocar ‘o’ ficarão dois objetos diretos (OD). Pode haver a possibilidade de substituição de ‘lhe’ por ‘o’, ou ‘o’ por ‘lhe’, quando se tem um verbo de dupla regência, como o verbo ‘atender’, pois é um verbo que pode ser direto ou indireto.

362
Q

O público ledor vê, nos jornais, notícias das obras daqueles homens cuja influência e camaradagens tornaram-nos (os) conhecidos, ou cuja secundariedade fez que fossem aceitos pela multidão.

O emprego do pronome “nos”, no segmento “tornaram-nos conhecidos”, evidencia que o autor do texto se inclui entre os homens “aceitos pela multidão”.

A

Errrado

A afirmação está incorreta, pois seria evidenciado se a pessoa estivesse se incluindo.
Os homens tornaram-se conhecidos, não o autor do texto.

363
Q

Jogaram-nos em uma fria.

A

Se estiver incluindo a pessoa seria “Jogaram a nós”. Nesse caso, o ‘nos’ não será sinal de nasalização. O ‘nos’ pode equivaler a ‘os’, nem todo ‘nos’ é ‘a nós’.

364
Q

— E aqueles alunos?
– Os professores colocaram-nos em uma fria.

A

Só é possível saber se o ‘nos’ equivale a ‘os’ nasal, ou um ‘nos’ equivale a 1ª pessoa do
plural (‘nós’) pelo contexto.

365
Q

Ele e a esposa informaram-nos de última hora.

A

Se a pessoa estiver entre as pessoas informada é ‘nós’, se não estiver é ‘os’.

366
Q

Isoladas de contexto ou situação, as palavras quase nada significam de maneira precisa, inequívoca (Ogden e Richards são radicais: “as palavras nada significam por si mesmas”): “…o que determina o valor da palavra é o contexto, o qual, a despeito da variedade de sentidos de que a palavra seja suscetível, lhe impõe um valor ‘singular’; é o contexto também que a liberta de todas as representações passadas, nela acumuladas pela memória, e que lhe atribui um valor ‘atual’.

Nos trechos “lhe impõe” (linha 3) e “lhe atribui” (linha 5), o pronome ‘lhe’ refere-se a “palavra” (linha 3), de modo que seriam gramaticalmente corretas as reescritas impõe a ela e atribui a ela.

A

Certo

“a palavra seja suscetível, lhe impõe um valor ‘singular” = Impõe a ela.

“e que lhe atribui um valor ‘atual.” = Atribui a ela

É um exemplo do ‘lhe’ retomando palavras. A afirmativa está correta.

367
Q

Especialmente no que comunica o papel da justiça eleitoral ao princípio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevaleça a vontade do eleitor. Entenda-se: não lhe é cabível exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas.

O pronome “lhe” (linha 4) exerce a função de complemento verbal indireto na oração
em que se insere.

A

Errado

“As propostas são-lhes úteis.”

(sujeito) (verbo de ligação) (complemento nominal) (adjetivo, predicativo do sujeito)

Para o ‘lhe’ ser objeto indireto (OI) ele deve completar um verbo transitivo indireto (VTI).

“não lhe é cabível exigir ou orientar escolhas melhores”

(VL) (adj, predicativo do sujeito)(suj. oracional)

Não é cabível ‘a ele/para ele’, sendo, assim, um complemento nominal. O ‘lhe’ não
pode ser objeto indireto, visto que não existe verbo transitivo indireto (VTI). Portanto, a afirmação está incorreta.

368
Q

Até meados do século XIX, a classe que trafica adquire bens para convertê-los em lucro e benefício. Daí em diante, ela será outra. Um traço para distinguir as duas fases já foi lembrado: o despertar do entorpecimento que lhe causava a predominância social da classe proprietária, por sua vez, na cúpula, recoberta pelo estamento dos que mandam, governam e dirigem a política. Mas, que não haja equívoco: o arrastar na sombra denunciava-lhe prestígio negativo, oriundo da composição de estrangeiros entre seus membros e do tipo de negócios a que se dedicava, sobretudo no comércio negreiro.

Na frase “o arrastar na sombra denunciava-lhe prestígio negativo” (R. 7 e 8), a substituição do pronome oblíquo “lhe” por a ela prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Certo

Exemplo: Beijou-lhe a mão.
(VTDI) (adjunto adnominal) (OD)

Beijou a mão dela.
Beijou a sua mão.
Nem todo ‘lhe’ pode ser substituído por ‘a ela/a ele’, depende da construção. Com o
verbo ‘impor’, por exemplo, é possível, já que se impõe algo a alguém. Contudo, nesse contexto não se pode dizer “Beijou a mão a ela”, pois denota posse. Só é possível saber se é permitido realizar a substituição lexical, vocabular pelo contexto.

“o arrastar na sombra denunciava-lhe prestígio negativo”

O ato de traficar está ligado a uma transgressão, e não se denuncia algo ao transgressor, à classe que trafica. É denunciado o prestígio dela, o prestígio que ela possuía na época. Por isso, em razão da ideia de posse pela relação textual, não comporta a ela. Poderia ser reescrito como “o prestígio dela” ou “o seu prestígio”. Portanto, o item está correto.

369
Q

Os pronomes a, o, as, os são objetos

A

diretos

370
Q

Os pronomes lhe, lhes são objetos

A

indiretos

371
Q

Me, te, se, nos, vos são objetos

A

diretos ou indiretos, na condição de
complemento verbal.

372
Q

– Assistir (ver)
– Aspirar (desejar)
– Visar (desejar)
Esses verbos não admitem

A

POA, por imposição da regra.

373
Q

Os professores assistem a todo esse movimento.

A

Os professores assistem a todo esse movimento.

Assistir
a. No sentido de estar presente, ver, presenciar, pede complemento preposicionado.
(VTI — prep. “a”)

374
Q

Ontem, assistimos ao jogo do Palmeiras.

A

Obs.: neste sentido, não admite complemento representado por pronome átono. Ou seja, não é possível dizer “assistimos-lhe”. O correto seria “assistimos a ele”. Se não admite átono, utiliza-se um tônico.

375
Q

Os professores assistem a ele.

A

No sentido de caber, competir é transitivo indireto com a preposição “a”.

376
Q

Assiste ao candidato o direito de recurso.

A

No sentido de ajudar, prestar socorro, dar assistência pode ser empregado como
verbo transitivo direto ou verbo transitivo indireto.

377
Q

O professor assiste os alunos em suas dificuldades.
O professor assiste aos alunos em suas dificuldades.

A

– Prefira utilizar sem a preposição, para não confundir com o sentido de ver, mas os dois exemplos são corretos.

378
Q

O Cristovam Buarque assiste, ainda, em Brasília

A

No sentido de residir, morar constrói-se com a preposição “em” (VI).

379
Q

A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é:
a. Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário.
b. Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
c. Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
d. Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
e. Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

A

Letra b

a) “aos funcionários” é objeto indireto, portando admite o pronome ‘lhe’.
b) “ao debate” é objeto indireto. O verbo “assistiu” tem sentido de “ver”, assim, não pode
usar o pronome ‘lhe”. Essa é a resposta correta.
c) informará o valor a ele = informara-lhe.
d) entregou-lhe.
e) quem conta, conta algo a alguém, contar-lhe-ia.

380
Q

A aluna que me refiro foi a primeira colocada no concurso. (construção espúria)

A

Quem se refere, se refere a alguma coisa. A construção da frase deveria ser “a que me
refiro”. Construção espúria significa incorreta.

381
Q

A aluna a que me refiro foi a primeira colocada no concurso. (construção escorreita)

A

A preposição “a que” é de caráter obrigatório. Isso pode acontecer com qualquer relativo (onde, aonde), a diferença tem relação com a regência, o uso da preposição. Constru-
ção escorreita significa correta.

382
Q

A tese em cuja defesa se pronuncia o autor é a de que as grandes obras têm um valor sobre o qual jamais pairará alguma dúvida.

A

O termo “cuja” retoma um antecedente, e o antecedente possui um consequente. O autor se pronuncia na defesa da tese. O termo “o qual” é relativo, e retoma um valor, “alguma dúvida jamais pairará sobre o valor”.
É importante prestar atenção nas preposições antes dos conectivos dos pronomes relativos.

383
Q

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
a. Os chamados vícios de linguagem, aos quais recai a condenação dos gramáticos,
são por vezes expressões aonde não falta alguma virtude.
b. As linguagens de que se servem os usuários de uma língua encerram valores de uso aos quais ninguém pode se furtar.
c. As restrições ao uso informal a cujas tantos abraçam não têm justificativas de que mereçam uma atenção mais séria.
d. A linguagem dos surfistas, da qual os preconceituosos investem, atendem vivências às quais eles desfrutam.
e. O tratamento de “mano”, em que o texto faz referência, é típico à bem determinadas parcelas da população.

A

Letra b

a) o termo ‘quais’ retoma ‘os vícios’. Não se “recai a”, se “recai sobre”, “sobre os quais”. E a expressão ‘aonde’ retoma a lugar.
b) o termo ‘de que’ retoma ‘linguagens’. Pode-se furtar de algo ou a algo.
c) o termo ‘cujo’ concorda com o consequente.
d) os preconceituosos investem ‘na’ linguagem. Quem desfruta, desfruta ‘de’ algo
e) o tempo faz referência ‘a que’.

384
Q

É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses
impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
a. em cuja gravidade − lhes solucionamos − suas consequências
b. cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências
c. da qual gravidade − solucionamo-los − as consequências dos mesmos
d. onde a gravidade − lhes solucionamos − as próprias consequências
e. gravidade de cujos − os solucionamos − as consequências em si mesmas

A

Letra b

‘Cujo’ é o pronome que dá ideia de posse.
a) “solucionamos esses impasses”. Como é um VTD, não pode ser ‘lhes’.
(VTD) (OD)
c) o pronome ‘qual’ sempre concorda com o antecedente. O antecedente pode ser ‘legado’
(masculino), sendo ‘do qual’, ou pode ser ‘impasses’, sendo ‘dos quais’.
d) não tem ideia de lugar, então não pode ter ‘onde’.
e) para usar ‘cujo’ é necessário ter nome antes e depois, substantivo ou valor de substantivo. Além disso, o ‘cujo’ não aceita posposição de artigo e concorda com o consequente.

385
Q

Sujeito Preposicionado

A

O rigor gramatical condena construções em que ocorra, antes de infinitivo, a contração de preposição + artigo ou de preposição + pronome substantivo.

386
Q

Está na hora do Congresso estabelecer novas medidas. (construção espúria)

A

Se a contração é feita, o núcleo sujeito é preposicionado.
Está na hora de o Congresso estabelecer novas medidas. (construção escorreita)

387
Q

Apesar dele ter falado.
Apesar de ele ter falado.

A

Apesar do professor ter falado.
Apesar dele ter falado. ERRADO
Apesar de ele ter falado. CORRETO

Núcleo do sujeito não vem com preposição.

388
Q

O principal deles é a capacidade de as sociedades criarem regras de conduta que, (…), sejam implacavelmente seguidas de sanções.
O emprego da preposição de separada do artigo que determina “sociedades”, em “a capacidade de as sociedades”, indica que o termo “as sociedades” é o sujeito da oração subordinada.

A

Certo

O principal deles é a capacidade de as sociedades criarem.

Não é possível realizar essa contração, pois “sociedades” é o núcleo do sujeito.

389
Q

A regência verbal ou nominal é a relação de subordinação existente entre um verbo ou um nome e seus complementos. A este respeito, assinale a alternativa a relação feita corretamente.
a. O Senhor agradeceu o entregador a agilidade na prestação de serviço.
b. Há paridade entre os preços de combustíveis em algumas cidades.
c. Aquela farmácia faz entrega de medicamentos a domicílio.
d. Algumas crianças têm ojeriza com palhaços.

A

Letra b

A: “O senhor agradeceu ao entregador”.
C: “faz entrega em domicílio”, pois entrega em algum lugar. Há uma linha de linguistas de uma gramática moderna que admite o “a” também nessa situação, mas a visão tradicional considera a construção “entrega em domicílio” correta.
Alternativa D: “ojeriza a palhaços”.

390
Q

Eu pago o feirante.
Eu pago ao feirante.

A

Eu pago o feirante. INCORRETO
Eu pago ao feirante. CORRETO

391
Q

Quanto às regras de Regência Nominal e Verbal, assinale a alternativa correta.
a. As moças foram a pé ao cinema para assistir o novo lançamento de sucesso.
b. Obedecer as normas de trânsito evita problemas futuros.
c. Embora houvesse clima adverso à situação, a vítima entregou a carta à polícia.
d. Esta sala é acessível à cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

A

Letra c
A: o verbo ‘assistir’ no sentido de ‘ver’ é VTI, portando seria “assistir ao novo lançamento”.
B: “obedecer às normas”.
D: “Esta sala é acessível a cadeirantes”.

392
Q

O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil de Sergipe atende a um público específico.

A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados se, no trecho “a um público específico” (ℓ. 1 e 2), a preposição “a” fosse suprimida.

A

Certo

Segundo Evanildo Bechara, o verbo ‘atender’ é um verbo de dupla regência. Esse verbo pode ser usado indiferentemente com ou sem preposição.

393
Q

Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para absolver o presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos.

Nos trechos “intenção de difamar” (linha 1) e “nem de deplorar” (linha 2), a preposição
“de” poderia ser substituída por em, sem que a correção gramatical do texto fosse
comprometida.

A

Certo
Pode-se ter a intenção de fazer algo, ou ter intenção em fazer algo. As duas formas são
admitidas.

394
Q

Quando fazemos experimentos, quando examinamos o mundo, todos estamos de acordo com o fato de que deparamos com uma realidade única e definida.

No trecho “deparamos com uma realidade única e definida”, no sexto período do texto, a supressão da preposição “com” prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Errado

Existe a forma “deparamos uma realidade”, sendo uma estrutura muito usada em meados do século XVIII.

395
Q

Acho que uma palavra é muito mais bonita do que uma carabina, mas não sei se vem ao caso. Nenhuma palavra quer ferir outras palavras: nem desoxirribonucleico, nem montanha, nem canção. Todos esses conceitos têm os seus sinônimos, veja só, ácido desoxirribonucleico e DNA são exatamente a mesma coisa, e os do resto das palavras você acha.
É tudo uma questão de amor e prisma, por favor não abra os canhões. Que coisa mais
linda esse ácido despenteado, caramba. Olhei com mais atenção o desenho da estrutura e descobri: a raça humana é toda brilho.

A substituição da expressão “Olhei com mais atenção” (linha 10) por Atentei-me para manteria o sentido geral e a correção gramatical do trecho original.

A

Errado

O sentido geral é mantido, mas a correção não é preservada, pois o verbo ‘atentar’ no
sentido de ‘atentar para’ não é pronominal essencial, não é usado com pronome. O correto seria “atentei para”.

396
Q

Alguns verbos que parecem pronominais essenciais e podem enganar são:

A

simpatizar, antipatizar, sobressair, atentar (no sentido de ‘atentar para’), e defrontar. Exemplo: Eu me sobressaí bem na prova. INCORRETO / Eu sobressaí bem na prova. CORRETO

397
Q

Nós já tínhamos os maridos que matavam as esposas adúlteras; agora temos os noivos que matam as ex-noivas. De resto, semelhantes cidadãos são idiotas. É de se supor que quem quer casar deseje que a sua futura mulher venha para o tálamo conjugal com a máxima liberdade.
Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, a forma verbal “deseje” (linha 4) poderia ser substituída por aspire a.

A

Certo

O verbo “desejar” é VTD. O verbo “aspirar” no sentido de “desejar/objetivar” é VTI e pede a preposição “a”.
Aspiro ao cargo de auditor.
“Aspiro” – VTI “ao cargo de auditor” – OI

398
Q

A recuperação econômica, que ocorreu com velocidade espantosa em áreas como a de construção, não deixou espaço e tempo para que se preparasse tanta gente, em número e qualidade, para atender à demanda, especialmente no Sudeste e no Sul do país.

O uso do sinal indicativo de crase em “para atender à demanda” é facultativo, tendo em vista a dupla regência do verbo “atender”.

A

Certo
Dupla regência são os verbos que podem ser utilizados com ou sem preposição sem mudança de sentido. Pode-se entender como VTI, de modo que exigirá a preposição a que se juntará com o artigo a, ou como VTD, só havendo o a do artigo.

399
Q

Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa
envergadura. Por isso a sensação mais difundida é a desorientação.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o trecho “diante de uma mudança” fosse alterado para ante a uma mudança.

A

Errado

“Ante” é uma preposição, que nunca requer outra preposição. Não pode ser usado como artigo pois já foi usado o artigo indefinido.

400
Q

A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um juízo fundado em argumentos extraídos da razão ou da
experiência.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam mantidos se fosse inserido o vocábulo do imediatamente após a palavra “espírito” (linha 1).

A

Certo

O verbo “preferir” não aceita “do que”: preferir a. Mas em frases comparativas, pode-se dizer “mais que” ou “mais do que”, “melhor que” ou “melhor do que”.
A Roberta estuda mais do que o Claiton.
A Roberta estuda mais que o Claiton.

401
Q

A classificação indicativa dos programas da televisão aberta brasileira reflete a defesa da Constituição Federal de 1988 contra os conteúdos televisivos considerados nocivos às crianças.
A correção e os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “contra os” (linha 2) fosse substituído por aos.

A

Errado

A inserção de “aos” altera o sentido.

402
Q

No período acima, a reiteração da preposição “de” marca a subordinação dos termos por ela introduzidos à palavra “poder”. Caso fosse mantida a primeira ocorrência dessa preposição e suprimida as demais, haveria prejuízo para
a correção gramatical do texto. O problema da linguagem é inseparável do conteúdo essencial daquilo que se quer comunicar, quando não se visa apenas a informar, mas também a fornecer modelos e diretivas de ação.

No trecho “não se visa (…) a informar (…) a fornecer”, o elemento “a”, em ambas as
ocorrências, poderia ser omitido sem que isso trouxesse prejuízo à correção gramatical do texto.

A

Certo

O verbo “visar” está no sentido de desejar, objetivar, e é VTI, exigindo preposição a.

403
Q

Quando o complemento do verbo visar (no sentido de pretender, objetivar, desejar) vem expresso por uma oração reduzida de infinitivo, é comum a construção

A

sem o uso da preposição a.

Na abordagem abaixo, o examinador da ESAF considerou a construção gramaticalmente correta. Observe que foi registrado “visa melhorar” e não a construção também gramaticalmente correta “visa a melhorar”.

O projeto de lei que visa melhorar a regulamentação da interceptação, da interrupção, da escuta e da gravação de comunicações telefônicas e das que lhes são equiparadas não representa, de modo algum, uma forma de censura à imprensa.

Obs.: Quando o verbo visar for seguido de infinitivo, por questões eufônicas, a preposição pode ser omitida.

404
Q

Considere a seguinte passagem do Texto III: “A uma dezena de
metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço” (l. 21-22).
A reescritura na qual a regência do verbo destacada NÃO está de acordo com a norma-padrão é:
a. A uma dezena de metros, olhos curiosos espiavam o intruso, que montava seu caniço.
b. A uma dezena de metros, olhos curiosos observavam o intruso a montar o caniço.
c. A uma dezena de metros, olhos curiosos assistiam o intruso montar o caniço.
d. A uma dezena de metros, olhos curiosos espreitavam o intruso montando o caniço.
e. A uma dezena de metros, olhos curiosos deleitavam-se com o intruso a montar
seu caniço.

A

Letra c

“Assistir” no sentido de ver, presenciar é VTI: assistir a. No sentido de “ajudar” há discordância entre os gramáticos: alguns admitem como VTD, outros como VTI.

405
Q

Um dos aspectos fundamentais da regência verbal é o uso adequado da preposição.
A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em:
a. Não é bom descuidar-se com a leitura.
b. Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde.
c. Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos.
d. Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias.
e. Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto antes.

A

Letra d

  • “Descuidar” exige de.
  • Em “Informei-lhe de”, lhe e de são dois objetos indiretos e não podem vir acompanhados: “Informei-o de que” ou “Informei-lhe que”.
  • O verbo “implicar” no sentido de acarretar é VTD: implica formar.
  • Verbo “chegar” exige preposição a: chegar a casa (não determinada).
406
Q

A regência do verbo destacado está de
acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
a. Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos costumam a ampliar prazos
e limites e baratear o financiamento da casa própria.
b. O planejamento econômico é fundamental para o sucesso de um empreendimento
familiar, o que envolve ao ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis.
c. Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel acima de sua renda, recomenda-se ao comprador que pesquise melhores condições de mercado.
d. A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláusulas que determinam os
prazos dos empréstimos bancários.
e. Grande parte das pessoas que se candidatam a empréstimos bancários aspiram a
construção da casa própria.

A

Letra c

  • Os verbos “costumar”, “envolver”, “acatar” não exigem preposição a: costumam ampliar,
    envolve o ato, acata as cláusulas.
  • “Aspirar” no sentido de objetivar, desejar, pede preposição: aspiram à construção.
407
Q

Regra n. 1
a + a(s) =

A

à(s)
Fiz referência à mudança do plano.

408
Q

Crase:

A

palavra grega que significa fusão, mistura. Nesse caso, o primeiro a é preposição
exigida pelo regente e o segundo a é artigo, admitido pelo regido (palavra de gênero feminino). O acento gráfico é colocado para indicar que existem dois a.

409
Q
  • Obedeço a ela:
A

a palavra “ela” não admite artigo, então o a é somente preposição.

410
Q
  • Obedeço a essa lei:
A

“essa” não admite artigo a.

411
Q

Verbos não admitem artigo a. Mesmo diante da

A

substantivação deles,
o artigo utilizado é o: o amar, o falar.

412
Q

Fiz referência a mudanças do plano:

A

para haver crase, deveria haver um s em a que concordasse com o substantivo “mudanças”. Nesse caso, o a é somente preposição e o sinal de
crase é proibido.

413
Q

Fiz referência às mudanças do plano:

A

ao usar “as mudanças”, com o artigo, utiliza-se a crase.

414
Q

O movimento de (re)pensar o planejamento das cidades para que
se obtenha um modelo em que o desenvolvimento urbano possa ser mais social e ambientalmente sustentável passará a ser essencial daqui a alguns anos, considerando-se tanto as desigualdades que esses processos carregam em si quanto os problemas ambientais e climáticos desencadeados por eles.
A correção gramatical do texto seria mantida caso se inserisse o acento indicativo de crase no vocábulo “a” presente no trecho “daqui a alguns anos”, visto que o emprego desse sinal é optativo nesse caso.

A

Errado

“Alguns anos” não admite artigo pois “alguns” já é indefinido. Crase proibida.

415
Q

Os pesquisadores alertam que companhias que trabalham em
boas causas sem relação com seus negócios centrais tendem a ser menos efetivas.
Dada a regência do verbo tender, é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “tendem a ser menos efetivas” (linha 2).

A

Errado

“Ser” é verbo e, portanto, não aceita artigo a.

416
Q

O estudo mostrou que a amígdala não responde à questão racial em crianças: a sensação de medo começa a aparecer ao longo da adolescência, o que pode indicar que o racismo é aprendido ao longo da vida.
O emprego do sinal indicativo de crase no trecho “não responde à questão racial” é
obrigatório, dados o caráter definido do termo “questão racial” e a acepção do verbo responder no período.

A

Certo
“A questão racial” está determinada, de forma que não se pode tirar o artigo a. Como o verbo “responder” exige preposição a, ocorre o fenômeno da crase.

417
Q

O alferes eliminou o homem. Durante alguns dias as duas naturezas equilibraram-se; mas não tardou que a primitiva cedesse à outra; ficou-me uma
parte mínima de humanidade. Aconteceu então que a alma exterior, que era dantes o sol, o ar, o campo, os olhos das moças, mudou de natureza, e passou a ser a cortesia e os rapapés da casa, tudo o que me falava do posto, nada do que me falava do homem.
É facultativo o emprego do acento indicativo de crase em “à outra” (linha 2), de modo que sua supressão não comprometeria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.

A

Errado

  • Dependendo do contexto, “outra” pode ser artigo indefinido ou não.
    A arma foi vendida a outra empresa: permanece apenas a preposição “a” caso a empresa seja indefinida, ou seja, não foi nomeada anteriormente.
    [Mas] A arma foi vendida à outra empresa: se houve uma comparação entre empresa
    A e B, “outra” é utilizado como elemento referencial para retomar a empresa A que foi mencionada.
  • No caso da questão, o texto se refere a duas existências, de modo que “outra” é definido: artigo obrigatório.
418
Q

De acordo com a norma-padrão, o acento grave indicador da crase deve ser utilizado obrigatoriamente em:
a. As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as principais mudanças climáticas no planeta.
b. As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, a mudança climática é
maior ameaça a população do que a violência urbana.
c. O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18.
d. O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa.
e. O aquecimento global pode levar o planetaasituações irreversíveis para a humanidade.

A

Letra b

  • Verbo “ocasionar” é transitivo direto. “as” é somente artigo.
  • “Ameaça” exige preposição a.
  • “a partir de” é uma construção que não recebe sinal indicativo de crase.
  • “diminuir” não admite artigo por ser verbo.
  • Verbo “levar” pede preposição “a”. “Situações” exige artigo que concorde com seu plural, de modo que em “a situações” o a é somente preposição.
419
Q

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em:
a. A falta de transporte coletivo traz problemas para as pessoas que vivem na periferia.
b. O centro das cidades foi o primeiro espaço a sofrer com o aumento dos carros.
c. O automóvel acabou por se confirmar como a forma de transporte dominante.
d. Os espaços centrais passaram a ser ocupados somente nos horários de trabalho.
e. Os governos devem buscar soluções adequadas as necessidades das pessoas.

A

letra e

  • “para” já é preposição. Não é permitido que haja outra ao lado.
  • “Sofrer” e “ser” são verbos e não aceitam artigo.
  • “como” não exige preposição a. Em “como a forma” o a é somente artigo.
  • “Adequadas” exige preposição. Como as está no plural, indica que foi colocado o artigo em concordância com “necessidades”: ocorre o fenômeno da crase.
420
Q

“Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem
também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo.”
Nesse pensamento de um historiador latino, ocorreu duas vezes a utilização correta do acento grave indicativo de que houve crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está equivocado é:
a. Quem perdoa uma culpa encoraja à cometer muitas outras.
b. A aspiração à glória é a última da qual se conseguem libertar os homens mais sábios.
c. Quem aspira à sumidade, raras vezes consegue passar do meio.
d. Veja o que ocorreu com muitos intelectuais, condenados à fama imortal.
e. Todos somos levados à obediência eterna a Deus.

A

Letra a

421
Q

A recuperação econômica, que ocorreu com velocidade espantosa em áreas como a de construção, não deixou espaço e tempo para que se preparasse tanta gente, em número e qualidade, para atender à demanda, especialmente no Sudeste e no Sul do país.
O uso do sinal indicativo de crase em “para atender à demanda” é facultativo, tendo em vista a dupla regência do verbo “atender”.

A

Certo

Pode ser interpretado como VTI “atender a” ou VTD, “atender a demanda” sendo o a, artigo.

422
Q

Para a crase, é preciso saber apenas 3 regras básicas. A primeira regra é a seguinte:

A

Regra n. 1: é a fusão da preposição mais o artigo. Se houver os dois “a”, coloca-se o sinal indicativo de crase. Sempre é preciso analisar o regente e o regido.

423
Q

No exemplo do verbo “obedecer”, ele pede preposição, pois o correto é “obedecer a alguém”. Mas, a palavra “ela”

A

não admite artigo, porque se diz “Ela é bonita”, e não “A ela é bonita”. No caso da frase “Obedeço a ela”, esse “a” é preposição.

424
Q

Por exemplo, um discurso pode receber esse comentário se for considerado superficial em relação à expectativa de um importante comunicado. Ritual, nesse caso, é a dimensão menos importante de um evento, sinal de uma forma vazia, algo pouco sério — e, portanto, “apenas um ritual”.

No trecho “em relação à expectativa de um importante comunicado” (l. 12 e 13), a retirada do sinal indicativo de crase no vocábulo “à” prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Certo

“Em relação” é o regente, pois pede a pergunta “em relação a quê?” e exige uso de preposição. Nessa frase, o regido é “a expectativa de um importante comunicado”. Como há uma
determinação, o regido leva artigo.

425
Q

Para fazer a substantivação de um verbo, usa-se o

A

artigo “o”, como no exemplo “o amar”.
Além disso, os substantivos masculinos também pedem o artigo “o”. Portanto, nesses casos, nunca haverá uso de crase, já que não admitem o uso de artigo “a”.

426
Q

Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras, em 1971, mas faleceu antes da eleição, ao cair no poço do elevador de seu prédio, em 11 de março de 1971, quando saía para visitar Aurélio Buarque de Holanda.

O emprego do acento indicativo de crase em “Candidatou-se à Academia
Brasileira de Letras” (linha 29) é obrigatório, devido à fusão da preposição que segue a forma verbal com o artigo definido feminino singular que precede o termo “Academia”.

A

Certo

Para o verbo “candidatou-se”, alguém se candidata a algo; e “Academia Brasileira de Letras” só há uma, está totalmente especificada na frase, então o uso de artigo é inegociável.

427
Q

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
O dia ___ dia dos alunos revela o que ___ pesquisas indicam ____ tempos: bons professores estimulam ___ aprendizagem.
a. a – as – há – a.
b. à – às – a – à.
c. à – as – há – à.
d. a – às – a – à.
e. à – as – à – há.

A

Letra a

Para a AOCP, se aparece artigo feminino mais preposição, então coloca-se crase.

  • Em “dia a dia” existe a questão do paralelismo, e não se usa sinal indicativo de crase entre palavras repetidas.
  • Já “as pesquisas” é sujeito do verbo “indicam”, então só admite artigo.
  • Quando se tratar de tempo passado ou escoado, é utilizado “há” como em “Há 10 anos”, ou apenas “10 anos atrás”. Para o futuro, usa-se apenas a preposição “a”, como no exemplo “Daqui a 6 meses”.
  • Quem estimula, estimula algo, então esse verbo não pede preposição; assim, o “a” utilizado é apenas artigo.
428
Q

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do trecho a seguir, considerando as regras de emprego da crase.
É importante criar políticas que atendam____ necessidade da população de acesso_____ formas de vida favoráveis______ saúde mental.
a. à … a … a
b. a … à … a
c. à … a … à
d. à … à … à
e. a … à … à

A

Letra c

Para o verbo “atender”, a visão do CESPE é a mesma de Evanildo Bechara, que afirma
que esse verbo é de dupla regência, ou seja, pode ser usado como verbo direto ou indireto.
Exemplos: “Eu posso atender às necessidades dos alunos” (com sinal indicativo de crase); “Eu posso atender as necessidades dos alunos” (sem sinal indicativo de crase).

  • No caso das provas, se o candidato não souber a postura da banca em relação ao verbo “atender”, é recomendado observar as lacunas do exercício e fazer a comparação entre as alternativas. Como nesta questão 12, ir para a segunda lacuna. Para “acesso”, é acesso a,
    então pede preposição. Nas alternativas, como não há nenhuma com “as”, então não há artigo. Assim, é possível saber que a banca considera o verbo “atender” como transitivo indireto.
  • “Favoráveis” pede preposição “a”, e “saúde mental” pede artigo.
429
Q

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.

O termo “sob a proteção de Deus” (linha
11) poderia ser substituído por perante à proteção de Deus, mantendo-se a correção gramatical do texto.

A

Errado

A palavra “proteção” aceita o artigo. Porém, “perante” já é uma preposição, então não pede outra preposição.

430
Q

Para que haja a crase, é necessário o uso da preposição a, então nas construções com outra preposição (perante, ante, com contra, desde, para…)

A

não ocorrerá crase.
Perante a imprensa, Alguns deputados não manifestam opiniões a favor do aborto. (construção correta)
Perante à imprensa, Alguns deputados não manifestam opiniões a favor do aborto. (construção incorreta)

431
Q

Há apenas um caso em que se pode utilizar duas preposições juntas, que é com a preposição

A

“até”. Desde que haja artigo antecedendo o substantivo, o uso indicativo de crase
é facultativo, como em “A aula vai até às 10h” e “A aula vai até as 10h”.

432
Q

Antes de pronome possessivo adjetivo, o uso do artigo será

A

facultativo.
A minha proposta foi feita. Ou Minha proposta foi feita.

433
Q

Visitei a minha tia. / minha tia

A

O verbo “visitar” não exige preposição, havendo apenas o artigo que antecede “minha tia”. Assim, nesse caso, não há como colocar sinal indicativo de crase. Existe apenas a possibilidade de omitir o artigo, fazendo a frase “Visitei minha tia”.

434
Q

Perdoei VTI às minhas alunas

A

O verbo “perdoar” pede preposição. Como “às” está no plural, então há o uso do artigo no plural “as”. Assim, nessa frase, o uso indicativo de crase é obrigatório. Se a crase fosse retirada, seria o mesmo que tirar a preposição e isso seria um erro de regência. Uma variação dessa frase e que ainda seria correta é “Perdoei a minhas alunas”, em que a crase seria proibida.

435
Q

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar em um mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte, fui à sua casa, literalmente correndo.

Na linha 4, o acento indicativo de crase em “à sua casa” é obrigatório, uma vez que o vocábulo “casa” está especificado pelo pronome “sua” e o verbo ir – “fui” – exige a preposição a.

A

Errado
PEGADINHA DA BANCA

Quem vai, vai a algum lugar; portanto, “ir” é um verbo que exige preposição. A palavra “sua” é um pronome possessivo adjetivo, pois acompanha o substantivo “casa”. Mas, é possível utilizar tanto “a sua casa é bonita”, como “sua casa é bonita”, então o artigo é facultativo.

436
Q

… a limitar-me aos elementos de que disponho, encerrando em desventuras as aventuras de Viramundo em Ouro Preto, e dando viço às suas peregrinações.

É obrigatório o sinal indicativo de crase empregado em “às suas peregrinações” (linha 2), de maneira que sua supressão acarretaria incorreção gramatical no texto.

A

Certo
Quem dá viço, dá viço a alguém, então tem preposição. “Suas” é um pronome possessivo adjetivo, porque acompanha um substantivo. Como “às” tem s e está no plural, existe o artigo que antecede “peregrinações”.

437
Q

Celso Cunha tinha, na minha geração literária, a posição que, na geração anterior à nossa, coube a Souza da Silveira. Ou seja: a do mestre que, conhecendo profundamente a língua portuguesa, nas suas minúcias e no seu conjunto, associou a esse saber
admirável a sensibilidade de quem nascera para apreciá-la na condição de obra de arte.

Em razão do arranjo sintático na expressão “na geração anterior à nossa” (linha 2), torna-se obrigatório o emprego do sinal indicativo de crase, apesar de esta preceder um pronome possessivo.

A

Certo
Se é anterior, é anterior a algo. O vocábulo “nossa” é um pronome possessivo. Mas, o
artigo só é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo, ou seja, que antecede
substantivo expresso. Neste caso, a palavra “geração” não está expressa, está implícita;
portanto, “nossa” é um pronome substantivo, que exige a presença obrigatória do artigo.

438
Q

O paralelismo trabalha com a simetria, tratamento simétrico, ou seja,

A

com o tratamento igualitário. Ocorre paralelismo quando houver um regente e termos coordenados, sendo que estes podem ser um ou mais regidos.

439
Q

Direto ao trabalho e à remuneração
- ao trabalho
- à remuneração

A

ao trabalho = regido 1, a + o
à remuneração= regido 2, a + a

Direto= regente

440
Q

A preposição deve vir expressa no primeiro regido, mas pode ser omitida nos demais. A elipse da preposição, ou seja, a sua omissão

A

não é considerada quebra de paralelismo.
No exemplo “Assistência para mães e crianças”, foi empregada a preposição “para” apenas no primeiro regido (“mães”), e não no segundo regido (“crianças”). Isso não é considerado quebra de paralelismo.

441
Q

Se praticada por autoridade superior, a espionagem pode configurar, além de infração penal, crime de responsabilidade, que, a despeito do nome, não tem natureza de crime em sentido técnico, mas, sim, de infração política sujeita a cassação de mandato e suspensão de direitos políticos.

O paralelismo sintático do último pará-
grafo do texto seria prejudicado se fosse inserido sinal indicativo de crase em “a cassação”
(linha 3).

A

Certo

Na frase da questão, “sujeita” pede preposição “a”. Assim, entende-se que o “a” empregado é apenas uma preposição e que não há presença de artigo. Portanto, no texto original,
há preposição no primeiro regido e a preposição está elíptica, imediatamente antes de “suspensão”.

442
Q

Em outras palavras, como atestam clássicos do pensamento político, a sua ausência culminaria na impossibilidade de manutenção de relações pacificadas. Devido ao seu protagonismo e à sua importância na organização e garantia da reprodução das normas legais, o Estado democrático não pode abdicar dessa instituição.

A supressão do artigo “o”, em “Devido ao seu protagonismo e à sua
importância” (linha 4), prejudicaria a correção gramatical do período, ainda que o termo “à” fosse também retirado.

A

Errado

“Devido” pede preposição “a”, que está presente nos dois regidos (“ao seu protagonismo” e “à sua importância”). Assim, eles são estruturas paralelas. Na questão, com a omissão do artigo “o”, restaria a preposição “a”, e isso não é considerado uma quebra de paralelismo.

443
Q

Regra n. 2, que é a fusão da preposição “a”, com

A

o “a” inicial de “aquelas”

a + aquela(s) = àquela(s)

No exemplo, “aquela aluna é bonita” não se aceita artigo antes de “aquela”, pois seria
errado utilizar uma frase como “a aquela aluna é bonita”. Na regra n. 2, ocorre a fusão entre
a preposição e o “a” que existe na palavra, resultando no sinal indicativo de crase. O uso da crase não é em decorrência de artigo.

444
Q

A palavra “que” não

A

admite artigo. Para exemplificar, caso a frase estivesse no plural, não
seria possível afirmar “As aulas as ques”. No trecho do exemplo “A aula a que assisti”, o “a” que antecede “que” é preposição, e este não admite artigo. Então, é proibido colocar sinal
indicativo de crase.
Não existe o relativo “qual”, apenas existem os relativos “a qual”, “o qual” e “as quais”, por exemplo. Assim, a fusão acontece entre a preposição e o “a”, já presente no pronome relativo.

445
Q

Quando “o” ou “a” são pronomes demonstrativos e estão antes de “que”, há

A

uma exceção e eles podem receber sinal indicativo de crase.

446
Q

De acordo com as regras gramaticais, no trecho “a exorbitante carga tributária a
que estão submetidas as empresas” (L.6-7), não se deve empregar acento indicativo de crase, devendo ocorrer o mesmo na frase:
a. Entregue o currículo as assistentes do diretor.
b. Recorra a esta empresa sempre que precisar.
c. Avise aquela colega que chegou sua correspondência.
d. Refira-se positivamente a proposta filosófica da companhia.
e. Transmita confiança aqueles que observam seu desempenho.

A

Letra b

  • No trecho, “que” retoma “a exorbitante carga tributária”.
  • Quem é submetido, é submetido a algo, então “a” é apenas preposição.
    a) Quem entrega, entrega algo a alguém.
    b) Quem recorre, recorre a, então o verbo é VTI e esse “a” é apenas preposição. “Esta” não aceita artigo. Isso é perceptível nos exemplos “Esta empresa está prosperando” e “A esta empresa está prosperando”.
    c) Quem avisa, avisa algo a alguém. Nesta frase, é aplicada a regra 2 de crase.
    d) Quem se refere, se refere a algo ou alguém, e “proposta” aceita artigo.
    e) Quem transmite, transmite algo a alguém.
447
Q

Regra n. 3
Utiliza-se sinal indicativo de crase nas

A

locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas.
À noite, todos os gatos são pardos;
Pagar à vista é coisa rara hoje em dia;
Saiu à procura da namorada;
Ficava contente à proporção que superava os obstáculos.

448
Q

Só pelo fato de ser locução vai

A

admitir o uso de crase, não havendo necessidade de analisar regente e regido. “À noite” é uma locução adverbial que denota tempo e sempre admitirá sinal indicativo de crase. “Pagar à vista” é uma locução adverbial de modo.
O verbo “comer” não pede preposição, mas “à vontade” é uma locução adverbial feminina e descreve o modo como se come.

449
Q

Para locuções adverbiais femininas, sempre

A

há emprego de sinal indicativo de crase,
pois são expressões fixas. O mesmo não vale para locuções masculinas.

450
Q

“É minha opinião que não se deve dizer mal de ninguém, e ainda menos da
polícia. A polícia é uma instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Machado de
Assis, A Semana – 1871)
Nesse texto, Machado emprega corretamente o acento grave indicativo da crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está empregado de forma adequada é:
a. Os clientes pagaram a compra à crédito;
b. A ordem é necessária à todo grupo social;
c. Ninguém abandonou o local à correr;
d. O motorista deu à documentação ao policial;
e. Todos os policiais saíram à mesma hora.

A

Letra e

a) A expressão “a crédito” é masculina.
b) “Necessária” pede preposição, e “todo” está no masculino.
c) Verbo não aceita artigo “a”.
d) Quem dá, dá algo a alguém. “Policial” é objeto indireto, portanto “a” é apenas artigo de
“documentação”, que é o objeto direto.
e) “Mesma hora” é uma locução feminina.

451
Q

“No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais
cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades”.
O acento grave indicativo da crase empregado nesse segmento é devido ao mesmo
fator da seguinte frase:
a. À noite, todos os gatos são pardos;
b. Pagar à vista é coisa rara hoje em dia;
c. Entregou o livro à aluna;
d. Saiu à procura da namorada;
e. Ficava contente à proporção que superava os obstáculos.

A

Letra d
a) “À noite” é locução adverbial.
b) “À vista” é locução adverbial.
c) Regra n. 1, de uso de crase na fusão de preposição e artigo.
d) “À procura de” é locução prepositiva.
e) “À proporção que” é locução conjuntiva.

452
Q

Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição iluminista, o
direito tem por função a preservação da liberdade humana, de maneira a coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da dominação dos mais fracos
pelos mais fortes, exige a existência de um poder institucional.

O emprego do sinal indicativo de crase em “à luz da tradição iluminista” (linha 2) é facultativo, ou seja, a sua retirada não prejudicaria a correção gramatical nem o sentido original do texto.

A

Errado

Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da minha infância, às
gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com bastante capricho.

“À luz de” é uma expressão fixa e locução prepositiva feminina.

453
Q

Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da minha infância, às
gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com bastante capricho.

A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.1) preservaria os sentidos e a correção gramatical do texto.

A

Errado
Note que “às gargalhadas” está separada por vírgulas, e é uma expressão fixa que dá
ideia de modo.

454
Q

O emprego do acento de crase na palavra em destaque está de
acordo com a norma-padrão em:
a. As construções cresciam à olhos vistos
b. A preservação ficava à cargo dos órgãos públicos.
c. Os moradores fizeram obras à revelia da legislação.
d. Os trabalhos encantaram à todos os que aqui viviam.
e. As obras nos subúrbios cresceram à partir do século XIX.

A

Letra c

a) “Olhos” é substantivo masculino.
b) “Cargo” é substantivo masculino.
c) “À revelia” é uma locução adverbial de modo.
d) “A todos” não aceita artigo.
e) “A partir de” é uma locução prepositiva deverbal e não aceita crase.

455
Q
  • Regra 1:
  • Regra 2:
  • Regra 3:
A
  • Regra 1: preposição + artigo
  • Regra 2: preposição + demonstrativos (aquela, aquele, aquilo, aqueloutro, etc)
  • Regra 3: expressões fixas
456
Q

A crase é a fusão da preposição “a” + o artigo “a”. O regente é aquele que

A

pede a preposição e o regido é aquele que admite o artigo.

457
Q

O cartaz publicitário de um evento de moda no Rio de Janeiro mostrava o
seguinte: VESTE-RIO A MODA AQUI É FAZER NEGÓCIO
O evento citado na questão anterior teria seu horário de funcionamento indicado de
forma correta na seguinte alternativa:
a. de 12h às 20 horas;
b. das 12h a 20 horas;
c. das 12hs às 20hs;
d. das 12h às 20 horas;
e. de 12hs a 20 horas.

A

Letra d

A questão das horas tem a questão do paralelismo, ou seja, em um exemplo “a aula vai das 17h às 19h” o “das” é a contração de “de + as” e “às” é a contração da preposição “a” + o artigo definido “a”. Se tirar o artigo, o exemplo fica: “a aula vai de 17h a 19h”, mas não se pode dizer “de 17h às 19h”. Além disso, preste atenção à abreviação de “horas” pois não
se admite o “s”.

458
Q

“O movimento altermundialista deverá também responder à nova situação mundial nascida da crise escancarada da fase neoliberal da globalização capitalista.” (L.14-17)
No trecho acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.
a. Eles visaram à premiação no concurso.
b. Sempre nos referimos à Florianópolis dos açorianos.
c. Nossos cursos vão de 8h às 18h.

A

Letra c

É preciso se atentar aos verbos apresentados e à expressão locativa, isto é, um topônimo,
que é o nome de um lugar. Por exemplo:
Vou a Brasília.
Vou à Bahia.
Nesse caso, segue-se uma regra antiga. Ou seja, deve-se substituir o “vou” pelo verbo
“voltar” para saber se é necessário utilizar os artigos. No caso de Brasília, não é necessário utilizar o artigo definido, pois a sentença se torna: “volto de Brasília”. Entretanto, no caso da Bahia, se faz necessário o uso do artigo: “volto da Bahia”.

459
Q

Guardar esta regra na memória: “Se eu volto da, crase há, se eu volto

A

de, crase para quê?”
No entanto, quando a cidade estiver especificada, muda-se essa regra. Por exemplo:
Vou à Brasília de JK.

460
Q

A frase em que o emprego do acento grave (crase) é justificado por razão
diferente dos demais é:
a. Fui à casa dele na semana passada;
b. Nunca mais fui à França;
c. Entregue a encomenda à professora;
d. Não sei à qual te referes;
e. Dei esse livro à Rosângela.

A

Letra d
Ter em mente a regra 1, preposição + artigo. Ademais, o pronome “qual” é sempre seguido da letra “a”, ou seja, “a qual”. O emprego do artigo antes de nomes próprios é recomendado quando se conhece uma pessoa, mas se não se conhece essa pessoa, não há a necessidade de utilizar o artigo.

461
Q

As orações abaixo foram construídas a partir do Texto. Assinale entre
elas a única em que o uso do sinal indicativo da crase é utilizado com correção.
a. Raul Basilides Gomes (17), de Fortaleza, Giovanna Girotto (16) e Luã de Souza
Santos (17), de São Paulo exibem com orgulho às suas medalhas, conquistadas na 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia.
b. Todas as estudantes do Estado de São Paulo agradecem à Giovanna Girotto (16) por representá-las na 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia.
c. Os cinco representantes brasileiros que foram à 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia conquistaram 3 medalhas.
d. Os cinco representantes brasileiros superaram à uma seleção bastante criteriosa antes de participar da 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia
e. Durante uma semana, 30 jovens foram submetidos à treinamentos intensivos classificatórios antes da escolha da equipe que participou da 13ª Olimpíada Internacional
de Astronomia.

A

Letra c

a) O verbo “exibe” não exige a preposição, pois quem exibe, “exibe algo”.
b) O verbo “agradecer” exige a preposição “a”, no entanto, da forma como a pessoa foi
apresentada, ou seja, pelo nome e sobrenome, dá a entender que ela não é uma pessoa conhecida, mas sim uma personalidade ou celebridade. Então, nesse caso, a recomendação é não utilizar o artigo.
c) O verbo “ir” admite a preposição “a” e antes da “décima terceira olimpíada” utiliza-se o artigo.
d) O artigo indefinido “uma” não aceita o artigo definido.
e) A palavra “treinamentos” é uma palavra masculina, então não aceita o artigo definido feminino “a”.

462
Q

Os contratos legais com que habitualmente trabalham os advogados estão escritos em linguagem frequentemente ambígua e sujeita a
interpretações diversas.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” (ℓ.2) ocasionaria erro gramatical no texto.

A

certo

Quando não houver concordância, ou seja, o “s”, é porque há apenas a preposição.

463
Q

Podemos prever a probabilidade de
alcançar determinado resultado ou outro, mas em geral não podemos prever qual deles acontecerá. Essa quebra de rumo com relação a centenas de anos de pensamento científico já é suficientemente chocante.
No trecho “com relação a centenas de anos de pensamento científico”, no quarto período do texto, a substituição do vocábulo “a” por “às” manteria a correção gramatical do texto.

A

certo
É fato que se for utilizado apenas o “a” não se utiliza a crase, pois se trata apenas da preposição. No entanto, ao adicionar o “s”, admite-se o artigo, dessa forma, admite-se a crase.

464
Q

Em vez disso, gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas, precisamos primeiro
voltar ao conceito de ecologia.
No trecho “Para dar início a essa ecologia das máquinas” (quarto período), o acréscimo do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” manteria a correção gramatical do texto.

A

Errado

Quem dá início, “dá início a”. Entretanto, a palavra “essa” não admite artigo. Por exemplo: “Essa mulher saiu de casa”, não existe “A essa mulher saiu de casa”.

465
Q

A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas perenes.
O emprego do sinal indicativo de crase no trecho “de caráter suplementar às chuvas”,
no terceiro parágrafo, é facultativo; portanto, a supressão desse sinal não prejudicaria a correção gramatical do trecho.

A

Errado

A palavra “suplementar” é adjetivo de caráter. Desse modo, suplementar exige a preposição “a”. Prestar atenção à concordância. Se houver concordância deve haver a crase.

466
Q

São três vozes verbais:

A

a voz ativa, que se tem um sujeito agente; a voz passiva, em que o sujeito é o alvo da ação em uma função sintática; e a voz reflexiva, em que o sujeito pratica e sofre a ação.

467
Q

Em regra, voz passiva ocorre com

A

VTD

468
Q

Existem dois tipos de voz passiva:

A

Analítica e Sintética.

469
Q

Na voz passiva, há VTD; mas não,

A

OD

470
Q

Características da voz passiva analítica:

A
  • A voz passiva analítica é formada pelos verbos auxiliares “ser” ou “estar” + particípio.
  • Geralmente, virá com agente da passiva expresso.
471
Q

Características da voz passiva sintética:

A
  • Pronome apassivador “se”.
  • Geralmente, virá sem agente da passiva.
472
Q

Os examinadores gostam de cobrar mudanças de voz.
Exemplo:
Em Minas Gerais, a água levou algumas casas.

A

Sujeito agente (Voz ativa) – Quem leva leva algo.
Sujeito praticando a ação. Na hora de mudar de voz, o objeto direto da ativa vai se transformar no sujeito da passiva. Por isso que voz passiva acontece com verbos transitivos diretos, pois é necessário um termo sem preposição, que é o objeto, para ser o sujeito da passiva, pois o núcleo do sujeito não possui preposição.
Em Minas Gerais, algumas casas foram levadas pela água.
Nesse caso, tem-se o sujeito “algumas casas”, e “foram levadas” é um sujeito passivo, pois ele não pratica a ação. Desse modo, tem-se a voz passiva analítica. O agente da passiva
é “pela água”.

473
Q

sempre irá aumentar um verbo na mudança da ativa para a passiva. Além disso, nenhuma voz passiva possui

A

objeto, pois o objeto fica na qualidade de sujeito.

474
Q

Agente da passiva:

A

Termo que pratica ação verbal na voz passiva.

475
Q

o agente da passiva é regido pelas preposições

A

“por” (mais comum) ou “de” (pouco
utilizada em textos modernos).

476
Q

As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República.
- pelo Presidente da República.

A

agente da passiva

477
Q

O governador foi denunciado pelo Ministério Público Federal.
- pelo Ministério Público Federal.

A

agente da passiva

478
Q

O deputado é estimado de todos.
- de todos

A

agente da passiva

479
Q

Cuidado!
Governador do Rio divulgou vídeo no qual conversa por telefone com o presidente em exercício sem avisá-lo de que ligação estava no viva-voz e estava sendo gravada.
- por telefone

A

Nesse caso, “por telefone” é um adjunto adverbial de meio, pois ele não pratica a ação.
Para ser agente da passiva não basta ter a preposição “por”, ele tem que praticar a ação.

480
Q

O que o agricultor fazia com a semente por meio de atenção cuidadosa, desde a 28 semeadura até a colheita, podia e devia ser feito com os incipientes seres humanos pela educação e pelo treinamento.
No trecho “podia e devia ser feito com os incipientes seres humanos pela educação e pelo treinamento” (R. 28 e 29), os termos “pela educação” e “pelo treinamento” exercem a função de agente da passiva, veiculando o agente da ação expressa pelo verbo fazer.

A

Errado

Preste atenção se, nesse caso, os itens “pela educação” e “pelo treinamento” representam ações ou meio.

481
Q

Do relatório à pizza
Nos últimos anos, relatórios produzidos por Comissões Parlamentares de Inquérito
têm merecido destaque na mídia nacional por impactos das denúncias que investigam. Algumas das sessões de inquérito são transmitidas por canais de televisão e acompanhadas por milhares de brasileiros interessados no resultado das investigações conduzidas por seus representantes legislativos.
Muitos jornais publicam trechos dos relatórios produzidos por essas comissões de inquérito. De modo geral, porém, as expectativas dos eleitores são frustradas quando veem relatórios que apontam responsabilidades por crimes de corrupção e desvio de verbas públicas serem “engavetados” sem que os responsáveis sejam punidos.
No texto, o termo que exerce uma função sintática diferente das demais é:
a. por Comissões Parlamentares de Inquérito.
b. por impactos das denúncias que investigam.
c. por canais de televisão.
d. por milhares de brasileiros interessados.

A

Letra b
Procure avaliar quais termos praticam impacto, ou seja, a ação. O único que tiver função de meio é o diferente.

482
Q

Levaram-se algumas casas
-se

A

sujeito passivo
Nesse caso, tem-se a voz passiva sintética. Caso essa sentença fosse modificada para a voz ativa, ela ficaria assim: “Eles levaram algumas casas.” Isto é, se retirar o “se”, o ente que pratica a ação fica visível. Por isso que o “se” se chama partícula apassivadora.

483
Q

Por exemplo, para transformar essa sentença na voz ativa:
Vendem-se casas

A

Basta retirar a partícula apassivadora “se” e inserir o sujeito para se identificar o agente
praticando a ação.

484
Q

O governador foi denunciado pelo Ministério Público Federal.
- O governador
- pelo Ministério Público Federal.

A

Sujeito passivo - agente da passiva

485
Q

O Ministério Público denunciou o governador.
- O Ministério Público
- denunciou
- o governador.

A

Sujeito - agente - VTD - O.D (Voz ativa)

486
Q

Denunciou-se o governador. (Voz passiva sintética)

A

VTD - PA - Sujeito passivo

487
Q

Há dois tipos de vozes passivas:

A

a analítica e a sintética ou pronominal (a que tem o pronome “se”).

488
Q

Os prefeitos e gestores dos municípios perceberam que, isoladamente, era mais complicado enfrentar as decisões judiciais. Por meio do consórcio intermunicipal, criou-se um padrão comum de atuação, que evitou sobreposições de pedidos e racionalizou gastos e investimentos.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “criou-se” (R.24) poderia ser
substituído pela locução foi criado.

A

Certo

Procure tentar colocar um sujeito antes do verbo “criou-se”, ou seja, transformá-lo em
voz ativa, para comprovar se a correção gramatical daria certo ou errado. Preste atenção também à concordância, pois se fosse um sujeito feminino, os termos não poderiam ser substituídos.

489
Q

No trecho “Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos”, a substituição da forma “empregavam-se” pela locução foram empregadas alteraria os sentidos originais do texto.

A

Certo

A palavra “empregava-se” está conjugada no pretérito imperfeito do indicativo. O termo “foram empregadas” está no pretérito perfeito. Procure pensar se essa mudança de tempo verbal influencia no sentido.

490
Q

A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso o
trecho “o que foi encontrado não estava à altura do que foi despendido” (terceiro parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: o que se encontrou não estava à altura do que se despendeu.

A

Certo

O termo “o que foi encontrado” significa “aquilo que foi encontrado”, ou seja, está na voz passiva analítica. Já o termo “o que se encontrou” está na voz passiva sintética. O tempo verbal dos dois casos é o pretérito perfeito.

491
Q

A frase “Foi observada a criação de uma nova empresa” está escrita na voz passiva com o verbo ser; se transformássemos essa frase para a voz ativa, a forma correta seria:
a. Observou-se a criação de uma nova empresa;
b. Observa-se a criação de uma nova empresa;
c. Criou-se uma nova empresa;
d. A criação de uma nova empresa foi observada;
e. Observaram a criação de uma nova empresa.

A

Letra e

Preste atenção pois a questão está pedindo para transformar a sentença em voz ativa. Por exemplo, na sentença: “é assegurado o direito de resposta”, o sujeito é “o direito de resposta”, e ele não assegura nada, ele é assegurado, ou seja, é um sujeito passivo, é um VTD.
Isso é um exemplo de voz passiva analítica. Na ordem direta, a sentença ficaria assim: “O direito de resposta é assegurado”. O sujeito “o direito de resposta” continua sendo sujeito passivo e a sentença continua sendo na voz passiva analítica. No entanto, nesse caso, o agente da passiva é indeterminado, pois não está especificado. Transformando na voz ativa, se o agente da passiva é indeterminado, se transforma em um sujeito indeterminado, e o sujeito passivo se transforma no objeto direto. Isto é, a sentença ficará assim: “(Eles) asseguram o direito de resposta”.

492
Q

Na transposição da frase dada para a voz
passiva, a correta forma verbal resultante é a que está indicada em:
a. Os servidores encarnam um importante vínculo entre o Estado e o povo = vem
encarnando.
b. O servidor público eficiente desperta o reconhecimento dos cidadãos = tem
despertado.
c. O Mercado atenderia apenas as exigências do livre comércio = seriam atendidas.
d. Um funcionário está sempre representando uma mediação entre o Estado e o público
= sendo representado.
e. Os melhores servidores justificam todas as garantias de sua função = têm sido justificadas.

A

Letra c

Para responder essa questão, lembre-se da teoria, ou seja, para transpor para a voz passiva analítica, adiciona-se o verbo “ser” ou “estar”.

493
Q

Entre todos os fatores técnicos da mobilidade, um papel particularmente importante foi desempenhado pelo transporte da informação — o tipo de
comunicação que não envolve o movimento de corpos físicos ou só o faz secundária e marginalmente. Desenvolveram-se, de forma consistente, meios técnicos que também permitiram à informação viajar independentemente dos seus portadores físicos O termo “Desenvolveram-se” (R.5) poderia ser substituído pela locução “Foram desenvolvidos”, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto.

A

Certo

Preste atenção ao tempo verbal, pois se ele for o mesmo, o sentido é mantido.

494
Q

Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição
do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A1-II seriam preservados caso a forma preservou-se” (linha 3) fosse substituída por:
a. foi preservada.
b. foram preservados.
c. teria sido preservada.
d. teriam sido preservados.
e. tinha sido preservada.

A

letra a

Quando o sujeito composto for posposto, a concordância pode ocorrer com o mais próximo, ou seja, pode estar no singular. Atente-se também à concordância em gênero para não errar.

495
Q

— Podes empregar figuras expressivas e
máximas; sentenças latinas; frases feitas, fórmulas consagradas pelos anos e incrustadas na memória individual e pública. De resto, o ofício te irá ensinando os elementos dessa arte difícil de pensar o pensado…
Se o autor do texto tivesse optado por empregar, no último período do trecho uma construção com verbos na voz passiva, o período poderia ter sido corretamente reescrito da
seguinte forma: De resto, os elementos dessa arte difícil de se pensar o pensado te irá sendo ensinado pelo ofício…

A

Errado

O trecho marcado está escrito na voz ativa. Para transformá-lo na voz passiva, coloque o objeto direto como sujeito da sentença. Preste atenção à concordância entre o sujeito e o verbo, pois se muda o sujeito, a concordância com o verbo deve ser verificada.

496
Q

Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.
A alteração da voz do verbo poder, nas duas vezes em que ocorre no último parágrafo, deverá resultar nas seguintes formas, respectivamente:
a. se poderia − se pode
b. poder-se-ia − podem-se
c. poderiam-se − pode-se
d. se poderiam − podem-se
e. se poderiam − se pode

A

Letra d

Na hora de transformar a voz ativa para a voz passiva sintética, o OD se transforma no sujeito da passiva. Por essa razão, preste atenção à concordância. Se o OD está no plural, o sujeito ficará no plural, então a voz passiva também deverá estar.

497
Q

Existem dois tipos de voz passiva, a analítica, que possui a locução verbal do verbo “ser / estar” + particípio e a sintética, que tem o

A

pronome “se” como partícula apassivadora.

498
Q

Promulgaram-se as emendas.

A

VTD - PA - Sujeito passivo

Nesse caso, não há um agente praticando a ação. Além disso, não há como entender que as emendas se promulgaram elas mesmas. Dessa forma, tem-se a voz passiva sintética ou pronominal. Na voz passiva não há objeto direto (OD), pois quem sofre a ação está na qualidade de sujeito. Se caso a partícula “se” for retirada, a sentença muda para a voz passiva,
pois fica apenas o verbo “promulgaram”, referindo-se a um sujeito indeterminado (eles). A partícula “se” então, tira a possibilidade de se enxergar um ente praticando a ação.

499
Q

As emendas foram promulgadas.

A

Sujeito passivo - VTD

Nesse caso, tem-se um exemplo de voz passiva analítica. Em ambas as estruturas, no entanto, há algo em comum. A informação está impessoalizada, isto é, você não enxerga a pessoa, em razão da indeterminação do agente da passiva. Isso ocorre pelo fato de que é o agente da passiva quem pratica a ação na voz passiva. Nessa sentença, portanto, dá para
entender que alguém promulgou as emendas, contudo, não dá para saber de quem se trata, pois não está expresso no texto.
Por exemplo, para escrever uma redação pessoal basta utilizar o verbo na terceira
pessoa, ou seja, “sabemos”. Para impessoalizar, basta inserir o pronome “se” ou passar para a voz passiva analítica “é sabido”.

500
Q

Visa-se aos cargos públicos

A

VTI - OI

Este exemplo também está impessoalizado, pois não admite o pronome “ele”, por exemplo, no início. Entretanto, esse exemplo não se trata de uma voz passiva, pois não há verbo
transitivo direto (VTD) mas sim um verbo transitivo indireto (VTI) seguido de um objeto indireto (OI). Esse “se”, desse modo, é chamado de índice de indeterminação do sujeito (IIS), pois o sujeito não está especificado na sentença. Quando for IIS, é um tipo de sujeito indeterminado e o verbo é empregado apenas na 3ª pessoa do singular. A expressão “aos cargos públicos” não é sujeito, pois está com preposição. A informação está impessoalizada
em razão da indeterminação do sujeito.
Assim sendo, no aspecto linguístico, a partícula e o índice são funções idênticas. A diferença existente é meramente sintática, ou seja, técnica, mas ambas são bastante utilizadas em documentos oficiais e textos em que se deve evitar a 1ª pessoa.

501
Q

Na Câmara, trabalha-se com seriedade

A

Adj. adv. de lugar - VI - Adj. adv. de modo

Nesse exemplo, novamente, a informação está impessoalizada, pois a pessoa que trabalha não está especificada, ou seja, o sujeito é indeterminado. Nesses casos, então, só há como o “se” ser duas alternativas, isto é, PA ou IIS.Para ser PA, teria que ter um sujeito passivo, que não é o caso, pois há preposição. Então, só há como esse “se” ser IIS.

502
Q

Na Serra Gaúcha e no oeste de Santa Catarina, é falado o talian, originário do norte da Itália, e existem diferentes materiais publicados em talian, como obras literárias e técnicas. No Paraná, há inúmeras regiões onde se fala ucraniano, com a cidade de Prudentópolis…
As sequências “é falado o talian” e “onde se fala ucraniano”, embora apresentem estruturas gramaticais diferentes, constituem formas de se omitir o agente de uma ação verbal.

A

Certo

Se for voz ativa, o agente da ação é o sujeito. Entretanto, na voz passiva, o agente da ação pode ser o agente da passiva. Por essa razão, depende da voz para identificar o agente da ação. Nesse caso, então, procure identificar a voz que os trechos estão e se há agente.
Lembre-se que ambas as vozes passivas analítica e passiva sintética são formas de omitir o agente da ação.

503
Q

Dois papeis estilísticos da voz passiva

A
  • Omitir o agente da ação;
  • Dar ênfase ao alvo da ação.
    Por exemplo:
    Eles venderam a casa – Voz ativa
    A ênfase está no verbo “venderam”.
    A casa foi vendida – Voz passiva analítica
    Nesse caso, a ênfase muda para o alvo da ação, ou seja, “a casa”.
504
Q

“As causas do acidente são tanto humanas quanto técnicas e ocorreram durante a realização de testes de segurança no reator. O reator foi destru-
ído, matando no momento cerca de 30 trabalhadores que se encontravam no local…”. A forma verbal sublinhada está na voz passiva; a preferência pela voz passiva, no contexto, se deve a que:
a. se evita, politicamente, a atribuição de responsabilidades pela ação danosa;
b. se registra a ação de forma mais impactante;
c. se torna impossível a identificação de um agente da ação;
d. não se deseja incriminar o governo russo pela destruição;
e. e. não se pode destacar o agente da ação, mas sim a ação em si mesma.

A

letra c

Lembre-se dos papeis estilísticos da voz passiva.

505
Q

A impossibilidade de manter silêncio sobre um assunto é uma observação que pode ser feita a respeito de muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem de um modo até difícil de ser capturado por nossa linguagem. Ainda assim, qualquer estudo sobre a injustiça também demanda uma enunciação clara e uma análise arrazoada. A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a
disciplina de argumentar racionalmente sobre um assunto.
Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional.
É fácil ficar tentado a pensar nessa linha
Na forma “Afirma-se” (linha 10), o emprego do pronome “se” indica que não existe um
agente responsável pela ação de afirmar.

A

Errado

Procure identificar se a pessoa que afirma algo está no texto. Se não estiver expresso no texto, não significa que ele não exista, significa apenas que ele não está determinado.

506
Q

Partícula Apassivadora (PA)

A
  • VTD ou VTDI
  • Voz passiva sintética
  • Há sujeito passivo; mas não, OD.
  • O verbo pode ser flexionado no plural
  • Há impessoalização da informação desde
    que não haja agente da passiva
507
Q

Índice de indeterminação do sujeito
(IIS)

A
  • VTI, VI, VL, VTD + OD preposicionado
  • Voz ativa
  • Sujeito indeterminado
  • O verbo deve ser empregado na 3ª pessoa
    do singular
  • Há impessoalização da informação
508
Q

Aplicam-se aos membros do Conselho, no exercício de suas atribuições, no que couber, as normas legais sobre impedimento e suspeição dispostas no Código de Processo Civil Brasileiro.

A

Se é uma partícula apassivadora.
* Ao encontrar a partícula se em um texto, observe se a oração está pessoalizada.
* Não sendo possível adicionar “eles” à frase, sobram apenas duas alternativas para a função da partícula se: ela é uma partícula apassivadora ou um índice de indeterminação do sujeito.
* Aplicar é um verbo transitivo direto e indireto. É necessário realizar a análise sintática para encontrar seus objetos:

Aplicam-se aos membros do Conselho […] as normas legais sobre impedimento e suspeição […] - VTDI - OI - SUJEITO PASSIVO

509
Q

Não existe objeto direto na voz

A

passiva, pois o alvo da ação ganha a qualidade de sujeito.

510
Q

Na hipótese de convocação para sessão extraordinária, não se aplica o disposto no
inciso II, ficando o Conselheiro titular desobrigado de apresentar a justificativa por sua eventual ausência.
- não se aplica o disposto no inciso II

A

Se é uma partícula apassivadora, sendo o “disposto no inciso II” o sujeito passivo.

VTD - SUJEITO PASSIVO

511
Q

Com efeito, cuida-se de associação que congrega categoria econômica diferenciada.
- cuida-se de associação que congrega categoria econômica diferenciada.

A

Se é um índice de indeterminação do sujeito.

VTI - OI

A informação novamente está impessoalizada, ou seja, o sujeito de cuidar não está presente no texto.

512
Q

Para conquistar posição de vanguarda na atual guerra cultural, obedecem-se aos princípios básicos de criatividade e inovação tecnológica.

  • obedecem-se aos princípios básicos de criatividade e inovação tecnológica.
A

Se é um índice de indeterminação do sujeito.

VTI - OI

É importante notar que a concordância está incorreta. O correto é “obedece-se aos…”, pois na oração de sujeito indeterminado não há com o que concordar. O verbo deve estar
na 3ª pessoa do singular.

513
Q

Sabe-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio.
- Sabe-se que os padrões de beleza para os gregos…

A

Se é uma partícula apassivadora.

VTD - SUJEITO PASSIVO

  • O sujeito de saber não está presente no texto. Deve-se, portanto, realizar a análise
    da oração.
  • “que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de
    equilíbrio” é um sujeito oracional passivo.
514
Q

Partícula Apassivadora (PA)

A
  • VTD ou VTDI.
  • Voz passiva sintética.
  • Há sujeito passivo; mas não OD.
  • O verbo pode ser flexionado no plural.
  • Há impessoalização da informação desde que não haja agente da passiva.
515
Q

Índice de Indeterminação do Sujeito (IIS)

A
  • VTI, VI, VL, VTD + OD preposicionado.
  • Voz ativa.
  • Sujeito indeterminado.
  • O verbo deve ser empregado na 3ª pessoa do singular.
  • Há impessoalização da informação.
516
Q

O governador se dá o direito de decidir tudo.

A

Se é um objeto indireto reflexivo.

SUJEITO - VTDI - OD
Neste caso, o sujeito da oração está presente (o governador).

517
Q
  • O que é um reflexivo?
A

É quando um sujeito é agente e paciente de uma mesma ação.
A seguir, um exemplo de outra oração com objeto reflexivo.
Capitu se fez séria
- SUJ - OD REFLEXIVO

518
Q

No trecho “Cogita-se uma mudança no modelo econômico”, a partícula “se” classifica-se como partícula apassivadora.

A

Certo

Deve-se comprovar isso por meio da análise sintática da frase:
Cogita-se uma mudança no modelo econômico
VTD - SUJ PASSIVO

519
Q

Referente ao excerto “Procura-se um martelinho de ouro. Aceitam-se
indicações de profissionais pacientes […]”, assinale a alternativa correta.
a. Em ambos os casos, o pronome “se” exerce a mesma função.
b. A expressão “aceitam-se” poderia ser substituída por “aceita-se” sem que isso causasse prejuízo sintático ou semântico ao período.
c. Ambas as orações estão na voz ativa.
d. Em “aceitam-se”, o pronome indica que o sujeito do verbo é indeterminado.
e. Em “procura-se”, “eu” é sujeito oculto do verbo, sendo a oração parafraseável por “eu procuro um martelinho de ouro”.

A

Letra a

  • Os sujeitos dos verbos procurar e aceitar não estão presentes no texto. Deve-se, portanto, realizar a análise das orações.

Procura-se um martelinho de ouro.
VTD - SUJ PASSIVO

Aceitam-se indicações de profissionais pacientes
VTD - SUJ PASSIVO

b) “Aceitam-se” não pode ser substituído por “aceita-se”, visto que isso romperia com a concordância de “indicações”.
c) Ambas as orações estão na voz passiva sintética.
d) Para que o “se” indique indeterminação do sujeito, é necessário que o verbo esteja na 3ª pessoa do singular.
e) O sujeito é “um martelinho de ouro”

520
Q

“Assim, caminha-se em direção ao controle do mérito das atividades governamentais. Quando se anula um contrato ou se edita medida preventiva, impedindo-se a sua consumação por ser antieconômica, afirma-se que os benefícios
decorrentes do projeto ou da ação governamental não justificam os custos. Anula-se, em outras palavras, por má gestão administrativa.
No segundo parágrafo, a partícula “se”, em todas as suas ocorrências, foi empregada
para indeterminar o sujeito das orações em que ocorre.

A

Errado

Realizando a análise sintática de apenas as duas primeiras orações, percebe-se o seguinte:

caminha-se em direção ao controle do mérito das atividades governamentais.
- VTI - OI

Quando se anula um contrato
- VTD - SUJ PASSIVO

521
Q

“Quando se fala em sistema público de comunicação, pensa-se justamente em um conjunto de mídias públicas (nos diversos suportes, como rádio, televisão, Internet etc.) que operam de modo integrado e sistêmico, tendo como horizonte o
interesse dos cidadãos.” Tanto em “se fala” (L1) quanto em “pensa-se” (L1) o “se” indica a indeterminação do sujeito da oração.

A

Certo

Para comprovar isso, é necessário realizar a análise sintática.

Quando se fala em sistema público de comunicação,
- VTI - OI

pensa-se justamente em um conjunto de mídias públicas
- VTI - OI

522
Q

“Por um lado, tenta-se fazê-la entrar no cálculo geral das provas, como se fosse apenas mais uma: não é a evidentia rei; tal como a mais forte das provas, não pode por si só implicar a condenação e tem de ser acompanhada por indícios anexos e presunções, pois já houve acusados que se declararam culpados de crimes que não cometeram.”
O sujeito da forma verbal “cometeram” (linha 4) é indeterminado.

A

Errado

  • À luz da gramática normativa, existem formas de indeterminar o sujeito:
    – Com índice;
    – Verbo na terceira pessoa do plural.
  • O sujeito do verbo “cometeram” é facilmente identificável: os acusados. Existe, então,
    um sujeito semântico no texto.
523
Q

“Ao buscar as causas da grandeza da Roma antiga, Maquiavel acaba por encontrá-las na discórdia entre seus cidadãos, naquilo que tradicionalmente era estigmatizado como “tumultos”. Trata-se de uma visão revolucionária, já que o convencional era fazer o elogio da harmonia e da unidade.” Se a expressão “uma visão revolucionária” (R.27) fosse substituída por ideias revolucionárias, seria necessário alterar a forma verbal “Trata-se” para “Tratam-se”, para
manter a correção gramatical do texto.

A

Errado

Trata-se de uma visão revolucionária
- VTI - OI

Com a análise da oração, percebe-se que se é um I.I.S., exigindo que o verbo esteja sempre no singular.

524
Q

Realizou-se o concurso

A

VTD - Suj. passivo

se é uma partícula apassivadora.

525
Q

O concurso se realizou no dia 10.

A

Suj. passivo - VTD

se é uma partícula apassivadora.

526
Q

A eleição se realizará, ordinariamente, no primeiro dia útil da segunda quinzena de
agosto dos anos ímpares e, extraordinariamente, no décimo dia útil após a vacância prematura, se não houver suplente apto à sucessão.

A

Sabendo que eleição é um evento, e não um ser capaz de exercer atividades, se não
pode ser um objeto reflexivo. A análise sintática evidencia isso.

A eleição se realizará
Suj. passivo - PA - VTD

527
Q

O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

A

O trânsito não rege a si mesmo. Portanto, se não é objeto reflexivo.

O trânsito […] rege-se por este Código.
Suj. passivo - VTD - PA

528
Q

Os benefícios aplicam-se indistintamente a todas as pessoas.

A

Não é possível dizer que os benefícios aplicam a si mesmos. Esses são aplicados. Assim, a hipótese de se ser objeto reflexivo por ter um sujeito anteposto é descartada.

Os benefícios aplicam-se indistintamente a todas as pessoas.
Suj. passivo - VTD - PA

529
Q

O pai se queixou dos filhos rebeldes.

A

Nesta frase, há um sujeito explícito (excluindo a alternativa de I.I.S. para a partícula se) que exerce a ação descrita (excluindo, também, a alternativa de P.A.). Se tampouco pode ser um objeto reflexivo, pois quem sofre a ação de queixar são os filhos rebeldes.
O se, nesta oração, é chamado de parte integrante do verbo (PIV) ou pronome fossilizado. O verbo queixar-se recebe o nome de verbo pronominal essencial.

530
Q

É importante perceber a diferença entre um verbo pronominal essencial e um verbo pronominal acidental

A

OD reflexivo
O rapaz se matou
Suj. - VTD

O pronome não é parte essencial do verbo. Nessa oração, ele surge acidentalmente, a
fim de evidenciar reflexividade. A análise muda com o uso do verbo suicidar-se.

PIV
O rapaz se suicidou
Suj. - VI

Suicidar-se é um verbo pronominal essencial, pois ele não existe sem a partícula se.

531
Q

Não são verbos essencialmente pronominais:

A

simpatizar, antipatizar, sobressair, defrontar, atentar (para), deparar (com). Todos, exceto o último verbo, não devem ser acompanhados por pronome.

532
Q

“O direito tributário brasileiro depara-se com grandes desafios, principalmente em tempos de globalização e interdependência dos sistemas econômicos” Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do trecho “O direito tributário brasileiro depara-se com grandes desafios” (ℓ. 1 e 2), do texto 1A1-I, o segmento “depara-se com” poderia ser substituído por
a. depara-se a.
b. confronta com.
c. depara-se diante de.
d. confronta-se a.
e. depara com.

A

Letra e

O verbo “deparar” pode ser usado com pronome ou não.

533
Q

O Conselho Superior deve se manifestar expressa e motivadamente a respeito de cada crítica ou sugestão manifestada tempestivamente nos termos do caput.

A

O sujeito está presente na oração (O Conselho Superior) e é agente do verbo. Porém, ele não direciona a ação a si mesmo, não sendo um objeto reflexivo. Se, neste caso, é parte integrante do verbo.

O Conselho Superior deve se manifestar
PIV

Suj. - VI

534
Q

“O debate se enquadra em torno de três principais ideias: bem-estar; liberdade e desenvolvimento; e promoção de formas democráticas de participação. Autores importantes do campo da ciência política e da filosofia política e moral se
debruçaram intensamente em torno dessa questão ao longo do século XX, e chegaram a conclusões diversas uns dos outros. Embora a perspectiva analítica de cada um desses autores divirja entre si, eles estão preocupados em desenvolver formas de promoção de situações de justiça social e têm hipóteses concretas para se chegar a esse estado de coisas.”
Nos trechos “se debruçaram” (linha 3) e “se chegar” (linha 6), a partícula “se” recebe
classificações distintas.

A

Certo

  • Em “se debruçaram”, se não é I.I.S. nem PA, pois há um sujeito praticando ação.
  • Em “se chegar”, não há sujeito expresso no texto, permitindo que se seja I.I.S. ou P.A.
535
Q

“No ambiente virtual, combinações de usuário e senha funcionam para dar acesso a emails, celulares, redes sociais e cadastros em lojas online. Lidamos com tantas combinações desse tipo, que já se fala de uma nova categoria de estresse: a “fadiga de senhas”.
A forma verbal “Lidamos” (R.9) poderia ser corretamente substituída por Lida-se.

A

Certo

Ao fazer a substituição, a oração deixa de ser pessoalizada. Para certificar que a troca é correta, faz-se a análise sintática:

Lida-se com tantas combinações desse tipo
VTI - IIS - OI

O verbo, quando não possui sujeito definido, precisa ser conjugado na 3ª pessoa do plural.

536
Q

Os terroristas podem atacar hoje.

A

Suj. - V. aux. - V. principal

Ambos os verbos concordam com o mesmo sujeito, os terroristas.

537
Q

É evidente que a interlocução comunicativa permite o entendimento, proporciona o intercâmbio de ideias e nos faz refletir e argumentar com maior
propriedade em defesa de nossos direitos e deveres como cidadãos.
O pronome “nos” exerce a função de complemento da forma verbal “refletir”.

A

Errado

Realizando a análise sintática, percebe-se que o pronome é um sujeito de infinitivo do verbo refletir.

A interlocução nos faz refletir
Suj. - Suj. de infinitivo

538
Q

“Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser”. A forma verbal “deveríamos ser” forma uma locução verbal como os vocábulos abaixo:
a. queremos ser;
b. mandamos ser;
c. deixemos ser;
d. vimos ser;
e. ouvimos ser

A

Letra a
Para que os verbos formem locução verbal, é necessário que concordem com um mesmo sujeito. Os vocábulos b, c, d e e são constituídos de verbos causativos e sensitivos, que não formam locução verbal por exigirem um segundo sujeito para o verbo ser.

539
Q

Passam-se tempos sem que ouçamos falar em contos do vigário.

A

O se nessa oração possui outra função rara: a de partícula expletiva ou de realce. Sua ausência não altera o sentido da oração. Ele é usado para dar ênfase ao ato. Em uma oração como a que está abaixo, o se pode ser retirado, mas sua estrutura sintática se altera. A retirada de uma partícula expletiva de uma oração não altera a estrutura sintática.

540
Q

“Conhecia as regras do escrever, sem suspeitar as do amar; tinha orgias
de latim e era virgem de mulheres. Não soltamos as mãos, nem elas se deixaram cair de cansadas ou de esquecidas.” (Machado de Assis).
No trecho “Não soltamos as mãos, nem elas se deixaram cair de cansadas ou de esquecidas”, os pronomes “elas” e “se” exercem a mesma função sintática: a de sujeito.

A

Certo

Deixar é causativo, não formando locução verbal com cair. Assim, é necessário que existam dois sujeitos na passagem.

Elas se deixaram cair.]
Suj. - Suj. de infinitivo

541
Q

“O relator da Comissão Especial sobre a Unificação das Polícias Civil e Militar, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), informou que vai apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com normas genéricas prevendo a unificação das forças policiais. Segundo ele, caberá a cada estado, individualmente, decidir se fará a mudança de imediato ou não.”
Os vocábulos “que” (linha 2) e “se” (linha 4) pertencem à mesma classe gramatical.

A

Certo
informou que vai apresentar uma proposta de emenda à Constituição
VTD - O.S.S.O.D.

decidir se fará a mudança de imediato ou não.
VTD - O.S.S.O.D.

542
Q

“Aqui, ousadamente, varriam-se de um golpe o sentimentalismo, o moralismo superficial, a fictícia unidade da pessoa humana, as frases piegas, o receio de chocar preconceitos, a concepção do predomínio do amor sobre todas as outras paixões; afirmava-se a possibilidade de construir um grande livro sem
recorrer à natureza, desdenhava-se a cor local, colocava-se um autor pela primeira vez dentro das personagens.”
Os sujeitos das formas verbais “varriam-se” e “afirmava-se” estão elípticos, e seu referente é a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas.

A

Errado
varriam-se […]o sentimentalismo, o moralismo superficial, […]
VTD - PA - Suj. passivo

  • Nesta oração, tudo que é varrido é sujeito passivo do verbo.
  • É importante lembrar que na voz passiva existe VTD, mas não existe OD.

afirmava-se a possibilidade
VTD - PA - Suj. passivo

543
Q

“Podemos definir duas grandes atitudes de navegação opostas, cada navegação real ilustrando geralmente uma mistura das duas. A primeira é a “caçada”. Procuramos uma informação precisa, que desejamos obter o mais rapidamente possível. A segunda é a “pilhagem”. Vagamente interessados por um assunto, mas prontos a nos desviar a qualquer instante de acordo com o clima do momento,
sem saber exatamente o que procuramos, mas sempre acabando por encontrar alguma coisa, derivamos de site em site, de link em link, recolhendo aqui e ali coisas de nosso interesse. A “pilhagem” na Internet pode apenas ser comparada com o vagar em uma biblioteca-discoteca.”
Sem prejuízo para a correção gramatical e a coerência do texto, as formas verbais na
primeira pessoa do plural podem ser todas substituídas por formas verbais na terceira pessoa do singular acompanhadas da partícula se.

A

Errrado

Pode-se definir duas grandes atitudes…
VTD - PA - Suj. passivo

Realizando apenas as mudanças sugeridas no enunciado, a oração perde concordância, pois o verbo não está no plural.

544
Q

A violência urbana é uma enfermidade contagiosa. Embora acometa indivíduos vulneráveis em todas as classes sociais, é nos bairros pobres que ela se torna epidêmica. Os índices de preponderância variam de cidade para cidade e de um país para outro. Como regra, a epidemia começa nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidência nem sempre é crescente; a mudança de fatores ambientais pode interferir em sua escalada. Sabe-se também que os genes herdados exercem influência fundamental na estrutura e função dos circuitos de neurônios envolvidos nos
mecanismos bioquímicos da agressividade.

Em “Sabe-se”, o pronome “se”, além de ser índice de indeterminação do sujeito, é um
recurso que contribui para impessoalizar a informação dada.

A

Errado

É fato que o se está impessoalizando a informação. Entretanto, o sujeito está presente na oração.

Sabe-se também que os genes herdados exercem…
VTD - PA - Suj. passivo

545
Q

“Em 2012, porém, o quadro se apresenta mais complexo. Disputando mercados com economias globalizadas das quais faz parte, o Brasil tem pressa. A competitividade nacional bate no teto da capacitação da mão de obra. Não se pode esperar, por exemplo, que um soldador melhore o produto em menos tempo sem que tenha adquirido conhecimento para o salto qualitativo. Vale lembrar
que cérebros não se compram em supermercado. Formam-se. A caminhada exige não menos de uma geração.”
Sendo a ideia desenvolvida no texto a de que a qualificação profissional deve ser buscada continuamente pelos próprios profissionais, depreende-se que o pronome “se”, em “Formam-se”, indica a reflexividade da ação verbal.

A

Errado
cérebros não se compram em supermercado.
Suj. passivo - PA - VTD

Formam-se.
VTD - PA

546
Q

A redação de um texto de caráter científico requer impessoalidade. Assinale a opção em que, ao contrário, a frase mostra traços de pessoalidade.
a. Precisa-se urgente de doações de sangue.
b. Apresentaram-se bons músicos no show.
c. Alguém fez o registro da ocorrência.
d. Exige-se o uso de traje completo.
e. Assaltaram o banco da esquina.

A

Letra b
Impessoalidade é expressa por meio da partícula apassivadora e do índice de indefinição do sujeito. Esse recurso é muito utilizado em meios oficiais.
Realizando a análise sintática das alternativas, descobre-se que:
a. Se é um I.I.S.
b. Bons músicos é o sujeito da oração.
c. Alguém é um pronome indefinido. A oração também está impessoalizada.
d. Se é uma PA.
e. O sujeito não está presente na oração, impessoalizado-a.

547
Q

“No outro polo, verifica-se um crescimento da autossegregação…”; a função do pronome SE, nesse segmento do texto, se repete na seguinte frase:
a. “Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores” (Marquês de Maricá);
b. “O aborto é perigoso, porque, se fracassa, pode produzir uma criança” (Sofocleto);
c. “Meu desejo sincero seria que nossa Academia Brasileira não se esquecesse tanto de que é também de… letras” (Afonso Arinos);
d. “Envergonhar-nos-íamos frequentemente de nossas ações mais belas se o mundo
visse os motivos que as produzem” (La Rochefoucauld);
e. “Ao lermos os grandes autores, temos a impressão de que todos se conheceram uns aos outros” (Elias Canetti).

A

Letra a

Em “verifica-se um crescimento da autossegregação…”, se é uma partícula apassivadora.
Analisando as orações, descobre-se que:
a. Se é uma partícula apassivadora.
b. Se é uma conjunção.
c. Se é PIV.
d. Se é uma conjunção.
e. Se é um reflexivo.

548
Q

Em “Nele, os países se comprometeram, em 1987, à proteção da camada
de ozônio […]”, no Texto 1, qual é a classe morfológica da partícula “se”?
a. Índice de indeterminação do sujeito.
b. Pronome apassivador.
c. Pronome reflexivo.
d. Parte integrante do verbo.
e. Partícula expletiva

A

Letra d

  • Na oração, há um sujeito explícito exercendo uma ação (os países).
  • O verbo comprometer-se é um verbo pronominal essencial.
549
Q

Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas.
No trecho “pondo-se enfim em vestes mínimas”, o elemento “se” veicula a noção de reflexividade.

A

Certo

“Pondo-se” pode ser substituído por “pondo a si”.

550
Q

A concordância verbal trata da

A

relação harmônica que deve existir entre o verbo e o sujeito. Para que haja sincronia entre esses elementos, faz-se necessária a observação de alguns princípios gramaticais.

551
Q

REGRA 1 (Aspecto Geral)
O verbo concorda em

A

em número e pessoa com o sujeito, precisamente com o núcleo.
O núcleo do sujeito consiste em um substantivo ou palavra com valor de substantivo que não é acompanhado por preposição.

552
Q

A crescente cooperação entre as comunidades existentes nas regiões de fronteira também constituem uma prioridade e envolvem um somatório de esforços entre as autoridades nos níveis nacional e local dos diversos países, com vistas à implementação de projetos bilaterais de desenvolvimento fronteiriço.

A

O núcleo do sujeito pode estar anteposto ou posposto na oração; ‘crescente cooperação’ é o núcleo do sujeito, pois não está preposicionado, e está no singular, logo o(s) verbo(s) a que se refere devem estar flexionados também no singular. ‘entre’ é preposição;

553
Q

Assim, as condições de acesso crítico ao texto escrito, possibilitando a existência de
um leitor ativo que dialogue com o texto, a ponto de essa leitura interferir em sua vida, pressupõe uma rede complexa de inter-relações que vão da questão macroeconômica, social, educacional e cultural até à micropessoal.

A

‘condições’ é o núcleo do sujeito e está no plural, independente dos termos intercalados entre o sujeito e o verbo (pressupõe), ambos devem concordar em todos os aspectos

554
Q

“Grandes escândalos são estes, mas a circunstância os fazem ainda maiores”.

A

‘a circunstância’ é o núcleo do sujeito; ‘fazem’ é o verbo principal da segunda oração; ‘os’ é objeto direto substituindo ‘grandes escândalos’

555
Q

A associação entre músicos e fotógrafos profissionais remetem às especificidades de cada tipo de sintaxe.

A

‘associação’ é o núcleo do sujeito; ‘remetem’ é o verbo da oração;

556
Q

Resta, nos cofres públicos, 30 bilhões.

A

’30 bilhões’ é o núcleo sujeito pós posto e no plural; ‘nos cofres públicos’ é adjunto adverbial de lugar’ e ‘resta’ é o verbo. A ordem direta da sintaxe portuguesa é SVO, então a tendência é considerar que o que está após o verbo é o objeto

557
Q

Grupos indígenas, principalmente inserido no contexto do rio Amazonas, vem chamando a atenção de pesquisadores de distintas áreas do saber, estudiosos que os julgam detentores de muitos segredos.

A

‘Grupos indígenas’ é o núcleo do sujeito, está no plural; ‘vem’ é o verbo principal da oração.

558
Q

acentos diferenciais – verbos vir/intervir/convir/ter/manter
Terceira pessoa do singular não é acentuada ou possui acento agudo. Exs.:

A

vem, tem, mantém, intervém…
Terceira pessoa do plural sempre é acentuada com o acento circunflexo. Exs.: vêm, têm, mantêm, intervêm…

559
Q

No trecho “Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização”, a forma verbal “é” concorda com o termo “Localidade”.

A

Certo

  • Nem sempre o sujeito de um determinado verbo estará na mesma oração. Caso do sujeito lógico!
  • O sujeito do verbo ‘é’ não está expresso, pois há uma elipse do sujeito ‘localidade’,
    mas a análise textual permite concluir acerca da concordância de número entre os dois termos.
560
Q

A correção gramatical e os sentidos originais do texto seriam mantidos caso o período “A inocuidade dos alimentos contribui para a segurança alimentar, a saúde humana, a prosperidade econômica, a agricultura, o acesso ao mercado, o turismo e o desenvolvimento sustentável.” (R. 23 a 26) fosse reescrito da seguinte forma: A integridade dos alimentos contribuem com a segurança alimentar, saúde humana, prosperidade econômica, agricultura, acesso ao mercado, turismo e desenvolvimento sustentável. Além disso, apenas 10% das empresas estão conseguindo captar o valor total da sustentabilidade, enquanto muitas companhias restam presas na “divulgação”.

A

Errado

‘a integridade’ é um substantivo singular que é núcleo do sujeito da oração; ‘contribuem’ é o verbo principal da oração flexionado na terceira pessoa do plural.

561
Q

Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto, a forma verbal “restam” (linha 3) poderia ser substituída por mantém-se.

A

Errado

  • ‘restam’ é a forma flexionada na terceira pessoa do plural do verbo restar;
  • ‘Mantém’ é a forma flexionada na terceira pessoa do singular do verbo manter;
  • As acepções dos verbos permitem ao leitor afirmar que o sentido do texto se manteria. Entretanto, há uma diferença de concordância entre as formas flexionadas
    dos verbos.
562
Q

Transferidas para escolas maiores,criançasqueaté então sóconheciamgiz e quadro-negro.

A
  • ‘crianças’ é um substantivo no plural com papel de sujeito semântico;
  • ‘que’ é o pronome relativo invariável que se refere ao substantivo ‘crianças’ com função de sujeito sintático;
  • ‘conheciam’ é o verbo flexionado na terceira pessoa do plural.
563
Q

A partir deste mês, a faixa etária de mulheres que devem se submeter ao papanicolau será ampliada em cinco anos.

A
  • ‘mulheres’ é substantivo no plural com papel de sujeito semântico;
  • ‘que’ é o pronome relativo invariável que retoma o substantivo núcleo do sujeito, ou
    seja, não é considerado um substantivo preposicionado.
564
Q

Existem construções que permitem mais de uma concordância, observe os exemplos abaixo:
A transição para a estabilidade foi ainda dificultada pelos impactos da crise mexicana de 1994/5, que levaram o Banco Central a adotar medidas excepcionais de controle monetário e esfriamento da economia. A transição para a estabilidade foi ainda dificultada pelos impactos da crise mexicana de 1994/5, que levou o Banco Central a adotar medidas excepcionais de controle monetário e esfriamento da economia.

A

Obs.: �o pronome relativo “que” pode retomar tanto “impactos”, como “crise mexicana”.

565
Q

A maioria dos homens não costuma levar a sério o “não” que, saindo das bocas das
namoradas, ressoam como se fosse tão somente uma fingida evasiva.

A

A concordância está incorreta.

566
Q

Ladrões teriam usado a estrutura do próprio equipamento como alavanca para quebrar as travas de segurança nas estações, que, a não ser por isso, permaneceram intactas.

A

A concordância está correta.

567
Q

O ruído dos carros, que entram pelas janelas dos apartamentos, perturbam boa parte dos paulistanos.

A

A concordância está incorreta.

568
Q

Na primeira onda renovatória, buscou-se superar as barreiras econômicas do acesso à justiça. No Brasil, as medidas para garantir a assistência judiciária a quem não pode arcar com as custas de um processo ou ser assistido por um advogado particular foram efetivadas principalmente pela Lei n. 1.060, de 1950, e pela criação da Defensoria Pública da União, em 1994, que atende muitos segurados do INSS que têm de recorrer ao Poder Judiciário para conseguir um benefício

A forma verbal “têm” (ℓ.8) concorda com o termo “muitos segurados do INSS” (ℓ.8).

A

Certo

muitos segurados do INSS’ é o termo referente do pronome relativo invariável ‘que’.

569
Q

Era preciso colocar no papel e compartilhar a dor daquelas pessoas que, mesmo ao fim do processo e com a sentença prolatada, não me deixavam esquecê-las.

A alteração da forma verbal “deixavam” (R.11) para o singular — deixava — não comprometeria a correção gramatical do período em que tal forma aparece, mas modificaria seu sentido original.

A

Certo

A alteração geraria uma diferença em relação ao termo referente retomado pelo pronome relativo ‘que’, em razão disso, haveria uma mudança de sentido.
O pronome pode retomar um termo no plural quanto um termo no singular, a interpretação se torna clara partir da flexão do verbo principal ‘deixar’, independentemente do pronome ‘las’.
Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente.

570
Q

Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “esperam” (primeiro período do texto) fosse substituída por espera.

A

Certo
O pronome pode retomar um termo no plural quanto um termo no singular, a interpretação se torna clara partir da flexão do verbo principal ‘esperar’.

571
Q

REGRA 1 (aspecto geral)
O verbo concorda em número e pessoa com

A

o sujeito, precisamente com o núcleo.

572
Q

Coletivo partitivo – representação da

A

parte de um todo.

A maioria dos ministros votará a favor.
A maioria dos ministros votarão a favor.

Permite a concordância tanto com o a parte (núcleo) quanto com o todo preposicionado do sujeito. A regra do coletivo partitivo é aplicada apenas quando o sujeito está anteposto ao verbo.

573
Q

Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com roupas, suor, sangue e secreções de doentes.

A forma verbal “acreditava” (linha 3) está flexionada no singular para concordar com a palavra “parte” (linha 2), mas poderia ser substituída sem prejuízo à correção gramatical pela forma verbal acreditavam, que estabeleceria concordância
com o termo composto “dos médicos e da população”.

A

Certa

‘grande parte dos médicos e da população’ é o sujeito ‘parte’ é o núcleo do sujeito.
‘acreditava’ é o verbo principal da oração
É possível realizar a concordância entre o verbo e o núcleo ou com o termo preposicionado.

574
Q

Porcentagens antepostas

A

(sem artigo e sem pronome)

30% do parlamento estão envolvidos.
30% do parlamento está envolvido.

Em caso de porcentagens no sujeito da oração, é possível fazer a concordância tanto entre o núcleo e o verbo quanto entre o termo preposicionado e o verbo, como no esquema acima.
A partir de 2% ou mais, a concordância exige que o verbo esteja flexionado no plural. Até 1,9% a forma verbal deverá estar no singular.
Nas orações em que o percentual está posposto ou antecedido por artigos o verbo deverá concordar apenas com o núcleo do sujeito (termo não preposicionado).

575
Q

50% da chuva é alimentada pela evaporação da água acumulada na floresta.
Assinale a frase a seguir em que a concordância verbal com porcentagens está incorreta.
a. 25,7% do total de calouros se matricularam.
b. 30% da imprensa mostraram esse mesmo dado.
c. 1,7% do jornal se ocuparam dessa notícia.
d. 5,8% do público leitor comentou os dados fornecidos.
e. 1,3% dos leitores se interessaram pela notícia.

A

Letra c

‘50% da chuva’ é o sujeito da frase
A concordância está relacionada ao termo ‘chuva’, por isso a frase está no singular.

a.O verbo ‘matricular’ está concordando em número com o sujeito ’25,7% do total
de calouros’
b.O verbo ‘mostraram’ está concordando em número com o sujeito ‘30% da imprensa’
c. Não deve ser utilizado o plural em termos que concordam com sujeitos formados por porcentagens inferiores a 2%. Até 1,9% a concordância exige o uso de formas no singular.
Portanto há um erro de concordância entre o sujeito ‘1,7% do jornal’ e o verbo flexionado na terceira pessoa do plural ‘ocuparam’
d.O verbo ‘comentou’ está concordando com o termo preposicionado no sujeito ‘5,8% do público leitor’, portanto, a correção gramatical está adequada, pois ambos estão na forma singular.
e.o termo preposicionado no sujeito ‘1,3% dos leitores’ concorda com a flexão de plural utilizada no verbo ‘interessaram’

576
Q

Silepse é a concordância que

A

se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com a ideia que essas palavras expressam – ou seja, há nesta figura de construção uma concordância ideológica.

577
Q
  • Silepse de número pode ocorrer com
A

termos coletivos. Ela se acentua à medida que o verbo se distância do sujeito coletivo.
Exemplo:
Essa é uma das metas do grupo que se reuniu no início desse mês em Miami, nos
Estado Unidos, para discutirem a importância de os Governos envolvidos nesse processo iniciarem as negociações.
* Apesar do sujeito ‘grupo’ estar na forma singular, é possível flexionar o verbo no plural, pois a semântica do termo remete a uma ideia de coletividade.
* Só pode ser aplicada quando sujeito coletivo estiver distanciado do verbo, como um recurso estilístico.

578
Q
  • Silepse de número pode ocorrer com
A

termos coletivos. Ela se acentua à medida que o verbo se distância do sujeito coletivo.
Exemplo:
Essa é uma das metas do grupo que se reuniu no início desse mês em Miami, nos
Estado Unidos, para discutirem a importância de os Governos envolvidos nesse processo iniciarem as negociações.
* Apesar do sujeito ‘grupo’ estar na forma singular, é possível flexionar o verbo no plural, pois a semântica do termo remete a uma ideia de coletividade.
* Só pode ser aplicada quando sujeito coletivo estiver distanciado do verbo, como um recurso estilístico.

579
Q

Silepse de pessoa

A

Todos bebemos Coca-Cola. (eu também bebo)

580
Q

Silepse de gênero

A

São Paulo é movimentada. (concorda com a ideia de cidade)

581
Q

Sujeito composto anteposto:

A

o verbo vai para o plural.
A maior produtividade e o menor uso de defensivos agrícolas estão no campo dos
benefícios dos transgênicos.
A definição dos projetos e a aprovação das medidas dependerão dos parlamentares.
A definição dos projetos e a das medidas dependerão dos parlamentares.

582
Q

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as forças da lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários, crescem em todo o planeta.

A forma verbal “crescem” (terceiro período do primeiro parágrafo) está flexionada no plural para concordar com o sujeito composto cujos núcleos são “gastos”, “efetivos” e “serviços”

A

Errado

‘os gastos orçamentários’ – sujeito simples
‘gastos’ – núcleo do sujeito
Só há um núcleo na oração, ‘efetivos’ e ‘serviços’ não são sujeitos.

Obs.: sujeito composto anteposto exige que o verbo seja flexionado no plural.

583
Q

Núcleos com aproximação semântica

A

Medo e temor rondam a economia do país.
ou
Medo e temor ronda a economia do país.

Medo e temor são termos semanticamente articulados, ou seja, seus significados são
próximos, o que permite unificar a ideia e realizar a flexão verbal na forma singular do verbo.

584
Q

Núcleos no infinitivo (sem artigo)

A

Trabalhar e estudar faz bem. (somente no singular)
* ‘Formas substantivadas não se enquadram na regra. Ex.: ‘o trabalhar’, ‘o estudar’ etc.

585
Q

Sujeito composto posposto:

A

o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.

No campo dos benefícios dos transgênicos, está a maior produtividade e o menor uso
de defensivos agrícolas.
ou
No campo dos benefícios dos transgênicos, estão a maior produtividade e o menor
uso de defensivos agrícolas.

Ainda falta/faltam coordenação e envolvimento comunitário para que ações corporativas e governamentais consigam atingir mais pessoas.

586
Q

1 – Partícula Apassivadora e Índice de Indeterminação do Sujeito

Não se confunda com a dúvida saudável e metódica as indecisões permanentes de quem
jamais se habilitam a percorrer o caminho que leva às decisões finais.

A
  • ‘indecisões permanentes’ – sujeito paciente
  • ‘confunda’ – verbo transitivo direto
  • ‘se’ partícula apassivadora (informação impessoalizada)
587
Q

Voz passiva sintética.
A concordância, quando há partícula apassivadora, é estabelecida com o sujeito passivo
(termo com aparência de objeto direto).

Em Brasília, precisa-se de políticos honestos.

A

Em Brasília’ – adjunto adverbial ‘precisa’ – verbo transitivo indireto
‘de políticos honestos’ – objeto indireto
‘se’ – índice (só deve ser empregado na terceira pessoa do singular, não pode ser flexionada)

588
Q

De acordo com as exigências da norma-
-padrão da língua portuguesa, o verbo destacado está corretamente empregado em:
a. No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles importante papel no desenvolvimento da economia e da geopolítica mundiais, por estarem no topo da hierarquia urbana.
b. Conforme o grau de influência e importância internacional, classificou-se as 50 maiores cidades em três diferentes classes, a maior parte delas na Europa.
c. Em centros com grandes aglomerações populacionais, realiza-se negócios nacionais
e internacionais, além de um atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros, cinemas, entre outros.
d. Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades globais como verdadeiros
polos de influência internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas
transnacionais e importantes centros de pesquisas.

A

Letra c

  • ‘conferem’ – vtdi; ‘às grandes metrópoles’ – objeto indireto; ‘importante papel’ – sujeito paciente
  • ‘classificou’ – vtd; ‘as 50 maiores cidades’ – sujeito paciente/objeto direto
  • ‘atribuem’ – vtdi; ‘às cidades’ – objeto indreto; ‘a responsabilidade’ e ‘condição’ – núcleos
    do sujeito passivo composto posposto; ‘se’ – partícula apassivadora
  • ‘realiza’ – vtd; ‘se’ – partícula apassivadora
  • ‘considera’ – vtd; ‘se’ – partícula apassivadora
589
Q

2 – Sujeito Oracional
Exige verbo flexionado na terceira (3ª) pessoa do singular.
Às médicas cabem atender os pacientes.

A

‘cabem’ – vti
‘às médicas’ – objeto indireto ‘atender os pacientes’ – oração com função de sujeito
Concluíram-se que as propostas são importantes.
‘concluíram’ – vtd
‘que as propostas são importantes’ – sujeito passivo ‘se’ partícula apassivadora

590
Q

As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente atendidas na frase:
a. Reservam-se os artistas o direito (ou privilégio?) de escolherem o gênero e a forma que lhes pareçam os mais adequados ao seu intento de expressão.
b. Não se reconhecia na crônica, antes de Rubem Braga, quaisquer méritos que pudessem alçá-la à altura dos chamados grandes gêneros literários.
c. Não cabem aos críticos ou aos historiadores da literatura estipular se o gênero de uma ou outra obra é maior ou menor em si mesmos.
d. Uma vez submetido ao poder de sedução de seu estilo admirável, é possível que custassem aos leitores de Rubem Braga ficar aguardando a crônica seguinte.
e. Não lhe bastassem, além do estilo límpido, ter os olhos de um grande fotógrafo, Rubem Braga ainda frequentava as alturas da poesia lírica.

A

Letra a

  • Informação pessoalizada. ‘artistas’ – núcleo do sujeito; ‘reservam’ – vtdi; ‘o direito’ – objeto direto; ‘se’ objeto indireto reflexivo
  • ‘reconhecia’ – vtd; ‘quaisquer méritos’ – sujeito paciente; ‘se’ – partícula apassivadora
  • ‘estipular se o gênero de uma ou outra obra é maior ou menor em si mesmos’ – sujeito oracional; ‘cabem’ – vti; ‘aos críticos ou aos historiadores da literatura’ – objeto indireto
  • ‘custassem’ – vti; ‘aos leitores de Rubem Braga’ – objeto indireto; ‘ficar aguardando a crônica’ – sujeito oracional
  • ‘basta’ – vti; ‘lhe’ – objeto indireto’; ‘ter os olhos de um grande fotógrafo’ – sujeito oracional
591
Q

3 – Verbos Impessoais
São verbos que não possuem sujeito, sendo conjugados apenas na terceira pessoa
do singular.
Ex.: Haver no sentido de existir.
O fato de haverem muitos poemas de cordel não significa que a maioria dos brasileiros tenham dado por sua real importância.

A

‘haver’ – vtd
‘muitos poemas de cordel’ – objeto direto
Ex. 2: Fazer se referindo a tempo.
Fazem(errado) dois meses que eu me mudei.
‘Faz’ – vtd
‘dois meses’ – objeto direto
Porém Existir é um verbo pessoal intransitivo, deve ser flexionado de acordo com o número e
pessoa do sujeito a que se refere.

592
Q
  • Verbo ter – consoante rigor gramatical não deve ser usado no sentido de haver ou existir.
    Tem coisas que só a Philco faz pra você.
A

O certo: Há coisas que só a Philco faz pra você.

593
Q

No trecho “os biólogos admitem que ainda
não têm uma boa explicação para como o cérebro gera consciência” (terceiro parágrafo), a correção gramatical seria mantida, embora as relações sintáticas dos termos fossem alteradas, se a forma verbal “têm” fosse substituída por há.

A

Certo

  • ‘têm’ – sentido de posse do verbo ter
  • ‘os biólogos’ – sujeito
  • ‘uma boa explicação’ – objeto direto
  • ‘há’ – verbo impessoal transitivo direto
594
Q

Do ponto de vista da concordância, a
frase em que o verbo está empregado de acordo com as regras da norma-padrão é:
a. Necessitam-se de terapias alternativas.
b. Fazem meses que iniciamos o tratamento.
c. Concluiu-se os vários trabalhos solicitados.
d. Houve inquietações consideradas corriqueiras.
e. Os Estados Unidos avança nos estudos freudianos.

A

Letra d

  • ‘necessitam-se’ – o verbo necessitar está impessoalizado, logo o pronome ‘se’ caracteriza-se como índice.
  • ‘fazem’ – o verbo fazer é impessoal quando se refere a passagem de tempo.
  • ‘concluiu-se’ – o verbo concluir é vtd e o sujeito da oração é paciente; o pronome ‘se’
    portanto é uma partícula apassivadora.
  • ‘houve’ – verbo haver no sentido de existir, portanto impessoal.
  • ‘avança’ – com obras literárias e nomes próprios pluralísticos como sujeito o verbo deve
    ser flexionado no singular, CASO NÃO SEJA ANTECEDIDO POR ARTIGO.
595
Q

Assinale a alternativa que substitui os trechos destacados nas passagens – Há cerca de 50000 anos / De lá para cá, não existem indícios de que se possa
chegar a uma razão única – de acordo com a norma-padrão de concordância.
a. Fazem perto de / não se tem indícios
b. Fazem mais ou menos / não se veem indícios
c. Faz quase / não se encontra indícios
d. Faz próximo de / não têm indícios
e. Faz aproximadamente / não há indícios

A

Letra e

  • ‘fazem’ – o verbo fazer é impessoal quando se refere a passagem de tempo.
  • ‘se encontra’ – partícula apassivadora.
  • ‘têm’ – o verbo ter não pode ser empregado no sentido de existir ou haver.
596
Q

4 – Concordância nas Locuções Verbais
Nas locuções verbais, flexiona-se o verbo auxiliar.

A

Devem existir explicações para a escultura de Picasso, embora de reconhecido valor
artístico, não ter sido reunida com frequência.
‘existir’ – verbo principal (intransitivo) ‘devem’ – verbo auxiliar
‘explicações’ – sujeito
Devem haver explicações para a escultura de Picasso, embora de reconhecido valor
artístico, não ter sido reunida com frequência.
‘haver’ – verbo principal (transitivo direto e impessoal) ‘devem’ – verbo auxiliar ‘explicações’ – objeto direto
*a impessoalidade do principal é transmitida para o verbo auxiliar.

597
Q

Haviam acontecido outros acidentes no mesmo local.

A

‘acontecido’ – verbo principal
‘havia’ – verbo auxiliar
‘outros acidentes’ – sujeito pluralizado

598
Q

Mantém-se a correção gramatical do trecho “o autocontrole e a
moderação das emoções que acabaram por se impor na modernidade”, do texto, caso a forma verbal “impor” seja flexionada no plural imporem.

A

Errado

  • ‘o autocontrole e a moderação’ – sujeito composto.
  • ‘acabaram por se impor’ – locução verbal – ‘impor’ é o verbo principal e ‘acabar’ é o verbo auxiliar.
599
Q

O texto emprega duas vezes o verbo “haver”, nas
linhas 12 e 28. Ambos estão na 3ª pessoa do singular, pois são impessoais. Esse papel
gramatical está repetido corretamente em:
a. Ninguém disse que os portugueses havia de saírem da cidade.
b. Se houvessem mais oportunidades, os imigrantes ficariam ricos.
c. Haveriam de haver imigrantes de outras procedências na cidade.
d. Os imigrantes vieram de Lisboa porque lá não haviam empregos.
e. Os portugueses gostariam de que houvesse mais ofertas de trabalho.

A

Letra e

  • ‘havia de saírem’ – locução verbal – ‘sair’ é o verbo principal e ‘havia’ é o verbo auxiliar
  • ‘os portugueses’ – sujeito pluralizado
  • ‘houvessem’ vtd no sentido de existir
  • ‘mais oportunidades’ – objeto direto
  • ‘se’ – partícula apassivadora
  • ‘haveriam’ – verbo auxiliar
  • ‘haver’ – verbo principal impessoal
  • ‘haviam’ – vtd no sentido de existir
  • ‘houvesse’- vtd no sentido de existir
  • ‘mais ofertas de trabalho’ – objeto direto
600
Q

6 – Concordâncias nas Orações Reduzidas de Infinitivo
Em regra, nas orações reduzidas de infinitivo – quando o sujeito semântico estiver na
oração principal e for plural –, a flexão do infinitivo torna-se facultativa.

Os alunos foram à coordenação para reclamar do professor.
ou
Os alunos foram à coordenação para reclamarem do professor.

A

‘para reclamar do professor’ – oração subordinada adverbial de finalidade reduzida de
infinitivo ‘alunos’ – núcleo do sujeito sintático da forma verbal ‘foram’
Quando a oração reduzida de infinitivo tiver o seu sujeito na oração principal e esse sujeito for pluralizado, a flexão do infinitivo será facultativa.

601
Q

A violência instalada nas grandes cidades levou muitos brasileiros a fazer o caminho oposto ao dos antepassados.
Em “levou muitos brasileiros a fazer o caminho oposto ao dos antepassados”, a forma
verbal fazer poderia ser corretamente flexionada no plural – fazerem.

A

Certo

‘levou’ – vtdi
‘muitos brasileiros’ – objeto direto – sujeito semântico do verbo ‘fazer’
‘fazer o caminho oposto’ – objeto indireto – oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo

602
Q

Sujeito Coletivo
Quando o sujeito é um vocábulo coletivo no singular, o verbo ficará geralmente no singular:
* O povo se reuniu na praça.

A

Ainda que “o povo” faça referência a mais de uma pessoa, não há como fazer concordância ideológica.

603
Q

Silepse
É preciso tomar cuidado com a silepse de número. Silepse é a

A

concordância que se faz
não com a forma gramatical das palavras, mas com a ideia que essas palavras expressam
– ou seja, há nesta figura de construção uma concordância ideológica. A seguir, é possível
observar os tipos de silepse.

604
Q
  • Silepse de número:
A

pode ocorrer com termos coletivos. Ela se acentua à medida que o verbo se distancia do sujeito coletivo:
– Essa é uma das metas do grupo que se reuniu no início desse mês em Miami, nos Estado Unidos, para discutirem a importância de os Governos envolvidos nesse processo iniciarem as negociações.
Obs.: por conta da distância, há opção de concordar com a ideia de plural que o termo
“grupo” transmite.

605
Q
  • Silepse de pessoa:
A

– Todos bebemos coca-cola. (eu também bebo).
Obs.: há inclusão de quem fala a sentença no grupo de quem bebe coca-cola.

606
Q
  • Silepse de gênero:
A

– São Paulo é movimentada.

Obs.: há concordância com a ideia de cidade, por isso “movimentada” está no feminino, apesar de São Paulo ser masculino.

607
Q

Verbo “Ser”

Sujeito e predicativo (substantivos comuns):

A

quando o sujeito e o predicativo forem constituídos por substantivos comuns, um no singular e outro no plural, o verbo concorda com o
termo que se pretende enfatizar:
* A aprovação era os seus alvos.
* O horizonte da terra mais afastado são cordilheiras agras. (Camilo Castelo Branco)

608
Q

“Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase
toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários
do Estado com as forças da lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os
serviços penitenciários, crescem em todo o planeta.”
A forma verbal “crescem” (terceiro período do primeiro parágrafo) está flexionada no
plural para concordar com o sujeito composto cujos núcleos são “gastos”, “efetivos” e
“serviços”.

A

Errado

No caso específico, o único núcleo do sujeito é “gastos”.

609
Q

Em que frase o verbo destacado está
flexionado, quanto a número e pessoa, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa?
a. No texto, relacionam-se aos clichês a ideia de eternidade.
b. Referiu-se à eternidade, sem se dar conta, as duas meninas.
c. Enganam-se a respeito da eternidade aqueles que creem nela.
d. Todos os anos, consome-se muitas balas e chicletes em todo o país.
e. Em muitas culturas, defendem-se calorosamente a existência da eternidade.

A

Letra c

a. Quem relaciona, relaciona algo a alguém (VTDI). No caso, a ideia é relacionada.
b. As duas meninas se referiram à eternidade.
c. Aqueles que creem, enganam-se.
d. Muitas balas e chicletes são consumidas. Trata-se de uma partícula apassivadora.
c. A existência da eternidade é defendida. Novamente, trata-se de partícula apassivadora.

610
Q

No trecho “Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os
remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência”, do texto
15A2-II, a forma verbal “obrigam” estabelece concordância com
a. o termo “cobiças”.
b. os termos “trapos”, “rasgões” e “remendos”.
c. o termo “a gente”.
d. os termos “olhar”, “contraste” e “luta”.
e. os termos “opinião”, “interesses” e “cobiças”.

A

Letra d

Trata-se de sujeito composto.

611
Q

Está clara e correta a redação deste livre comentário
sobre o texto:
a. A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva
seu talento, não ocorrerá justiça no processo.
b. Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realiza-
ção, para que não se frustrem seu desenvolvimento.
c. Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos
vícios e da falta de oportunidade que o determinam.
d. O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.
e. Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante
para uma justa distribuição das riquezas.

A

Letra e

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a. A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva
seu talento, não ocorrerá justiça no processo.
b. Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento.
c. Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos
vícios e da falta de oportunidade que o determinam.
d. O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.
e. Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante
para uma justa distribuição das riquezas.

612
Q

Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
a. Quando falamos do relacionamento entre as pessoas, referimo-nos a algo bastante
complexo. Tratamos de seres humanos, e sempre haverão desafios a serem vencidos.
b. O pesquisador foi muito claro em suas respostas, afirmando que já existe fortes indí-
cios de que as novas variantes do vírus já estão circulando no estado de São Paulo.
c. Já fazem doze meses que vivemos sitiados, e praticamente não podemos sair, não
podemos encontrar amigos, não podemos abraçar parentes. São tantos não podemos!
d. As autoridades da saúde estão preocupadas, porque começa a surgir novas cepas do
vírus em diferentes países. Tudo indica que são mais transmissíveis.
e. A pandemia trará, ainda, muitos problemas, e, sem dúvida, haverá controvérsias
sobre tratamentos, vacinas e toda uma gama de situações a serem enfrentadas.

A

Letra e

a. Se há, há algo (VTD). “Desafios” é objeto direto, portanto o verbo haver não tem sujeito.
Os verbos impessoais somente são empregados na terceira pessoa do singular.
b. O verbo “existir” é pessoal. Nesse caso, “fortes indícios” é sujeito, portanto o verbo deveria estar no plural.
c. O verbo “fazer”, nesse caso, também é impessoal.
d. O verbo principal é “surgir” e o verbo auxiliar é “começam”, o qual deve ser flexionado no
plural por conta do sujeito posposto “novas cepas do vírus”.
e. “Haverá” é um verbo impessoal, devendo ser flexionado na terceira pessoa do singular.

613
Q

“Com isso, o planejamento urbano e a gestão das cidades e áreas metropolitanas vêm sendo inseridos em discussões na busca de alternativas para a
urbanização e para o desenvolvimento urbano.”
A forma verbal “vêm” (R. 6) é acentuada devido à concordância que estabelece com o
termo “o planejamento urbano e a gestão das cidades e áreas metropolitanas” (R. 4 a 6).

A

Certo
Trata-se de acento diferencial: “Ele vem” e “Eles vêm”.

614
Q

“Na pesquisa, eles constataram que menos de um terço das
companhias desenvolveram casos de negócios claros ou proposições de valor apoiadas em sustentabilidade.”
A substituição da forma verbal “desenvolveram” (linha 2) por desenvolveu manteria a
correção gramatical do texto.

A

Certo

O verbo concorda com o núcleo, porém como o sujeito contém fração, é possível concordar
tanto com o numerador quanto com o termo preposicionado.

615
Q

“O governo garante que não faltarão recursos
para as obras de infraestrutura. As favelas ocupadas dispunham de cerca de 827 milhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento para obras de saneamento
e outras intervenções urbanas. Também foram anunciados a construção de escolas,
obras de contenção de encostas e um programa habitacional orçado em 144 milhões
de reais, entre outras medidas.”
Na linha 6, a substituição de “foram anunciados” por foi anunciado manteria a correção
gramatical do texto.

A

Errado

Como há um sujeito composto posposto, é possível concordar tanto com o núcleo mais
próximo quanto com todos os núcleos. Porém, o núcleo mais próximo está no feminino,
portanto o particípio deveria fazer a concordância de gênero.

616
Q

“Os policiais militares são os primeiros a chegar ao local do crime,
para isolar a área e preservar as provas”; nesse segmento do texto 2, as formas verbais
“isolar” e “preservar” poderiam também aparecer no plural “isolarem” e “preservarem”.
A frase abaixo em que há dupla possibilidade de concordância do termo destacado é:
a. Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer;
b. Só quem é superficial conhece a si mesmo;
c. Uma descoberta consiste em ver o que todo mundo já viu e pensar o que ninguém pensou;
d. A família é um conjunto de pessoas que se defendem em bloco e se atacam em
particular;
e. Originalidade é a arte de esconder suas fontes.

A

Letra d
“Os policiais militares” são sujeitos de “são”. No caso, “isolar” e “preservar” fazem parte da oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo, a qual possui o sujeito semântico na oração principal.
a. Sujeito oracional permanece apenas no singular.
b. Novamente, trata-se de sujeito oracional.
c. “todo mundo” é o sujeito de “viu”, isto é, só pode ser singular.
d. O “que” pode estar retomando tanto “pessoas” quanto “um conjunto”, portanto o verbo
da oração subordinada pode estar no plural ou no singular.
e. Nesse caso, verbo só pode ser flexionado no singular.

617
Q

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
a. Se nas manchetes o assunto de que tratam no jornal tem gravidade, nas crônicas
suscedem muitas vezes que a importância esteje nos pormenores.
b. Continua viva e atraente nos periódicos de hoje a presença de crônicas que nos
atraiam pela leveza e pela vivacidade de estilo.
c. Não devem haver assuntos que uma boa crônica não possa tratar, ao lhes dar uma
importância que julgávamos desmerecida.
d. Pouco importam que os assuntos tratados numa crônica tenham relevância, uma vez
que é ela mesma que os concede com seu talento.
e. O autor do texto não considera de somenas importância o fato de que as crônicas
alcancem uma grandeza humana pouco intencional.

A

Letra b

a. O verbo deveria estar flexionado como “esteja” (presente do subjuntivo).
b. “A presença de crônicas” é o sujeito de “continua”.
c. Nessa locução verbal, o verbo principal é “haver” e “deve” é verbo auxiliar. “Assuntos” é
objeto direto, portanto a locução deve estar no singular.
d. Trata-se de um sujeito oracional, portanto o verbo deve estar no singular.
e. Só existe “somenos”, pois é um adjetivo de uma forma só.

618
Q

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
a. Em tais estabelecimentos (constituir) principal atração a música ao vivo que impossibilita qualquer conversa.
b. A essas extravagâncias ruidosas não (competir) ao cliente insatisfeito opor-se com energia e indignação.
c. Não se (imaginar) que os clientes mais compenetrados continuem a frequentar tais estabelecimentos.
d. O pior é quando se (associar) aos ruidosos decibéis da música a ação magnética de
um grande televisor ligado.
e. Parece que o lazer sereno e a sociabilidade nada (representa) para os donos desses estabelecimentos.

A

Letra d

a. O sujeito nunca é preposicionado, portanto não é possível concordância com o termo
sublinhado.
b. Novamente, o termo sublinhado está preposicionado.
c. Nesse caso, contendo partícula apassivadora, a concordância deve ser feita com toda a oração, não apenas com a palavra sublinhada.
d. Quem associa, associa algo a alguma coisa. Nesse caso, a ação é associada aos ruídos. Portanto, “a ação” é um sujeito paciente.
e. “nada” é objeto direto, portanto não há concordância com o verbo.

619
Q

VERBOS
Conceituando
Verbo é a palavra variável que exprime um processo, isto é,

A

aquilo que se passa no
tempo. Ele expressa, ainda, uma ação, um estado, uma mudança de estado ou fenômeno meteorológico.

620
Q

Flexões do Verbo
O verbo possui vários tipos de flexões:

A

modo, tempo, pessoa, número e voz.
As flexões de modo, tempo e voz são específicas do verbo, servindo de elemento distintivo em relação às outras classes de palavras.

621
Q

Modo
Entende-se por modo a atitude que o falante assume em relação ao processo verbal

A

(de certeza, de dúvida, de ordem etc.).

622
Q
  • Indicativo –
A

apresenta o fato como certo, preciso, seja ele passado, presente
ou futuro.

623
Q

O aluno estudou a matéria.
- estudou

A

‘estudou’ – pretérito perfeito do indicativo

624
Q

O aluno estudará a matéria.
- estudará

A

Estudará – futuro do presente do indicativo (o falante imprime certeza/convicção ao usaressa forma)
* É importante prestar atenção a interpretação da atitude do falante

625
Q
  • Subjuntivo (conjuntivo) –
A

apresenta o fato como incerto, duvidoso, ou seja, um fato que se situa no campo das possibilidades.

626
Q

Obs.: apesar de o subjuntivo aparecer em orações independentes, ele é próprio das orações

A

dependentes (subordinadas). Por isso é também chamado de conjuntivo, pois está relacionado ao uso das conjunções.

627
Q

Espero que ele estude a matéria.
- Espero

A

‘espero’ – vtd
‘que ele estude a matéria’ – oração subordinada substantiva objetiva direta
‘estude’ – presente do subjuntivo
*o fato esperado pode ou não ocorrer. Não há certeza.

628
Q

No aspecto geral, o modo subjuntivo é o modo das orações subordinadas.

Se ele estivesse aqui, você não estaria passando por isso.
- estaria

A

‘Se ele estivesse aqui’ – oração subordinada adverbial condicional ‘estaria’ – pretérito imperfeito do subjuntivo

629
Q

Se o empreiteiro fizer a delação, muitos cairão.
- cairão

A

‘se o empreiteiro fizer a delação’ - oração subordinada adverbial condicional
‘fizer’ – futuro do subjuntivo

630
Q

Os primeiros vestígios de atividade contábil foram encontrados na Mesopotâmia, por volta de 4.000 a.C. Inicialmente, eram utilizadas fichas de barro para representar a circulação de bens, logo substituídas por tábuas gravadas com a escrita cuneiforme.

Portanto, os registros contábeis não só antecederam o aparecimento da escrita como subsidiaram seu surgimento e sua evolução. Embora a fiscalização de contas conste de registros mais antigos, prática já exercida por escribas egípcios durante o reinado do faraó Menés I, foi na Grécia que se configurou o primeiro esboço de um tribunal de contas, formado por dez tesoureiros, guardiões da administração pública.

O emprego do modo subjuntivo na forma verbal “conste” (linha 9) depende sintaticamente da presença da conjunção “Embora” (linha 9)

A

Certo

  • ‘embora’ – conjunção subordinativa concessiva.
  • ‘Embora a fiscalização de contas conste de registros mais antigos’ – oração subordinada adverbial de concessão.
631
Q

Finalmente, considero que, embora a formação de novos sujeitos sociais e políticos ede arenas de participação da sociedade na formulação e gestão das políticas públicas traga as marcas de nossa trajetória histórica, constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outra equação entre universalismo e particularismo na sociedade brasileira.

É obrigatório o uso do verbo trazer no modo subjuntivo – “traga” – porque essa forma verbal integra uma oração iniciada pelo vocábulo “embora”.

A

Certo

  • ‘embora’ – conjunção subordinativa concessiva.
  • ‘traga’ – presente do subjuntivo.
632
Q
  • Imperativo – exprime uma ordem, um pedido ou um conselho.

Por favor, estude a matéria.
- estude

A

’estude’ – imperativo afirmativo

633
Q

Na intenção de identificar notícias falsas, foram dadas várias “dicas” de como reconhecê-las. A primeira delas dizia: “Notícias falsas frequentemente apresentam manchetes
apelativas em letras maiúsculas e com pontos de exclamação. Se as afirmações chocantes na manchete parecerem inacreditáveis, desconfie”.
Uma “dica” sobre notícias falsas dizia: “Muitos sites de notícias falsas contêm erros ortográficos ou apresentam layouts estranhos. Redobre a atenção na leitura se perceber esses sinais”.

Nas dicas anteriores, as formas verbais de imperativo “desconfie” e “Redobre” indicam:
a. ordem;
b. incentivo;
c. exigência;
d. repreensão;
e. conselho.

A

Letra e

634
Q

Imaginemos que Alice compre um automóvel com um crédito bancário, mas deixe de pagar suas prestações. Uma manhã, introduz sua chave digital no veículo, e a portanão abre. Foi bloqueada por falta de cumprimento do contrato. Minutos depois, chegao funcionário do banco com outra chave digital. Abre a porta, liga o motor e parte como veículo.

No trecho “Abre a porta, liga o motor e parte com o veículo” (linha 4), o termo “o veículo”é sujeito das formas verbais “Abre”, “liga” e “parte”.

A

Errado

Todas as formas verbais destacas estão no imperativo
O sujeito está oculto, elíptico.
Geralmente, o imperativo é acompanhado de sujeito oculto, por uma questão estilística.

635
Q

TEMPO
No conceito de verbo, afirmamos que ele indica um processo devidamente localizado no tempo. Há três tempos verbais básicos:

A

presente, pretérito e futuro.

636
Q

Pretérito

A

-Perfeito do indicativo
-Imperfeito do indicativo
-Mais que perfeito do indicativo
-Imperfeito do subjuntivo

637
Q

Presente

A

-Do indicativo
-Do subjuntivo

638
Q

Futuro

A

-Do presente do indicativo
-Do pretérito do indicativo
-Do subjuntivo

639
Q

Naquele momento, Caim mata a Abel.
-mata

A

O Verbo matar está no presente, mas isso aconteceu no passado. É fato que Abel não
está sendo morto no momento em que o emissor fala.
Esse é o “presente histórico”, utilizado para tornar mais próximo e mais emocionante o
que está sendo narrado (recurso estilístico).

640
Q

História da lenda do Bumba meu boi
“No nordeste, a história do Bumba meu boi foi inspirada na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico). Nessa versão, Mãe Catirina e Pai Francisco são um casal de negros trabalhadores de uma fazenda. Quando Mãe Catirina fica grávida, ela tem desejo de comer a língua de um boi. Empenhado em satisfazer a vontade de Catirina, Chico mata um dos bois do rebanho, que, no entanto, era um dos preferidos do fazendeiro. Ao notar a falta do boi, o fazendeiro pede para que todos os empregados saiam em busca dele. Eles encontram o boi quase morto, mas com a ajuda de um curandeiro ele se recupera. Noutras versões, o boi já está morto e com o auxílio de um pajé, ele ressuscita.
A lenda, dessa maneira, está associada ao conceito de milagre do catolicismo ao trazer de volta o animal. Ao mesmo tempo, mostra a presença de elementos indígenas e africanos, tal como a cura pelo pajé ou curandeiro e a ressurreição. A festa do Bumba meu boi é celebrada para comemorar esse milagre.”

Todo o texto 5 emprega o presente do indicativo, em lugar do pretérito perfeito, como émais comum nesse tipo de texto. A provável finalidade do autor do texto 5 é:
a. mostrar uma nova possibilidade de contar uma história;
b. causar impacto no leitor, pela originalidade;
c. trazer mais dinamismo ao que é narrado;
d. tornar a história mais moderna;
e. indicar os fatos de forma mais popular.

A

Letra c

641
Q

A história da responsabilidade civil entrelaça-se com a história da sanção. O homem primitivo atribuía (e algumas tribos indígenas ainda o fazem) a fenômenos da natureza caráter punitivo, cominado por espíritos ou deuses. Nas relações entre os homens, à ofensa correspondia a vingança privada, brutal e ilimitada, como se esta desfizesse a ofensa praticada.
No período pré-romano da história ocidental, a sanção tinha fundamento religioso e pretensão de satisfação da divindade ofendida pela conduta do ofensor. Nesse período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex Talionis — Lex significando lei e Talionis, tal qual ou igual. É de onde se extraiu a máxima “Olho por olho, dente por dente”, encontrada, inclusive, na Bíblia. Embora hoje possa parecer pouco razoável a ideia de sanção baseada na retaliação ou na prática pelo ofendido de ato da mesma espécie da que o ofensor praticou contra ele, a Lex Talionis, em verdade, representou grande avanço, pois, da vingança privada, passou-se a algo que se pode chamar de justiça privada. Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado. Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse físico, a retaliação também o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, não poderia ser de outra natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor. Carlos B. I.
Silva e Cynthia.

A substituição das formas verbais “deixou” (linha 24), “correspondia” (linha 25) e “passou” (linha 27) por deixa, corresponde e passa, respectivamente, manteria a correção e a coerência do texto.

A

Certo

642
Q

Eu leio Machado de Assis.
-leio

A

Não representa o momento em que o falante enuncia, mas um fato que se repete
em sua vida.

643
Q

Como em todas as tardes abafadas de Americana, no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos circula entre velhas placas de computador, discos rígidos quebrados, estabilizadores de energia enferrujados, monitores com tubos queimados e outras velharias do mundo da informática.
Ao ar livre, as pilhas, que alcançam um metro de altura, refletem os raios de sol de forma difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás delas, um corredor estreito, formado por antigos decodificadores de televisão a cabo, se esconde sob uma poeira fina que
sobe do chão

Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos Anjos habitualmente frequenta o depósito de sucata eletrônica descrito no texto

A

Certo

As formas verbais em destaque no texto produzem a ideia de atos que se repetem, ou seja, são hábitos do sujeito em questão.

644
Q

Vou a Goiânia amanhã
- vou

A
  • futuro próximo – pode ser indicado pela forma verbal no presente,

Ex.: Vou a Goiânia amanhã (presente) = Irei a Goiânia amanhã (futuro do presente).

645
Q

PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO (TERMINAÇÃO DA 1ª PESSOA DO
SINGULAR: IA / VA / NHA)

A

Expressa uma ação passada, mostra o acontecimento em sua duração, como algo não limitado no tempo.
“Renan Calheiros se defendia a todo momento”.
Quando morava na Ceilândia, eu soltava pipa.

646
Q

Empregos importantes do pretérito imperfeito:
1 – O pretérito imperfeito é usado ainda para exprimir um processo que estava em desenvolvimento quando da interrupção por outro evento.

A

Ele falava sobre futebol / quando o professor interrompeu.

647
Q

2 – Também se emprega o imperfeito no lugar do presente do indicativo para manifestar cortesia.

A

Professor, você pode me explicar o assunto? (presente)
Professor, você podia/poderia me explicar o assunto? (imperfeito) – ideia de cortesia,
forma modalizadora que abrando possível imposição do discurso.

  • intercambiável com o futuro do pretérito, por razões históricas, ambas as formas transmitem ideia de polidez.
648
Q

Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento
das mulheres em situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é constatando as obrigações que temos diante do direito alheio que chegamos a uma compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de direitos.

A substituição da forma verbal “teria” por tem manteria tanto a correção gramatical quanto a coerência do texto.

A

‘tem’ – alteraria o tom do discurso, o fazendo soar mais incisivo, mas a forma verbal concordaria com o sujeito e expressa o mesmo sentido que a forma no futuro do pretérito.

649
Q
  1. PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (TERMINAÇÃO DE 1ª PESSOA DO
    SINGULAR: RA)
A

Expressa um fato concluído, anterior a outro fato do passado.
Quando o professor chegou/, o João já tinha feito os exercícios.
‘chegou’ – pretérito perfeito
‘tinha feito’ – pretérito mais que perfeito
Nota-se que o João fez os exercícios antes da chegada do professor. A ação de fazer os exercícios é anterior à de chegar.

650
Q

Linha temporal

A
  • Fato anterior a outro
    fato do passado (Pretérito
    mais que perfeito)
  • Pretérito
    perfeito
  • Pretérito
    perfeito
  • Pretérito
    perfeito
  • Presente
  • Futuro do presente
651
Q

Forma simples:

A

comprara, vendera, fizera

652
Q

Forma composta:

A

tinha/havia comprado, tinha/havia vendido, tinha/havia feito

653
Q

A forma verbal ‘chegou’ está no pretérito perfeito, indica ação passada, completamente realizada e de duração definida. Se tinha feito indica ação anterior a chegou, que está no pretérito perfeito, é mais velha que a que está no perfeito. Se esse fato é mais velho que o que está no perfeito, só pode ser

A

mais-que-perfeito

654
Q

Obs.: ‘Tinha feito’ é a forma composta do pretérito

A

mais-que-perfeito e equivale à forma
simples fizera.

655
Q

mais-que-perfeito

A

mais-que-perfeito e equivale à forma
simples fizera.

656
Q

Se por acaso alguém tinha pensado em comprar um novo fio dental, este estava no fim.

Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam preservados se as locuções verbais “tinha levado” (ℓ.27) e “tinha pensado” (ℓ.28) fossem substituídas pelas formas verbais levara e pensara, respectivamente.

A

Certo

Obs.: o professor não colocou o trecho referente ao verbo levar.
‘tinha pensado’ e ‘pensara’ são formas equivalentes do pretérito mais-que-perfeito, o primeiro é a forma composta e o segundo é a forma simples.

657
Q

O Zoológico de Sapucaia do Sul abrigou um dia um macaco chamado Alemão. Em um domingo de Sol, Alemão conseguiu abrir o cadeado de sua jaula e escapou. O largo horizonte do mundo estava à sua espera. As árvores do bosque estavam ao alcance de seus dedos. Ele passara a vida tentando abrir aquele cadeado. Quando conseguiu, em vez de mergulhar na liberdade, desconhecida e sem garantias, Alemão caminhou até o restaurante lotado de visitantes. Pegou uma cerveja e ficou bebericando no balcão.

A forma verbal “passara” (linha 4) denota um fato ocorrido antes de duas outras ações também já concluídas, as quais são descritas nos dois períodos imediatamente anteriores ao período em que ela se insere.

A

Errado

(verbos dos períodos imediatamente anteriores) ‘estavam’ e ‘estava’ – pretérito imperfeito do indicativo
Em regra, o pretérito mais-que-perfeito é utilizado em relação a um fato totalmente concluído, ou seja, anterior ao pretérito perfeito.

658
Q

Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso
não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.”

A forma verbal “houvera”, no texto 3, corresponde à forma simples do mais-que-
-perfeito do indicativo do verbo haver; as formas compostas equivalentes a essa forma simples são:
a. era havido / tinha havido;
b. tinha havido / havia havido;
c. havia havido / seja havido;
d. seja havido / tinha sido havido;
e. tinha sido havido / era havido.

A

letra b

659
Q
  • formas do futuro do presente
A

Forma simples: comprarei, viajarei
Forma composta: vou comprar, vou viajar

660
Q
  1. FUTURO DO PRETÉRITO (TERMINAÇÃO DA 1ª PESSOA DO SINGULAR:
    RIA)
A

Forma simples: compraria, partiria, venderia…
Forma composta: ia ou iria + infinitivo
Muitas vezes, o pretérito imperfeito e o futuro do pretérito são formas intercambiáveis.
Ex.: iria vender/venderia

O futuro do pretérito expressa um fato futuro em relação a um fato do passado, mas passado em relação ao presente.

661
Q

Exprime um fato futuro tomado em relação a um fato passado.
Naquele instante, o deputado constatou que o projeto seria barrado.

A

‘constatou’ – pretérito perfeito do indicativo
‘seria’ – futuro do pretérito

Observe que “seria barrado” é posterior ao momento da constatação do deputado.
Se eu falasse, ninguém acreditaria.
‘falasse’ – pretérito imperfeito do subjuntivo ‘acreditaria’ – futuro do pretérito

662
Q

Observe que “seria barrado” é posterior ao momento da constatação do deputado.
Se eu falasse, ninguém acreditaria.
‘falasse’ – pretérito imperfeito do subjuntivo
‘acreditaria’ – futuro do pretérito

A

‘falar’ – futuro do subjuntivo
‘acreditará’ – futuro do presente

663
Q

Ao contrário do que se pensa, a carreira de Clarice Lispector não foi uma sucessão de
facilidades. Já o seu livro de estreia, Perto do coração selvagem, esbarrou na incompreensão de alguns críticos e foi recusado por mais de uma editora.
A voz nova e solitária em seguida iria encontrar obstáculos na publicação de seus outros livros. O lustre levou anos até aparecer. Clarice se encontrava no exterior e os amigos aqui no Rio tentavam encontrar um editor de boa vontade. Fernando Sabino, que costumava ser invencível nessa matéria, ainda não tinha a experiência que só depois viria a ter, e fazia as vezes de agente literário da amiga, nem sempre bem-sucedido. O nome de Clarice, prejudicado pela sua ausência, tinha aqui pequena repercussão.5.

A voz nova e solitária em seguida iria encontrar
obstáculos na publicação de seus outros livros.
O tempo verbal empregado pelo autor na frase acima indica
a. ação posterior a outra, ambas localizadas no passado.
b. dúvida sobre a possibilidade de um fato vir a ocorrer.
c. forma polida de indicar um desejo no presente.
d. fato que depende de certa condição para ocorrer.
e. ação anterior a outra ocorrida no passado.

A

Letra a

‘esbarrou’ – pretérito perfeito do indicativo
‘foi recusado’ – pretérito perfeito do indicativo
‘iria encontrar’– futuro do pretérito

664
Q

Se o mundo desaba, o caos impera. Mantém-se correta correlação entre os
tempos verbais da frase acima substituindo-se os verbos grifados, respectivamente, por:
a. desabasse − imperaria
b. desabe − imperava
c. desaba − imperara
d. desabar − imperaria
e. desabava – imperara

A

Letra a

‘se’ – possibilidade
‘desabasse’ – pretérito perfeito do subjuntivo
Subjuntivo é usado em orações subordinadas.
‘se o mundo desaba’ – oração subordinada condicional
‘ria’(futuro do pretérito) – forma usada em relação ao passado, não pode ser usada em relação ao infinitivo
O pretérito mais-que-perfeito não pode ser usado em relação ao presente ou ao pretérito imperfeito.
Para alguns observadores, entretanto, o modelo da “janela quebrada” foi superestimado.
O mais importante, dizem, foi identificar focos de criminalidade para concentrar, ali, ação preventiva. Foi possível assinalar áreas pequenas onde criminosos mais atuavam, onde se sabia que crimes iam ocorrer.

665
Q

Seria mantida a correção gramatical do período caso a locução “iam ocorrer” (ℓ.16) fosse substituída por ocorriam ou ocorreriam, mas apenas a substituição por ocorreriam preservaria a ideia original do texto. É que lá havia uma tigela cheia de leite açucarado em que nadavam pedacinhos de pão. Ele quase chorou
de alegria, pois estava muito mais faminto do que de manhã, e se apressou a mergulhar a cabeça quase até os olhos.

A

Certo

‘iam ocorrer’ – futuro do pretérito forma composta e equivalente em sentido à forma simples
‘ocorreriam’
‘ocorriam’ – pretérito perfeito

666
Q

No trecho “arrastou-se até a porta para ver o que havia acontecido por ali” (R. 10 e 11), a substituição da forma verbal “havia” por teria não prejudicaria a correção gramatical do texto, mas poderia alterar o seu sentido original.

A

Certo

‘havia acontecido’ – pretérito imperfeito equivalente à ‘tinha acontecido’
‘teria’ – tem ideia de possibilidade

667
Q

Na frase A miséria não substituíra a pobreza (4º parágrafo), a forma verbal
destacada equivale a
a. se substituiu.
b. fora substituída.
c. substituía.
d. tinha substituído.
e. teria substituído.

A

Letra d

‘substituira’ – pret. mais-que-perfeito

668
Q

“A Polícia Civil cumpriu, nesta quinta-feira (19), dois mandados de prisão na zona leste de Porto Alegre contra ladrões de veículos. Um deles, que havia
rompido tornozeleira eletrônica após ter progredido de regime, foi recapturado no bairro Glória e, segundo a investigação, seguia cometendo crimes.” A substituição proposta para um segmento desse texto que se mostra adequada é:
a. cumpriu / tem cumprido;
b. dois mandados / dois mandatos;
c. um deles / um dos quais;
d. havia rompido / rompera;
e. foi recapturado / recapturou-se

A

Letra d

‘havia rompido’ – forma composta do tempo pretérito mais-que-perfeito

669
Q

“Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos eletrônicos”.
Assinale a opção que indica a forma verbal sublinhada que não é uma forma de infinitivo.
a. “agregar”
b. “unir”
c. “comunicar”
d. “ouvir”
e. “repensar

A

Letra b

Nem sempre um verbo que termina em ‘r’ é infinitivo, depende do contexto.
Exemplo:
Futuro do subjuntivo
Se ele vender o carro, eu comprarei.
O ‘se’ dá ideia de possibilidade.
Infinitivo
Ele deixou o carro para eu vender.

670
Q

FUTURO DO SUBJUNTIVO
(quando/se)

A

Vender
Venderes
Vender
Vendermos
Venderdes
Vendemos

671
Q

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
a. Não seria de se esperar que todas as músicas alcançaram igual repercussão onde quer que se produzissem.
b. Se todos os povos frequentassem a mesma linguagem musical, a universalidade de sentido terá sido indiscutível.
c. A cada vez que se propaga em escala industrial, a música poderia se transformar num fetiche do mercado.
d. Dado que as culturas são muito diferentes, é de se esperar que as linguagens da música também o sejam.
e. As diferentes manifestações musicais trariam consigo linguagens que se marcarão como particulares.

A

Letra d
a.‘alcançassem’, concordando com ‘seria’.
b.‘teria’, concordando com ‘frequentassem’.
c. ‘propagasse’, concordando com ‘poderia’.
e.‘marcariam’, concordando com ‘trariam’.

672
Q

“…Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor…”.
Nesse segmento o verbo irregular prever é conjugado de forma correta no pretérito perfeito do indicativo. Assinale a frase em que a forma desse mesmo verbo está conjugada de forma errada.
a. Quando ele prever o resultado, todos se espantarão.
b. Elas preveem coisas impossíveis.
c. Espero que elas prevejam boas coisas.
d. Ela já previra o resultado, antes de a partida terminar.
e. Se todos previssem a vida, ela seria diferente.

A

Letra a

a.previr.

673
Q

O célebre escritor Emerson declarou certa vez: “Cometa um crime
e tu descobrirás como o mundo é de vidro.” Para que essa frase esteja enquadrada na norma culta da língua, a forma que lhe devemos dar é:
a. Comete um crime e você descobrirá como o mundo é de vidro.
b. Cometa um crime e tu vais descobrir como o mundo é de vidro.
c. Comete um crime e você vai descobrir como o mundo é de vidro.
d. Comete um crime e tu descobrirás como o mundo é de vidro.
e. Cometa um crime e descobrirás como o mundo é de vidro.

A

Letra d

a.‘Comete’ é 2ª pessoa, ‘você’ é 3ª pessoa.
b.‘Cometa’ é 3ª pessoa, ‘tu’ é 2ª pessoa.
c. ‘Comete’ é 2ª pessoa, ‘você’ é 3ª pessoa.
d.‘Comete’ é 2ª pessoa, ‘tu’ é 2ª pessoa.
e.‘Cometa’ é 3ª pessoa, ‘descobrirás’ é 2ª pessoa.

674
Q

Em: “[…] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com
os outros.”, o verbo destacado está flexionado no
a. presente do indicativo.
b. presente do subjuntivo.
c. futuro do subjuntivo.
d. pretérito imperfeito do subjuntivo.

A

Letra b

O ‘seja’ está em uma oração subordinada. O ‘seja’ pode indicar imperativo quando usado em uma forma solta, por exemplo “Seja feliz.”

675
Q
  • TEMPOS E MODOS VERBAIS
    – MODO:
A

Maneira de o falante se expressar diante de um fato.
- Indicativo = fato certo, real.
- Subjuntivo = fato incerto, hipotético.
- Imperativo = ordem, conselho, pedido.

676
Q

– TEMPO: Categoria verbal que indica o

A

momento em que acontece o processo ou
estado verbal. São tempos básicos: presente, pretérito, futuro.

677
Q

PRESENTE DO INDICATIVO

A
  • Presente do subjuntivo.
  • Imperativo negativo.
  • Imperativo afirmativo.
678
Q

PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

A
  • Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
  • Futuro do subjuntivo.
    -Pretérito imperfeito do subjuntivo.
679
Q

INFINITIVO IMPESSOAL

A
  • Infinitivo pessoal.
  • Futuro do presente.
  • Futuro do pretérito.
680
Q

DNP: desinência número-pessoal – indica as

A

pessoas do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e o número
(singular / plural) de um tempo verbal.

681
Q
  1. Próclise
A

(pronome antes do verbo)
O Senado Federal se compõe de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

682
Q
  1. Mesóclise
A

(pronome intercalado no verbo)
O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 15 de janeiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro.

683
Q
  1. Ênclise
A

(pronome depois do verbo)
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chamava-lhes sal da terra porque quer que façam na terra o que faz o sal.

684
Q
  • VERBO
    – Fatores de atração (somente para próclise)
A
  • Advérbio
  • Palavra negativa
  • Pronome relativo
  • Conjunção subordinativa
  • Pronome indefinido
  • Pronome demonstrativo
  • Pronome interrogativo
  • em + gerúndio
  • Frases interrogativas, exclamativas e optativas
685
Q
  • O ministro da Economia não se mantém tranquilo.
A

(advérbio)(próclise)
Se houver fator de atração, a próclise é obrigatória.
- O ministro da Economia não mantém-se tranquilo.

(advérbio)(ênclise)
Não é possível utilizar ênclise nessa frase.
Não ocorrendo fator de atração as duas formas abaixo estão corretas:
- O ministro da Economia se mantém tranquilo. (próclise)
- O ministro da Economia mantém-se tranquilo. (ênclise)

686
Q

No trecho “Quando me lembro dessa noite”, a correção gramatical seria mantida caso o pronome “me” fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “lembro”, da seguinte forma: Quando lembro-me dessa noite.

A

Errado

‘Quando’ é uma conjunção subordinativa, que é um fator de atração. A frase seria “Quando me lembro dessa noite”.

687
Q

No trecho, “poderão produzir tais mudanças na organização da vida humana e das relações sociais que se criem ocasiões favoráveis para o nascimento de novos carecimentos”, seria mantida a correção gramatical, caso o “se” fosse deslocado para imediatamente após o verbo: criem-se.

A

O ‘que’ é um fator de atração, sendo pronome relativo ou conjunção.

688
Q

O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de acordo com a norma padrão em:
a. No processo ensino-aprendizagem, o objetivo deve ser desenvolver aptidões para que os alunos sempre mantenham-se em dia com os avanços da ciência.
b. Se reclama muito das dificuldades do ensino remoto devido a problemas de conexão.
c. Os profissionais da educação nunca cansam-se de estudar os conteúdos que possam interessar os alunos nas aulas.
d. Para garantir o progresso dos estudantes, os professores sempre dedicam-se a pesquisar novos métodos de ensino.
e. Quando as escolas se preocuparem em empregar novas metodologias no ensino-
-aprendizagem, alcançarão melhores resultados.

A

Letra e

a.‘Sempre’ é um advérbio, ou seja, fator de atração.
b.É incorreto iniciar uma oração com pronome oblíquo átono.
c.’Nunca’ é fator de atração.
d. ‘Sempre’ é um advérbio, ou seja, fator de atração.
Quando o sinal de pontuação estiver marcando uma interrupção, o POA poderá ser empregado depois do sinal de pontuação.

689
Q

O pronome destacado foi utilizado na
posição correta, segundo as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em:
a. Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros profissionais têm de recorrer a outras alternativas.
b. Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-se de sua tarefa, muitas doenças transmissíveis podem proliferar.
c. As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas.
d. Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários tenham consciência de ações de proteção ao meio ambiente.
e. Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da agricultura para a subsistência da humanidade.

A

Letra d

a.É uma oração subordinada adverbial temporal, então a próclise é obrigatória. O uso correto seria “se saturaram”.
b.É uma oração subordinada adverbial temporal, então a próclise é obrigatória. O uso correto seria “se descuidem”.
c. Não se usa pronome átono depois do verbo no particípio.
e.‘Nunca’ é um advérbio, então deveria ter a presença de uma

690
Q

No trecho “É verdade que não se poderia contar com ela para nada” (l. 8 e 9), o uso da próclise justifica-se pela presença da palavra negativa “não”.

A

Certo

O ‘não’ é advérbio, portanto é fator de atração.

691
Q

“Se as pessoas fossem instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”, poderiam ter dito que “espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que “tempo” é o que se precisa para percorrê-lo.” A próclise observada em “se pode percorrer” e “se precisa”, no segundo período do segundo parágrafo do texto, é opcional, de modo que o emprego da ênclise nesses dois casos também seria correto: pode-se percorrer e precisa-se, respectivamente.

A

Errado

A palavra ‘que’ é fator de atração, portanto a próclise é obrigatória.

692
Q

“Em 1988, o SUS passou a fazer parte da Constituição Federal. Nós nos tornamos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou oferecer saúde para todos.” A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse “nos tornamos” por tornamo-nos.

A

Certo

“Nós” não é fator de atração, então a ênclise é permitida.

693
Q

“Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se aos homens
presentes.”

Em “dirigiu-se” (ℓ.2), a colocação do pronome “se” antes da forma verbal – se dirigiu – prejudicaria a correção gramatical do texto.

A

Errado

O “e” não é fator de atração, e sim uma conjunção coordenativa. Só são fatores de atração as conjunções de orações subordinadas.

694
Q

“De acordo com Honneth, as demandas por direitos – como aqueles que se referem à igualdade de gênero ou relacionados à orientação sexual –, advindas de um reconhecimento anteriormente denegado, criam conflitos práticos indispensáveis para a mobilidade social.”

Na linha 1, a correção gramatical do texto seria comprometida se o termo “se” fosse posicionado após a forma verbal “referem”, da seguinte forma: referem-se.

A

Certo

695
Q

“E eu imagino o Juca a indagar, até hoje: – Mas o senhor acha mesmo, sargento Gabriel, que ele poderia ter-me absolvido?”. Sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido do texto, o trecho “que ele poderia ter-me absolvido” poderia ser assim reescrito: que ele poderia ter absolvido-me.

A

Errado

O particípio não admite pronome enclítico.

696
Q

“Há outro medo, muito mais profundo, que disfarça e não mostra o medo que tem, exatamente porque teme tanto que tem medo de aparentar medo. É o medo que engendra a omissão, o não importar-se com o que ocorra, ou o não assumir-se em nada. É um medo-fuga.“

No trecho “o não importar-se com o que ocorra” (linhas 4 e 5), é opcional a colocação do pronome “se” antes de “importar-se”: o não se importar com o que ocorra.

A

Certo

O “não” é fator de atração. Se o verbo estiver no infinitivo, mesmo tendo fator de atração, é permitido usar ênclise ou próclise.

697
Q

“Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com roupas, suor, sangue e secreções de doentes.”

Na linha 2, o termo “se” é um pronome apassivador e, caso sua colocação fosse alterada de proclítica – como está no texto – para enclítica – que a doença transmitia-se –, essa alteração incorreria em erro gramatical.

A

Certo

698
Q

APROFUNDANDO
Obs.: Celso Cunha e Lindley Cintra assinalam: “É preferida a próclise nas orações

A

subordinadas desenvolvidas, ainda quando a conjunção esteja oculta”.

699
Q

MESÓCLISE
Usa-se a mesóclise com verbos no futuro do

A

presente e futuro do pretérito.

A cerimônia se realizará amanhã.
(próclise)
A próclise possui menor grau de formalidade.
A cerimônia realizar-se-á amanhã.
(mesóclise)
A próclise possui maior grau de formalidade.
A cerimônia realizará-se amanhã.
(ênclise)
Obs.: não se utiliza o pronome enclítico a verbos no futuro.

700
Q

A colocação do pronome oblíquo átono
destacado está de acordo com o que prevê a norma-padrão da língua portuguesa no
seguinte período:
a. Consideraria-se o QA mais importante que o QI há duas décadas?
b. Se busca investir naquilo que pode fazer a diferença entre a máquina e o homem.
c. As mudanças no mercado de trabalho jamais dar-se-ão sem investimento no capital humano.
d. Os candidatos que saem-se melhor nas entrevistas são contratados mais rapidamente.
e. Alguns se consideram mais preparados para enfrentar adversidades no trabalho do que em família.

A

Letra e

a) O verbo “considerar” está no futuro.
b) É incorreto começar a oração com pronome átono.
c) A frase seria “jamais se darão”. Se houver fator de atração, com verbos no futuro, prevalece o fator de atração.
d) A frase seria “os candidatos que se saem melhor”.

701
Q

Assim como no trecho “E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.” (l. 35-36), a colocação do pronome destacado respeita a norma-padrão da língua portuguesa, em:
a. Pediria-lhes para considerar a possibilidade da eternidade.
b. A curiosidade não leva-nos a atitudes bobas e despropositadas.
c. O prazer que experimenta-se com o sabor dos doces é enorme.
d. Poucos se impressionam com a descoberta da possibilidade da eternidade.
e. Nos perguntamos até quando vamos sonhar com uma vida eterna de prazer.

A

Letra d
a) O verbo “pedir” está no futuro do pretérito.
b) O “não” é fator de atração.
c) A frase seria “O prazer que se experimenta”.
d) É incorreto iniciar a frase com pronome oblíquo átono.

702
Q

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de
acordo com a norma-padrão.
a. Na China, agora tomam-se decisões difíceis entre conter as dívidas já existentes e estimular o crescimento do país.
b. A Comissão Europeia, tendo decidido-se pela rejeição da proposta orçamentária italiana, mostra um cenário econômico europeu pouco animador.
c. Caso se imponha uma terceira rodada de tarifas à China, provavelmente se aumentará o risco de escalada nos conflitos mundiais.
d. Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas movimentarão-se e cobrarão resultados concretos.
e. Não espera-se que a zona do euro cresça mais que 1,5% neste ano, ainda que
tenham-se os juros perto de zero.

A

Letra c

a) A frase seria “agora se tomam”.
b) Não se usa “se” depois de particípio.
d) É incorreto usar o pronome depois de verbo no futuro.
e) O “não” é fator de atração.

703
Q

1 – O uso da mesóclise será sempre obrigatório com verbos no futuro do presente e futuro do pretérito?

A

Resposta: não, em regra pode-se utilizar a próclise ou a mesóclise. Observe os exemplos abaixo.
a. O município se regerá por lei orgânica. (construção correta)
b. O município reger-se-á por lei orgânica. (construção igualmente correta e com maior grau de formalidade)

704
Q

3 – Com verbos no futuro do presente e no futuro do pretérito, devem-se observar
os fatores de atração?

A

Resposta: sim, com verbos no futuro, os fatores de atração obrigam a utilização do pronome na posição proclítica; então, neste caso, a próclise prevalece em relação à mesóclise.

705
Q

2 – Quando o uso da mesóclise será obrigatório?

A

Resposta: o uso da mesóclise será obrigatório quando o uso da próclise for proibido.
Observe os exemplos abaixo.
a. Realizar-se-á a cerimônia no dia dez de maio de 2011. (mesóclise obrigatória)
Análise: na letra “a”, o uso da próclise é proibido, visto que não se inicia oração com pronome oblíquo átono.
b. Amanhã, definir-se-ão os objetivos. (mesóclise obrigatória)
Análise: na letra “b”, o uso da próclise é proibido, visto que não se utiliza pronome oblíquo átono depois de sinal de pontuação.

706
Q

A Receita Federal deve informar.
- deve informar.

A

(verbo auxiliar) (verbo principal)

A Receita Federal deve informá-la.
A Receita Federal a deve informar.

707
Q

Locução verbal com valor de atração:
A Receita Federal não deve informar.
- deve informar.

A

(verbo auxiliar) (verbo principal)

A Receita Federal não a deve informar.
A Receita Federal não deve informá-la.

708
Q

– Nas locuções de infinitivo é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do

A

verbo principal.

709
Q

– Com fator de atração, usa-se nas

A

extremidades, e não no meio.

710
Q

A Receita Federal está informando.
- está informando.

A

(verbo auxiliar) (verbo principal)

A Receita Federal está informando-nos.
A Receita Federal está nos informando.
A Receita Federal nos está informando.

711
Q

A Receita Federal não está informando.
- está informando.

A

(verbo auxiliar) (verbo principal)

A Receita Federal não nos está informando.
A Receita Federal não está nos informando.

712
Q

A Receita Federal havia informado.
- havia informado.

A

(verbo auxiliar) (verbo principal)

A Receita Federal nos havia informado.
A Receita Federal havia nos informado.

713
Q

A Receita Federal não havia informado
- não havia informado

A

(fator de atração) (verbo auxiliar)(verbo principal)

A Receita Federal não nos havia informado.

– O particípio não admite ênclise.

714
Q

“A teoria brasileira sobre o assunto, desenvolvida pelos estudiosos,
apesar de existente, ainda não se pode dizer disseminada.” Na linha 18, o deslocamento do termo “se” para imediatamente após a forma verbal “pode” — pode-se — comprometeria a correção gramatical do texto.

A

Certo

Com fator de atração, usa-se nas extremidades, e não no meio.

715
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.

716
Q

“Evidentemente, no primeiro sistema, a complexidade do ato decisório haveria de ser bem menor, uma vez que a condenação está atrelada à confissão do acusado. Problemas de consciência não os haveria de ter o julgador pela decisão em si, porque o seu veredito era baseado na contundência probatória do meio de prova “mais importante”…“. Seriam mantidas a correção gramatical e a coesão do
texto, caso o pronome “os”, em “não os haveria de ter” (linha 4), fosse deslocado para imediatamente depois da forma verbal “ter”, escrevendo-se tê-los.

A

Certo

É uma locução de infinitivo com fator de atração, portanto, usa-se nas extremidades.

717
Q

“Amanhã serão definidos os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados…”. A substituição da expressão “serão definidos” por definir-se-ão garante a correção gramatical do período.

A

Errado
A palavra ‘amanhã’ é um fator de atração, portanto deve ser “Amanhã se definirão”. O fator de atração continua atraindo com verbos no futuro.

718
Q

“… o que ele faz depois de logrado é meter-se em casa, arrancar os cabelos, evitar os espelhos e passar uns dias de cama, procedimento que todos nós adotamos quando, em consequência de um disparate volumoso, nos sentimos inferiores ao resto da humanidade.”. Em “nos sentimos inferiores ao resto da humanidade”, houve transgressão dos requisitos gramaticais para a colocação pronominal.

A

Errado
Quando o sinal de pontuação estiver marcando uma interrupção, o pronome pode ser utilizado depois da vírgula.

719
Q

“Nas formas de vida coletiva podem assinalar-se dois princípios que se combatem e regulam diversamente as atividades dos homens. Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador. Já nas sociedades rudimentares manifestam-se eles, segundo sua predominância, na distinção fundamental entre os povos caçadores ou coletores e os povos lavradores (…) “. Na variedade culta da língua portuguesa falada ou escrita no Brasil, além da ocorrência de expressões
como “podem assinalar-se” (linha 1), em que o pronome aparece em ênclise à forma verbal infinitiva, verifica-se a ocorrência de próclise a essa forma verbal — podem se assinalar —, ambas consideradas corretas pela gramática.

A

Errado

O hífen é considerado obrigatório depois do verbo auxiliar.

720
Q

O trecho “Quanto mais escapa o tempo / Dos falsos educandários / Mais a dor é o documento / Que os agride e os separa” (v.18-21) poderia, sem prejuízo para a correção gramatical, ser reescrito da seguinte forma: À medida que escapa o tempo dos falsos educandários, a dor vai se tornando o documento que os agride e os separa.

A

Errado

O hífen é considerado obrigatório depois do verbo auxiliar.

721
Q

A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais, surgiram as trocas.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito por meio de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo
(ovelha ou cabrito).
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram, no século VII A. C., na Lídia (atual Turquia). As características que se desejavam ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase
sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.

Em relação aos aspectos semânticos e gramaticais do texto, assinale a alternativa correta.
a. O trecho “… as peças através da pancada de um objeto…” (linha 10) pode ser reescrito, mantendo a correção gramatical, da seguinte forma: “… as peças através de a
pancada de um objeto…”
b. O trecho entre as linhas 1 e 2 “… o homem primitivo procurava defender-se…” poderia
ser reescrito, sem alterar o sentido ou prejudicar as regras gramaticais, da seguinte
forma: “…o homem primitivo procurava se defender…”.
c. A expressão “a espécie humana” (linha 3) exerce função sintática de objeto indireto
da forma verbal “passou” (linha 35).
d. O pronome “onde” (linha 12) deveria ser substituído pela expressão “aonde”, para
manter a correção gramatical.
e. A preposição de em “alimentando-se de frutos silvestres” (linha 3) poderia ser substituída pela preposição em, sem alterar o sentido do texto.

A

Letra b

722
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.

723
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.

724
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.

725
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.

726
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.

727
Q

“A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas.“ A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar” (linha 1), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “falar”,
escrevendo-se poderia falar-se.

A

Nas locuções de infinitivo, é possível usar antes do verbo auxiliar e depois do verbo principal.