CIVIL Flashcards
O que são pertenças ?
CC
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal abrangem as pertenças?
CC
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
Em que consistirá o bem de família?
CC
Art. 1.712. O bem de família consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família
Havendo adaptação de veículo, posteriormente à celebração do pacto fiduciário, com aparelhos para direção por deficiente físico, o devedor fiduciante tem direito a retirá los quando houver o descumprimento do pacto e a busca e apreensão do bem?
Havendo adaptação de veículo, em momento posterior à celebração do pacto fiduciário, com aparelhos para direção por deficiente físico, o devedor fiduciante tem direito a retirá los quando houver o descumprimento do pacto e a consequente busca e apreensão do bem.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.305.183-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594)
A busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente depende da comprovação da mora?
STJ - Súmula 72
A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.
Contra quem pode ser requerida a busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente?
DL 911-69
Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário.
Quanto dias após executada a liminar de busca e apreensão, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário?
DL 911-69
Art.3.§ 1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.
Qual o prazo para o devedor fiduciante apresentar resposta após execução da liminar de busca e apreensão?
DL 911-69
Art.3. § 3o O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da execução da liminar.
Em contratos de alienação fiduciária de veículos, como são considerados os equipamentos de direção instalados para permitir a condução por pessoas com deficiência?
Em contratos de alienação fiduciária de veículos, os equipamentos de direção instalados para permitir a condução por pessoas com deficiência são considerados pertenças do proprietário, e não acessórios do carro.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.305.183-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594)
Como o CC-2002 conceitua os Bens móveis?
CC
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Quais bens são considerados móveis pelo CC-2002?
CC
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
De acordo com o CC, qual a qualidade conservada pelos materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados?
CC
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
Como se conceituam os bens divisíveis, de acordo com o CC-2002?
CC
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Os bens naturalmente divisíveis podem se tornar indivisíveis?
CC
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
É possível ocorrer usucapião de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação, de titularidade da Caixa Econômica Federal?
“a jurisprudência desta Terceira Turma é uníssona acerca de que o imóvel vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação, porque afetado à prestação de serviço público, deve ser tratado como bem público, sendo, pois, imprescritível”.
STJ - AgInt no REsp 1712101 / AL 2017/0314053-2
De acordo com o CC, o que são bens imóveis?
CC
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Conforme CC, o que se consideram imóveis para os efeitos legais?
CC
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
De acordo com o CC, quais bens não perdem o caráter de imóveis ?
CC
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
É possível questionar no juízo cível sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal?
CC
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal
Como se dá a fiança?
CC
Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva
Admite-se interpretação extensiva da fiança?
CC
Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva
É possível estipular fiança sem consentimento do devedor ou contra sua vontade?
CC
Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.
Dividas futuras podem ser objeto de fiança?
CC
Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.
Em que situação a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida principal, inclusive dívidas judiciais, desde a citação do fiador?
CC
Art. 822. Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida principal, inclusive as despesas judiciais, desde a citação do fiador.
A fiança pode ser em valor inferior ao da obrigação principal?
CC
Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada.
As obrigações nulas são suscetíveis de fiança?
CC
Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor.
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo não abrange o caso de mútuo feito a menor.
Em que caso as obrigações nulas são suscetíveis de fiança?
CC
Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor.
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo não abrange o caso de mútuo feito a menor.
O credor é obrigado a aceitar o fiador?
CC
Art. 825. Quando alguém houver de oferecer fiador, o credor não pode ser obrigado a aceitá-lo se não for pessoa idônea, domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e não possua bens suficientes para cumprir a obrigação.
O que pode fazer o credor se o fiador se tornar insolvente?
CC
Art. 826. Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído.
Além dos casos expressamente declarados na lei, quais negócios jurídicos são anuláveis?
CC
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
O negócio jurídico nulo poderá subsistir caso contenha os requisitos de outro?
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
Quando configura-se o estado de perigo?
CC
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.
Quando os negócios jurídicos são anuláveis por dolo?
CC
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
[À que o dolo acidental obrigará?
CC
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
Quando o dolo é acidental?
CC
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
O que constituiu, nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado?
CC
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Quando o negócio jurídico pode ser anulado por dolo de terceiro?
CC
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Quem ficará obrigado a responder civilmente pelo dolo do representante legal de uma das partes?
CC
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
Quem responderá por perdas e danos se o dolo do representante convencional?
CC
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
As partes que procederem com dolo podem alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização?
CC
Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
Em quantos prescreve pretensão para haver prestações alimentares?
CC
Art. 206. Prescreve
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem
Corre prescrição entre ascendentes e descentes?
CC
Art. 197. Não corre a prescrição:
II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
Corre prescrição contra os incapazes?
CC
Art. 198. Também não corre a prescrição:
I - contra os incapazes de que trata o art. 3o ( absolutamente incapazes);
A situação conjugal dos pais interfere no poder familiar?
CC
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
A separação judicial, o divórcio ou a dissolução da união estável alteram a relação entre pais e filhos?
CC
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
Em que local abra-se a sucessão?
CC
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
Qual lei regula a secussão e a legitimidade pra suceder?
CC
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Quando a herança transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários?
CC
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
De que depende a realização de obras voluptuárias em condomínio edilício?
CC
Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:
I - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;
De que depende a realização de obras úteis em condomínio edilício?
CC
Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:
II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos.
As obras ou reparações necessárias em condomínio edilício dependem de autorização ?
CC
Art. 1,341
§ 1o As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.
Quem pode realizar obras necessárias em condomínio edilício?
CC
Art. 1,341
§ 1o As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.
Quem deverá ser cientificado sobre as obras ou reparos necessário que forem urgentes e importares em despesas excessivas ?
CC
Art. 1.341
§ 2o Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à assembléia, que deverá ser convocada imediatamente.
Quem pode contestar a ação de investigação de paternidade, ou maternidade ?
CC
Art. 1.615. Qualquer pessoa, que justo interesse tenha, pode contestar a ação de investigação de paternidade, ou maternidade.
No condomínio edilício, quem responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios?
CC
Art. 1.345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios.
No condomínio edilício, o seguro da edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial, é obrigatório ou facultativo?
CC
Art. 1.346. É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial.