Cirurgia Toracica Flashcards

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1
Q

Qual a conduta diante de fístula de coto brônquico pós pneumectomia?

A

Drenagem pleural balanceada e medidas para evitar aspiração para pulmão remanescente. Nutrição otimizada.

Bônus: alta ocorrência, se resolve em 7 dias em média.

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Q

Mulher, 45 anos, febre, hipotensão, taquicardia, edema cervical com rubor, calor e dor local intensa. Relata infecção de orofaringe no início do quadro atual. Radiografia de tórax revelou derrame pleural bilateral, alargamento de mediastino e enfisema mediastinal de pequenas proporções.

A

Mediastinite necrotizante descendente.
Infecção de vias aéreas/cervical que migra para mediastino por via retrofaringea

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3
Q

Pneumomediastino e enfisema subcutâneo após IOT

A

Broncoscopia + reposicionamento do balonete após (jusante) a lesão de traqueia. Quando estável, realizar sutura com fio inabsorvivel

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4
Q

Objetivo da timectomia no tratamento da miastenia gravis

A

Redução da formação de linfócitos T marcados contra os receptores da placa mioneural

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5
Q

Sangramento vermelho vivo ao desinsuflar balonete da cânula de traqueostomia

A

Fístula traqueo-inominada

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6
Q

Homem, 64 anos, emagrecimento, ptose palpebral, queda parcial da pálpebra superior, miose, enoftalmia, afundamento do olho direito e anidrose hemifacial + RX com massa em ápice de pulmão direito

A

Tumor de Pancoast ou do sulco pulmonar (síndrome de Claude Bernard-Horner, atrofia dos músculos da mão, dor neuropático e perda de força no braço).

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7
Q

Descreva a anatomia do Ducto torácico

A

O ducto torácico se inicia na cisterna do quilo, que penetra no tórax pelo hiato aórtico. Ascende por trás da aorta, entre este vaso e a véia azigos, pelo lado direito, logo atrás do esôfago. Na sua porção cervical, anastomosa-se na junção das veias jugular interna e subclávia esquerdas.

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8
Q

Qual a melhor maneira de prevenir a ocorrência de empiema pós-ressecção pulmonar?

A

Ocupação imediata do espaço pleural, indicado anestesia frênica com anestésico de longa duração

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9
Q

Presença de sangramento vermelho ao desinsuflar o balonete da cânula de traqueostomia. Qual o provável diagnóstico e o tratamento?

A

Dx: fístula da artéria inominada
Tratamento: ligadura distal e proximal do tronco braquiocefálico com correção cirúrgica da fístula.

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10
Q

Conduta no nódulo pulmonar solitário

A

Estratificação de risco de malignidade para definir conduta.
- Baixa probalidade de malignidade (menores que 8mm, sólidos, contornos regulares, calcificação em pipoca, central ou difusa), a conduta deve ser seguimento tomográfico para avaliar se há mudança no tamanho ou aspecto da lesão.
- Lesões fora destes padrões devem ser investigadas, seja com biópsia transtoracica ou com cirurgia com congelação intraoperatoria para avaliar malignidade.

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11
Q

Qual a conduta na síndrome da veia cava superior e qual o principal tipo histológico encontrado?

A

Conduta: realização de corticoterapia e radioterapia, sem indicação de abordagem cirúrgica.
Tipo histológico: carcinoma indiferenciado de pequenas células

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12
Q

Padrões radiológicos de calcificações sugestivos de malignidade

A

Pedrão radiológico assimétrico, como as calcificações excêntricas ou salpicadas, aumenta a probabilidade de malignidade

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13
Q

Qual a associação do Fusobacterium nucleatum?

A

Pneumonias aspirativas, condição típica de pacientes com higiene dental prejudicada, compatível com um indivíduo em condição de rua (etilismo tbm é fator de risco)

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14
Q

Como explicar os achados de acidose, diminuição da glicose e aumento do LDH no empiema?

A

Glicose: aumento de neutrófilos no espaço pleural, causando intenso consumo de glicose.
Ph: a glicose consumida é metabolizada em ácido lático, reduzindo o pH.
LDH: a lise dos leucócitos libera grande quantidade de LDH

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15
Q

Mulher, 28 anos, atelectasia persistente de lobo médio, hemoptise, lesão endobronquica ocluindo óstio de brônquio de lobo médio. Lesão com superfície lisa, brilhante, rosácea e sangrante ao toque do aparelho. Qual o provável diagnóstico?

A

Tumor carcinoide ou tumor neuroendócrino intestinal (se refere ao intestino embrionário anterior que dá origem a árvore traqueobronquica)

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16
Q

Mulher, 55 anos, tabagista 30 maços/ano, apresenta nódulo pulmonar de 2,5cm, no LSE. Antecedente de resseccao de câncer de mama já 8 anos, seguido de quimioterapia. Qual o diagnóstico provável?

A

Nesse contexto, precisamos pensar em um novo tumor primário ou uma metástase. Mais provável novo tumor primário devido histórico oncológico (predisposição genética) e fator de risco. Metástase é menos provável pq neoplasias de mama tendem a gerar múltiplas metástases (ossos, pulmões e cérebro) e não seria comum surgir após tanto tempo. Porém impossível exclusão antes da biópsia.

17
Q

Qual a causa mais comum de quilotorax?

A

Não traumáticos, sendo a principal causa o linfoma, pela compressão e infiltração dos vasos linfáticos.

18
Q

Qual o local mais comum de quilotorax?

A

HTD, devido posição mais à direita do ducto torácico na sua ascensão do abdome até região cervical.

19
Q

O conteúdo dó quilotorax é estéril?

A

Sim, por tratar-se de linfa.

20
Q

Qual as estruturas em íntima relação no tórax com os nervoso frênico, vago e cadeia simpática?

A

Nervo frênico: veia cava/azigos
Vago: esôfago
Cadeia simpática: coluna vertebral

21
Q

Paciente, 3º DPÓ de pneumectomia direita devido pulmão destruído por TB, observa-se o dreno torácico ocluido por coágulos, apresenta hemograma com anemia moderada e plaquetopenia discreta, RX revela o HTD totalmente opacificado. Qual a melhor conduta?

A

Ainda podemos esperar algum grau de sangramento da dissecção cirúrgica, porém a presença de um hemotorax totalmente opacificado com sinais de sangramento (coágulo no dreno, anemia) e possivelmente um quadro associado de coágulo retido (plaquetopenia) sugere se tratar de um provável hemotorax maciço por sangramento pós operatório, sendo importantíssimo levar esse paciente para o centro cirúrgico e revisar hemostasia, podendo ser feita por pleuroscopia.

22
Q

Tratamento da fístula traqueoesofagica

A

Pode ser cirúrgico (sempre com ressecação traqueal e anastomose dos cotos) ou conservador (fístulas de menor calibre, posicionamento após a fístula).

23
Q

Quando podemos suspeitar de neoplasia hilar (pulmonar)

A

Quando houver completo velamento de algum lobo, indicando obstrução brônquica importante.

24
Q

Homem, 20º DPO de toracotomia anterolateral esquerda, com cardiorrafia por lesão de arma branca em região de Ziedler, já sem dreno de tórax retornou ao ambulatório de cirurgia do trauma. Ele refere pico febril de 38ºC e foi encaminhado à radiologia, para realizar RX de tórax, que mostrou derrame pleural à esquerda. Realizada toracocentese, com saída de 200mL de líquido seroso, com pH de 7,3 DHL de 100, glicose de 70. Qual a melhor conduta?

A

Anti-inflamatórios em regime domiciliar e retorno se sinais de alarme

25
Q

Frente ao câncer de pulmão não pequenas células estágio I (T1-2N0M0) qual a indicação de terapia adjuvante?

A

Nenhuma. Não há benefício. A quimioterapia adjuvante está indicada no estágio II.

26
Q

Conduta no tumor de pancoast.

A

Tumor geralmente epidermoide. Apesar de parecer muito invasivo, pode ser operado (ressecação em bloco associada a dissecção linfonodal), geralmente após químio e rádio neo. Presença de síndrome de horner, adenopatia supraclavicular e mediastinal e invasão de corpo vertebral estão associadas a pior prognóstico.

27
Q

Mulher, 65 anos, tabagista, hemoptoicos, dor pleuritica, bx transbrônquica com Dx de adenocarcinoma de origem pulmonar. TC mostrou massa em segmento 1 45mm e linfonodo mediastinal (pré traqueal e contralateral). Qual a melhor conduta nesse momento?

A

Mediastinoscopia para a biópsia dos linfonodos mediastinais. Se positiva, confirma doença avançada e contraindica a resseccao pulmonar.

28
Q

Defina bronquiectasia

A

É uma infecção da parede brônquica e do parênquima pulmonar adjacente que causa destruição e dilatação da passagem do ar.

29
Q

Principais fatores associados a bronquiectasia

A

Fibrose cística, deficiência de alfa-1-antitripsina, imunodeficiências, síndrome de Kartagener, obstrução por corpo estranho, compressão extrínseca por linfonodomegalia, neoplasias e plug mucoso

30
Q

Qual a porção mais estreita da VÁ em crianças?

A

Anel cricoide