Cirurgia Toracica Flashcards
Qual a conduta diante de fístula de coto brônquico pós pneumectomia?
Drenagem pleural balanceada e medidas para evitar aspiração para pulmão remanescente. Nutrição otimizada.
Bônus: alta ocorrência, se resolve em 7 dias em média.
Mulher, 45 anos, febre, hipotensão, taquicardia, edema cervical com rubor, calor e dor local intensa. Relata infecção de orofaringe no início do quadro atual. Radiografia de tórax revelou derrame pleural bilateral, alargamento de mediastino e enfisema mediastinal de pequenas proporções.
Mediastinite necrotizante descendente.
Infecção de vias aéreas/cervical que migra para mediastino por via retrofaringea
Pneumomediastino e enfisema subcutâneo após IOT
Broncoscopia + reposicionamento do balonete após (jusante) a lesão de traqueia. Quando estável, realizar sutura com fio inabsorvivel
Objetivo da timectomia no tratamento da miastenia gravis
Redução da formação de linfócitos T marcados contra os receptores da placa mioneural
Sangramento vermelho vivo ao desinsuflar balonete da cânula de traqueostomia
Fístula traqueo-inominada
Homem, 64 anos, emagrecimento, ptose palpebral, queda parcial da pálpebra superior, miose, enoftalmia, afundamento do olho direito e anidrose hemifacial + RX com massa em ápice de pulmão direito
Tumor de Pancoast ou do sulco pulmonar (síndrome de Claude Bernard-Horner, atrofia dos músculos da mão, dor neuropático e perda de força no braço).
Descreva a anatomia do Ducto torácico
O ducto torácico se inicia na cisterna do quilo, que penetra no tórax pelo hiato aórtico. Ascende por trás da aorta, entre este vaso e a véia azigos, pelo lado direito, logo atrás do esôfago. Na sua porção cervical, anastomosa-se na junção das veias jugular interna e subclávia esquerdas.
Qual a melhor maneira de prevenir a ocorrência de empiema pós-ressecção pulmonar?
Ocupação imediata do espaço pleural, indicado anestesia frênica com anestésico de longa duração
Presença de sangramento vermelho ao desinsuflar o balonete da cânula de traqueostomia. Qual o provável diagnóstico e o tratamento?
Dx: fístula da artéria inominada
Tratamento: ligadura distal e proximal do tronco braquiocefálico com correção cirúrgica da fístula.
Conduta no nódulo pulmonar solitário
Estratificação de risco de malignidade para definir conduta.
- Baixa probalidade de malignidade (menores que 8mm, sólidos, contornos regulares, calcificação em pipoca, central ou difusa), a conduta deve ser seguimento tomográfico para avaliar se há mudança no tamanho ou aspecto da lesão.
- Lesões fora destes padrões devem ser investigadas, seja com biópsia transtoracica ou com cirurgia com congelação intraoperatoria para avaliar malignidade.
Qual a conduta na síndrome da veia cava superior e qual o principal tipo histológico encontrado?
Conduta: realização de corticoterapia e radioterapia, sem indicação de abordagem cirúrgica.
Tipo histológico: carcinoma indiferenciado de pequenas células
Padrões radiológicos de calcificações sugestivos de malignidade
Pedrão radiológico assimétrico, como as calcificações excêntricas ou salpicadas, aumenta a probabilidade de malignidade
Qual a associação do Fusobacterium nucleatum?
Pneumonias aspirativas, condição típica de pacientes com higiene dental prejudicada, compatível com um indivíduo em condição de rua (etilismo tbm é fator de risco)
Como explicar os achados de acidose, diminuição da glicose e aumento do LDH no empiema?
Glicose: aumento de neutrófilos no espaço pleural, causando intenso consumo de glicose.
Ph: a glicose consumida é metabolizada em ácido lático, reduzindo o pH.
LDH: a lise dos leucócitos libera grande quantidade de LDH
Mulher, 28 anos, atelectasia persistente de lobo médio, hemoptise, lesão endobronquica ocluindo óstio de brônquio de lobo médio. Lesão com superfície lisa, brilhante, rosácea e sangrante ao toque do aparelho. Qual o provável diagnóstico?
Tumor carcinoide ou tumor neuroendócrino intestinal (se refere ao intestino embrionário anterior que dá origem a árvore traqueobronquica)