Cirurgia cardíaca Flashcards

1
Q

Diagnósticos diferenciais para dor torácica (8)

A
  • Ansiedade/depressão/psicose cardíaca
  • Extrassistolia/pericardite aguda
  • Cardiomiopatia dilatada/ hipertrófica
  • Estenose aórtica / insuficiencia aórtica
  • Dissecção aórtica aguda
  • Esofagite de refluxo / espasmo esofagiano difuso / colecistite / úlcera péptica / pancreatite aguda
  • EMBOLIA PULMONAR / hipertensão pulmonar / pneumotórax espontaneo
  • Síndrome de compressão torácica / herpes zoster
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2
Q

Quais os “picos” de incidencia do TEP de acordo com a idade?

A

A partir dos 50 e dps dos 70 (esse aumenta muito)

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3
Q

Quais as principais fontes embolígenas? (6)

A
  • Trombos de veias dos membros inferiores (+ importante)
  • Trombos no coração (FA é importante aqui)
  • Embolos tumorais (principalmente tumores hepáticos, neurológicos e ósseos)
  • Embolos aéreos (cuidado com acessos venosos)
  • Trombos de veia pélvicas
  • Embolos gordurosos
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4
Q

Qual a tríade de Virchow?

A
  • Aumento da viscosidade (hipercoagulabilidade)
  • Estase sanguínea
  • Lesão vascular / endotélio
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5
Q

Qual cirurgia não podemos deixar de associar como um fator de risco MAIOR para TEV?

A

Cirurgia abdominal ou pélvica de grande porte

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6
Q

Citar 3 fatores de risco maiores para TEV?

A
  • Cirurgia abdominal ou pélvica de grande porte
  • Malignidade
  • Quimioterapia
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7
Q

Citar 3 fatores de risco menores para TEV?

A
  • Idade
  • Obesidade
  • Cateter venoso central
    (ACO tbm é fácil de lembrar)
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8
Q

Como é a Fisiopatologia da TEP?

A

Trombose venosa -> Embolia para o pulmão -> Obstrução do leito arterial pulmonar -> resulta nas seguintes implicações:
- Falência do VD
- Hipoxemia -> aumento da FR, hiperpnéia e hiperventilação
- Liberação de mediadores -> causa uma vasoconstrição e hipoxemia também
- Aumento da Pressão arterial pulmonar

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9
Q

Como ocorrem as alterações hemodinâmicas na TEP?

A

Aumento da resistência vascular pulmonar -> aumento da PA pulmonar -> aumento da pós carga VD -> Dilatação e disfunção sistólica VD -> diminui a precarga e enchimento do VE -> diminui ejeção VE -> Redução do débito cardíaco: Hipotensão sistêmica e choque.

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10
Q

Pq ocorre a liberação de BNP e Troponinas no TEP?

A

O aumento da pós carga do VD leva a um aumento da tensão parietal VD (libera BNP) e gera isquemia do VD (libera troponinas)

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11
Q

Quais alterações cardiológicas podemos observar no ECO em um pct com TEP? (4)

A
  • Dilatação do VD
  • Regurgitação Tricúspide
  • Desvio do septo IV
  • Disfunção sistólica VD
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12
Q

Do que depende a repercussão hemodinâmica na TEP? (3)

A
  • Da extensão da área arterial ocluída
  • Da capacidade do VD em vencer a elevação da pós-carga
  • Da intensidade da bronco e vasoconstrição pulmonar, mediadas pela liberação de serotonina e tromboxane A2 pelas plaquetas da massa trombótica
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13
Q

Quais as repercussões hemodinâmicas de uma área arterial ocluída > 25% na TEP (GRAVE)? (6)

A
  • Hipertensão arterial pulmonar
  • Falencia cardíaca
  • Choque cardiogênico
  • Hipóxia e acidose
  • Broncoconstrição e vasoconstrição reflexa
  • Elevação da pós carga do VD, aumenta o consumo de O2, com queda da reserva de perfusão coronária
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14
Q

Do que depende o diagnóstico clínico e laboratorial da TEP? 3

A
  • História clínica
  • Exame físico
  • Laboratório (gasometria, ECG, RX, Tomo, Ecodopplercardiograma etc.)
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15
Q

Quais os sinais e sintomas mais comuns da TEP? 4

A
  • Dor torácica não pleurítica (88%)
  • Dispnéia (84%)
  • Taquipnéia (85%)
  • Taquicardia (58%)
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16
Q

Quais são as alterações laboratoriais na TEP? (TRÍADE DE WACKER)

A
  • DHL (tecidos extra-pulmonares – fígado)
  • Bilirrubinas
  • TGO normal
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17
Q

Qual o resultado esperado de uma gasometria de pct com clínica de TEP?

A

90% com paO2 < 80 mmHg

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18
Q

Conduta de acordo com o D-Dímero (produto de degradação da fibrina) se vier negativo ou positivo?

A

Negativo = exclui tep e procura outras causas
Positivo = vai pra exame de imagem (angiotomografia)

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19
Q

Qual alteração clássica do ECG no TEP?

A

S1Q3T3

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20
Q

Quando usa o ECO na suspeita de tep?

A

PCT instável (nos da sinais indiretos do tep, como: abaulamento da camara cardíaca D, abaulamento do septo para a E, reduçao das camaras esquerdas etc)

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21
Q

Qual exame de escolha para TEP?

A

Angiotomografia de tórax (helicoidal) = por disponibilidade, custo e não invasivo

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22
Q

Qual caminho seguir em um pct com alta probabilidade clínica de TEP?

A

angiotomografia
TEP descartado = sem anticoagulação
TEP confirmado = anticoagulação

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23
Q

Qual caminho seguir em um pct com baixa probabilidade clínica de TEP?

A

Fazer D-dímero
Negativo = Sem anticoagulação
Positivo = Fazer angiotomografia

Angiotomografia positiva = TEP confirmado faz anticoagulação
Angiotomografia negativa = TEP descartado não faz anticoagulação

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24
Q

O que fazer em pct com suspeita de TEP e instabilidade hemodinâmica?

A

Ecocardiograma beira de leito
Tem disfunção ventricular direita?
SIM = se tiver angiotomografia disponível faz, se não tiver vc faz tratamento de TEP de alto risco (trombólise)
NÃO = buscar outras causas de choque ou instabilidade hemodinamica

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25
Q

Qual tratamento convencional da TEP (aquele pct que não tem instabilidade hemodinamica)? 5

A
  • Suporte (oxigenio / VNI - IOT)
  • Analgesia
  • Broncodilatadores
  • Monitorização cardiorespiratório
  • Heparina (dose de ataque e de manutenção)
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26
Q

Como tratar o pct com TEP a longo prazo?

A

Anticoagulantes orais (faixa de INR entre 2 a 3) por 6 meses

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27
Q

Qual o tratamento do paciente com TEP e instabilidade hemodinamica ou clínica?

A

Trombolítico (alteplase o mais comum)

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28
Q

Como pode ser classificadas as cardiopatias congenitas?

A

acianóticas e cianóticas

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29
Q

Quais as cardiopatias acianóticas mais importantes aqui? 5

A

Comunicação interatrial
Comunicação interventricular
Defeito no septo atrioventricular total (DSAVT)
Estenose aórtica e pulmonar
Persistencia do canal arterial (pca) e coartação da aorta

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30
Q

Quai a cardiopatia congenita cianótica mais importante aqui?

A

Tetralogia de Fallot (T4F)

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31
Q

Quais as manifestações das cardiopatias congenitas?

A

SOPRO
icc
infecções respiratórias
alterações das bulhas, pulso, pam
sinais de arritmias
síncope
cianose
crises de hipóxia

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32
Q

Pontos que devem ser pesquisados na anamnese / exame físico das cardiopatias congenitas?

A

Antecedentes familiares
condições de gestação
condições de nascimento
peso / desenvolvimento físico

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33
Q

Qual é a cardiopatia congenita mais comum de Sd DE down?

A

DSAVT

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34
Q

Cardiopatia congenita associada a rubeola no 1 trimestre?

A

PCA E CIA

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35
Q

Como se dividem as manifestações clínicas das cardiopatias congenitas acianóticas? 2

A

Hiperfluxo pulmonar (cansaço aos esforços, cansaço as mamadas, episódios de BCP e hipodesenvolvimento)

Fluxo pulmonar normal (assintomáticos , cansaço aos esforços)

36
Q

Como se calcula o hiperfluxo pulmonar?

A

Volume do fluxo pulmonar (Qp) / volume do fluxo sistêmico (Qs)

(deve ser igual a 1)

37
Q

Quais as classificações do calculo de hiperfluxo pulmonar?

A

qp/qs = 1 normal
qp/qs 1 - 1,5 discreto
qp/qs 1,5 - 2 moderado (indicação cirurgica)
qp/qs > 2 importante (emergencia)

38
Q

Quais cardiopatias acianóticas tem hiperfluxo pulmonar?

A

PCA, CIV, CIA, DSAV

39
Q

Qual cardiopatia congenita tem o sopro em maquinaria ou locomotiva?

A

PCA

40
Q

Quais as cardiopatias acianóticas obstrutivas?

A

Estenose valvar (semilunares) e coartação da aorta

41
Q

Quais gradientes transvalvares indica intervenção nas estenoses semilunares congenitas?

A

Gradiente > 40

42
Q

Sinais da coartação da aorta?

A

Pulsos femorais ausentes
Sinal de Róesler (entalhe inferior nas costelas) - artéria intercostal tem uma pulsação tao forte que vai fznd erosão na costela óssea.

43
Q

Sinal do coração em bota é sugestivo de:

A

Tetralogia de Fallot

44
Q

Quais os 4 componentes da Tetralogia de Fallot?

A
  • Estenose infundíbulo-valvar pulmonar (principal)
  • Comunicação interventricular
  • Dextroposição aórtica
  • Hipertrofia de VD
45
Q

Como se baseia o tratamento da tetralogia de fallout?

A

Paliativo (farmacológico, shunts sistemicos-pulmonares e dilatação de valva pulmonar)
Definitivo (correção cirurgica)

46
Q

Como é o tratamento farmacológico da tetralogia de fallout?

A

crise: morfina, bicarbonato de sódio, posição genupeitoral - cócoras
Prevençao das crises: combate a infecção e anemia, propanolol, prostagladina E (dilata o canal aberto e vai mais sangue pro pulmão)

47
Q

Qual cirurgia para tratamento paliativo da tetralogia de fallout?

A

shunts sistemicos-pulmonares (Blalock-taussig classico, blalock-taussig modificado, shunts centrais)

48
Q

Qual cirurgia para tratamento definitivo da tetralogia de fallout?

A

correção da CIV e ampliação da via de saída do VD

49
Q

Qual o problema da hipertrofia concentrica na estenose aortica?

A

diminui o volume que cabe dentro do ventrículo
diminui o débito cardíaco
(insuficiencia cardíaca diastólica)
aumento do tamanho muscular faz com que a demanda de O2 aumente -> isquemia cardíaca (pct tem angina típica)

50
Q

Qual o problema da sobrecarga volumétrica da valva aórtica?

A

entram em ic dilatada (insuficiencia cardíaca sistólica) - volume maior o VE começa a dilatar

51
Q

Quais os mecanismos que podem levar a estenose valvar aortica?

A

fusão comissural
espessamento das cúspides
calcificação do anel e das cúspides

52
Q

Etiologias da estenose aórtica em jovens e idosos?

A

jovens: doença reumática e valva aortica bicuspide
idosos: doença aórtica senil, degeneração e calcificação idiopática, degeneração e calcificação secundária

53
Q

Quais os 3 pontos da fisiopatologia da estenose aórtica?

A
  • sobrecarga pressórica ventricular
  • hipertrofia ventricular esquerda compensatória
  • hipertrofia ventricular esquerda patológica (nunca é fisiológica) e dilatação cavitária
54
Q

Gradiente de pressão denota:

A

quando a pressão anterior a algo é maior do que a existente posteriormente (estenose apresenta, em ECO, gradiente transvalvar elevado)

55
Q

O que esperamos em um pct com estenose aórtica que perdeu a capacidade de compensação?

A

sintomas provocados por baixo débito e congestão venosa pulmonar
mortalidade por eventos clínicos (EAP, sincope …), subclinicos e até morte subita.

56
Q

Como é a manifestação clínica da estenose aórtica?

A

durante a fase inicial: assintomática. neste período a sobrevida é quase normal
angina
síncope
icc
arritmias
morte súbita

57
Q

Como se faz o diagnóstico de estenose aórtica?

A

clínica + sopro compatível (rude, mesossistólico, termina antes da 2 bulha, mais audível no foco aórtico, irradiado para o pescoço)

58
Q

Qual padrão de ECG de estenose aórtica?

A

hipertrofia do VE com padrão de sobrecarga

59
Q

Qual padrão de RX de tórax na estenose aórtica?

A

aumento do VE, calcificação aórtica

60
Q

Qual padrão de ECO na estenose aórtica?

A

função do VE, hipertrofia do VE, área valvar, gradiente valvar, calcificação do anel, espessamento das cúspides

61
Q

Como classificar a estenose de acordo com a area valvar e o gradiente?

A

-Estenose Leve: Gradiente < 25 mmHg e área valvar > 1,5 cm2
-Estenose Moderada: Gradiente de 25 a 40 mmHg e área valvar 1,5 a 0,8 cm2
-Estenose Severa: Gradiente > 40 mmHg e área valvar < 0,8 cm2 (< 0,6cm2 /m2 )

62
Q

Como fazer o manejo da uma estenose aórtica assintomática?

A

acompanhar com ecocardiograma
gradiente < 50 = anual
gradiente > 50 = semestral

Se iniciar sintomas fazer novo ECO e reavaliar

63
Q

Como fazer o manejo de uma estenose aórtica sintomática?

A

avaliar tratamento cirúrgico (bom operar se nn vai de americanas)

se piora do gradiente ou da função ventricular
tríade clínica: angina, ICC, síncope

64
Q

Como fazer o manejo de uma estenose aórtica com ICC grave e gradiente > 30 ?

A

pode significar grave disfunção do VE e o tratamento cirurgico é considerado

65
Q

Como se baseia o tratamento da estenose aórtica? 4

A

medicamentos: duvidoso devido riscos de complicações
sintomáticos = cirúrgico: valvotomia por balão ou cirurgia a ceu aberto com valvotomia, plastia ou troca valvar
profilaxia de endocardite bacteriana
controle de febre reumática e etiologias

66
Q

Como é a fisiopatologia da insuficiencia aórtica?

A

ventrículo esquerdo se hipertrofia como
mecanismo compensatório, mas ao mesmo tempo há dilatação, que tardiamente se sobrepõe à hipertrofia e há descompensação.

67
Q

Etiologia da ins. Aórtica?

A
  • Febre Reumática
  • Sd. Marfan, S Ehlers-Danlos
  • Sífilis, Endocardite Bacteriana
  • Dissecção e/ou Aneurisma de Aorta
  • LES, Espondilite Anquilosante
  • Fibrocalcificação
  • Trauma
68
Q

Quais os SINAIS de Ins. Cardíaca?

A

– Pulso em Martelo d’Água = CORRIGAN
– Oscilação da Cabeça = MUSSET
– Pulsação da Base da Língua = MINERVINI
– Pulsação Capilar = QUINCKE
– Sopro à compressão aa femural = DUROZIEZ
– Sopro e Bulha à ausculta da aa femural = TRAUBE

69
Q

Como é o diagnóstico de insuficiencia aórtica?

A

clínica + sopro de ins aórtica (Sopro diastólico aórtico aspirativo e decrescente mais evidente no foco aórtico acessório)

70
Q

Quais achados no exame físico de ins. aórtica?

A
  • Aumento da pressão diferencial Sist x Diast
  • PA diastólica baixa, às vezes = zero
  • Considerar abafamento do IV som auscultatório
  • Ictus 2 polpas, hipercinético, desviada para a esquerda e para baixo
71
Q

Como se baseia o tratamento da ins aórtica?

A
  • Controle das etiologias
  • Profilaxia de endocardite bacteriana
  • Medicamentos
  • Cirurgia
72
Q

Como fazer tratamento medicamentoso na ins aórtica?

A
  • Classe I NYHA - avaliar Eco e iniciar
    vasodilatador (bloq Ca++ ou IECA).
  • Classe II NYHA - vasodilatador, digital e
    diurético
  • Classe III ou IV NYHA - cirurgia
  • DDVE > 7 cm ou DSVE > 5,5 cm = Cirurgia
73
Q

Qual tamanho da area valvar mitral normal?

A

4 a 6 cm2

74
Q

Quais as consequencias do aumento de pressão no átrio esquerdo na estenose mitral?

A

aumento de pressão das veias pulmonares
hipertrofia e vasoconstrição das artérias pulmonares
aumento de pressão na arteria pulmonar e aumento da pressão do ventrículo direito
aumento da pressão no atrio direito, gerando congestão venosa sistemica (jugular, figado e MMII)

75
Q

Como é classificada a estenose mitral de acordo com a area valvar?

A

ÁREA VALVAR NORMAL = 4 A 6 CM2
SE = 2 CM2 INICIAM OS SINTOMAS
SE > 1,5 CM2 = ESTENOSE LEVE
SE 1 A 1,5 CM2 = ESTENOSE MODERADA
SE <1 CM2 = ESTENOSE IMPORTANTE

Diretrizes SBC em 2017 alteraram o graduação da EM importante para < 1,5 cm2

76
Q

Qual o quadro clinico de uma estenose mitral?

A

DISPNÉIA
PALPITAÇÃO
HEMOPTISE = RUPTURA DE v.v. BRONQUICAS
ESTASE JUGULAR, EDEMA mmii, HEPATOMEGALIA = QUANDO ESTIVER PRESENTE HIPERTENSÃO PULMONAR COM DISFUNÇÃO DE VD
ROUQUIDAO = COMPRESSÃO DO N. LARINGEO RECORRENTE (S. ORTNER)
FIBRILAÇÃO ATRIAL AGUDA OU CRÔNICA
EMBOLIA

77
Q

Quais os achados do exame físico na estenose mitral?

A

-FACIES MITRALIS
-ESTASE JUGULAR, E OUTROS SINAIS DE IVD
-SINAIS DE MARFAN
-TÓRAX: PULSAÇÃO PARAESTERNAL ESQ. POR
AUMENTO DO VD.
-PALPAÇÃO- FRÊMITO DIASTÓLICO NO ÁPICE PULSAÇÃO PARAESTERNAL ESQ. = VD
-HIPERFONESE DE B1 = MITRAL, POREM SE HOUVER CALCIFICAÇAO PODE HAVER HIPOFONESE
-ESTALIDO DE ABERTURA MITRAL
-HIPERFONESE DA 2A BULHA NO FOCO PULMONAR REFLETINDO HIPERTENSÃO PULMONAR AUSCULTA

78
Q

Achados no rx de tórax de uma estenose mitral?

A

RX TÓRAX
-AUMENTO AE = DUPLO CONTORNO-> 3 ARCO
-ABAULAMENTO DA ART. PULMONAR
-AUMENTO DA TRAMA VASCULAR NOS APICES (INVERSÃO DO FLUXO)
-HIPERTROFIA LINFÁTICA (LINHAS B DE KERLEY)

79
Q

Quais valores de gradiente transvalvar classificam uma estenose mitral?

A

< 5 LEVE
5 A 10 MODERADO
> 10 IMPORTANTE

80
Q

Qual o tratamento mínimo do pct com estenose mitral?

A
  • tratar doença base (principalmente febre reumática)
  • profilaxia para endocardidte infecciosa em pcts submetidos a procedimentos com risco de bacteremia
  • tratamento da arritmia e fibrilação
  • tratamento de tromboembolismo
81
Q

Como tratar uma estenose mitral NYHA I?

A

OBSERVAÇÃO, PODE PERMANECER SEM MEDICAÇAO.
SE APRESENTAR FIBRIL. ATRIAL = ANTIARRITMICO E ANTICOAGULAÇÃO (INR entre 2.0 e 3.0)
SE ASSOCIADO ESTENOSE SEVERA TRATAMENTO INTERVENCIONISTA

82
Q

Como tratar uma estenose mitral NYHA II?

A

B BLOQUEADORES PARA AUMENTAR DIASTOLE, DIURETICO.
SE F.A. = ANTIARRITMICO E ANTICOAGULANTE. SE ESTENOSE SEVERA=INTERVENÇÃO.

83
Q

Como tratar uma estenose mitral NYHA III e IV ou HAP >50?

A

Sempre intervenção (valvuloplastia por balão ou cirurgia)

84
Q

Quais os tipos de cirurgia da estenose mitral?

A

comissurotomia
troca valvar - protese biológica e protese “metálica”

85
Q

Como é a definição de primária e secundária da ins mitral?

A

PRIMÁRIA: QUANDO OCORRE DEVIDO LESÃO VALVAR OU DO APARELHO SUBVALVAR

SECUNDÁRIA: QUANDO OCORRE DEVIDO A DILATAÇÃO DO ANEL VALVAR OU DOS MÚSCULOS PAPILARES

86
Q

Quais as principais etiologias da ins mitral?

A

Degeneração mixomatosa
prolapso mitral
endocardite infecciosa
doença reumática
miocardiopatia dilatada