CIRURGIA Flashcards

1
Q

Principais funções hepáticas

A

1) eliminação de toxinas
2) coordenação do metabolismo intermediário
3) Síntese de proteínas
4) Metabolismo da bilirrubina e síntese dos ácidos biliares

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2
Q

Manifestações Clínicas Insuficiência Hepatocelular

A
  • Hiperestrogenismo (alteração do metabolismo do estrogênio)
  • Hipoandrogenismo -> queda da libido, atrofia testicular, rarefação de pêlos, ginecomastia
  • Fadiga
  • Dor abdominal
  • Náuseas e vômitos
  • Baqueteamento digital
  • Entumescimento de parótidas
  • Hipoalbuminemia (albumina: responsável pela pressão oncótica; na hipo o liquido intravascular tende a migrar para o interstício -> formação de edema).
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3
Q

Exames Laboratoriais na Insuf Hepatocelular

A
  • Aminotransferases:

TGO
TGP (praticamente exclusiva do fígado)
Obs: não existe boa correlação entre os níveis de transaminases e o grau de lesão celular

  • Fosfatase Alcalina: enzima localizada na membrana do hepatócito próxima ao canalículo biliar
  • Bilirrubina Total e Frações: se relaciona à função detoxificadora e excretora do fígado
  • Dosagem de Albumina
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4
Q

Estadiamento da Função Hepática

A

1) CLASSIFICAÇÃO DE CHILD PUGH:

B ilirrubina
E ncefalopatia
A lbumina
T AP
A scite

2) ESCORE DE MELD:

B ilirrubina
I NR
C reatinina

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5
Q

Quais são as complicações associadas à insuficiência hepatocelular?

A
  • Encefalopatia Hepática (toxinas intestinais que chegam à circulação sem serem depuradas - AMÔNIA)
  • Síndrome Hepatorrenal (vaconstricção renal exagerada, que ocorre em resposta à vasodilatação esplâncnica desenvolvida nos quadros hepáticos)
    CD: vasoconstrictor sistêmico - Terlipressina ou Octreotide
  • Desnutrição
  • Coagulopatia - TAP - avalia via extrínseca de coagulação
    PTT - avalia via intrínseca
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6
Q

Quais são as possíveis causas de Insuf. Hepatocelular?

A
  • Vírus -> B e C
  • Tóxica -> álcool; não alcoolica
  • Autoimune -> Hepatite; Colangite
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7
Q

para quê serve resumidamente o sistema porta hepático?

A

Comunica os capilares mesentéricos aos sinusoides hepáticos

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8
Q

Quais são os vasos que compõem o sistema porta?

A
  • veia mesentérica superior + veia esplênica
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9
Q

Quais são as principais causas de Hipertensão Porta?

A
  • Pré Hepática -> Trombose de veia porta
  • Intrahepática:

Pré sinusoidal: Esquistossomose

Sinusoidal: Cirrose Hepática

Pós sinusoidal: Síndrome veno oclusiva

  • Pós Hepática: Síndrome de Budd Chiari
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10
Q

Quais são as manifestações clínicas da Hipertensão Porta?

A
  • Esplenomegalia ( o aumento da pressão no sistema porta é transmitido ao baço pela veia esplênica -> congestão)
  • circulação colateral
  • Ascite
  • Encefalopatia
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11
Q

Qual é abordagem das varizes esofágicas?

Nunca sangrou/Sangrou

A

1) Nunca sangrou:

Profilaxia Primária (child B e C, presença de red spots, calibre médio e grande)

  • Beta Bloqueador (ex: propanolol) ou Ligadura Elástica Venosa
    2) Sangramento:
  • estabilização hemodinâmica
  • interromper o sangramento ->
  • endoscopia -> ligadura elástica ou escleroterapia
  • drogas -> somatostatina; octreotide; terlipressina
  • Balão
  • TIPS
  • Cirurgia
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12
Q

Quais são as 2 principais causas de ascite visível?

A
  • Hipertensão Porta

- Doença Do Peritôneo (lesão do tecido peritoneal inflamatória ou neoplásica)

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13
Q

Principal exame complementar para diagnosticar ascite

A

Ultrassonografia de Abdome

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14
Q

Principal método para diagnosticar a origem da ascite

A

Paracentese Diagnóstica

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15
Q

Tratamento de Ascite

A
  • Restrição de sódio

- Diuréticos orais: espironolactona 100mg/dia e furosemida 40mg m/dia

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16
Q

Qual a principal complicação da ascite?

A

Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)

  • ocorre pela translocação bacteriana a partir do tubo digestivo
  • E. Coli (gram negativo entérico)
  • Diag: Contagem de polimorfonucleares > 250/mm3 com cultura positiva monobacteriana
  • Tratamento: Cefalosporina de 3ª geração (Cefotaxima) por 5 dias
  • PROFILAXIA PRIMÁRIA:

Aguda (sangramento por varizes): Ceftriaxona ou norfloxacino por 7 dias

  • PROFILAXIA SECUNDÁRIA: após PBE

Norfloxacino

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17
Q

Quais são os 2 tipos de disfagia?

A
  • De TRANSFERÊNCIA e CONDUÇÃO

- TRANSFERÊNCIA -> engasgo -> doenças musculares ou neurológicas

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18
Q

Como é a apresentação clínica da Síndrome Disfágica?

A

Disfagia
Regurgitação
Halitose
Perda de peso

19
Q

Como é feita a abordagem inicial da síndrome disfágica?

A

Esofagografia Baritada

20
Q

Quais são as principais causas da Síndrome Disfágica? (2)

A
  • obstrução mecânica:
  • divertículo de zenker
  • anel de schatzki
  • tumores
  • estenose péptica
  • distúrbio motor:
  • espasmo esofagiano superior
  • acalásia
21
Q

Sobre os distúrbios motores do esôfago… como é o quadro clínico da acalásica? (Tríade)

A

Tríade clássica:

Disfagia

Regurgitação

Perda ponderal

22
Q

Fisiopatologia/ etiologia da Acalásia

A

Acalásia -> A = não; Calásia = relaxamento

  • não relaxamento do EEI
  • hipertonia do EEI
  • peristalse anormal pela destruição dos plexos mioentéricos (auerbach)
  • doença idiopática
  • associação com a doença de chagas
23
Q

Diagnóstico da Acalásia

A
  • Esofagografia Baritada (em bico de pássaro; afilamento do 1/3 distal do esôfago)
  • EDA (afastar CA de esôfago)
  • Esofagomanometria (padrão ouro)
24
Q

Tratamento da Acalásia (de acordo com a dilatação do esôfago)

A

Grau I : dilatação de até 4 cm

  • conservador : Nitratos e bloqueadores dos canais de Ca ou Sildenafil ; Toxina Botulínica

Grau II : dilatação de 4 a 7 cm

  • dilatação endoscópica

Grau III: dilatação de 7 a 10 cm

  • Cardiomiotomia a Heller + Fundoplicatura

Grau IV: dilatação maior que 10 cm

  • Esofagectomia
25
Q

Quadro clínico Espasmo Esofagiano Difuso

A

Disfagia

Cólica esofagiana (dor retroesternal)

26
Q

Exames complementares para diagnóstico do Espasmo esofagiano difuso

A
  • esofagografia baritada (esôfago em saca rolha)

- esofagomanometria (padrão ouro) : contrações simultâneas NÃO peristálticas

27
Q

Tratamento Espasmo Esofagiano Difuso (3 categorias)

A
  • Medicamentos: nitrato; bloqueadores de canais de cálcio, antidepressivos tricíclicos
  • endoscópico: dilatações, botox
  • cirurgia: esofagomiotomia longitudinal
28
Q

Como diferenciar espasmo esofagiano difuso de esôfago em quebra nozes?

A

Esôfago em quebra nozes na esofagomanometria:

  • revela onda peristáltica com amplitude MUITO ALTA (> 400 mmHg)
29
Q

Quais são as 2 principais causas de obstrução mecânica na síndrome disfágica?

A
  • divertículo de zenker

- anel de schatzki

30
Q

Como é formado o divertículo de zenker?

A
  • Formado a partir da fragilidade da parede posterior da faringe distal (triângulo de killian- fibras dos músculos cricofaríngeo e tireofaríngeo em orientações diferentes)
  • divertículo falso (contém apenas mucosa e submucosa)
31
Q

Quadro clínico do divertículo de zenker

A

Disfagia

Regurgitação

Massa palpável

32
Q

Tratamento Divertículo de Zenker

A

Tratamento cirúrgico

Divertículos < 2 cm: Miotomia apenas

Divertículos > 2 cm: Miotomia + diverticulopexia ou diverticulotomia

Divertículos > 5 cm: Miotomia + diverticulectomia

33
Q

Diagnóstico da Acalásia

A
  • Esofagografia Baritada (em bico de pássaro; afilamento do 1/3 distal do esôfago)
  • EDA (afastar CA de esôfago)
  • Esofagomanometria (padrão ouro)
34
Q

Tratamento da Acalásia (de acordo com a dilatação do esôfago)

A

Grau I : dilatação de até 4 cm

  • conservador : Nitratos e bloqueadores dos canais de Ca ou Sildenafil ; Toxina Botulínica

Grau II : dilatação de 4 a 7 cm

  • dilatação endoscópica

Grau III: dilatação de 7 a 10 cm

  • Cardiomiotomia a Heller + Fundoplicatura

Grau IV: dilatação maior que 10 cm

  • Esofagectomia
35
Q

Quadro clínico Espasmo Esofagiano Difuso

A

Disfagia

Cólica esofagiana (dor retroesternal)

36
Q

Tratamento Divertículo de Zenker

A

Tratamento cirúrgico

Divertículos < 2 cm: Miotomia apenas

Divertículos > 2 cm: Miotomia + diverticulopexia ou diverticulotomia

Divertículos > 5 cm: Miotomia + diverticulectomia

37
Q

Quadro clínico do divertículo de zenker

A

Disfagia

Regurgitação

Massa palpável

38
Q

Como é formado o divertículo de zenker?

A
  • Formado a partir da fragilidade da parede posterior da faringe distal (triângulo de killian- fibras dos músculos cricofaríngeo e tireofaríngeo em orientações diferentes)
  • divertículo falso (contém apenas mucosa e submucosa)
39
Q

Quais são as 2 principais causas de obstrução mecânica na síndrome disfágica?

A
  • divertículo de zenker

- anel de schatzki

40
Q

Como diferenciar espasmo esofagiano difuso de esôfago em quebra nozes?

A

Esôfago em quebra nozes na esofagomanometria:

  • revela onda peristáltica com amplitude MUITO ALTA (> 400 mmHg)
41
Q

Tratamento Espasmo Esofagiano Difuso (3 categorias)

A
  • Medicamentos: nitrato; bloqueadores de canais de cálcio, antidepressivos tricíclicos
  • endoscópico: dilatações, botox
  • cirurgia: esofagomiotomia longitudinal
42
Q

Exames complementares para diagnóstico do Espasmo esofagiano difuso

A
  • esofagografia baritada (esôfago em saca rolha)

- esofagomanometria (padrão ouro) : contrações simultâneas NÃO peristálticas

43
Q

O que é o Anel de Schatzki?

A
  • Malformação do esôfago terminal
  • Estreitamento laminar do esôfago
  • entalo súbito com um pedaço de carne -> síndrome do steakhouse
44
Q

Tratamento Anel de Schatzki

A

Dilatação Endoscópica