Cirurgia Flashcards
Sinais cardinais no abscesso hepático piogênico?
– Idade > 50 anos
– Achados pulmonares ao EF
– Abscessos múltiplos
– Sorologia negativa para ameba
Principal etiologia do abscesso hepático piogênico?
Doenças da via e vesícula bilar Agente mais comum -> E coli
Exames pra confirmação de abcesso hepático piogênico?
USG de abdome superior e TC com contraste EV
Tratamento do abscesso hepático piogênico?
Drenagem + ATB ATB: cefalosporina de 3° geração ou quinolona + metro ou betalactâmico + inibidor da betalactamase ( amoxclav, ampisulba)
Conceito de abscesso hepático amebiano?
Infecção pelo protozoário Entamoeb Histolyticaque se multiplica no sistema porta e fígado bloqueando os pequenos ramos intrahepáticos da veia porta.
Achado laboratorial que diferencia abscesso hepático bacteriano e amebiano?
Sorologia positiva para ameba no abscesso amebiano
Indicações de aspiração de um abscesso hepático amebiano?
Dúvida diagnóstica Risco de ruptura Ausência de resposta ao tto conservador Suspeita de infeccção secundária
Achados clínicos do cisto hidático em região hepática?
Dor abdominal em flanco direito Massa palpável Icterícia Hepatomegalia
Lesão hepática benigna mais comum?
Hemangioma
Principal achado do Hemangioma hepático na TC com contraste?
Captação CENTRÍPETA do contraste periférico - Fase arterial -> contraste só na periferia (bordas brancas) - Fase venosa tardia > preenchimento completo e homogêneo CUIDADO: alguns casos podem ter até cicatriz central, mas se tiver impregnação centrípeta É HEMANGIOMA
Conduta no hemagioma hepático?
Expectante Sem risco de malignização ou complicação
Principal achado da HIPERPLASIA NODULAR FOCAL na TC com contraste?
Cicatriz central hipodensa ( estrelada ou em roda de carruagem)
Conduta na hiperplasia nodular focal ( HNF)?
Expectante
Adenoma hepático tem risco de malignização. Verdadeiro ou falso
VERDADEIRO
Adenoma hepático tem alta correlação com uso de ACO Verdadeiro ou falso
VERDADEIRO
Hiperplasia nodular focal tem alta correlação com uso de ACO Verdadeiro ou falso
FALSO HNF tem alguma correlação Adenoma é que tem alta correlação
Achados na colono que permitem seguimento normal com colono a cada 10 anos ?
Ausência de pólipos ( dã) ou Pólipos hiperplásicos pequenos < 10mm
Seguimento colonoscópico conforme achados ( pólipos)?
Exame normal - a cada 10 anos Achados com baixo risco de câncer - a cada 5 anos Achados com alto risco de câncer - a cada 3 anos
Achados clínicos da Polipose adenomatosa familiar - PAF?
Incontáveis pólipos adenomatosos em todo o TGI Retinite pigmentosa 70-80% Tumores desmoides também podem ocorrer
Achados clínicos da polipose juvenil familiar?
Idade 4-14 anos Hematoquezia e anemia ferropriva
Achados clínicos da síndrome de Peutz-Jeghers?
Pólipos hamartomatosos + manchas melanocíticas
Achados clínicos da síndrome de Cowden?
Pólipos hamartomatosos Tumores orais e faciais Hiperceratose acral
/Achados clínicos da síndrome de Cronkhite-Canada
Pólipos hamartomatosos ( variante da polipose hamartomatosa juvenil) Distrofia ungueal Alopecia Hiperpigmentação da pele
Variantes da PAF - polipose adenomatosa familiar?
Síndrome de Gardner e Turcot
Achados clínicos da síndrome de Gardner?
- Pólipos adenomatosos em todo o TGI ( PAF) - Osteomas ( mais crânio e mandíbular) - Dentes supranumerários - Tumores de partes moles ( lipoma, fibroma, desmoide)
Achados clínicos da síndromde Turcot?
- PAF + tumores do SNC ( glioblastoma ou meduloblastoma)
Principal(is) etiologia da obstrução intestinal alta?
Aderências ou bridas (~60%) Outras: 2° Hérnias Neoplasias
Principal(is) etiologia de obstrução intestinal baixa?
Câncer colorretal Outros: 2° Volvo colônico Divertículos
Parte do exame físico indispensável na síndrome de obstrução intestinal?
Toque retal - presença de fezes na ampola? - presença de lesão obstrutiva?
Sinal radiográfico mais comum na obstrução intestinal alta?
Empilhamento de moedas Outros: níveis hidroaéreos em escadaria
Obstrução de ID por aderências e paciente estável. Conduta?
Conservadora por até 48h - Jejum - SNG aberta - Hidratação e suporte calórico - ATB?
Sinal do grão de café ou do U invertido. Qual a doença?
Volvo de sigmoide
Conduta terapêutica inicial no volvo de sigmoide?
Descompressão colonoscópica
Disfagia baixa + regurgitação + perda ponderal. Qual a doença?
Acalásia/ megaesôfago! Pode ter tbm dor retroesternal
Acalásia primária ou secundária /chagásica. Diferencial?
Clínica + sorologia Clínica + epidemiologia ou chagas extraeofágico
Disfagia mecânica. Qual o primeiro exame?
EDA - afastar TUMOR!
Afilamento em bico de pássaro na esofagografia. Qual a doença?
Acalásia Bico de pássaro ou Chama de vea ou Rabo de rato
Padrão ouro pro diagnóstico de acalásia?
Esofagomanometria
Sindrome de Plummer Vinson. Características?
Disfagia cervical alta + anemia ferropriva Membrana esofágica cervical alta secundária à anemia ferropriva
Divertículo de Zenker. Exame mais adequado?
Esofagograma contrastado - REED
Triângulo de Killian. Qual a doença?
Divertículo de Zenker! Espaço entre as fibras oblíquas do tireoideo inferior e as horizontais do cricotireoideo ( EES)
Tratamento do Divertículo de Zenker?
Cirurgia: Miotomia cricofaríngea em todos Diverticulectomia ou diverticulopexia nos maiores Endoscópico: Pequenos até 3cm Miotomia endoscópica isolada
Conduta no ESÔFAGO DE BARRETT
- Sem displasia Primeira EDA em um ano Se EDA de um ano sem displasia,repetir a cada 2-3 anos após 2. Displasia de baixo grau EDA após 6 e 12 meses Se displasia se mantiver de baixo grau, EDA anual após OBS: guidelines recentes indicam esofagec distal/ablação já na displasia de baixo grau. 3. Displasia de alto grau Indicação de esofagectomia distal ou terapia endoscopia (ablação com radiofrequência)
Síndrome de DUMPING
i Precoce: sinais e sintomas pela rápida chegada do alimento no intestino. Tardio: liberação exagerada de insulina após a chegada precoce do alimento no duodeno. Hipoglicemia.
Mucosa com aspecto salmão e projeções digitiformes na EDA…
ESÔFAGO de BARRETT - Metaplasia intestinal - Dx = presença de células CALICIFORMES - Grau V da classificação de SAVARY-MILLER
Tratamento cirúrgico mais FISIOLÓGICO na DUP?
Vagotomia gástrica proximal ou superseletiva! Secciona apenas os ramos do vago dirigidos ao corpo e fundo gástrico,preservando a inervação do antro e piloro. Menos complicações Mais recidiva Mais trabalhosa
Exame obrigatório antes de realizar tratamento cirúrgico na DRGE?
pHmetria de 24h
- Exame pré-operatório obrigatório na cx para DRGE( cx antirrefluxo) 2. Exames pré-operatórios na cx para estenose péptica
- pHmetria de 24h ( obrigatória) 2. Esofagomanometria, esofagografia, tomografia de abdome NÃO precisa de phmetria - já tem o diagnóstico de DRGE
Anatomia do nervi vago: Origem Disposição ao nível da junção esofagogastrica
Origem: núcleos do vago no assoalho do quarto ventrículo Desce pela bainha carotidea Se ramifica em ramos secundários Ao nível da JEG: nervo vago ESQUERDO com localização anterior nervo vago DIREITO com localização posterior
Megaesofago com quebra do eixo esofagico. Qual o nome ?
DOLICOmegaesôfago
Qual a técnica cirúrgica padrão ( mais usada )para cada alternativa: 1.DRGE 2. Neoplasia de esôfago 3. Doença de Chagas 4. Divertículo de Zenker 5. Varizes esofágicas
1) Fundoplicatura de Nissen (total, 360°) 2) Esofagectomia 3) Miotomia de Heller 4) Miotomia do cricofanrigeo + diverticulopexia/diverticulectomia 5) Desconexão azigo-portal ou transecção esofágica
História de DUP sem tratamento adequado + plenitude pós prandial + vômitos alimentares que aliviam os sintomas. Qual a complicação?
Estenose pilórica!
Hérnia hiatal tipo II - PARAESOFÁGICA ou de rolamento. Complicação e quadro clínico?
Estrangulamento e isquemia Dor torácica retroesternal aguda + disfagia + sensação de massa mediastínica Sangramento secundário à ulceração isquêmica na “dobra. Isquemia de todo o conteúdo com ruptura e mediastinite.
Síndrome de Boerhaave
Perfuração esofágica após episódios repetidos de vômitos forçados
Sinal de HAMMAN
Som estridente,sincronizado com os batimentos,auscultado em um episódio de enfisema mediastinal produzido pelo batimento cardíaco contra os tecidos preenchidos de ar
Sinal de HAMMAN
Pneumomediastino ou pneumopericardio Ferimento traqueobronquico no trauma Procedimetos médicos Síndrome de boerhaave
Síndrome de LYNCH
Mutação nos genes…
MMR
Câncer colorretal hereditário não polipoide