Cirurgia Flashcards

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Q

Gradiente de pressão da hipertensão porta

A

> 5mmHg

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Q

Causas de hipertensão porta pré-hepática

A

Trombose de veia porta, trombose de veia esplênica (hipertensão porta segmentar)

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Q

Causa de trombose de veia esplênica

A

Pancreatite crônica

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4
Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática pré-sinusoidal

A

Esquistossomose

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5
Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática sinusoidal

A

Cirrose

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6
Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática pós-sinusoidal

A

Doença veno-oclusiva, chá da Jamaica

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7
Q

Causas de hipertensão porta pós-hepática

A

Budd-Chiari, obstrução de VCI, doenças cardíacas

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8
Q

Trombose de veia hepática

A

Budd-Chiari

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9
Q

Paciente com encefalopatia, ascite, esplenomegalia, circulação colateral → varizes anorretais, varizes esofagogástricas, cabeça de medusa

A

Hipertensão porta

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10
Q

Gradiente de pressão para formar varizes e para sangrar

A

> 10mmHg e > 12mmHg

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11
Q

Profilaxia primária varizes esofágicas

A

Beta-bloqueador ou ligadura elástica

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12
Q

Tto sg por varizes esofágicas

A

Estabilizar hemodinamicamente + EDA (escleroterapia, ligadura) + fármacos (somatostatina, octreotide, terlipressina). Se não estabilizar: balão Segstaken-Blackmore, TIPS, shunt porto-cava.

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13
Q

Profilaxia secundária para sg por varizes

A

Beta-bloqueador (a partir do sexto dia) + ligadura elástica ou TIPS ou cx seletivas

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14
Q

Tto encefalopatia

A

Evitar restrição proteica, lactulose, rifamixicina/neomicina/metronidazol

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15
Q

GASA ≥ 1,1

A

Transudato - hipertensão porta

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16
Q

Gasa < 1,1

A

Doenças do peritônio

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17
Q

Tto ascite

A

Restrição de Na, diuréticos (se restrição de NA não adiantar) - espironolactona + furosemida.
Se refratária - paracenteses seriadas.

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18
Q

Objetivo tto ascite

A

perda de 0,5kg/dia ou 1kg/dia se edema de MMII

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19
Q

Paracentese > 5L

A

Repor 6-10g de albumina por L retirado

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20
Q

Agente PBE

A

Monobacteriano: escherichia coli

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21
Q

Paciente hepatopata com febre, dor abdominal, encefalopatia

A

PBE

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22
Q

Dx PBE

A

Líquido ascítico com > 250PMN + cultura monobacteriana

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23
Q

Ascite neutrofílica

A

> 250PMN + cultura negativa: fazer atb

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24
Q

Bacterascite

A

< 250PMN + cultura positiva: não fazer ATB

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25
Q

Tto PBE

A

Cefotaxima por 5d

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26
Q

Quando fazer profilaxia primária para PBE

A

Após sg por varizes esofágicas ou se proteína na ascite < 1,5

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27
Q

Profilaxia primária aguda PBE

A

Ceftriaxone IV e trocar por norfloxacino até completar 7d

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28
Q

Profilaxia primária crônica PBE e secundária

A

Norfloxacino 400mg/dia

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29
Q

Dx peritonite secundária

A

Cultura polimicrobiana, proteína >1, glicose < 50, aumento de LDH

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30
Q

Quando fazer profilaxia primária para síndrome hepatorrenal

A

Quando há PBE

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31
Q

Profilaxia primária síndrome hepatorrenal

A

Albumina 1,5g/kg no primeiro dia e 1g/kg no terceiro dia

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32
Q

Tto síndrome hepatorrenal

A

Albumina por 2/3 dias + terlipressina + tx hepático.

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33
Q

Principais células na cirrose

A

Céls estreladas

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34
Q

Paciente com fadiga e alterações de TGI inespecíficas, eritema palmar, teleangiectasias, ginecomastia, diminuição da libido, impotência, atrofia testicular, rarefação de pelos, baqueteamento digital, entumescimento de parótidas, contratura palmar de Dupuytren.

A

Cirrose

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35
Q

Componentes Child-Pugh

A

Albumina, bilirrubinas, ascite, tempo de protrombina, encefalopatia

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36
Q

Bilirrubinas Child-Pugh

A

1: < 2
2: 2-3
3: >3

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37
Q

Albumina Child-Pugh

A

1: > 3,5
2: 3,5-2,8
3: < 2,8

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38
Q

Ascite Child-Pugh

A

1: Ausente
2: Leve/fácil controle
3: Moderada a grave/difícil controle

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39
Q

Tempo de protrombina Child-Pugh

A

1: INR < 1,7
2: INR 1,7-2,3
3: INR > 2,3

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40
Q

Encefalopatia Child-Pugh

A

1: Ausente
2: Graus I e II
3: Graus III e IV

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41
Q

Pontos Child A, B e C

A

A: 5-6
B: 7-9
C: 10-15

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42
Q

Componentes MELD

A

Bilirrubina, INR, creatinina

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43
Q

Ceruloplasmina diminuída

A

Doença de Wilson

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44
Q

Doença hepática aguda ou crônica, cirrose, alteração do movimento (tipo parkisonismo → distonia, incoordenação, tremor) e personalidade (cognição preservada), anéis de Kayser-Fleischer, hemólise com Coombs -, doença tubular renal

A

Doença de Wilson

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45
Q

Tto doença de Wilson

A

Quelantes de cobre (trientina, penicilamina), tx

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46
Q

Astenia crônica imotivada, artralgia, aumento de aminotransferases, hepatomegalia, insuficiência cardíaca, hiperglicemia, hiperpigmentação cutânea, hipogonadismo.

A

Hemocromatose

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47
Q

“Diabetes bronzeado”

A

Hemocromatose

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48
Q

Perfil do ferro na hemocromatose

A

Aumento da ferritina e da saturação de transferrina

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49
Q

Tto hemocromatose

A

Flebotomias seriadas (até ferritina <50)

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50
Q

Tto HBV crônica

A

α-peg-interferon SC por 48S ou tenofovir ou entecavir

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51
Q

Quando não usar α-peg-interferon no tto de HBV

A

Insuficiência hepática ou cardíaca, citopenia, câncer, doença auto-imune, gestação

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52
Q

Quando usar tenofovir no tto da HBV

A

α-peg-interferon contra-indicado ou sem resposta:

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53
Q

Quando não usar tenofovir no tto da HBV

A

Insuficiência renal

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54
Q

Quando usar entecavir no tto da HBV

A

Doença renal, cirrose Child B ou C, imunossupressão/QT

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55
Q

Tto HCV

A

Sofosbuvir + daclatasvir por 12s.

HIV ou cirrose Child B ou C → 24s

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56
Q

Sintoma de disfagia de transferência/orofaríngea

A

Engasgo

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57
Q

Causas de disfagia de transferência

A

Doenças neuromusculares (miastenia gravis, polimiosite), doenças neurológicas (ELA, sequela de AVE, esclerose múltipla)

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58
Q

Sintoma de disfagia de condução

A

Entalo

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59
Q

Causa de disfagia de condução

A

Obstrução mecânica (tumor, estenose péptica, divertículos, anéis e membranas, estenose mitral), distúrbio motor (acalásia, espasmo esofagiano difuso, esclerodermia)

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60
Q

Exame inicial para disfagias

A

Esofagografia baritada

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61
Q

Local do divertículo de Zenker

A

Cricofaríngeo/triângulo de Killian

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62
Q

Mecanismo de formação do divertículo de Zenker

A

Hipertonia de esficter esofagiano superior - divertículo de pulsão - falso divertículo

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63
Q

Clínica divertículo de Zenker

A

Disfagia, halitose, regurgitação

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64
Q

Exame padrão-ouro divertículo de Zenker

A

Esofagografia baritada

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65
Q

Tto divertículo de Zenker

A

Miotomia + diverticulopexia ou diverticulectomia

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66
Q

Quando fazer diverticulectomia no divertículo de Zenker

A

Se divertículos maiores que 5cm

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67
Q

Tto para divertículos <2cm no divertículo de Zenker

A

Apenas miotomia

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68
Q

Distúrbio motor do esôfago por destruição do plexo de Auerbach

A

Acalásia. Acalásia secundária por Chagas pode ter destruição de Meissner também.

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69
Q

Alterações na acalásia

A

Hipertonia do EEI (p > 35mmHg), perda do relaxamento fisiológico do EEI, peristalse anormal/contrações inefetivas

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70
Q

Clínica acalásia

A

Disfagia insidiosa, halitose, regurgitação, perda de peso, tosse crônica

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71
Q

Esofagografia baritada com alteração em bico de pássaro/ chama de vela

A

Acalásia

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72
Q

Exame padrão-ouro acalásia

A

Esofagomanometria

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73
Q

Classificação acalásia

A

I: até 4cm.
II: 4-7cm.
III: 7-10cm.
IV: > 10cm → megaesôfago

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74
Q

Tto estágio I acalásia

A

Nitrato, antagonistas do canal de Ca, sildenafil, botox

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75
Q

Tto acalásia estágios I refratário, II e III

A

Dilatação pneumática por balão, cardiomiotomia a Heller + fundoaplicatura

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76
Q

Tto megaesôfago acalásia

A

Esofagectomia

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77
Q

Alterações no espasmo esofagiano difuso

A

Contrações simultâneas e vigorosas, não propulsivas

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78
Q

Clínica espasmo esofagiano difuso

A

Disfagia + pré-cordialgia

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79
Q

Esofagografia baritada com alterações em esôfago em saca-rolhas ou contas de rosário

A

Espasmo esofagiano difuso

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80
Q

Exame padrão-ouro espasmo esofagiano difuso

A

Esofagomanometria

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81
Q

Dx diferencial de espasmo esofagiano difuso

A

IAM

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82
Q

Tto espasmo esofagiano difuso

A

Nitratos, antagonistas do canal de Ca, miotomia longitudinal

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83
Q

Alteração esofágica que cursa com dor pré-cordial e ondas peristálticas de alta amplitude eficazes

A

Esôfago em quebra-nozes

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84
Q

Anel hipofaríngeo. Associado a anemia ferropriva

A

Plummer-Vinson

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85
Q

Disfagia intermitente para sólidos → síndrome do Steakhouse

A

Anel de Schatzki

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86
Q

Clínica de dispepsia

A

Dor/queimação epigástrica
Plenitude pós-prandial
Saciedade precoce

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87
Q

Indicações de EDA em dispepsia

A

> 45A ou sinais de alarme → perda de peso, anemia, disfagia, odinofagia

88
Q

Indicações para pesquisa de H. pylori

A

Úlcera péptica, linfoma MALT, dispepsia funcional, uso crônico de AAS/AINE, anemia ferropriva inexplicada, PTI

89
Q

Clínica típica DRGE

A

Pirose + regurgitação

90
Q

Como é feito dx de DRGE

A

Clínico

91
Q

Exame padrão-ouro para dx de DRGE

A

pHmetria 24h/impedanciometeria

92
Q

Tto clínico DRGE

A

IBP 8s

93
Q

Indicações de cx em DRGE

A

DRGE refratária ao tto clínico (sintomas com IBP em dose dobrada), alternativa ao uso crônico de IBP, estenose, úlcera

94
Q

Cx para DRGE

A

Fundoplicatura

95
Q

Tipos de fundoplicatura

A

Nissen (360º), parcial anterior (Dor, Thal), parcial posterior (Toupet, Lind)

96
Q

Exames obrigatórios antes da cx em DRGE

A

pHmetria e esofagomanometria

97
Q

Principal fator de risco para adenocarcinoma de esôfago

A

Esôfago de Barret (10% evoluem)

98
Q

Tto Barret sem displasia

A

EDA a cada 3-5A (2-2A segundo consenso brasileiro)

99
Q

Tto Barret com displasia de baixo grau

A

Ablação endoscópica ou EDA anual

100
Q

Tto Barret com displasia de alto grau

A

Ablação endoscópica

101
Q

Estímulos da produção ácida no estômago

A

Nervo vago, histamina e gastrina do antro

102
Q

Clínica de úlcera gástrica

A

Dispepsia que piora com alimentação

103
Q

Clínica de úlcera duodenal

A

Dispepsia que piora 2-3h após alimentação e à noite (pode acordar o paciente) e melhora com alimentação

104
Q

Úlceras pépticas com hipercloridria

A

Duodenal, gástricas tipo II (corpo gástrico) e III (pré-pilórica)

105
Q

Úlceras pépticas com hipocloridria

A

Gástrica tipos I (pequena curvatura baixa → + comum) e IV (pequena curvatura alta)

106
Q

Tto clínico úlcera péptica

A

IBP 4-8S, pesquisar e erradicar H. pylori

107
Q

Exame padrão-ouro para H. pylori

A

Histologia

108
Q

Exame para controle de cura sem EDA H. pylori

A

Teste da urease respiratória

109
Q

Tto H. pylori

A

Claritromicina VO 500mg 2x/dia + amoxicilina VO 1g 2x/dia + omeprazol VO 20mg 2x/dia.

110
Q

Indicações de cx úlcera péptica

A

Hemorragia, perfuração, obstrução, tto clínico ineficaz ou úlcera recidivante

111
Q

Cx úlcera duodenal

A

Vagotomia troncular + piloroplastia ou vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução com Billroth I (gastroduodenostomia) ou Billroth II (gastrojejunostomia) ou vagotomia superseletiva/gástrica proximal

112
Q

Cx úlcera gástrica tipo I

A

Gastrectomia distal + reconstrução a BI

113
Q

Cx úlceras gástricas tipos II e III

A

Vagotomia troncular + gastrectomia distal + reconstrução a BI ou BII

114
Q

Cx úlcera gástrica tipo IV

A

Gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux

115
Q

Clínica síndrome de Dumping precoce

A

15-20min após alimentação, por distensão intestinal. Sintomas gastrointestinais → dor, vômito, náusea, diarreia explosiva. Vasomotores → taquicardia, rubor, sudorese, tontura.

116
Q

Clínica síndrome de Dumping tardia

A

2-3h após alimentação, por hipoglicemia. Sintomas vasomotores

117
Q

Tto Dumping

A

Orientações dietéticas

118
Q

Clínica gastrite alcalina

A

Dor abdominal continua, sem melhora com vômito bilioso

119
Q

Tto de gastrite alcalina

A

Reconstrução em Y de Roux

120
Q

Síndrome da alça aferente ocorre após qual cx

A

Billroth II

121
Q

Clínica síndrome da alça aferente

A

Dor abdominal que melhora com vômito bilioso e em jato

122
Q

Tto síndrome da alça aferente

A

Reconstrução em Y de Roux

123
Q

Complicação mais comum da úlcera péptica

A

Sangramento

124
Q

Pcte com dor abdominal que piora agudamente, surgindo hipotensão, taquicardia, taquipneia e irritação peritoneal. Pode ter sinal de Joubert (hipertimpanismo em hipocôndrio D) e pneumoperitônio ao Rx

A

Úlcera péptica perfurada

125
Q

Tto de úlcera péptica perfurada

A

Rafia da úlcera com tampão de omento + vagotomia troncular com antrectomia ou piloroplastia

126
Q

Úlcera em vítimas de queimadura grave

A

Curling

127
Q

Úlcera em decorrência de TCE ou doença do SNC

A

Cushing

128
Q

Úlcera contida em hérnia de Hiato

A

Cameron

129
Q

Localização usual de gastrinoma

A

Duodeno, pâncreas

130
Q

Tumor da Síndrome de Zollinger Ellison

A

Gastrinoma

131
Q

25% dos gastrinomas estão associados a

A

NEM-1: hiperparatireoidismo, gastrinoma e prolactinoma

132
Q

Exames gastrinoma

A

Gastrina sérica em jejum (>1.000), pH gástrico (<2,5), teste da secretina (aumento de gastrina

133
Q

Tto dispepsia funcional

A

Pesquisar e erradicar HP → 4-8s de IBP → tricíclico → pró-cinético (metoclopramida).

134
Q

Cada CHAD eleva quantos pontos na hb

A

0,5-1

135
Q

Quais classes de perda sg pode-se administrar CHAD no início

A

III e IV (choque, > 40%)

136
Q

Diurese desejada após reposição volêmica

A

0,5ml/kg/h

137
Q

Clínica de hemorragia digestiva alta

A

Hematêmese, melena, cateter nasogástrico com sangue/borra de café.

138
Q

Clínica de hemorragia digestiva baixa

A

Hematoquezia (sangue nas fezes), enterorragia (maior quantidade), cateter nasogástrico com bile “limpa”

139
Q

Forrest I

A

Sg ativo: Ia- arterial, Ib- babando. 90% de ressangramento

140
Q

Forrest II

A

Sg recente: IIa - vaso visível (50%), IIb- coágulo (30%), IIc- hematina (10%)

141
Q

Forrest III

A

Sem sg. <5% de ressangramento

142
Q

Para que é utilizada a classificação de Forrest

A

Úlcera péptica

143
Q

Qual tto inicial pós sg por úlcera péptica Forrest I, IIa e b

A

IBP IV (bomba de infusão por 72h) + tratar H. pylori + EDA (epinefrina e termocoagulação)

144
Q

Indicações de cx para sg de úlcera péptica

A

Após falha endoscópica em 2 tentativas, choque refratário (> 6 unidades de CHAD), hemorragia recorrente, sangramento pequeno e contínuo (>3 unidades de CHAD/dia)

145
Q

Tto cx para sg por úlcera duodenal

A

Pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia

146
Q

Local mais comum de Mallory-Weiss

A

JEG

147
Q

Hematêmese associada a vômitos vigorosos

A

Mallory-Weiss

148
Q

Tto Mallory-Weiss

A

Suporte - 90% é auto-limitado

149
Q

Ectasia vascular/estômago em melancia é mais comum em

A

Mais comum em mulher. Associação com cirrose e colagenoses

150
Q

Paciente com hemorragia digestiva alta de vulto com história de aneurisma de aorta + prótese

A

Fístula aorto-entérica

151
Q

Ruptura esofágica

A

Boerhaave

152
Q

Hemorragia digestiva alta por artéria dilata na pequena curvatura da submucosa gástrica

A

Dieulafoy

153
Q

Principal causa de hemorragia digestiva baixa

A

Divertículos

154
Q

Taxas de detecção de sg de exames para hemorragia digestiva baixa

A

Cintilografia com hemácias marcadas: método mais sensível → detecta sg > 0,1ml/min.
Angio-TC: detecta sg > 0,3-,0,5ml/min.
Arteriografia: detecta sg > 0,5-1ml/min.

155
Q

Local mais comum do sg por divertículo

A

Cólon D

156
Q

Tto no sg por divertículos

A

70-80% do sg é autolimitado → pode-se adotar conduta expectante. Colonoscopia, arteriografia ou cx são opções.

157
Q

Anormalidade congênita + fqte do TGI (2% da população)

A

Divertículo de Meckel

158
Q

Principal complicação do divertículo de Meckel

A

Sangramento

159
Q

Método mais sensível para dx de divertículo de Meckel em crianças

A

Cintiliografia com 99mTc-percnetato

160
Q

Hérnia que contém divertículo de Meckel

A

Littré

161
Q

Causa mais comum de sg obscuro

A

Angiodisplasia

162
Q

Local mais comum da angiodisplasia

A

Ceco

163
Q

Clínica hemorroidas

A

Sangramento de pequena quantidade, indolor, vermelho vivo

164
Q

Classificação hemorroidas internas

A

Grau I: sem prolapso.
Grau II: prolapso com redução espontânea.
Grau III: prolapso com redução manual.
Grau IV: prolapso mantido, pode estrangular.

165
Q

Tto hemorroidas externas trombosadas

A

< 72h: excisão.

> 72h: analgésicos e banhos de assento

166
Q

Clínica fissura anal

A

Dor à evacuação + sg vivo em pequena quantidade que cessa após defecação

167
Q

Local mais comum das fissuras anais

A

Região posterior do canal anal, na linha média

168
Q

Tto fissura anal crônica

A

Pomada de nitroglicerina, dinitrato de isossorbida, diltiazem, toxina botulínica, nifedipina.
Casos refratários: esfincterotomia lateral interna.

169
Q

Tto abscesso anorretal

A

Drenagem de urgência

170
Q

Trajeto de fístula anal com orifício externo posterior

A

Curvo entrando na linha média posterior

171
Q

Trajeto de fístula anal com orifício externo anterior

A

Retilíneo

172
Q

Para que serve a regra de Goodsall-Sallmon

A

Determinar trajeto de fístulas anais

173
Q

Indicações de tto cx de emergência para dor abdominal

A

Peritonite, obstrução total e isquemia

174
Q

Principal causa de abdome agudo

A

Apendicite

175
Q

Bactérias mais comuns apendicite

A

Escherichia coli, Bacteroides fragiles

176
Q

Sinais apendicite

A

Bloomberg, Rovsing, obturador (bom para apendicite pélvica), Dunphy (tosse), Lenander (Tretal > Taxilar)

177
Q

Dx apendicite

A

Alta probabilidade - clínico

178
Q

Tto apendicite simples (<48h)

A

Hidratação venosa + atb profilático + apendicectomia

179
Q

Tto apendicite com abscesso

A

Drenagem + atb + colonoscopia após 4-6s +/- apendicectomia tardia (6-8s)

180
Q

Tto apendicite com fleimão

A

Atb + colonoscopia após 4-6s +/- apendicectomia tardia

181
Q

Tto apendicite com peritonite

A

Medidas gerais + atb + cx de urgência (aberta ou VLP)

182
Q

Para que serve classificação de Hinchey

A

Diverticulite

183
Q

Classificação de Hinchey

A

I: abscesso pericólico
II: abscesso pélvico/à distância
III: peritonite purulenta
IV: peritonite fecal

184
Q

Exame padrão-ouro diverticulite

A

TC

185
Q

Tto diverticulite com sintomas mínimos

A

Atb VO + dieta líquida + colono 4-6s

186
Q

Tto diverticulite com sintomas exuberantes

A

Atb IV + hidratação venosa + dieta zero

187
Q

Tto diverticulite com abscesso

A

Drenagem percutânea + atb IV + colonoscopia após 4-6s + cx eletiva

188
Q

Tto diverticulite com peritonite/obstrução

A

Cx de urgência → colectomia à Hartmann, lavagem laparoscópica se Hinchey III

189
Q

Tto fístulas por diverticulite

A

Atb + colonoscopia após 4-6s + cx

190
Q

Vaso mais acometido na isquemia mesentérica

A

Mesentérica superior

191
Q

Áreas mais propensas à isquemia na isquemia mesentérica

A

Flexura esplênica (área de Griffiths) e junção retossigmoide (área de Sudeck)

192
Q

Causas isquemia mesentérica

A

Embolia (50%), trombose, vasoconstricção, trombose venosa

193
Q

Paciente com dor abdominal súbita e intensa desproporcional ao exame físico, temperatura retal < temperatura axilar, acidose metabólica, irritação peritoneal

A

Isquemia mesentérica aguda

194
Q

Exame padrão-ouro na isquemia mesentérica

A

Angiografia mesentérica seletiva

195
Q

Tto isquemia mesentérica por êmbolos/trombos

A

Heparinização + laparotomia → embolectomia/trombectomia + avaliar alça + papaverina pós-op

196
Q

Tto isquemia mesentérica por vasoconstricção

A

Papaverina intra-arterial

197
Q

Doença que cursa com dor com alimentação, emagrecimento, sinais sistêmicos de aterosclerose

A

Isquemia mesentérica crônica

198
Q

Doença que cursa com dor à alimentação, emagrecimento, sinais sistêmicos de aterosclerose

A

Isquemia mesentérica crônica

199
Q

Dx isquemia mesentérica crônica

A

Angiografia mesentérica

200
Q

Tto isquemia mesentérica crônica

A

Revascularização, stent

201
Q

Isquemia intestinal mais comum

A

Colite isquêmica

202
Q

FR colite isquêmica

A

Idoso, hipoperfusão

203
Q

Idoso + hipoperfusão com dor abdominal em cólica difusa, diarreia mucosanguinolenta, febre, hipotensão

A

Colite isquêmica

204
Q

Dx colite isquêmica

A

Clister opaco: sinal das impressões digitais → thumprinting

205
Q

Tto colite isquêmica

A

Suporte (primeira escolha), cx (complicações)

206
Q

Dx de pancreatite aguda

A

2/3 critérios -> clínica, laboratório (amilase ou lipase > 3x o normal) ou imagem

207
Q

Pancreatite leve

A

Sem falência orgânica ou complicações

208
Q

Pancreatite moderamente grave

A

Falência orgânica transitório (<48h), complicação local isolada

209
Q

Pancreatite grave

A

Falência orgânica persistente

210
Q

Critérios de Ranson (grave ≥3)

A

Importante lembrar totalmente da grande lista para evitar sequestro de homens na Urca
(Idade, LDH, TGO, glicose, leucocitose, PaO2, excesso de bases, sequestro de líquidos, hematócrito, ureia, cálcio)

211
Q

Tto pancreatite leve

A

Repouso, dieta zero, analgesia, hidratação venosa, correção de distúrbios hidroeletrolíticos

212
Q

Tto pancreatite grave

A

Hidratação venosa, suporte nutricional (enteral ou NPT), CPRE (48-72h) → se colangite ou obstrução

213
Q

Tto necrose pancreática estéril

A

Tto conservador

214
Q

Tto necrose pancreática infectada

A

Punção + necrosectomia + imipenem + intervenção cx o mais tardia possível

215
Q

Tto pancreatite crônica com ductos dilatados >7mm

A

Pancreatojejunostomia em Y de Roux (Partington-Rochelle)