Cirurgia 2 (Perioperatório, anestesia e fístulas) Flashcards

1
Q

Pré-operatório

Exames obrigatórios para < 45 anos?

A

Nenhum (se hígido).

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2
Q

Pré-operatório

Exames obrigatórios entre 45 e 54 anos?

A

ECG para homens.

(coronariopatias são mais precoces em homens)

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3
Q

Pré-operatório

Exames obrigatórios entre 55 e 70 anos?

A

ECG + hemograma.

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4
Q

Pré-operatório

Exames obrigatórios para > 70 anos? (5)

A

REGES

  1. Rins (função renal);
  2. ECG;
  3. Glicemia;
  4. Eletrólitos;
  5. Sangue (hemograma).
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5
Q

V ou F?

Além dos exames indicados pela idade, deve-se solicitar outros de acordo com as comorbidades do paciente.

A

Verdade.

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6
Q

Pré-operatório

Exames se expectativa de sangramento importante?

A

Coagulograma (estabelecer um baseline)

E

Tipagem ABO e Rh (preparar para uma possível transfusão).

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7
Q

Pré-operatório

Quando solicitar coagulograma? (4)

A
  1. Estimativa de perda > 2 litros;
  2. Neurocirurgia;
  3. Cirurgia cardíaca ou torácica;
  4. Uso de medicações específicas.
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8
Q

Pré-operatório

Quando solicitar radiografia de tórax?

A

Cirurgia cardíaca ou torácica.

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9
Q

Pré-operatório

Quando solicitar EAS e urocultura?

A

Cirúrgias:

  1. Ortopédicas;
  2. Urológicas;
  3. Gestantes.
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10
Q

Pré-operatório

Como estimar o risco cardiovascular?

A

Índice de risco cardíaco revisado (IRCR).

“Índice de Lee”

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11
Q

Índice de risco cardíaco revisado (IRCR)

Parâmetros avaliados? (5)

A

CIDÃO

  1. Coronariopatia;
  2. Insuficiência cardíaca ou renal com Cr > 2;
  3. DM em insulinoterapia;
  4. AVC/AIT (doença cerebrovascular);
  5. Operação torácica, abdominal ou vascular suprainguinal.
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12
Q

V ou F?

Deve-se evitar cirurgias eletivas em portadores de cardiopatia ativa.

A

Verdadeiro.

(angina instável, IC descompensada, arritmia ou valvopatia grave)

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13
Q

Índice de risco cardíaco revisado (IRCR)

Quando autorizar a cirurgia?

A

0 ou 1 preditores.

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14
Q

MET

A

Gasto energético diário do coração.

(MET: “Metabolic Equivalent of Task”)

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15
Q

Índice de risco cardíaco revisado (IRCR)

Conduta, se ≥ 2 preditores?

A

Avaliar a capacidade funcional.

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16
Q

Capacidade funcional

Quando autorizar a cirurgia?

A

≥ 4 METs.

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17
Q

Capacidade funcional

Quando solicitar teste de estresse farmacológico?

A

< 4 METs pela história clínica.

Avaliar se o paciente suporta a demanda > 4 METs, correspondente ao ato cirúrgico-anestésico.

Se normal → liberar para cirurgia.

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18
Q

Atividades cotidianas com demanda < 4 METs? (3)

A
  1. Se alimentar;
  2. Se vestir;
  3. Caminhar em superfície plana.
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19
Q

Atividades cotidianas com demanda de 4 a 10 METs? (3)

A
  1. Subir um lance de escadas;
  2. Andar rápido;
  3. Trabalhos domésticos.
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20
Q

Atividades com demanda > 10 METs?

A

Exercícios, especialmente os aeróbios (futebol, corrida ou natação).

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21
Q

Como minimizar o risco cardiovascular se IRCR > 3?

A

Beta-bloqueador.

(iniciar com 1 dia de antecedência para avaliar tolerância)

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22
Q

Cirurgia após procedimento cardíaco

Quanto tempo:

  1. Angioplastia sem stent:
  2. Angioplastia com sente convencional:
  3. Angioplastia com stent farmacológico:
  4. Revascularização:
A
  1. 14 dias;
  2. 6 semanas;
  3. 1 ano;
  4. 4-6 semanas.
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23
Q

ASA 1

A

Indivíduo saudável, não-fumante, sem consumo de álcool (ou consumo mínimo), IMC <30

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24
Q

ASA 2

A

Doença sistêmica sem limitação:

  1. Obesidade (IMC < 40);
  2. Tabagista;
  3. Gestante;
  4. Ingestão alcóolica maior que “mínima”.
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25
Q

ASA 3

A

Doença sistêmica que limita, mas não incapacita:

  1. HAS não-controlada;
  2. DM descompensado;
  3. IAM prévio;
  4. Obesidade (IMC > 40).
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26
Q

ASA 4

A

Doença sistêmica grave que limita e incapacita, tornando-se “uma ameaça constante à vida”.

  1. ICC descompensada;
  2. DRC grave;
  3. Angina instável.
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27
Q

ASA 5

A

Paciente “moribundo”, sem expectativa de sobreviver à cirurgia:

  1. Aneurisma de aorta roto;
  2. AVE hemorrágico com HIC;
  3. Isquemia intestinal em face de cardiopatia significativa.
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28
Q

ASA 6

A

Morte encefálica (cirurgia de doação de órgãos).

(ASA 6 = Morte en6fálica)

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29
Q

Como especificar cirurgia de emergência na classificação ASA?

A

Sufixo “E”.

(ex.: ASA 2E)

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30
Q

Pré-operatório

Medicações que devem ser mantidas? (6)

A

CIA BEP

  1. Corticóide (+ 100mg hidrocortisona IV na indução anestésica, por 24-48h);
  2. Insulina (NPH);
  3. Anti-hipertensivos (exceto diuréticos, não tomar no dia da cirurgia).
  4. Broncodilatados;
  5. Estatinas;
  6. Psiquiátricos.
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31
Q

Deve-se administrar ___ (dois terços/metade) da dose de insulina NPH que estava habituado na noite que antecede a cirurgia e ___ (dois terços/metade) na manhã da cirurgia.

A

2/3 (noite); 1/2 (manhã).

(reduzir o risco de hipoglicemia pelo jejum)

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32
Q

Pré-operatório

Medicações que deve-se suspender? (6)

A

AAAAAA

  1. Antiagregantes;
  2. Anticoagulantes;
  3. AINEs;
  4. Antidiabéticos orais;
  5. ACO (Estrogênio/Tamoxifeno);
  6. Árvores (Fitoterápicos e ervas medicinais).
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33
Q

Pré-operatório

Os antiagregantes não devem ser suspensos se…

A

uso por doença coronariana.

(risco de IAM > risco de sagramento, exceto NCR)

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34
Q

Quanto tempo antes da cirurgia os antiagregantes devem ser suspensos?

A
  1. AAS: 7-10 dias;
  2. Clopidogrel: 3 dias.
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35
Q

Quanto tempo antes da cirurgia a varfarina deve ser suspensa? Conduta?

A
  1. 5 dias antes da cirurgia.
  2. Manter INR ≤ 1,5 e iniciar heparina:
    • INR >1,5 na emergência: Plasma fresco;
    • INR >1,5 eletivo: VIT K + INR.
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36
Q

Quanto tempo antes da cirurgia a heparina deve ser suspensa? (HNF x HBPM)

A
  1. HNF: 6 horas antes;
  2. HBPM: 24h antes da cirurgia.
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37
Q

Quanto tempo antes da cirurgia os AINEs devem ser suspensos?

A

1 a 3 dias antes da cirurgia.

(interfere na função plaquetária)

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38
Q

Quanto tempo antes da cirurgia os novos anticoagulantes devem ser suspensos?

A

24-48h antes da cirurgia.

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39
Q

Quanto tempo antes da cirurgia os antidiabéticos orais devem ser suspensos?

A

Não tomar no dia da cirurgia, salvo:

  1. ISGLT2: suspender 3-4 dias antes;
  2. Clorpropamida: suspender 48h antes;
  3. Metformina: suspender 24h antes;
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40
Q

Quanto tempo antes da cirurgia os fitoterápicos devem ser suspensos?

A
  1. Gingko: 48h;
  2. Alho: 7 dias;
  3. Ginseg: 7 dias.
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41
Q

Risco de TVP/TEP em uma cirurgia ambulatorial?

A

Muito baixo (< 0,5%).

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42
Q

TVP/TEP

Profilaxia para muito baixo risco?

A

Deambulação precoce.

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43
Q

TVP/TEP

Situações de alto risco (6%)?

A
  1. Cirurgia ortopédica;
  2. Cirúrgia oncológica;
  3. Cirúrgia bariátrica;
  4. Imobilização;
  5. Trombofilia.
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44
Q

TVP/TEP

Profilaxia para alto risco?

A

Heparina

E

Compressor pneumático intermitente.

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45
Q

TVP/TEP

Dose de heparina profilática?

A
  1. HBPM: 40 mg, SC, 1x/dia;
  2. HNF: 5.000 U, SC, 12/12h.
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46
Q

TVP/TEP

Indicações para uso de filtro de veia cava? (3)

A
  1. Contraindicação de heparina;
  2. Complicação de anticoagulante;
  3. TEP recorrente em uso de anticoagulante.
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47
Q

V ou F?

Paciente em profilaxia de TVP/TEP deverá parar de usar a enoxeparina 24h quando for retirar o cateter peridural

A

Verdadeiro.

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48
Q

A cirurgia é classificada como limpa quando…

A

não penetra RUG.

  1. Trato Respiratório;
  2. Trato Urinário e genital;
  3. Trato Gastrointestinal (inclui biliar).
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49
Q

Cirurgia limpa

Indicações de antibióticos? (3)

A

SIC

  1. Sinais de infecção;
  2. Incisão óssea;
  3. Corpo estranho (tela de Lichtenstein, prótese).
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50
Q

A cirurgia é classificada como potencialmente contaminada quando…

A

penetra “RUG” (respiratório, urinário, gastrointestinal) de forma controlada, sem extravasamento.

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51
Q

Cirurgia potencialmente contaminada

Antibiótico usado na profilaxia?

A

Cefazolina 1g IV.

(se colorretal: cipro + metro; cobertura para gram-negativos e anaeróbios)

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52
Q

Cirurgia potencialmente contaminada

Exceção que não precisa fazer antibiótico profilaxia?

A

Colecistectomia por videolaparoscopia.

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53
Q

A cirurgia é classificada como contaminada quando…

A

penetra “RUG” (respiratório, urinário, gastrointestinal) com inflamação, extravasamento de conteúdo ou trauma recente.

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54
Q

Cirurgia contaminada

Antibiótico usado na profilaxia?

A

Cefazolina.

(se colorretal: gentamicina + metronidazol, com cobertura para gram negativo)

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55
Q

A cirurgia é classificada como infectada quando… (3)

A
  1. “ite” supurada;
  2. Trauma antigo;
  3. Contaminação fecal.
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56
Q

Conduta para cirurgias infectadas?

A

Antibioticoterapia.

(maior duração que a antibioticoprofilaxia)

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57
Q

Em que momento deve-se administrar a primeira dose da antibioticoprofilaxia?

A

30 a 60 minutos antes da primeira incisão cirúrgica.

(corresponde à indução anestésica)

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58
Q

Quando repetir a dose de antibiótico profilático durante a cirurgia?

A
  1. Cirurgias longas (> 4h);
  2. Sangramento importante intraoperatório.
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59
Q

Pré-operatório

Exames para avaliação nutricional? (3)

A
  1. Transferrina (Mais sensível e meia-vida mais curta);
  2. Pré-albumina;
  3. Albumina (Meia-vida 14-18d).
60
Q

Se o suporte nutricional estiver indicado no pré-operatório, se possível deve-se adiar a cirurgiar por…

A

pelo menos 10 a 14 dias.

61
Q

Pré-operatório

Indicações de suporte nutricional? (5)

A
  1. Perda > 10-15% do peso em 6 meses;
  2. Perda 5% do peso em 1 mês;
  3. Albumina < 3,0;
  4. Pacientes que não conseguirão suprir as necessidades calóricas nos primeiros 7-10 dias de perioperatório (Ex: esofagectomia);
  5. Doença catabólica (sepse, pancreatite, queimaduras ou trauma importantes).
62
Q

Jejum no pré-operatório

Tempo para líquidos claros?

A

2 horas.

(hoje utilizado com glicose: maltodextrina)

63
Q

Jejum no pré-operatório

Tempo para leite materno?

A

4 horas.

64
Q

Jejum no pré-operatório

Tempo para leite não-humano?

A

6 horas.

65
Q

Jejum no pré-operatório

Tempo para sólidos?

A

6-8 horas.

66
Q

Tricotomia

Quando e como realizar?

A

No momento da cirurgia e sem trauma cutâneo.

67
Q

V ou F?

Segundo o ERAS/ACERTO os pacientes devem receber líquido enriquecido com carboidratos até 2h antes da cirurgia.

A

Verdadeiro.

(↓ansiedade, vômitos, fome, sede e resistência insulínica no pós-operatório)

68
Q

V ou F?

Segundo o ERAS/ACERTO os pacientes cirúrgicos devem receber reposição volêmica agressiva.

A

Falso

Segundo o ERAS/ACERTO os pacientes cirúrgicos não devem receber reposição volêmica agressiva (<30ml/kg).

69
Q

V ou F?

Segundo o ERAS/ACERTO os opioides sistêmicos devem ser evitados nos pacientes cirúrgicos.

A

Verdadeiro.

(↑depressão respiratória, retenção urinária, vômitos, íleo paralítico)

70
Q

V ou F?

Segundo o ERAS/ACERTO a dieta deve ser restabelecida de forma precoce (<6h).

A

Verdadeiro.

71
Q

V ou F?

Segundo o ERAS/ACERTO os procinéticos (Metoclopramida) devem ser utilizados de forma regular para prevenir náuseas e vômitos.

A

Verdadeiro.

72
Q

Protocolo de cirurgia segura

Dividido em quais tempos?

A
  1. Sing in (antes da indução);
  2. Time out (Antes da incisão):
  3. Sing out (antes de sair da sala cirúrgica).
73
Q

Protocolo de cirurgia segura sing in

Itens?

A
  1. Identificação;
  2. Procedimento;
  3. Marcar o lado que vai ser cirurgiado;
  4. TCLE;
  5. Equipamento;
  6. Alergia;
  7. Via aérea;
  8. Reserva de sangue.
74
Q

Protocolo de cirurgia segura time out

Itens?

A
  1. Incisão;
  2. ATB profilaxia;
  3. Materiais;
  4. Imagem disponível;
  5. Identificação.
75
Q

Protocolo de cirurgia segura sing out

Itens?

A
  1. Contar instrumentos;
  2. Contar compressas;
  3. Identificar peças anatômicas.
76
Q

Necessidade diária de proteínas em pacientes não-cirúrgicos? E nos cirúrgicos?

A
  1. 0,8 g/kg/dia.
  2. 1,5 a 2 g/kg/dia.
77
Q

Perioperatório

Causas de febre? (3)

A
  1. Infecção preexistente;
  2. Reação a droga ou transfusão;
  3. Hipertermia maligna.
78
Q

O anestésico inalatório/succinilcolina age _________ (aumentando/diminuindo) o cálcio intramuscular.

A

Aumentando.

(principal bloqueador neuromuscular despolarizante)

79
Q

Fármacos mais associados à hipertermia maligna?

A

Succinilcolina e halogenados.

80
Q

Fisiopatologia da hipertermia maligna?

A

Fármaco desencadeante + indivíduo predisposto

Abertura dos canais de Ca2+ nos miócitos

Influxo de Ca2+ para o intracelular

Contração muscular súbita e ininterupta.

81
Q

Consequências do hipermetabolismo muscular na hipertermia maligna? (3)

A
  1. Hipertermia (↑1ºC a cada 3-5min);
  2. Hipercapnia;
  3. Rabdomiólise.
82
Q

Hipertermia induzida por anestesia

Conduta? (4)

A
  1. Interromper a exposição ao fármaco;
  2. Resfriamento (soro e compressas geladas);
  3. Bicarbonato (↓acidose e ↓hipercalemia);
  4. Antídoto: dantrolene (fecha os canais de Ca2+).
83
Q

Pós-operatório

Causas de febre nas primeiras 72 horas?

A
  1. Atelectasia (especialmente cirurgias torácicas ou abdominais);
  2. Infeção necrotizante (Streptococcus ou Clostridium);
  3. REMIT.
84
Q

Pós-operatório

Causas de febre entre o 3o e 5o dia? (3)

A
  1. ITU;
  2. Infecção de sítio cirúrgico;
  3. Pneumonia.
85
Q

Pós-operatório

Causas de febre entre 5o e 7o dia? (3)

A
  1. Infecção da ferida operatória;
  2. Fístula;
  3. Deiscência.
86
Q

Complicações não-infecciosas da ferida operatória? (3)

A
  1. Seroma (+Comum);
  2. Hematoma;
  3. Deiscência aponeurótica.
87
Q

Seroma

A

Coleção de linfa no subcutâneo (abaulamento claro).

88
Q

Seroma

Prevenção?

A

Dreno.

(Principalmente os que produzem vácuo)

89
Q

Seroma

Tratamento?

A

Compressão ou aspiração com agulha grossa.

(curativo compressivo → reabsorção linfática)

90
Q

Hematoma

A

Sangue no subcutâneo (abaulamento escuro).

91
Q

Hematoma

Principal complicação? Quando reoperar?

A
  1. Infecção secundária.
  2. Reabrir se o hematoma for volumoso.
92
Q

Deiscência aponeurótica

Quando ocorre?

A

4-14º dia de pós-operatório.

93
Q

Deiscência aponeurótica

Apresentação clínica? Complicação mais temida?

A
  1. Líquido de cor salmão/sero-hemático (“água de carne”).
  2. Risco de evisceração.
94
Q

Deiscência aponeurótica

Conduta?

A

Reoperar sempre.

(sem conduta expectante, pelo risco de evisceração ou hérnia incisional)

95
Q

V ou F?

A infecção da ferida operatória é aquela que ocorre em até 40 dias após o procedimento, ou em até 2 anos se forem utilizadas próteses.

A

Falso

A infecção da ferida operatória é aquela que ocorre em até 30 dias após o procedimento, ou em até 1 ano se forem utilizadas próteses.

96
Q

Infecção da ferida operatória

Principal agente etiológico?

A

S. aureus.

97
Q

Infecção da ferida operatória

Clínica, se superficial? (4)

A
  1. Febre;
  2. Dor;
  3. Flogose;
  4. Drenagem purulenta.
98
Q

Infecção da ferida operatória

Conduta, se superficial? (3)

A

Retirar os pontos + drenar + lavar.

99
Q

V ou F?

Na infecção de ferida operatória superficial não é necessário administrar ATB para todos.

A

Verdadeiro.

Somente se não melhorar após limpeza local, diferente da infecção profunda em que se associa ATB desde o início.

100
Q

Infecção da ferida operatória

Tríade clínica quando atinge orgãos e cavidades?

A

Febre + distensão + toxemia.

101
Q

Infecção da ferida operatória

Conduta, quando atinge orgãos e cavidades?

A

Antibiótico + drenagem.

102
Q

Fístula disgestiva

Fatores favoraveis?

A
  1. Trajeto longo (>2cm) e único;
  2. Ausência de outras fístulas;
  3. Fístula lateral;
  4. Trajeto não epitelizado;
  5. Sem doença abdominal;
  6. Orifício único;
  7. Baixo débito (<200ml/d).
103
Q

Fístula disgestiva

Até quando manter o dreno?

A

Até conseguir um débito <50ml/d.

104
Q

A classificação de Mallampati avalia a…

A

dificuldade na intubação do paciente.

105
Q

Classificação de Mallampati

Classe 1?

A

Visualização até os pilares amigdalianos.

“p1lares am1gdal1anos”

106
Q

Classificação de Mallampati

Classe 2?

A

Visualização de parte da abertura orofaríngea, pálato mole e úvula (ponta).

107
Q

Classificação de Mallampati

Classe 3?

A

Visualização do palato mole e base da úvula.

108
Q

Classificação de Mallampati

Classe 4?

A

Visualização somente do palato duro.

“p4l4to”

109
Q

Deve-se estar preparado para uma via aérea mais difícil no Mallampati classes ____ (1 e 2/3 e 4).

A

3 e 4.

(deixar o fibroscópio disponível, por exemplo)

110
Q

Efeitos farmacológicos da anestesia? (3)

A
  1. Analgesia;
  2. Redução da consciência (hipnose);
  3. Bloqueio muscular e neurovegetativo.
111
Q

Raquianestesia

Local?

A

Espaço subaracnóide

112
Q

Raquianestesia

Complicações? (3)

A
  1. Hipotensão;
  2. Hipertensão intracraniana;
  3. Cefaleia.
113
Q

Cefaleia pós-raquianestesia

Conduta?

A
  1. Hidratação + Analgesia + Repouso;
  2. Tampão sanguíneo (Blood patch).
114
Q

Anestesia peridural

Local?

A

Espaço peridural/epidural (bloqueio segmentar, pelo contato apenas com os nervos emergentes).

115
Q

Anestesia peridural

Principal complicação?

A

Hipotensão.

116
Q

V ou F?

A hipotensão é um efeito adverso da raqui e da peridural, por isso são contraindicadas em pacientes com instabilidade hemodinâmica.

A

Verdadeiro.

(contraindicação absoluta)

117
Q

Comparando-se com a peridural, a raquianestesia demanda __ (↑/↓) quantidade de fármaco, com __ (↑/↓) duração do efeito.

A

↓; ↓.

(↓demanda de anestésico pelo contato direto com a medula)

118
Q

Na ______ (raqui/peridural) há maior duração do efeito, pois pode-se deixar o cateter para reaplicar os fármacos.

A

Peridural.

119
Q

Em qual nível da coluna a raqui deve ser feital? E a peridural?

A
  1. Raqui: abaixo de L2/L3.
  2. Peridural: em qualquer nível da coluna.
120
Q

Contraindicações ao bloqueio de neuroeixo (raqui/peridural)? (4)

A
  1. Hipotensão;
  2. Coagulopatia;
  3. Lesão de pele local (ex.: piodermite);
  4. HIC.
121
Q

Técnica anestésica de escolha para paciente hemodinamicamente instável?

A

Anestesia geral.

122
Q

Anestesia geral

Fases? (3)

A
  1. Indução;
  2. Manutenção;
  3. Despertar.
123
Q

Sequência de indução anestésica?

A

Hipnótico EV ± Halogenado (gás)

Ventilação sob máscara

Bloqueador neuromuscular + opioide

Intubação orotraqueal

124
Q

Indução em sequência rápida é aquela…

A

sem a etapa de ventilação sob máscara.

125
Q

Anestesia geral

Indicação de indução em sequência rápida?

A

Estômago cheio ou gestantes.

126
Q

V ou F?

O etomidato está entre os hipnóticos mais cardioestáveis.

A

Verdadeiro.

127
Q

V ou F?

O propofol e fentanil são cardiodepressores, enquanto a ketamina pode até mesmo elevar a PA.

A

Verdadeiro.

128
Q

Anestésico mais potente?

A

Halotano (em desuso).

(HaloTHANOS)

129
Q

Anestésico mais associado à hepatite medicamentosa?

A

Halotano (↓PA).

130
Q

Os anestésicos ________ (venosos/inalatórios) são capazes de cumprir todas as funções requeridas para uma anestesia geral.

A

Inalatórios.

(venosos não fazem analgesia ou bloqueio muscular)

131
Q

Halogenado considerado o padrão-ouro?

A

Isoflurano.

(pouca depressão miocárdica + vasodilatação coronariana)

132
Q

Halogenado ideal para indução anestésica em crianças?

A

Sevoflurano.

(rápido início de ação, bom para crianças que não aceitam acesso venoso)

133
Q

V ou F?

Hipovolemia grave ou história de hipertermia maligna são contraindicações comuns à maioria dos anestésicos inalatórios.

A

Verdadeiro.

134
Q

Como medir a potência de um anestésico volátil?

A

Concentração Alveolar Mínima (CAM).

(concentração alvéolar necessária para prevenir movimento à incisão na pele em 50% dos pacientes)

135
Q

Quanto menor a CAM, mais _______ (fraco/potente) é o agente anestésico.

A

Potente.

(doses pequenas atingem o efeito anestésico. Ex.: CAM do halotano: 0,75, do óxido nitroso 105,0)

136
Q

Apesar da baixa potência, o óxido nitroso é usado na anestesia pela sua…

A
  1. Baixa solubilidade → rápida indução;
  2. Capacidade de reduzir a CAM do gás principal associado.
137
Q

Nível de consciência de acordo com o Índice Bispectral (BIS)? (4)

A
  1. 0: arresponsivo, “silêncio cortical”;
  2. 40 a 60: alvo em uma anestesia geral;
  3. 80 a 60: sedação leve-moderada;
  4. 100: acordado, memória preservada.
138
Q

V ou F?

O propofol nunca será capaz de induzir hipertermia maligna.

A

Verdadeiro.

(anestésico de escolha para pacientes sob risco)

139
Q

O etomidato não é ideal para manutenção anestésica, pelo risco de…

A

supressão adrenocortical dose-dependente.

(uso prolongado → insuficiência adrenal)

140
Q

Sequência de bloqueio das fibras nervosas pelos anestésicos locais? (5)

A
  1. Dor;
  2. Temperatura (frio e depois calor);
  3. Tato;
  4. Pressão profunda;
  5. Motor.
141
Q

Os anestésicos locais são _____ (lipo/hidro)ssolúveis.

A

Lipo.

(para atravessar a membrana celular)

142
Q

Os anestésicos locais possuem pKa ______ (alto/baixo).

A

Alto.

(ionizados em meio ácido, com ↓efeito)

143
Q

Intoxicação por anestésicos locais

Clínica? (7)

A

Sintomas neurológicos e, mais tardiamente, cardiovasculares:

  1. Dormência perioral;
  2. Zumbido;
  3. Tontura;
  4. Gosto metálico;
  5. Borramento visual;
  6. Arritmias;
  7. Hipotensão.
144
Q

Intoxicação por anestésicos locais

Conduta?

A

Suspensão da droga

E

Oferecer oxigênio (com pressão positiva).

145
Q

Bupivacaína

Dose máxima?

A

3 mg/kg.

146
Q

Lidocaína

Dose máxima sem e com vasoconstritor?

A
  1. Sem vaso: 5 mg/kg.
  2. Com vaso: 7 mg/kg.
147
Q

Como estimar a dificuldade de acesso à via aérea?

A

LEMON

  1. Look: obesidade, deformidade facial;
  2. Evaluate: distância inter-incisivos < 3 dedos;
  3. Mallampati;
  4. Obstruction: distância da junção do pescoço à proeminência laríngea < 2 dedos;
  5. Neck mobility.