Cirurgia Flashcards
Quais “estigmas hepáticos” são específicos da hepatopatia alcoólica?
Contratura palmar de Dupuytren e tumefação de parótidas.
Qual o achado?
Doença de Wilson
anéis de Kayser-Fleischer.
Divertículo de Zenker
Divertículo epifrênico
Distúrbio motor em esôfago inferior → divertículo por pulsão (falso).
Acalásia
Dilatação do corpo esofágico;
Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.
Acalásia
Classificação de Rezende e Moreira?
Grupo I: calibre normal + trânsito lento + leve retenção de contraste;
Grupo II: ↑calibre + retenção moderada de contraste + hipertonia do EEI;
Grupo III: ↑↑calibre + grande retenção de contraste + hipotonia do EEI;
Grupo IV: dolicomegaesôfago, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática + grande retenção de contraste + atonia.
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).
Espasmo esofagiano difuso
Esofagomanometria com teste provocativo?
Intensas contrações simultâneas, não propulsivas, com pressões maiores que 120 mmHg.
No esôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 180 mmHg), com ondas terciárias.
Contrações esofágicas fracas + EEI hipotônico, traduz…
lesão esofágica da Esclerodermia.
Síndrome de Plummer-Vinson (Paterson-Kelly)
Tríade clínica?
Disfagia cervical + anemia ferropriva + membrana no esôfago superior.
Estreitamento anelar de 2 a 4 mm da mucosa esofágica distal, na junção escamocolunar e que costuma causar disfagia?
Anel de Schatzki.
Anel de Schatzki
História típica?
Entalo súbito com um pedaço de carne (síndrome do “steakhouse”).
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
I.
(erosões em 1 prega)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
II.
(erosões em > 2 pregas)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
III.
(erosões ocupando toda a circunferência)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
IV.
(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 a 3)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
V.
(esôfago de Barrett)
Esofagite de refluxo
Classificação de Los Angeles?
A: Erosões até 5 mm;
B: Erosões > 5 mm não contínuas;
C: Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
D: Erosões envolvendo > 75% da circunferência.
Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
Na fundoplicatura parcial posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º do esôfago distal pelo fundo gástrico.
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.
Gástrica
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.
Duodenal
Síndrome de Zollinger-Ellison (hipergastrinemia)
Caracterize as úlceras.
Refratárias, atípicas, história negativa para H. pylori ou uso de AINEs.
Reconstrução à Billroth I
Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal.
Reconstrução à Billroth II
Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).
Síndrome da alça aferente
Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.
Divertículo de Meckel
Anomalia congênita mais comum do trato GI (2%). É uma pequena protuberância (bolsa) no intestino delgado, causada pela obliteração incompleta do ducto vitelino e consiste em uma separação congênita da borda antimesentérica do íleo.
A ruptura total do esôfago com laceração transmural, configurando a perfuração mais letal do TGI, é a síndrome de…
Boerhaave.
Vômitos repetidos;
Dor torácica inferior;
Enfisema subcutâneo.
Principal causa de hemorragia de ceco e intestino delgado?
Angiodisplasia.
Hemorroidas externas
Clínica? (3)
Irritação local;
Prurido;
Dor discreta ou incômodo de tecido redundante.
(se trombose = dor intensa)
Hemorroidas internas
Clínica? (2)
Sangramento vermelho-vivo indolor;
Desconforto, prolapso intermitente e prurido.
Hemorroidas internas
1º Grau? Conduta?
Sem prolapso.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos).
Hemorroidas internas
2º Grau? Conduta?
Redução espontânea.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + ligadura elástica.
Hemorroidas internas
3º Grau? Conduta?
Redução digital.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + ligadura ± cirurgia (hemorroidectomia ou hemorroidopexia grampeada).
Hemorroidas internas
4º Grau? Conduta?
Sem redução.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + hemorroidectomia ou hemorroidopexia grampeada.
Técnicas cirúrgicas para hemorroidectomia? (2)
Aberta (Milligan Morgan): cicatrização por 2ª intenção;
Fechada (Ferguson): sutura, com maior risco de infecção.
Fissuras anais agudas
Aspecto à inspeção?
Vermelha e irregular.
Fissuras anais crônicas
Características à inspeção? (3)
Branca;
Plicoma sentinela;
Papila hipertrófica.
Fissuras anais agudas
Conduta? (4)
Dieta;
Higiene local;
Analgesia;
Corticóide.
Fissuras anais crônicas
Conduta? (2)
Relaxante esfincteriano (nitrato, BCC);
Cirurgia (esfincterotomia lateral interna).
Nas fístulas anais, como é o trajeto do orifício externo posterior, segundo a regra de Goodsall-Salmon? Onde ele entra?
Curvilíneo, entrando na linha média.
Nas fístulas anais, como é o trajeto do orifício externo anterior, segundo a regra de Goodsall-Salmon? Onde ele entra?
Retilíneo, entrando na cripta mais próxima.
Fístulas anais
Conduta? (2)
Fistulotomia + tração c/ seton.
Tríade de Sandblom (hemobilia)
Hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia.
Sangue na via biliar.
Hemobilia
Diagnóstico e tratamento?
Arteriografia (embolização).
Ectasia vascular também é chamada de…
estômago em melancia.
Mulher + cirrose + esclerodermia.
Condição médica na qual uma arteríola dilatada e tortuosa erode no estômago, podendo causar hemorragia digestiva alta?
Dieulafoy.
(pode haver sangramento maciço)
Principal doença intestinal microvascular?
Isquemia colônica (colite isquêmica).
Isquemia colônica
Achado radiográfico?
Sinal das “impressões digitais”.
Pancreatite edematosa
Complicações locais? Períodos de surgimento?
Coleção peripancreática (< 4 semanas).
Pseudocisto (> 4 semanas).
Pancreatite necrosante
Complicações locais? Períodos de surgimento?
Coleção necrótica aguda (< 4 semanas);
Coleção necrótica organizada (> 4 semanas);
Walled-off Necrosis (WON) → necrose emparedada (> 4 semanas).
Pancreatite com necrose emparedada (WON)
Quando intervir? (3)
Falha nutricional;
Dor persistente;
Infectada.
Pancreatite crônica
Tríade clássica?
Esteatorreia + diabetes + calcificações pancreáticas.
Diverticulite aguda
Exame diagnóstico?
TC (padrão-ouro) → lesão hipodensa bem delimitada.
Diverticulite aguda
Classificação de Hinchey?
Úlcera de Cameron
Úlcera péptica que ocorre na hérnia de hiato.
Retinopatia da pancreatite aguda?
Retinopatia Purtscher-like.
(pancreatite + perda visual no 3º dia de doença)
Abscesso hepático piogênico x amebiano
Exame de imagem?
Piogênico: abscessos múltiplos em lobo direito;
Amebiano: abscesso único em área superoanterior do lobo direito (regra).
Achado? Diagnóstico?
Cisto hepático extremamente septado.
Cisto hidático.
O cisto hidático cursa com aspecto septado, debris e parede calcificada.
Síndrome de Ogilvie
Dilatação aguda do cólon na ausência de qualquer obstrução intestinal mecânica em pacientes gravemente doentes (sepse, IAM, trauma).
Qual o achado?
Íleo biliar
Obstrução intestinal mecânica causada pela impactação de cálculos biliares no íleo distal, sendo este evento secundário à formação de uma fístula biliodigestiva.
Qual o achado?
Síndrome de Bouveret
Íleo biliar, mas a impactação é mais alta (duodeno/piloro).
Hérnia inguino-femoral
Limites e as estruturas encontradas?
(via videolaparoscópica)
Hérnia inguino-femoral
Estruturas que formam o “Y invertido”?
(via videolaparoscópica)
Vasos epigástricos inferiores;
Ligamento inguinal;
Ducto deferente;
Vasos espermáticos.
Hérnia inguino-femoral
O “Y invertido” delimita quais triângulos?
(via videolaparoscópica)
D (triângulo de Hasselbach);
I;
F;
Triângulo de Doom (triângulo “desastre” ou “desgraça”);
Triângulo da Dor.
Hérnia inguino-femoral
Limites do triângulo de Doom?
(via videolaparoscópica)
Medial: vasos deferentes;
Lateral: vasos espermáticos.
(local onde estão localizadas a artéria e veia ilíaca externa)
Hérnia inguino-femoral
Limites do triângulo da Dor?
(via videolaparoscópica)
Medial: vasos espermáticos;
Superior: trato iliopúbico.
Local de passagem do nervo cutâneo lateral da coxa, do ramo femoral do nervo genitofemoral e do nervo femoral.
Classificação de Nyhus? (4)
I - Indireta com anel inguinal profundo normal (< 2 cm);
II- Indireta com anel inguinal profundo alargado (> 2 cm);
III - Defeito da parede posterior (IIIa. Direta / IIIb. Indireta / IIIc. Femoral);
IV- Recidivada (IVa. Direta / IVb. Indireta / IVc. Femoral / IVd. Mista).
Hérnia de Littré
Presença de um divertículo de Meckel num saco herniário.
A hérnia de Richter é uma condição rara, caracterizada pela…
protrusão com encarceramento ou estrangulamento da borda antimesentérica intestinal por meio de um pequeno defeito da parede abdominal, podendo progredir rapidamente para necrose e perfuração.
Hérnia de Spiegel
Localização?
Entre borda lateral do músculo reto abdominal e linha semilunar de Spiegel.
Hérnia de Grynfelt
Localização?
Lombar abaixo do 12º arco costal.
Hérnia de Petit
Localização?
Lombar, acima da crista ilíaca (triângulo lombar inferior).
Hérnia de hiato
Tipo 1?
Junção esôfagogástrica e cárdia herniados para o tórax por deslizamento.
Hérnia de hiato
Tipo 2?
Fundo gástrico herniado para cima do diafragma, mas com junção esofagogástrica tópica. Mecanismo de “rolamento” (paraesofágica).
Hérnia de hiato
Tipo 3?
Combinação dos tipos 1 e 2.
(deslizamento + rolamento)
Alteração? Diagnóstico?
Coluna em bambu.
Espondilite anquilosante.
Cálculo de estruvita
Sinônimo?
Fosfato de amônio magnesiano.
Nefrolitíase
Cálculo radiotransparente?
Ácido úrico.
Síndrome de Howel-Evans
Associação de tilose palmo-plantar com neoplasia esofágica.
CA esofágico
Sinal de invasão ao USG endoscópico?
Ausência de plano de clivagem.
CA gástrico
Classificação macroscópica?
Classificação de Borrmann (1 a 5).
Linite plástica
CA gástrico Borrmann 4 (infiltrante).
O GIST não demanda biópsia para o diagnóstico, sendo realizado pela morfologia à…
EDA.
(diagnóstico pelo padrão à inspeção)
CA pâncreas
Clínica se localizado na cabeça? (2)
Icterícia (por oclusão da via biliar);
Sinal de Courvoisier-Terrier (vesícula palpável e indolor).
Síndrome de Trousseau
Síndrome de Trousseau
Desordem da coagulação adquirida, que resulta em tromboflebite migratória.
(apresentação paraneoplásica do CA de pâncreas)
Hemangioma
Captação periférica e centrípeta.
Câncer de fígado
Antes da injeção de contraste: sem realce de aorta ou do tumor;
Fase arterial: realce da aorta;
Fase portal: realce tumoral;
Fase de equilíbrio: captação total no tumor.
Wash out venoso
Hiperplasia nodular focal
Captação arterial com cicatriz central e ramos contrastados.
(“roda de carruagem”)
Adenoma hepático
Margens bem definidas;
Hipercaptação heterogênea (fase arterial) + captação isodensa (fase venosa).*
*Não é wash out.
Síndrome carcinoide
Complicação mais comum?
Deficiência de Niacina (Vit. B3).
(pode culminar em pelagra)
Polipose adenomatosa familiar
Apresentação clássica?
Pólipos difusos em TGI + retinite pigmentosa.
Síndrome de Gardner
Sinais? (4)
Polipose adenomatosa familiar;
Dentes extra-numéricos;
Osteomas;
Lipomas.
Síndrome de Turcot
PAF (polipose adenomatosa familiar) + tumor de SNC (meduloblastoma).
Sobre as lesões císticas neoplásicas do pâncreas, qual a diferença na imagem do cistoadenoma seroso e mucinoso?
Seroso: múltiplos pequenos cistos, com imagem em “favo de mel”;
Mucinoso: grandes espaços macrocísticos.
Câncer renal mais comum?
Carcinoma de células renais (hipernefroma).
(2º: carcinoma urotelial de células transicionais)
Cisto renal simples
Aspecto ultrassonográfico? Conduta?
Lesão arredondada de paredes lisas e limites bem definidos, conteúdo anecoico e reforço acústico posterior.
Apenas acompanhamento ultrassonográfico.
Exame de escolha para o diagnóstico de CA de células renais?
TC contrastada.
Nódulo pulmonar solitário
Lesão pulmonar intraparenquimatosa < 3 cm de diâmetro e que não se associa com atelectasia ou linfadenopatia.
(Harrison coloca como referência ≤ 6 cm)
Nódulo pulmonar solitário benigno
Exemplo? Conduta?
Cicatriz de tuberculose (BK).
Acompanhar com exame de imagem (RX, TC ou PET), a cada 3 a 6 meses por 2 anos.
Nódulo pulmonar solitário maligno
Exemplo? Conduta?
Câncer.
Ressecção ou lobectomia: indicar se crescimento em 2 anos ou calcificação/forma desfavorável.
Nódulo pulmonar solitário
Fatores de risco para malignidade? (5)
Crescimento em 2 anos;
Calcificação (apresentação do nódulo);
Tabagismo;
Idade > 35 anos;
Nódulos > 0,8 cm.
Nódulo pulmonar
Padrões de calcificação que indicam malignidade?
Salpicado OU excêntrico.
Tipo histológico de câncer de pulmão mais comum e com incidência crescente?
Adenocarcinoma.
Subtipo do carcinoma broncogênico se: jovem + não-fumante + nódulo periférico + derrame?
Adenocarcinoma.
Subtipo do carcinoma broncogênico se: idoso + fumante + nódulo central + cavitação?
Epidermoide.
Carcinoma bronquioloalveolar
Carcinoma bronquioloalveolar
O carcinoma broncogênico ___________ (não pequenas células/pequenas células) é o mais agressivo.
Pequenas células.
(oat-cell/célula em aveia)
No carcinoma broncogênico do tipo pequenas células (20%), a lesão é periférica.
Falso!
No carcinoma broncogênico do tipo pequenas células (20%), a lesão é central.
“Oat Cellntral”
Síndrome de Pancoast
Tríade clínica?
Dor torácica;
Compressão do plexo braquial;
Síndrome de Horner.
Epidermoide
Síndrome de Horner
Tétrade clínica?
Miose;
Anidrose;
Ptose;
Enoftalmia.
Síndrome da veia cava superior
Tríade clínica?
Varizes de tórax + turgência jugular + edema de face.
Pequenas células
Qual o achado?
Osteoartropatia hipertrófica pulmonar.
Síndromes paraneoplásicas: adenocarcinoma
Achado? Diagnóstico?
PAAF de tireoide com células de núcleo “transparente” (“olhos de órfã Annie”).
Carcinoma papilífero de tireoide.
Carcinoma papilífero
Achado histológico típico?
Corpos Psamomatosos
Carcinoma folicular
Método diagnóstico?
Histopatológico.
(PAAF não diferencia adenoma de carcinoma folicular)
Carcinoma folicular
Variante mais agressiva?
CA de células de Hürthle.
Carcinoma medular de tireoide (CMT)
Originado de quais células?
Parafoliculares (células C).
Nódulo frio à cintilografia pode indicar adenoma tóxico (Plummer).
Falso!
Nódulo quente à cintilografia pode indicar adenoma tóxico (Plummer).
Nódulo frio à cintilografia indica realização de qual exame?
USG
PAAF de tireoide
Categoria 1 de Bethesda? Conduta?
Achados insatisfatórios.
Repetir PAAF.
PAAF de tireoide
Categoria 2 de Bethesda? Conduta?
Achados benignos.
Seguimento clínico (USG 1-2 anos).
PAAF de tireoide
Categoria 3 de Bethesda? Conduta?
Atipia indeterminada.
Repetir PAAF.
PAAF de tireoide
Categoria 4 de Bethesda? Conduta?
Folicular.
Cirurgia.
PAAF de tireoide
Categoria 5 de Bethesda? Conduta?
Achados suspeitos.
Cirurgia.
PAAF de tireoide
Categoria 6 de Bethesda? Conduta?
Achados malignos.
Cirurgia.
Mesotelioma pleural
Achados radiológicos clássicos? (2)
Espessamento pleural unilateral;
Derrame pleural.
Mesotelioma pleural
Como avaliar ressecabilidade?
PET-CT.
(raramente o tratamento curativo é factível)
Distribuição dos óbitos no trauma
- Primeiros minutos (TCE, TRM, lesão cardíaca ou de aorta).
- Em até 24h (pneumotórax, fratura de pelve, trauma de abdome).
- Após 24 horas (sepse, TEP, SDMO).
Hemotórax
Sinais/sintomas? (3)
Macicez à percussão;
↓Murmúrio vesicular;
Jugular colabada.
Lesões da aorta
Quando suspeitar na radiografia? (3)
Mediastino > 8 cm;
Perda do contorno aórtico;
Desvio do TOT/SNG para a direita.
Trauma de baço
Sinal clínico sugestivo?
Sinal de Kehr.
Trauma contuso de duodeno
Achado à TC?
Hematoma em parede duodenal.
Perfuração de duodeno
Sinais e sintomas? (5)
CARDE
Crepitação no toque retal;
Ar delineando rins;
Retropneumoperitônio;
Dor lombar e escrotal;
Escoliose antálgica.
Sinal? Indica lesão de qual órgão?
Sinal do cinto de segurança.
Lesão de intestino delgado ou mesentério (solicitar FAST ou TC).
Locais rastreados pelo FAST? (4)
Saco pericárdico;
Espaço esplenorrenal;
Espaço hepatorrenal;
Hipogástrio* ou fundo de saco.
(e-FAST: inclui espaço pleural)
*Não mostra sangramento de pelve.
Indicações de videolaparoscopia no trauma? (2)
Lesão em transição toracoabdominal;
Suspeita de lesão diafragmática.
(videotoracoscopia seria possível, mas é menos usada)
Manobra de Pringle
Oclusão temporária da tríade portal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta).
Identificar a origem do sangramento hepático (se retro-hepático ou de veia porta + artéria hepática quando cessa).
Hematoma retroperitoneal
Conduta, se trauma penetrante?
Explorar sempre!
Hematoma retroperitoneal
Conduta, se trauma contuso?
Explorar se:
Topografia de grandes vasos (zona 1: aorta/cava);
Hematoma em expansão ou exsanguinante.
Fratura de pelve
Forma mais comum?
Compressão lateral (60-70%).
(anteroposterior “livro aberto” em apenas 15-20%)
Alteração? Diagnóstico?
Abertura do anel pélvico, com provável lesão de plexos venosos.
Fratura em livro aberto.
Fratura de pelve
Quando suspeitar? (4)
Discrepância de tamanho entre os MMII;
Rotação lateral de MMII;
Hematoma perineal;
Uretrorragia.
A queda à cavaleiro cursa com lesão de uretra ______ (anterior/posterior) na parte ________ (bulbar/membranosa).
Anterior; bulbar.
A fratura de pelve cursa com lesão de uretra ______ (anterior/posterior) na parte ________ (bulbar/membranosa).
Posterior; membranosa.
Fratura de pelve
Conduta se mantiver sangramento após amarrar a pelve?
Angioembolização OU tamponamento (packing) pré-peritoneal.
Exame que deve ser feito quando há suspeita de lesão uretral?
Uretrocistografia retrógrada.
NÃO SONDAR!
Conduta se lesão uretral confirmada?
Cistostomia suprapúbica (aberta ou por punção).
Fraturas de base de crânio
Sinais? (5)
Equimose periorbital bilateral (sinal do “Guaxinim”);
Equimose retroauricular (sinal de “Battle”);
Hemotímpano (hemorragia no ouvido médio);
Rinorreia;
Otorreia liquórica.
TCE + midríase, pensar em…
herniação de uncus ipsilateral à pupila midriática.
Fraturas de base do crânio
Qual sonda usar?
Orogástrica!
(deve-se evitar a nasogástrica)
Concussão cerebral
Clínica?
Perda da consciência < 6h (autolimitada, somente observar).
Lesão axonal difusa (LAD) > 6h
TCE com Glasgow baixo + TC inocente, pensar em…
Lesão axonal difusa (LAD).
(Glasgow assustadoramente baixo + TC surpreendentemente inocente)
Indicações de TC pós-concussão (Glasgow 13-15)?
Mecanismo perigoso: ejeção, atropelamento ou queda > 1 metro;
Glasgow < 15 após 2h;
Vômitos ≥ 2;
Amnésia ≥ 30 min;
Anticoagulante (uso);
Idade > 65 anos;
Fraturas de crânio;
Perda de consciência >5 minutos.
Localização do espaço epidural? O que há nele?
Entre calota craniana e dura máter.
Artérias meníngeas.
Localização do espaço subdural? O que há nele?
Entre dura máter e aracnoide.
Veias ponte.
Localização do espaço subaracnóideo? O que há nele?
Entre aracnoide e pia máter.
Líquido cefalorraquidiano (LCR)
Protocolo BLUE
Ultrassonografia torácica para avaliar insuficiência respiratória à beira do leito.
Protocolo BLUE
Incidências ultrassonográficas? (3)
Anterossuperior e anteroinferior;
Lateral superior e inferior;
Posterossuperior e posteroinferior.
Cisto tireoglosso
Principais complicações? (2)
Infecções e abscessos.
Hidrocele
Indicações cirúrgicas? (2)
> 1 ano de vida OU associação com hérnia inguinal indireta.
Critptorquidia
Conduta nos casos bilaterais?
Cariótipo + dosagem de gonadotropinas.
Criptorquidia
Indicação cirúrgica? Nome do procedimento?
Testículo não-palpável.
Orquidopexia bilateral (9-15 meses).
Torção testicular
Tempo para lesões isquêmicas?
Até 6h: viável;
6-24h: pode ou não estar viável;
> 24h: necrose irreversível.
A fimose é considerada fisiológica até os ___ (3/5) anos de idade.
3
Fimose
A partir de que idade é indicado tratar? Como tratar?
> 4-5 anos.
Postec® (corticoide + hialuronidase) por 7 semanas (sucesso em 75%) e/ou cirurgia entre 4 e 10 anos (divergências na literatura).
Parafimose
Conduta? (3)
Controle da dor e redução do edema: anestesia tópica e gelo local;
Redução manual com lubrificantes;
Se redução impossível: postectomia de emergência.
Qual o achado?
Oliva pilórica.
(piloro espessado em quadrante superior esquerdo)
A causa mais comum de obstrução intestinal congênita é a…
Atresia jejunoileal.
Atresia jejunoileal
Exame diagnóstico?
Raio-x simples de abdome: níveis hidroaéreos e ↓gás em intestino distal.
Cistos de colédoco
Tipos?
Tipo I: Cisto extra-hepático segmentar, cilíndrico ou fusiforme
Tipo II: Divertículo supraduodenal
Tipo III: Divertículo intraduodenal, coledococele
Tipo IV: Cistos múltiplos intra e extra-hepáticos
Tipo V: Cistos múltiplos intra-hepáticos, Doença de Caroli
A doença de Caroli normalmente está associada à…
A hérnia de Bochdalek é uma hérnia diafragmática congênita causada por um defeito no forame diafragmático _____________ (pósterolateral/anteromedial), que resulta no deslocamento de vísceras abdominais para a cavidade torácica.
Posterolateral.
Morgagni = anteromedial
Aneurisma de aorta abdominal
Quando indicar intervenção eletiva? (5)
Diâmetro > 5,5 cm;
Crescimento > 0,5 cm em 6 meses (ou 1 cm/ano);
Sintomático;
Complicações (infecção, embolização periférica);
Sacular.
Aneurismas de aorta ascendente
Qual doença considerar em idosos?
Sífilis terciária.
A síndrome de Leriche é uma doença que provoca obstrução bilateral da circulação ao nível do segmento…
aorto-ilíaco
Claudicação na panturrilha, coxa e nádegas.
Insuficiência venosa crônica
CEAP: clínica C0?
Sem sinais visíveis ou palpáveis de insuficiência venosa.
(paciente está “zerado”)
CEAP?
C1 - Telangiectasias e/ou veias reticulares.
CEAP?
C2 - Veias varicosas.
CEAP?
C3 - Edema.
CEAP?
C4a - Hiperpigmentação ou eczema.
CEAP?
C4b - Lipodermatoesclerose ou atrofia branca.
CEAP?
C5 - Úlcera venosa cicatrizada.
CEAP?
C6 - Úlcera ativa.
Essas imagens são referentes a quais exames?
Esquerda: colangiografia intraoperatória (trocáter)
Meio: CPRE (tudo endoscópico)
Direita: ColangioRNM
Quais os achados?
E: Cisto do ducto tireoglosso
D: Cisto de fenda branquial (IVAS aumenta seu tamanho)