Cirurgia Flashcards

1
Q

Quais “estigmas hepáticos” são específicos da hepatopatia alcoólica?

A

Contratura palmar de Dupuytren e tumefação de parótidas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual o achado?

A

Doença de Wilson

anéis de Kayser-Fleischer.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q
A

Divertículo de Zenker

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q
A

Divertículo epifrênico

Distúrbio motor em esôfago inferior → divertículo por pulsão (falso).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q
A

Acalásia

Dilatação do corpo esofágico;
Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Acalásia

Classificação de Rezende e Moreira?

A

Grupo I: calibre normal + trânsito lento + leve retenção de contraste;
Grupo II: ↑calibre + retenção moderada de contraste + hipertonia do EEI;
Grupo III: ↑↑calibre + grande retenção de contraste + hipotonia do EEI;
Grupo IV: dolicomegaesôfago, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática + grande retenção de contraste + atonia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q
A

Espasmo Esofagiano Difuso (EED)

Distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Espasmo esofagiano difuso

Esofagomanometria com teste provocativo?

A

Intensas contrações simultâneas, não propulsivas, com pressões maiores que 120 mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q
A

No esôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 180 mmHg), com ondas terciárias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Contrações esofágicas fracas + EEI hipotônico, traduz…

A

lesão esofágica da Esclerodermia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Síndrome de Plummer-Vinson (Paterson-Kelly)

Tríade clínica?

A

Disfagia cervical + anemia ferropriva + membrana no esôfago superior.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Estreitamento anelar de 2 a 4 mm da mucosa esofágica distal, na junção escamocolunar e que costuma causar disfagia?

A

Anel de Schatzki.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Anel de Schatzki

História típica?

A

Entalo súbito com um pedaço de carne (síndrome do “steakhouse”).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

I.

(erosões em 1 prega)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

II.

(erosões em > 2 pregas)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

III.

(erosões ocupando toda a circunferência)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

IV.

(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 a 3)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

V.

(esôfago de Barrett)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Esofagite de refluxo

Classificação de Los Angeles?

A

A: Erosões até 5 mm;
B: Erosões > 5 mm não contínuas;
C: Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
D: Erosões envolvendo > 75% da circunferência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Na fundoplicatura parcial posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º do esôfago distal pelo fundo gástrico.

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.

A

Gástrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.

A

Duodenal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison (hipergastrinemia)

Caracterize as úlceras.

A

Refratárias, atípicas, história negativa para H. pylori ou uso de AINEs.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Reconstrução à Billroth I

A

Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Reconstrução à Billroth II

A

Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Síndrome da alça aferente

A

Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Divertículo de Meckel

A

Anomalia congênita mais comum do trato GI (2%). É uma pequena protuberância (bolsa) no intestino delgado, causada pela obliteração incompleta do ducto vitelino e consiste em uma separação congênita da borda antimesentérica do íleo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

A ruptura total do esôfago com laceração transmural, configurando a perfuração mais letal do TGI, é a síndrome de…

A

Boerhaave.

Vômitos repetidos;
Dor torácica inferior;
Enfisema subcutâneo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Principal causa de hemorragia de ceco e intestino delgado?

A

Angiodisplasia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Hemorroidas externas

Clínica? (3)

A

Irritação local;
Prurido;
Dor discreta ou incômodo de tecido redundante.
(se trombose = dor intensa)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Hemorroidas internas

Clínica? (2)

A

Sangramento vermelho-vivo indolor;
Desconforto, prolapso intermitente e prurido.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Hemorroidas internas

1º Grau? Conduta?

A

Sem prolapso.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Hemorroidas internas

2º Grau? Conduta?

A

Redução espontânea.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + ligadura elástica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Hemorroidas internas

3º Grau? Conduta?

A

Redução digital.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + ligadura ± cirurgia (hemorroidectomia ou hemorroidopexia grampeada).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Hemorroidas internas

4º Grau? Conduta?

A

Sem redução.
Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + hemorroidectomia ou hemorroidopexia grampeada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Técnicas cirúrgicas para hemorroidectomia? (2)

A

Aberta (Milligan Morgan): cicatrização por 2ª intenção;
Fechada (Ferguson): sutura, com maior risco de infecção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Fissuras anais agudas

Aspecto à inspeção?

A

Vermelha e irregular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Fissuras anais crônicas

Características à inspeção? (3)

A

Branca;
Plicoma sentinela;
Papila hipertrófica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Fissuras anais agudas

Conduta? (4)

A

Dieta;
Higiene local;
Analgesia;
Corticóide.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Fissuras anais crônicas

Conduta? (2)

A

Relaxante esfincteriano (nitrato, BCC);
Cirurgia (esfincterotomia lateral interna).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Nas fístulas anais, como é o trajeto do orifício externo posterior, segundo a regra de Goodsall-Salmon? Onde ele entra?

A

Curvilíneo, entrando na linha média.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Nas fístulas anais, como é o trajeto do orifício externo anterior, segundo a regra de Goodsall-Salmon? Onde ele entra?

A

Retilíneo, entrando na cripta mais próxima.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Fístulas anais

Conduta? (2)

A

Fistulotomia + tração c/ seton.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Tríade de Sandblom (hemobilia)

A

Hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia.

Sangue na via biliar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Hemobilia

Diagnóstico e tratamento?

A

Arteriografia (embolização).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Ectasia vascular também é chamada de…

A

estômago em melancia.

Mulher + cirrose + esclerodermia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Condição médica na qual uma arteríola dilatada e tortuosa erode no estômago, podendo causar hemorragia digestiva alta?

A

Dieulafoy.

(pode haver sangramento maciço)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Principal doença intestinal microvascular?

A

Isquemia colônica (colite isquêmica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Isquemia colônica

Achado radiográfico?

A

Sinal das “impressões digitais”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Pancreatite edematosa

Complicações locais? Períodos de surgimento?

A

Coleção peripancreática (< 4 semanas).
Pseudocisto (> 4 semanas).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Pancreatite necrosante

Complicações locais? Períodos de surgimento?

A

Coleção necrótica aguda (< 4 semanas);
Coleção necrótica organizada (> 4 semanas);
Walled-off Necrosis (WON) → necrose emparedada (> 4 semanas).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Pancreatite com necrose emparedada (WON)

Quando intervir? (3)

A

Falha nutricional;
Dor persistente;
Infectada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Pancreatite crônica

Tríade clássica?

A

Esteatorreia + diabetes + calcificações pancreáticas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Diverticulite aguda

Exame diagnóstico?

A

TC (padrão-ouro) → lesão hipodensa bem delimitada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Diverticulite aguda

Classificação de Hinchey?

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Úlcera de Cameron

A

Úlcera péptica que ocorre na hérnia de hiato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Retinopatia da pancreatite aguda?

A

Retinopatia Purtscher-like.

(pancreatite + perda visual no 3º dia de doença)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Abscesso hepático piogênico x amebiano

Exame de imagem?

A

Piogênico: abscessos múltiplos em lobo direito;
Amebiano: abscesso único em área superoanterior do lobo direito (regra).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Achado? Diagnóstico?

A

Cisto hepático extremamente septado.
Cisto hidático.

O cisto hidático cursa com aspecto septado, debris e parede calcificada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Síndrome de Ogilvie

A

Dilatação aguda do cólon na ausência de qualquer obstrução intestinal mecânica em pacientes gravemente doentes (sepse, IAM, trauma).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Qual o achado?

A

Íleo biliar

Obstrução intestinal mecânica causada pela impactação de cálculos biliares no íleo distal, sendo este evento secundário à formação de uma fístula biliodigestiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Qual o achado?

A

Síndrome de Bouveret
Íleo biliar, mas a impactação é mais alta (duodeno/piloro).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

Hérnia inguino-femoral

Limites e as estruturas encontradas?

(via videolaparoscópica)

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Hérnia inguino-femoral

Estruturas que formam o “Y invertido”?

(via videolaparoscópica)

A

Vasos epigástricos inferiores;
Ligamento inguinal;
Ducto deferente;
Vasos espermáticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Hérnia inguino-femoral

O “Y invertido” delimita quais triângulos?

(via videolaparoscópica)

A

D (triângulo de Hasselbach);
I;
F;
Triângulo de Doom (triângulo “desastre” ou “desgraça”);
Triângulo da Dor.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

Hérnia inguino-femoral

Limites do triângulo de Doom?

(via videolaparoscópica)

A

Medial: vasos deferentes;
Lateral: vasos espermáticos.
(local onde estão localizadas a artéria e veia ilíaca externa)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

Hérnia inguino-femoral

Limites do triângulo da Dor?

(via videolaparoscópica)

A

Medial: vasos espermáticos;
Superior: trato iliopúbico.

Local de passagem do nervo cutâneo lateral da coxa, do ramo femoral do nervo genitofemoral e do nervo femoral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

Classificação de Nyhus? (4)

A

I - Indireta com anel inguinal profundo normal (< 2 cm);
II- Indireta com anel inguinal profundo alargado (> 2 cm);
III - Defeito da parede posterior (IIIa. Direta / IIIb. Indireta / IIIc. Femoral);
IV- Recidivada (IVa. Direta / IVb. Indireta / IVc. Femoral / IVd. Mista).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Hérnia de Littré

A

Presença de um divertículo de Meckel num saco herniário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

A hérnia de Richter é uma condição rara, caracterizada pela…

A

protrusão com encarceramento ou estrangulamento da borda antimesentérica intestinal por meio de um pequeno defeito da parede abdominal, podendo progredir rapidamente para necrose e perfuração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Hérnia de Spiegel

Localização?

A

Entre borda lateral do músculo reto abdominal e linha semilunar de Spiegel.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

Hérnia de Grynfelt

Localização?

A

Lombar abaixo do 12º arco costal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

Hérnia de Petit

Localização?

A

Lombar, acima da crista ilíaca (triângulo lombar inferior).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

Hérnia de hiato

Tipo 1?

A

Junção esôfagogástrica e cárdia herniados para o tórax por deslizamento.

76
Q

Hérnia de hiato

Tipo 2?

A

Fundo gástrico herniado para cima do diafragma, mas com junção esofagogástrica tópica. Mecanismo de “rolamento” (paraesofágica).

77
Q

Hérnia de hiato

Tipo 3?

A

Combinação dos tipos 1 e 2.

(deslizamento + rolamento)

78
Q

Alteração? Diagnóstico?

A

Coluna em bambu.
Espondilite anquilosante.

79
Q

Cálculo de estruvita

Sinônimo?

A

Fosfato de amônio magnesiano.

80
Q

Nefrolitíase

Cálculo radiotransparente?

A

Ácido úrico.

81
Q

Síndrome de Howel-Evans

A

Associação de tilose palmo-plantar com neoplasia esofágica.

82
Q

CA esofágico

Sinal de invasão ao USG endoscópico?

A

Ausência de plano de clivagem.

83
Q

CA gástrico

Classificação macroscópica?

A

Classificação de Borrmann (1 a 5).

84
Q

Linite plástica

A

CA gástrico Borrmann 4 (infiltrante).

85
Q

O GIST não demanda biópsia para o diagnóstico, sendo realizado pela morfologia à…

A

EDA.

(diagnóstico pelo padrão à inspeção)

86
Q

CA pâncreas

Clínica se localizado na cabeça? (2)

A

Icterícia (por oclusão da via biliar);
Sinal de Courvoisier-Terrier (vesícula palpável e indolor).

87
Q

Síndrome de Trousseau

A

Síndrome de Trousseau

Desordem da coagulação adquirida, que resulta em tromboflebite migratória.

(apresentação paraneoplásica do CA de pâncreas)

88
Q
A

Hemangioma

Captação periférica e centrípeta.

89
Q
A

Câncer de fígado

Antes da injeção de contraste: sem realce de aorta ou do tumor;
Fase arterial: realce da aorta;
Fase portal: realce tumoral;
Fase de equilíbrio: captação total no tumor.

Wash out venoso

90
Q
A

Hiperplasia nodular focal

Captação arterial com cicatriz central e ramos contrastados.

(“roda de carruagem”)

91
Q
A

Adenoma hepático

Margens bem definidas;
Hipercaptação heterogênea (fase arterial) + captação isodensa (fase venosa).*
*Não é wash out.

92
Q

Síndrome carcinoide

Complicação mais comum?

A

Deficiência de Niacina (Vit. B3).

(pode culminar em pelagra)

93
Q

Polipose adenomatosa familiar

Apresentação clássica?

A

Pólipos difusos em TGI + retinite pigmentosa.

94
Q

Síndrome de Gardner

Sinais? (4)

A

Polipose adenomatosa familiar;
Dentes extra-numéricos;
Osteomas;
Lipomas.

95
Q

Síndrome de Turcot

A

PAF (polipose adenomatosa familiar) + tumor de SNC (meduloblastoma).

96
Q

Sobre as lesões císticas neoplásicas do pâncreas, qual a diferença na imagem do cistoadenoma seroso e mucinoso?

A

Seroso: múltiplos pequenos cistos, com imagem em “favo de mel”;
Mucinoso: grandes espaços macrocísticos.

97
Q

Câncer renal mais comum?

A

Carcinoma de células renais (hipernefroma).

(2º: carcinoma urotelial de células transicionais)

98
Q

Cisto renal simples

Aspecto ultrassonográfico? Conduta?

A

Lesão arredondada de paredes lisas e limites bem definidos, conteúdo anecoico e reforço acústico posterior.
Apenas acompanhamento ultrassonográfico.

99
Q

Exame de escolha para o diagnóstico de CA de células renais?

A

TC contrastada.

100
Q

Nódulo pulmonar solitário

A

Lesão pulmonar intraparenquimatosa < 3 cm de diâmetro e que não se associa com atelectasia ou linfadenopatia.

(Harrison coloca como referência ≤ 6 cm)

101
Q

Nódulo pulmonar solitário benigno

Exemplo? Conduta?

A

Cicatriz de tuberculose (BK).
Acompanhar com exame de imagem (RX, TC ou PET), a cada 3 a 6 meses por 2 anos.

102
Q

Nódulo pulmonar solitário maligno

Exemplo? Conduta?

A

Câncer.
Ressecção ou lobectomia: indicar se crescimento em 2 anos ou calcificação/forma desfavorável.

103
Q

Nódulo pulmonar solitário

Fatores de risco para malignidade? (5)

A

Crescimento em 2 anos;
Calcificação (apresentação do nódulo);
Tabagismo;
Idade > 35 anos;
Nódulos > 0,8 cm.

104
Q

Nódulo pulmonar

Padrões de calcificação que indicam malignidade?

A

Salpicado OU excêntrico.

105
Q

Tipo histológico de câncer de pulmão mais comum e com incidência crescente?

A

Adenocarcinoma.

106
Q

Subtipo do carcinoma broncogênico se: jovem + não-fumante + nódulo periférico + derrame?

A

Adenocarcinoma.

107
Q

Subtipo do carcinoma broncogênico se: idoso + fumante + nódulo central + cavitação?

A

Epidermoide.

108
Q

Carcinoma bronquioloalveolar

A

Carcinoma bronquioloalveolar

109
Q

O carcinoma broncogênico ___________ (não pequenas células/pequenas células) é o mais agressivo.

A

Pequenas células.

(oat-cell/célula em aveia)

110
Q

No carcinoma broncogênico do tipo pequenas células (20%), a lesão é periférica.

A

Falso!
No carcinoma broncogênico do tipo pequenas células (20%), a lesão é central.

“Oat Cellntral”

111
Q

Síndrome de Pancoast

Tríade clínica?

A

Dor torácica;
Compressão do plexo braquial;
Síndrome de Horner.

Epidermoide

112
Q

Síndrome de Horner

Tétrade clínica?

A

Miose;
Anidrose;
Ptose;
Enoftalmia.

113
Q

Síndrome da veia cava superior

Tríade clínica?

A

Varizes de tórax + turgência jugular + edema de face.

Pequenas células

114
Q

Qual o achado?

A

Osteoartropatia hipertrófica pulmonar.

Síndromes paraneoplásicas: adenocarcinoma

115
Q

Achado? Diagnóstico?

A

PAAF de tireoide com células de núcleo “transparente” (“olhos de órfã Annie”).
Carcinoma papilífero de tireoide.

116
Q

Carcinoma papilífero

Achado histológico típico?

A

Corpos Psamomatosos

117
Q

Carcinoma folicular

Método diagnóstico?

A

Histopatológico.

(PAAF não diferencia adenoma de carcinoma folicular)

118
Q

Carcinoma folicular

Variante mais agressiva?

A

CA de células de Hürthle.

119
Q

Carcinoma medular de tireoide (CMT)

Originado de quais células?

A

Parafoliculares (células C).

120
Q

Nódulo frio à cintilografia pode indicar adenoma tóxico (Plummer).

A

Falso!
Nódulo quente à cintilografia pode indicar adenoma tóxico (Plummer).

121
Q

Nódulo frio à cintilografia indica realização de qual exame?

122
Q

PAAF de tireoide

Categoria 1 de Bethesda? Conduta?

A

Achados insatisfatórios.
Repetir PAAF.

123
Q

PAAF de tireoide

Categoria 2 de Bethesda? Conduta?

A

Achados benignos.
Seguimento clínico (USG 1-2 anos).

124
Q

PAAF de tireoide

Categoria 3 de Bethesda? Conduta?

A

Atipia indeterminada.
Repetir PAAF.

125
Q

PAAF de tireoide

Categoria 4 de Bethesda? Conduta?

A

Folicular.
Cirurgia.

126
Q

PAAF de tireoide

Categoria 5 de Bethesda? Conduta?

A

Achados suspeitos.
Cirurgia.

127
Q

PAAF de tireoide

Categoria 6 de Bethesda? Conduta?

A

Achados malignos.
Cirurgia.

128
Q

Mesotelioma pleural

Achados radiológicos clássicos? (2)

A

Espessamento pleural unilateral;
Derrame pleural.

129
Q

Mesotelioma pleural

Como avaliar ressecabilidade?

A

PET-CT.

(raramente o tratamento curativo é factível)

130
Q

Distribuição dos óbitos no trauma

A
  1. Primeiros minutos (TCE, TRM, lesão cardíaca ou de aorta).
  2. Em até 24h (pneumotórax, fratura de pelve, trauma de abdome).
  3. Após 24 horas (sepse, TEP, SDMO).
131
Q

Hemotórax

Sinais/sintomas? (3)

A

Macicez à percussão;
↓Murmúrio vesicular;
Jugular colabada.

132
Q

Lesões da aorta

Quando suspeitar na radiografia? (3)

A

Mediastino > 8 cm;
Perda do contorno aórtico;
Desvio do TOT/SNG para a direita.

133
Q

Trauma de baço

Sinal clínico sugestivo?

A

Sinal de Kehr.

134
Q

Trauma contuso de duodeno

Achado à TC?

A

Hematoma em parede duodenal.

135
Q

Perfuração de duodeno

Sinais e sintomas? (5)

A

CARDE

Crepitação no toque retal;
Ar delineando rins;
Retropneumoperitônio;
Dor lombar e escrotal;
Escoliose antálgica.

136
Q

Sinal? Indica lesão de qual órgão?

A

Sinal do cinto de segurança.
Lesão de intestino delgado ou mesentério (solicitar FAST ou TC).

137
Q

Locais rastreados pelo FAST? (4)

A

Saco pericárdico;
Espaço esplenorrenal;
Espaço hepatorrenal;
Hipogástrio* ou fundo de saco.
(e-FAST: inclui espaço pleural)
*Não mostra sangramento de pelve.

138
Q

Indicações de videolaparoscopia no trauma? (2)

A

Lesão em transição toracoabdominal;
Suspeita de lesão diafragmática.
(videotoracoscopia seria possível, mas é menos usada)

139
Q

Manobra de Pringle

A

Oclusão temporária da tríade portal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta).

Identificar a origem do sangramento hepático (se retro-hepático ou de veia porta + artéria hepática quando cessa).

140
Q

Hematoma retroperitoneal

Conduta, se trauma penetrante?

A

Explorar sempre!

141
Q

Hematoma retroperitoneal

Conduta, se trauma contuso?

A

Explorar se:

Topografia de grandes vasos (zona 1: aorta/cava);
Hematoma em expansão ou exsanguinante.

142
Q

Fratura de pelve

Forma mais comum?

A

Compressão lateral (60-70%).

(anteroposterior “livro aberto” em apenas 15-20%)

143
Q

Alteração? Diagnóstico?

A

Abertura do anel pélvico, com provável lesão de plexos venosos.
Fratura em livro aberto.

144
Q

Fratura de pelve

Quando suspeitar? (4)

A

Discrepância de tamanho entre os MMII;
Rotação lateral de MMII;
Hematoma perineal;
Uretrorragia.

145
Q

A queda à cavaleiro cursa com lesão de uretra ______ (anterior/posterior) na parte ________ (bulbar/membranosa).

A

Anterior; bulbar.

146
Q

A fratura de pelve cursa com lesão de uretra ______ (anterior/posterior) na parte ________ (bulbar/membranosa).

A

Posterior; membranosa.

147
Q

Fratura de pelve

Conduta se mantiver sangramento após amarrar a pelve?

A

Angioembolização OU tamponamento (packing) pré-peritoneal.

148
Q

Exame que deve ser feito quando há suspeita de lesão uretral?

A

Uretrocistografia retrógrada.

NÃO SONDAR!

149
Q

Conduta se lesão uretral confirmada?

A

Cistostomia suprapúbica (aberta ou por punção).

150
Q

Fraturas de base de crânio

Sinais? (5)

A

Equimose periorbital bilateral (sinal do “Guaxinim”);
Equimose retroauricular (sinal de “Battle”);
Hemotímpano (hemorragia no ouvido médio);
Rinorreia;
Otorreia liquórica.

150
Q

TCE + midríase, pensar em…

A

herniação de uncus ipsilateral à pupila midriática.

151
Q

Fraturas de base do crânio

Qual sonda usar?

A

Orogástrica!

(deve-se evitar a nasogástrica)

152
Q

Concussão cerebral

Clínica?

A

Perda da consciência < 6h (autolimitada, somente observar).

Lesão axonal difusa (LAD) > 6h

153
Q

TCE com Glasgow baixo + TC inocente, pensar em…

A

Lesão axonal difusa (LAD).

(Glasgow assustadoramente baixo + TC surpreendentemente inocente)

154
Q

Indicações de TC pós-concussão (Glasgow 13-15)?

A

Mecanismo perigoso: ejeção, atropelamento ou queda > 1 metro;
Glasgow < 15 após 2h;
Vômitos ≥ 2;
Amnésia ≥ 30 min;
Anticoagulante (uso);
Idade > 65 anos;
Fraturas de crânio;
Perda de consciência >5 minutos.

155
Q

Localização do espaço epidural? O que há nele?

A

Entre calota craniana e dura máter.
Artérias meníngeas.

156
Q

Localização do espaço subdural? O que há nele?

A

Entre dura máter e aracnoide.
Veias ponte.

157
Q

Localização do espaço subaracnóideo? O que há nele?

A

Entre aracnoide e pia máter.
Líquido cefalorraquidiano (LCR)

158
Q

Protocolo BLUE

A

Ultrassonografia torácica para avaliar insuficiência respiratória à beira do leito.

159
Q

Protocolo BLUE

Incidências ultrassonográficas? (3)

A

Anterossuperior e anteroinferior;
Lateral superior e inferior;
Posterossuperior e posteroinferior.

160
Q

Cisto tireoglosso

Principais complicações? (2)

A

Infecções e abscessos.

161
Q

Hidrocele

Indicações cirúrgicas? (2)

A

> 1 ano de vida OU associação com hérnia inguinal indireta.

162
Q

Critptorquidia

Conduta nos casos bilaterais?

A

Cariótipo + dosagem de gonadotropinas.

163
Q

Criptorquidia

Indicação cirúrgica? Nome do procedimento?

A

Testículo não-palpável.
Orquidopexia bilateral (9-15 meses).

164
Q

Torção testicular

Tempo para lesões isquêmicas?

A

Até 6h: viável;
6-24h: pode ou não estar viável;
> 24h: necrose irreversível.

165
Q

A fimose é considerada fisiológica até os ___ (3/5) anos de idade.

166
Q

Fimose

A partir de que idade é indicado tratar? Como tratar?

A

> 4-5 anos.
Postec® (corticoide + hialuronidase) por 7 semanas (sucesso em 75%) e/ou cirurgia entre 4 e 10 anos (divergências na literatura).

167
Q

Parafimose

Conduta? (3)

A

Controle da dor e redução do edema: anestesia tópica e gelo local;
Redução manual com lubrificantes;
Se redução impossível: postectomia de emergência.

168
Q

Qual o achado?

A

Oliva pilórica.

(piloro espessado em quadrante superior esquerdo)

169
Q

A causa mais comum de obstrução intestinal congênita é a…

A

Atresia jejunoileal.

170
Q

Atresia jejunoileal

Exame diagnóstico?

A

Raio-x simples de abdome: níveis hidroaéreos e ↓gás em intestino distal.

171
Q

Cistos de colédoco

Tipos?

A

Tipo I: Cisto extra-hepático segmentar, cilíndrico ou fusiforme
Tipo II: Divertículo supraduodenal
Tipo III: Divertículo intraduodenal, coledococele
Tipo IV: Cistos múltiplos intra e extra-hepáticos
Tipo V: Cistos múltiplos intra-hepáticos, Doença de Caroli

172
Q

A doença de Caroli normalmente está associada à…

173
Q

A hérnia de Bochdalek é uma hérnia diafragmática congênita causada por um defeito no forame diafragmático _____________ (pósterolateral/anteromedial), que resulta no deslocamento de vísceras abdominais para a cavidade torácica.

A

Posterolateral.

Morgagni = anteromedial

174
Q

Aneurisma de aorta abdominal

Quando indicar intervenção eletiva? (5)

A

Diâmetro > 5,5 cm;
Crescimento > 0,5 cm em 6 meses (ou 1 cm/ano);
Sintomático;
Complicações (infecção, embolização periférica);
Sacular.

175
Q

Aneurismas de aorta ascendente

Qual doença considerar em idosos?

A

Sífilis terciária.

176
Q

A síndrome de Leriche é uma doença que provoca obstrução bilateral da circulação ao nível do segmento…

A

aorto-ilíaco

Claudicação na panturrilha, coxa e nádegas.

177
Q

Insuficiência venosa crônica

CEAP: clínica C0?

A

Sem sinais visíveis ou palpáveis de insuficiência venosa.

(paciente está “zerado”)

178
Q

CEAP?

A

C1 - Telangiectasias e/ou veias reticulares.

179
Q

CEAP?

A

C2 - Veias varicosas.

180
Q

CEAP?

A

C3 - Edema.

181
Q

CEAP?

A

C4a - Hiperpigmentação ou eczema.

182
Q

CEAP?

A

C4b - Lipodermatoesclerose ou atrofia branca.

183
Q

CEAP?

A

C5 - Úlcera venosa cicatrizada.

184
Q

CEAP?

A

C6 - Úlcera ativa.

185
Q

Essas imagens são referentes a quais exames?

A

Esquerda: colangiografia intraoperatória (trocáter)
Meio: CPRE (tudo endoscópico)
Direita: ColangioRNM

186
Q

Quais os achados?

A

E: Cisto do ducto tireoglosso
D: Cisto de fenda branquial (IVAS aumenta seu tamanho)