Cirurgia Flashcards
Tetralogia de Fallot?
Comunicação interventricular
Hipertrofia de VD
Estenose de pulmonar
Deslocamento de aorta
Fratura de Chance?
Fratura horizontal da vértebra causada por hiperflexão (acidentes de carro). Geralmente associada a lesões de orgãos abdominais
Tratamento ca cólon
Colectomia segmentar + linfadenectomia
QT adjuvante se N+
Tratamento ca reto
QT + RT neo, cir e QT adjuvante
cir:
>5cm da margem anal= ressecção abd baixa + excisão do mesorreto e anastomose colorretal
<5cm= Miles: ressecção abdomino perineal + excisão do mesorreto + colostomia definitiva
até T2 (muscular) e N0 no reto baixo= excisão local
Profilaxia atb na cirurgia:
Cirurgia limpa (não penetra tratos)= não precisa
Limpa contaminada (penetra tratos)= cefazolina ou amox+clavulin (CCP, esôfago, neurocir através de mucosa) ou cipro (próstata e trato urinário)
Contaminada (‘-ite’ sem pus)= cefazolina
Infectada (‘-ite’ supurada, contaminação fecal)= atbterapia
Características da Doença de Crohn? Tto?
Boca ao ânus, descontínuo, granulomas não caseoso, transmural, pico bimodal (adolescente/adulto e 70a), pedras de calçamento, obstrução intestinal, def B12
Leve: budesonida/ CE sistêmico
Moderado: CE + IS
Grave: imunobio + IS
Características da RCU? Tto?
Colon e reto, contínuo e ascendente, criptite, mucosa, pico bimodal (adolescente/adulto e 70a), perda das haustrações, pseudopólipo, megacólon tóxico
Leve: 5-ASA
Moderado: CE + 5-ASA +- IS
Grave: imunobio + IS
Parâmetros/conduta de VM se SDRA?
Tratar o pulmão como baby lung:
- VM protetora: VC <6 mL/kg
- Pressão de platô <30 cmH2O
- Driving pressure (Pplat - PEEP) <15 cm H2O
- FR entre 30-35 (VC x FR. Se diminui VC, aumentar FR)
- Balanço hídrico zerado ou negativo
- BNM se relação PaO2/FiO2 <150; impossibilidade de ventilação mecânica protetora; assincronias ventilatória frequentes
Obs: Prona se paO2/FiO2 < 150 – lembrar que a prona deve ser feita por pelo menos 16h. - PaCO2 até 80mmHg e pH até 7,2 – chamada de hipercapnia permissiva. CI: dças cerebrovasc agudas (limiar convulsivo), cardiopatia (aumenta DC), hipovolemia (vasodil->hipotensão)
Classificação de Johnson (úlceras):
I e IV: hipocloridria - pequena curvatura gástrica (I embaixo e IV em cima)
II e III: hipercloridria - (II gástrica + duodenal e III pré pilórica)
Classificação de Forrest (úlceras):
I: sangramento ativo
Ia: sgto em jato
Ib: babando
IIa: coto vascular
IIb: coágulo
IIc: base de hematina
III: sem sinais de sgto recente
Classificação de Borrmann (ca gástrico):
Tipo 1: polipóide
Tipo 2: ulcerado
Tipo 3: úlcera infiltrativa (mais comum)
Tipo 4: difuso (linite plástica)
Classificação de Nyhus (hérnia)
I: hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno normal
II: indireta com anel inguinal interno dilatado e parede posterior inguinal sem defeito
III: parede posterior com defeito
IIIa: direta
IIIb: indireta
IIIc: femoral
IV: hérnia recidivante
IVa: direta
IVb: indireta
IVc: femoral
IVd: combinada
Conduta se lesão de bexiga intraperitoneal? extraperitoneal?
Intraperitoneal: rafia
Extraperitoneal: SVD 10-14d
Quando paciente deve ser submetido à toracotomia em caso de hemotórax?
Drenagem torácica com saída imediata de >1500mL ou débito maior que 200mL em 2-4h
Característica da curva de fluxo da VM?
Tem parte positiva e negativa
Característica da curva de pressão da VM?
Não toca o ‘zero’
Ppico
Pplatô
(Ppico-Pplatô= P resistiva e Pplatô-PEEP= P elástica)
Característica da curva de volume da VM?
Toca o zero
Como é a ventilação controlada a volume?
Pode definir o volume e modificar a curva de fluxo através do tempo inspiratório e expiratório
*a curva de pressão não pode ser controlada= risco de barotrauma
O que é efeito shunt?
Passagem do fluido (sangue) mas nao ventila
Medido pela saturação
O que é o espaço morto?
Ventila mas não perfunde
Medido pelo capnógrafo
O que se observa na capnografia se hipotensão?
Queda do metabolismo, diminui CO2 expirado= capnografia diminuindo
O que significa aumento da linha de base no capnógrafo?
Esgotamento de O2
O que pode ser se ocorre aumento de CO2 expirado na capnografia?
Sd hipermetabólica, hipertermina maligna, sepse grave, sd neuroléptica, tireotoxicose ou pneumoperitõnio
Quando realizar colecistectomia em paciente assintomático?
litíase >3cm
pólipos
vesícula em porcelana
anomalia congênita
anemia hemolítica
transplante cardíaco
by-pass gástrico
< 50 anos
DM, NPT prolongada
Teste de Jobe:
Supraespinhal (lata vazia)
Teste de Patte? da cancela?
Infraespinhal (rotação externa do úmero)
Teste de Gerber? Belly press?
Subescapular
Indicação de toracotomia de reanimação?
Ferimento penetrante em região torácica em pacientes que chegaram com sinais de vida (PCR foi presenciada)
Indicação de cirurgia nos casos de hematoma epidural
Se coma ou
deficit neurológico ou
sinais de herniação ou
anisocoria ou
volume >30mL ou
espessura >15mm ou
desvio de linha média >5mm
Classificação choque hipovolêmico:
I: normocárdico, normotenso, perda <750mL
II: taquicardico, normotenso, perda >=15%
III: FC >=120, hipotenso, perda >30% (1500mL)
IV: FC >=140, hipotenso, perda >40% (2000mL)
Tipos de fratura da pelve?
Compressão antero posterior (15-20%): mais sangra
Compressão latero-lateral (60-70%)
Compressão vertical (5-15%)
Tríade de Beck?
Bulhas hipofonéticas
Estase jugular
Cai pressão
Indicação de laparotomia
Trauma penetrante: choque, peritonite ou evisceração
Trauma contuso: peritonite, retro ou pneumoperitônio
Ligamento hepatoduodenal?
Colédoco
Arteria hepática
Veia porta
Conduta se lasceração de intestino grosso no trauma?
Quadro leve, <50% da circunferência= rafia primária
Quadro mais grave >50%= ressecção + anastomose
Instabilidade hemodinâmica, >4-6 CH, cirurgia tardia (>4-6h) ou peritonite= ressecção + colostomia ou controle de danos
Técnica de Mattox
Promover a liberação do cólon descendente e permite expor a aorta (zona I), rim esquerdo e a cauda do pâncreas (zona II)
Técnica de Cattel-Braasch
Libera o lado direito (delgado, cólon) em direção ao quadrante superior esquerdo do abdome. Permite visualização mais ampla do retroperitônio: aorta, veia cava inferior e vasos ilíacos e renais
Manobra de Kocher
liberação do arco duodenal e permite acesso a cabeça do pâncreas
Trauma de uretra
Uretra posterior (prostática e membranosa): fratura e luxações da pelve
Uretra anterior (bulbar): queda a cavaleiro
Definição sd compartimental abdominal e tto
PIA >21 + disfunção orgânica
se PIA >25: descompressão direto
Hipertensão intra abdominal
PIA > 12
(PIA normal: 5-7 mmHg)
Resumo de trauma cervical:
zonas
quando é considerado penetrante
conduta se acometimento de esôfago
1: fúrcula esternal - cartilagem cricoide
2: cricoide até angulo da mandíbula
3: â da mandíbula até base do crânio
Ultrapassou platisma
Operar rápido! risco de mediastinite
<24h= debridamento, limpeza, rafia primária, retalhos p evitar fístulas e dreno
>24h= esofagostomia, gastrostomia e drenagem
Tratamento de priapismo de baixo fluxo
- punção e aspiração de corpos cavernoso
- irrigação com solução salina (injeção de alfa adrenérgico se necessário)
- shunts distais
- shunts proximais
- colocação de prótese peniana
Escala de Alvarado:
1 PONTO:
Hiporexia
Vômitos
Dor que migrou de local
DB+
Febre
Desvio à E
2 PONTOS:
Leucocitose
Defesa da parede à palpação em QID
1-4: alta hospitalar
5-6: USG ou TC
>=7: cirurgia
Principais fatores de risco para colelitíase
4 Fs:
Feminino
Fat
Família
Fértil
(e forty)
Diagnóstico de colecistite aguda (critérios de Tokyo)
A – Sinais locais de inflamação:
Murphy positivo, dor, rigidez em HCD
B- Sinais sistêmicos de inflamação:
Febre, leucocitose, PCR elevada
C – Imagem compatível:
Achado compatível
A+B+C: Colecistite Aguda
2/3: Probabilidade
Critérios de Tokyo para gravidade de colecistite aguda
Leve: colecistite aguda e mais NADA
Moderada: paciente apresenta leuco > 18k, massa palpável, >72h e complicações locais
Grave: paciente apresenta DISFUNÇÃO ORGÂNICA, hipotensão, IRA, RNC, coagulopatia, Irpa
Critério de Tokyo para colangite
A – Sinais sistêmico de inflamação:
Febre > 38oC, calafrios, Leucocitose
B – Colestase:
Bilirrubina > 2
TGO, TGP, FA, GGT elevadas
C – Imagem compatível:
Dilatação VB
Etiologia visível
A+B+C Colangite Aguda
2/3 Probabilidade apenas
Dx diverticulite aguda
TC abdome e pelve com contraste
colono só após 4-6s para excluir neo
Classificação de Hinchey (diverticulite aguda) e conduta
0 diverticulite aguda não complicada
I abscesso pericólico: atb e obs
II abscesso pélvico: atb e drenagem
III peritonite purulenta: atb e cirurgia (paciente bem= limpeza e lavagem)
IV peritonite fecal: atb e Hartmann (sigmoidectomia com colostomia terminal e fechamento de coto retal)
Ramos do tronco celíaco
A. gástrica esquerda
A. esplênica -> A. gastromental esquerda e gástricas curtas
A. hepática comum:
-> A. gastroduodenal (A. pancreaticoduodenal superior, A, gastromental direita)
-> A. hepática própria (A. gástrica D, A. hepática D e E)
Ramos da aorta
AMS
TC
A. renais
AMI
Dx pancreatite
2/3:
dor abdominal fortemente sugestiva
enzimas >=3x o normal (lipase mais E)
img característica
Tto pancreatite por litíase
Jejum, hidratação e analgesia
+
Quadro leve (pedra provavelmente não está mais lá, então resta mais é fazer profilaxia):
baixo risco cir= coleciste VLP antes da alta
alto risco cir= CPRE + papilotomia antes da alta
Quadro grave: (CPRE + papilotomia) + colecistectomia após 4-6s
*se necrose= dreno (operar pancreatite agudo= 90% morbimortalidade)
*mero só se suspeita de necrose pancreática
Dx pancreatite crônica
elastase fecal <200
US EDA melhor p fase inicial
TC
CPRE: se CI à TC ou RN, obrigatório antes da cir
*Sudan: gordura fecal
Suspende anti hipertensivos antes da cirurgia?
Só IECA e BRA que suspendem a dose da manhã no dia
Pré operatório: quais medicamentos precisam ser suspensos?
Anti diabético oral no dia *iSGLT2 3-4d antes ADA 2021 ou 24h antes SBC 2017
AINE - 1 a 3 dias antes
Anti agregante - 7 a 10 dias (se coronariopatia não suspende - só se risco de sangramento ser grande como neurocir / se procedimentos vasc também não suspende)
Anticoagulantes
NOAC: 48h
Varfarina 4 a 5 dias antes (inr deve ser < 1,5)
HBPM 24H
HNF 6H
Corticoide: mantém, faz dose de hidrocortisona IV 24-48h pós op p simular resposta fisiológica
Insulina: metade da dose (glicemia até 180)
Triângulo de Hesselbach
vasos epigástricos inferiores
borda lateral do m reto abdominal
ligamento inguinal
Anatomia VLP hérnia
Y invertido (visão interna lado direito):
vv. epig inf H. direta | Indireta ----------------------------- Trato iliopúbico Femoral / * \ **
/ vasos deferentes: medial
\ vasos espermáticos: lateral
*triângulo de Doom: entre vasos deferentes e espermáticos= vasos ilíacos externos
**triângulo da dor: inervação (cutâneo lateral da coxa)
Checklist da campanha da cirurgia segura OMA
Check in: antes da indução anestésica
Time out: antes da incisão
Check out: no fechamento da ferida operatória