CIRURGIA 01 - Síndrome de Hipertensão Porta e Insufiência Hepatocelular Flashcards
Hipertensão Porta - Definição
Pressão > 5 mmHg
Hipertensão Porta - Clínica
- Esplenomegalia
- Circulação colateral;
- Ascite
- Encefalopatia Hepática
Hipertensão Porta - Causas de Hipertensão Portal
PRÉ-HEPÁTICA
Trombose da Veia Porta → estado de hipercoagulabilidade;
Trombose Segmentar:
* Trombose de Veia Mesentérica;
↪ Evento extremamente raro;
↪ Geralmente em pacientes pós-bariátrica;
- Trombose da Veia Esplênica;
↪ Hipertensão porta segmentar;
↪ Principal Etiologia: pancreatite crônica;
↪ Varizes de fundo gástrico isoladas → veias gástricas curtas drenam para a veia esplênica diretamente;
Hipertensão Porta - Causas de Hipertensão Portal
INTRA-HEPÁTICAS
Pré-sinusoidal: Esquistossomose;
- Ovos do Schistosoma se aloja no espaço pré-sinusoidal gerando fibrose;
- Fêmea alojado no reto → ovo cai no sistema venoso até o espaço pré-sinusoidal;
- NÃO tem ascite → “barriga d’água” é causada pela desnutrição;
Sinusoidal: Cirrose (hepatócitos em regeneração comprime os espaços sinusoidais);
Pós-sinusoidal: Doenças veno oclusivas (na veia centrolobular);
- Geralmente em pacientes oncológicos;
Hipertensão Porta - Causas de Hipertensão Portal
PÓS-HEPÁTICAS
Síndrome de Budd-Chiari (Trombose da Veia Hepática);
↪ Hipercoagulabilidade;
↪ Pode levar hepatomegalia;
Obstrução de Veia Cava Inferior;
↪ Trombose, neoplasia;
↪ Acompanhado de edema de membros inferiores;
Doença Cardíaca;
↪ Pericardite constritiva, insuficiência tricúspide;
↪ Acompanhado de edema de membros inferiores e turgência de jugular;
Varizes Esofágicas - Definição
Pressão > 10 mmHg
Ruptura = pressão > 12 mmHg
Varizes Esofágicas - Paciete que nunca sangrou
Investigação
- Pacientes com cínica ou risco de Hipertensão Porta (Cirrose?);
- Rastreio: Endoscopia Digestiva Alta (EDA);
Varizes Esofágicas - Paciete que nunca sangrou
Tem varizes de esôfago → Profilaxia Primária:
Beta-bloqueador
OU
Ligadura Elástica
Varizes Esofágicas - Sangramento
PRIMEIRO PASSO
Estabilização Hemodinâmica
Varizes Esofágicas - Sangramento
INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO AGUDO → MEDIDAS INICIAIS
Endoscopia de Urgência → de 12 até 24 horas:
- Ligadura Elástica → 1ª escolha no paciente cirrótico;
- Escleroterapia → agente escleroativo no interior do vaso (paciente cirróticos → dificuldade de coagulação);
Fármacos → Terlipressina ou Octreotide ou Somatostatina;
- Vasoconstritores esplâncnico → diminui a quantidade de sangue no sistema porta:
- Amina vasoativa não são utilizadas → fazem a vasoconstrição periférica, levando ↑ da PAS → sangramento;
- Terlipressina é o fármaco que demonstrou melhor efeito;
Varizes Esofágicas - Sangramento
INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO AGUDO → SANGRAMENTO PERSISTENTE
Balão de Sengstaken-Blakemore (3 vias) ou Balão de Minessota (4 vias):
- Risco de necrose/isquemia da parede esofágica → não é uma medida definitiva (no máximo por 24 horas);
Shunt Portossistêmico Intra-Hepático Transjugular (TIPS):
- É a opção de escolha quando as medidas iniciais não funcionaram;
- Controla o sangramento e a ascite e permite o transplante;
- Complicações;
↪ Encefalopatia → desvio da circulação que vem do TGI diretamente para a veia cava, sem passar pelos hepatócitos;
↪ Estenose;
↪ Disponibilidade;
Varizes Esofágicas - Sangramento
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES → PBE
- Profilaxia Primária - PBE: Ceftriaxona (IV)/Norfloxacino (VO) → uso por 7 dias;
↪ Iniciar com a ceftriaxona IV
↪ Quando puder (paciente aceitar medicação VO), suspende a ceftriaxona IV e faz a norfloxacina oral até completar 7 dias;
Varizes Esofágicas - Sangramento
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES → RESSANGRAMENTO
Profilaxia Secundária:
Beta-bloqueador E Ligadura Elástica;
Ascite - Exame Físico
Sinal de Piparote
Semicírculos de Skoda
Macicez móvel
Toque retal
Sinal da poça
Ascite - Diagnóstico
- USG → é o método de escolha para o diagnóstico;
Detecta a partir de 100mL de líquido ascítico