CIR Flashcards
Índice de choque (IC)
Consideramos hipertensão intra-abdominal, quando a pressão intra-abdominal (PIA) estiver acima de 12 mmHg. A PIA normal varia em torno de 5 a 7 mmHg. Embora a disfunção orgânica possa ocorrer com qualquer valor de PIA aumentada, geralmente ela surge quando os níveis da PIA estão acima de
21 mmHg
Por definição, consideramos síndrome compartimental abdominal quando há disfunção orgânica associada a qualquer valor de hipertensão intra-abdominal.
Indicações de TC de crânio mesmo sendo TCE leve
- ECG < 15 após duas horas do trauma
-suspeita de fratura de crânio aberta ou com afundamento
-sinais de fratura de base de crânio (guaxinim, Battle, hemotímpano, otorreia ou rinorreia liquórica)
-vômitos de repetição
-uso de anticoagulantes
-idade > 65 anos (Pacientes com alto risco de intervenção neurocirúrgica)
critérios comumente utilizados para a retirada do dreno:
- Melhora clínico-radiológica do paciente (alguns autores não julgam necessária a realização de um exame de imagem);
- Presença do dispositivo por, no mínimo, 24-48h;
- Ausência de escape aéreo;
- Débito baixo, geralmente < 150 ml/24h.
CD trauma pélvico e INSTABILIDADE HEMODINÂMICA.
Existem controvérsias sobre o assunto.
Embora o ATLS recomende, de início, a angioembolização (em centros onde o procedimento revela-se disponível), as principais referências sobre o assunto indicam o tamponamento pré-peritoneal como primeira conduta. Vamos analisar o que os guidelines mais recentes recomendam: Segundo os guidelines do World Journal of Emergency Surgery (imagem em anexo), os pacientes que apresentam sangramento pélvico e instabilidade devem ser, preferencialmente, submetidos ao TAMPONAMENTO PRÉ-PERITONEAL, em relação à angiografia: “Uma vez que as fontes de sangramento venoso são inadequadamente tratadas por angioembolização, estudos têm mostrado que o manejo tradicional guiado por ATLS de lesões do anel pélvico hemodinamicamente instáveis com angioembolização resulta em resultados piores com altas taxas de mortalidade pós-lesão - superiores a 40%. A noção de uma fonte de sangramento retroperitoneal principalmente venosa nas fraturas pélvicas fornece a principal justificativa para o tamponamento pélvico para o controle da hemorragia cirúrgica aguda.” Coccolini, F., Stahel, P.F., Montori, G. et al. Pelvic trauma: WSES classification and guidelines. World J Emerg Surg 12, 5 (2017). https://doi.org/10.1186/s13017-017-0117-6 Segundo o UpToDate: “Como mais de 85% do sangramento de fratura pélvica traumática é venoso, o tratamento cirúrgico precoce de pacientes hemodinamicamente instáveis começa com tamponamento pré-peritoneal, enquanto a angiografia é tipicamente reservada para pacientes que permanecem instáveis ou quando o sangramento arterial é claramente identificado na TC.”
correção da hipotermia
medidas passivas e ativas:
Medidas passivas: cobertor de algodão; lençol de algodão; envoltório dos membros inferiores com algodão ortopédico e atadura de crepe; ajuste da temperatura do ambiente da sala cirúrgica.
Medidas ativas: sistema radiante; elétrico; de cobertura elétrica de fibra de carbono; de transferência de energia com dispositivo adesivo; de ar forçado aquecido; de circulação de água aquecida; colchão de água aquecida; irrigação com fluido aquecido e infusão venosa de fluido aquecido.
ATLS: “A maneira mais eficiente de prevenir a hipotermia em qualquer doente que receba reposição maciça de cristaloides e de sangue é o aquecimento dos cristaloides a 39°C (102,2°F) antes da sua infusão. Isso pode ser conseguido através do armazenamento dos cristaloides em estufas aquecidas ou através da infusão utilizando aquecedores de fluidos intravenosos. Sangue e hemoderivados não podem ser armazenados em estufas aquecidas, entretanto, podem ser aquecidos através da passagem por aquecedores de fluidos intravenosos.”
Recomendação na hora de retirar um dreno torácico
O mais importante é não variar a pressão intratorácica, pois esta variação pode levar à entrada de ar e, consequentemente, formação de pneumotórax.
Dessa forma, o dreno pode ser retirado tanto no final da inspiração quanto no final da expiração, desde que seja mantida a manobra de Valsalva.
Tríade de Beck
Bulha hipofonetica
Estase jugular
Cai pressão - hipotensão
K
Tto no tamponamento cardíaco
Volume
Toracotomia + reparo da lesao (melhor que pericardiocentese)
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Índice de choque
FC / PA
Tríade letal trauma
Acidose metabólica
Hipotermia
Coagulopatia
Obs: a hipotermia é responsável pelo quadro de incoagolubilidade
Uso de corticoide no TRM
De acordo com a vigésima edição do Sabiston, o uso de corticoide ainda parece controverso diante dos traumas raquimedulares. Muitos estudos demonstram pequena melhora no uso precoce de metilprednisolona
Quando administrada, a metilprednisolona é prescrita em boléus de 30mg/kg seguida por infusão de 5,4mg/kg/h por 23h, se o bolus foi dado nas primeiras três horas de ocorrência da lesao
A duração da infusão é estendida por 48h, se o bolus foi administrado entre 3 e 8h após a lesao, enquanto que os TRMs que ocorreram ha mais de 08 horas nao devem ser tratados
Por que a hipotermia leva a coagulopatia
Por diminuir a fibrinolise e por ocasionar a disfunção plaquetária
A temperatura mais fria diminui a atividade da enzima que promove a fibrinolise e também inibe a produção de tromboxano A2, resultando em diminuição da agregação das plaquetas.
Principal causa de pneumotórax secundário
DPOC (80%)
Neo pulmão maligna ou metástase pulmonar (15%)