Choque Anafilático Flashcards
Quadro Clínico: Pele
- Eritema *
- Prurido *
- Urticária *
- Angioedema de lábios, língua e/ou úvula
Quadro Clínico TGI
- Náuseas
- Vômitos
- Diarreia
- Dor abdominal
Quadro Clínico Cardiovascular
- Síncope *
- Tontura
- Hipotensão
- Choque
Quadro Clínico Via Aérea
- Estridor
- Disfonia *
- Rouquidão ou
- Dificuldade para falar
- Rinoconjuntivite
- Edema de glote
- Broncoespasmo *
Quadro Clínico: Outros
- Convulsões
- Morte súbita
Qual é a célula principal envolvida na anafilaxia e seu mediador mais importante?
Célula: Mastócito
Mediador: Histamina
Quais são as causas de anafilaxia?
- Medicamentos (AINE, atb)
● Alimentos (criança X adulto)
● Veneno de himenópteros
● Transfusões
● Látex
● Frio
● Exercício físico
Diagnóstico: Acometimento de pele e mucosas
- Inicio agudo (minutos/ algumas horas)
- Alérgeno desconhecido
- Acometimento pele e mucosas ( Prurido, Urticária, angioedema de lábios, lingua e/ ou uvula)
+ Via aérea: Dispneia, sibilos, broncoespasmo, estridor, queda do PFE, hipoxemia
OU
+ Circulação: Hipotensão ou sintomas associados a disfunção de órgão alvo (hipotonia (colapso), síncope, incontinência)
OU
+ TGI graves: Dor abdominal severa, vômitos repetitivos - especialmente após exposição a alérgenos não alimentares
Diagnóstico: Na ausência de sintomas cutâneos típicos
- Inicio agudo (minutos/ algumas horas)
- Alérgeno conhecido ou suspeito
A. HIPOTENSÃO OU
B. BRONCOESPASMO OU
C. ENVOLVIMENTO LARÍNGEO ( EDEMA DE LARINGE)
ANAFILAXIA - SINTOMAS
● Urticária e/ou angioedema (laringe/glote)
● Respiratórios: tosse, dispneia, sibilância, estridor, hipóxia
● Gastrintestinais: náuseas, vômitos, dor abdominal e/ou diarreia
● Cardiovasculares: hipotensão arterial, arritmias cardíacas, colapso
circulatório e/ou PCR
● Neurológicos: tonturas, vertigens e/ou inconsciência
Anafilaxia x Choque anafilático
O termo ANAFILAXIA deve ser utilizado tanto em casos graves
acompanhado de choque ( colapso cardiovascular) quanto de casos mais
leves. No entanto, na presença de hipotensão podemos utilizar o termo
CHOQUE ANAFILÁTICO
Diagnóstico
CLÍNICO ***
ou
Triptase
○ Dosagem de triptase: 15 a 180 minutos após o início dos sintomas)
○ Útil em circunstâncias em que o diagnóstico pode ser mais difícil
Conduta inicial: Anafilaxia
- Afastar o agente causador, se possível
● Avaliar: via aérea, circulação, respiração, status mental e peso (ABCDE PRIMÁRIO)
● Administração de adrenalina: deve ser realizada o mais precocemente
possível - Posicionamento do paciente: deve-se colocar o paciente deitado com
as extremidades elevadas ( Posição de Trendelenburg)
● Medicações de segunda linha: anti histamínicos, beta 2 agonista adrenérgico
e corticóides (de acordo com manifestação clínica)
● Manter em observação (8-12h)
Resumo do tratamento
- Retirar o fator precipitante
- Monitorização hemodinâmica e observação das vias aéreas
- O2 em alto fluxo (8-10 L/min até SatO2 > 92%
- Se necessário garantir via aérea definitiva, usando a indução por sequência rápida.
(Usar baixo limiar para indicação da via aérea definitiva). - Adrenalina IM 0,5 mg repetida a cada 5 a 10 minutos de acordo com a resposta ou
recidiva - Adrenalina EV (somente se não houver resposta a IM)
- Se refratário ao bolus inicial EV, iniciar bomba de infusão contínua de adrenalina
- Em pacientes hipotensos, reposição volêmica com cristalóide 1-2 litros em 1 hora
- Glicocorticoides para evitar reação tardia (Metilprednisolona ou hidrocortisona)
- Considerar anti-histamínicos: difenidramina e ranitidina (bloqueadores H)
- Se broncoespasmo: salbutamol / ipratrópio
PORQUE ADRENALINA?
● Efeitos alfa-1: diminuição de edema de mucosas e de aumento da PA
(vasoconstrição)
● Efeitos beta-2: broncodilatação e diminuição da liberação de histamina
por mastócitos e basófilos
● Efeitos beta-1: aumento de inotropismo e de cronotropismo