Cervicites, Uretrites e DIP Flashcards

1
Q

Agentes etiológicos responsáveis pela cervicite e uretrite

A
  • Neisseria gonorrhoeae (diplococo gram - intracelular)

* Chlamydia trachomatis

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Q

Fatores de risco para cervicite e uretrite

A

Coitarcar precoce
IST/DIP prévias
Parceiro com IST

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3
Q

Achados clínicos da cervicite

A

Corrimento cervical, colo hiperemiado, friável, sinusiorragia e dipareunia

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4
Q

Achados clínicos da uretrite

A

Corrimento uretral purulento

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5
Q

Tratamento da cervicite e uretrite

A

• Cipro* VO ou Ceftriaxone 500mg IM (gonococo) + Azitromicina 1g VO DU ou doxiciclina** 100mg VO 2x/dia por 7 dias (clamídia)

  • não usar cipro em RJ, MG e SP: ceftriaxone 500mg
  • *efeitos no TGI
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6
Q

Complicações da cervicite

A

Doença inflamatória pélvica

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7
Q

Definição de DIP

A

Condição que descreve a inflamação do trato genital superior e suas estruturas adjacentes.

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8
Q

Apresentações da DIP

A

Pode apresentar-se como endometrite, salpingite, peritonite, ooforite ou abscesso tubo-ovariano (ATO).

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9
Q

Causa da DIP

A

A DIP começa com cervicite e é seguida por mudança no microambiente cervicovaginal, o que leva à vaginose bacteriana e a ascensão de bactérias
para o trato genital superior.
A infecção é polimicrobiana.

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10
Q

Agentes primários

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis

DIP em usuárias de DIU: Actinomyces israelli

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11
Q

Fatores de risco para DIP

A
  • Sexarca precoce, IST prévia, DIP prévia, parceiro com IST;
  • Instrumentação cirúrgica recente do colo uterino;
  • Primeiras 3 semanas após a colocação do DIU.
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12
Q

Apresentações clínicas da DIP

A
  • DIP assintomática (60%): podem apresentar sintomas vagos como dispareunia, sangramento irregular, disúria ou sintomas GI
  • DIP sintomática: pct sexualmente ativas, dor pélvica recente associada ou não à dispareunia, ao corrimento vaginal e ao sangramento pós-coital ou intermenstrual.
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13
Q

Critérios diagnósticos da DIP

A

3 critérios maiores (“as 3 dores”) + 1 critério menor (sinal de infecção clínico ou laboratorial) ou 1 critério elaborado (“vejo a doença”)

  1. Critérios maiores ou mínimos da DIP ➝ DOR: hipogástrica + anexial + mobilização colo.
  2. Critérios menores ou adicionais: febre, leucocitose, VHS/PCR aumentados, cervicite, comprovação de gonococo, clamídia ou micoplasma.
  3. Critérios elaborados ou definitivos: endometrite (HTP), abcesso tubo-ovariano ou no fundo de saco (exames de imagem - USGTV/RM) ou DIP na laparoscopia
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14
Q

Critérios diagnósticos CDC 2015

A
  • Pacientes sexualmente ativas ou em risco de IST;
  • Dor pélvica ou dor abdominal baixa;
  • Sem outras causas + dor à mobilização do colo e/ou dor à palpação do útero e/ou dor à mobilização os anexos
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15
Q

Classificação de Monif

A
  • Estágio 1: sem peritonite (AMB)
  • Estágio 2: com peritonite (HOSP)
  • Estágio 3: oclusão trompa, abcesso TO (hosp)
  • Estágio 4: Abcesso > 10 cm ou roto (hosp)
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16
Q

Quando é feito o tratamento ambulatorial da DIP? E o hospitalar?

A
  • Ambulatorial: Monif 1, DIP não complicada

* Hospitalar: Monif > 1; gestantes; imunocomprometidas; sem melhora após 72h

17
Q

Tratamento ambulatorial da DIP

A

CEFTRIAXONE 500mg IM DU + DOXICICLINA 100 mg 12/12h VO por 14 dias + METRONIDAZOL 400-500 mg 12/12h VO 14 dias

18
Q

Tratamento hospitalar da DIP

A

Ceftriaxone 1g IV + Doxiciclina 100mg 12/12h VO por 14 dias + metronidazol 400 mg IV 12/12h

2ª opção: Clindamicina 900mg IV 8/8h + gentamicina IV, 2mg/kg de peso (ataque), 1,5mg/kg de 8/8h (manutenção)

19
Q

Tratamento cirúrgico na DIP

A
  • Falha do tratamento clínico
  • Massa pélvica que persiste ou aumenta apesar do tratamento
  • Suspeita de rotura de ATO
  • Abscesso de fundo de saco de Douglas > 7 cm
  • Hemoperitônio
20
Q

Conduta na endometrite e na salpingite sem peritonite

A

Tratamento ambulatorial

21
Q

Conduta no ATO íntegro

A

Internação e ATBterapia parenteral

22
Q

Conduta no ATO roto e no abscesso de fundo de saco de Douglas

A

ATBterapia parenteral + internação + cirurgia

23
Q

Complicações precoces da da DIP

A
  • Abcesso tubo-ovariano
  • Fase aguda da síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (exsudato purulento na cápsula de Glisson)
  • Morte
24
Q

Complicações tardias da DIP

A
  • Dispareunia
  • Dor pélvica crônica
  • Infertilidade
  • Prenhez ectópica
  • Fase crônica da síndrome de Fitz-Huhj-Curtis (aderências tipo “corda de violino”)
25
Q

Tratamento para os parceiros dos dois meses pré-DIP

A

Ceftriaxone 500mg IM + azitromicina 1g VO DU

26
Q

Adolescentes com DIP requerem internação?

A

Não requerem internação

27
Q

Gestantes com DIP devem ser internadas?

A

Internação com ATBterapia de amplo espectro

28
Q

Usuárias de DIU com DIP devem remover o dispositivo?

A

Não há necessidade de remoção