Caso 5 Flashcards

1
Q

no que consiste a MBE

A

na integração da
experiência clínica individual com as evidências científicas mais recentes e de melhor
nível e as características e expectativas dos pacientes
Essas características incluem
crenças culturais, valores pessoais, experiências anteriores, nível educacional e nível socioeconômico.

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2
Q

definição de MBE

A

Um conjunto de princípios, regras e informações que se
utilizam da epidemiologia clínica foram desenvolvidos em prol de uma nova prática médica, referida como medicina ba-seada em evidências

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3
Q

O QUE A MBE busca promover

A

busca promover a integração da experiência clínica às melhores evidências disponíveis, considerando a segurança nas intervenções e a ética na totalidade das ações. A saúde ba-seada em evidências é a arte de avaliar e reduzir a incerteza na tomada de decisão em saúde

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4
Q

As dificuldades dos profissionais de saúde para encontrar evidências de boa
qualidade podem ser minimizadas por meio das

A

fontes secundárias

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5
Q

onde são disponibilizadas as fontes secundárias (6)

A
  • revisões sistemáticas;
  • metanálises;
  • biblioteca Cochrane, que disponibiliza revisões sistemáticas de ensaios clínicos
    com ou sem metanálise, atualizadas periodicamente;
  • revistas especializadas sobre Medicina Baseada em Evidências;
  • bancos de dados: Medline, Pubmed, Embase, Lilacs, Scielo e Scopus;
  • bases de informações médicas, baseadas em evidências, tais como: UpToDate
    e DynaMed, que disponibilizam revisões narrativas baseadas em evidências,
    apresentando um sistema de apoio às boas práticas clínicas, sendo atualizadas
    periodicamente. Há evidências de que o acesso e a consulta à bases desse tipo
    melhoram significativamente a assistência, possibilitando a adoção de boas
    práticas.
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6
Q

o que é a revisão sistemática

A

– reúne, de forma sistemática e organizada, os resultados de pesquisas clínicas e auxilia na explicação de diferenças encontradas entre
estudos primários que investigam a mesma questão.

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7
Q

porque a revisão sistemática é importante: (8)

A
  • as conclusões encontradas têm maiores chances de serem verdadeiras do que
    as pesquisas e a avaliação individual;
  • permitem a síntese de informações;
  • resolvem controvérsias de estudos individuais;
  • economizam o tempo do profissional de saúde;
  • evitam erros e duplicação de pesquisas;
  • aumentam o poder estatístico para evidenciar diferenças significantes;
  • podem definir a necessidade de novos estudos;
  • podem orientar a tomada de decisões.
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8
Q

quais são as questões clínicas relacionadas a busca bibliográfica de evidências

A
  • Qual a acurácia do exame clínico?
  • Qual a melhor opção terapêutica?
  • Quais as consequências da doença?
  • Qual a intervenção que previne a doença?
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9
Q

o que é a revisão narrativa

A

sintetiza os resultados de duas ou mais publicações sobre
um tema específico sem organizar um sistema de busca e interpretação das
evidências

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10
Q

o que é a metanálise

A

método estatístico aplicado à revisão sistemática que integra os
resultados de dois ou mais estudos primários. O termo metanálise é comumente
usado para se referir às revisões sistemáticas com metanálise.

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11
Q

para responder as dúvidas de pacientes ppdemos elaborar uma pergunta que deve ser clara, objetiva e respondível. A
grande maioria das perguntas clínicas são de intervenções e tratamentos, porém, elas
podem ser sobre um diagnóstico ou um prognóstico de uma determinada condição de
saúde, sobre fatores de riscos e algum método de avaliação. O QUE PODE SER USADO PARA ELABORAÇÃO DA PERGUNTA

A

o acronimo PICO

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12
Q

o que significa o PICO na SBE

A

P- tipo de paciente que será tratado
I- tratamento que será utilizado
C- comparação com um placebo/sham ou e outra intervenção
O- desfecho clinicamente importante

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13
Q

o melhor nível de evidência depende de que

A

O melhor nível de evidência vai depender da pergunta clínica. Ela pode ser de
intervenção, diagnostico, prognóstico ou fatores de risco

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14
Q

qual seria o maior nível de evidência

A

revisão sistemática

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15
Q

qual outro estudo é recomendado para responder uma pergunta clínica sobre tratamento

A

estudos analíticos

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16
Q

qual outro estudo deve ser utilizado quando não encontrar uma revisão sistemática de boa qualidade

A

ensaios clínicos randominzados e pragmáticos

17
Q

quais pontos devemos levar em consideração antes de recomendar um tratamento baseado em um estudo (4)

A
  • custo da intervenção;
  • benefícios e malefícios;
  • disponibilidade no serviço; e
  • escolha e preferência do paciente.
18
Q

quais principais pontos que devem ser observados na analíse crítica da evidência existente (6)

A

o processo de randomização;
* o sigilo de alocação;
* a análise por intensão de tratar;
* o mascaramento;
* a parada precoce do estudo por benefício; e
* a descrição seletiva do desfecho

19
Q

qual a hierarquização dos estudos segundo a classificação de oxford (6)

A

IA- metanálises e ensaios clínicos randomizados
IB- Estudos clínicos randomizados
IIA- Ao menos um estudo clínico bem desenhado sem randomização
IIB- Ao menos um outro tipo de estudo bem desenhado
III- Estudos descritivos bem desenhado
IV- Relatos de comitês de experts e/ou experiência clínica de autoridades

20
Q

o que diz o grau A

A

A. Exige ao menos um ECR como parte de experiência clínica publicada de boa
qualidade e dirigida à recomendação específica (níveis Ia, Ib).

21
Q

o que diz o grau B

A

B. Exige a disponibilidade de estudos controlados bem desenhados mas não
randomizados relativos à recomendação (níveis IIa, IIb, III).

22
Q

o que diz o grau C

A

C. Exige evidências obtidas de relatos de comitê de experts ou opiniões e/ou
experiência clínica de autoridades reconhecidas. Indica a ausência estudos
clínicos de boa qualidade (nível IV).

23
Q

o que esses graus representam pra prática clínica

A

A. Evidências fortes o suficiente para recomendar a intervenção.
B. Evidências insuficientes para recomendar ou contraindicar a conduta.
C. Evidências fortes o suficiente para contraindicar a conduta.

24
Q

Outros sistemas dividem os graus de recomendação em quatro, baseado nos
desenhos de estudos:

A

A. Revisão sistemática e Ensaios Clínicos Randomizados.
B. Estudos de coorte; Caso-controle e Transversais analíticos.
C. Estudos transversais não analíticos; Série de casos e Relatos de casos.
D. Consensos e Opinião de especialistas

25
Q

quais os desafios atuais da SBE

A

Grande quantidade de informações científicas disponíveis nos periódicos e banco de dados eletrônicos (“avalanche” de informação científica – 21 milhões de citações no PubMed).
* Qualidade das informações disponíveis (nem todas as in-formações têm a mesma qualidade).
* Viés de publicação (maior chance de publicação de resul-tados positivos e menor chance de publicação de pesqui-sas provenientes de centros menos famosos, pesquisas fi-nanciadas pela indústria; falta de acesso às bases de dados para fazer consulta).
* Práticas e performances clínicas muito diversas (grande va-riação na realização de tratamentos por médicos de mes-mas instituições, cidades e países).
* Deterioração da performance com o tempo. Enquanto a prá-tica adquirida é adequada para algumas situações clínicas, o conhecimento e a performance dos médicos podem declinar com a passagem do tempo. Avanços médicos ocorrem fre-quentemente, e o conhecimento científico do médico fa-cilmente se torna desatualizado (Figura 9.1).
* Carga de trabalho do médico, como jornadas dupla e tri-pla de trabalho, fazendo com que o excesso de trabalho leve à competição com horas de sono, lazer e estudo.
* A medicina tornou-se um campo de múltiplos interesses: a indústria da tecnologia, a indústria farmacêutica e a indústria de órteses e próteses têm seus próprios interesses. O lucro é a prioridade em detrimento da melhoria da saúde humana.

26
Q

o que a prática da MBE integra e a partir de que

A

a expertise clínica individual à melhor evidência clíni-ca externa a partir da pesquisa sistemática

27
Q

MBE é o elo entre

A

entre a boa pesquisa científica e a prá-tica clínica

28
Q

quais são os paradigmas médicos tradicionais (3)

A
  1. A experiência clínica individual fornece a base para o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico
  2. A fisiopatologia fornece a base para a prática clínica
  3. O treinamento médico tradicional e o bom senso são suficientes para capacitar o médico a avaliar novos testes e tratamento
29
Q

quais são os paradigmas da medicina baseada em evidências

A
  1. Informações provenientes de estudos sistemáticos, reprodutíveis e sem tendenciosidade
  2. A compreensão da fisiopatologia é necessária, mas insuficiente para a prática clínica
  3. A compreensão de determinadas regras de evidências é necessária para avaliar e aplicar de forma efetiva a literatura médica
30
Q

modelo dos cinco , cite os cinco passos para aplicação das evidências da literatura médica aos proble-mas do paciente

A
  1. Formulação da pergunta (converter a necessidade de in-formação em questões passíveis de esclarecimento).
  2. Busca por respostas (procurar a melhor evidência dispo-nível com a máxima eficiência).
  3. Avaliação das evidências (avaliar criticamente as evidên-cias encontradas em termos de validade/proximidade com a verdade e utilidade/aplicabilidade clínica).
  4. Aplicação dos resultados (aplicar os resultados da avalia-ção crítica na prática clínica).
  5. Avaliação do desfecho (avaliar desempenho clínico cons-tantemente).
31
Q

quais são as bases fundamentais para a prática da MBE

A
  1. As decisões clínicas devem ser baseadas na melhor evidên-cia científica disponível.
  2. O problema clínico – em vez de hábitos e protocolos – deve determinar o tipo de evidência a ser pesquisada.
  3. A identificação da melhor evidência significa usar princí-pios epidemiológicos e bioestatísticos.
  4. As conclusões derivadas de evidências identificadas e ava-liadas criticamente são úteis somente se influenciarem o manuseio de pacientes ou as decisões sobre políticas de saúde.
  5. O desempenho de quem pratica MBE deve ser satisfatoria-mente ava
32
Q

A PRÁTICA CLÍNICA EXIGE INFORMAÇÕES ATUALIZADAS ACERCA DE SEGUINTES ENFOQUES: (6)

A

prevenção, diagnóstico, tratamento e prognóstico. Posteriormente, foram incluídas também avaliações econômicas e de qualidade de vida.

33
Q

COMO FAZER A DECISÃO CLÍNICA

A

depois de ler artigos/decisões clínicas baseadas em evidências
ver evidências com os níveis de certeza (probabilidade de uma resposta ser verdadeira)
e somar o resultado da pesquisa + desejos do doente +circunstâncias do atendimento = a conduta deve resultar em mais benefícios do que maléficios